Assim diz o SENHOR: "Seu ferimento é grave, sua ferida, incurável". Jeremias 30:12, NVI
No final de 2014, aconteceu algo inesperado com os jogadores de hóquei profissional dos Estados Unidos e do Canadá: um surto de caxumba se alastrou entre os atletas. A caxumba costumava ser uma doença comum na infância, até a invenção da vacina para preveni-la. A partir de então, com as várias campanhas, a incidência diminuiu muito. É uma doença viral que causa a inflamação das glândulas salivares, fazendo inchar a região embaixo do queixo. Nas crianças, geralmente, é inócua; mas, nos adultos, pode causar complicações mais sérias, como infertilidade em homens e problemas para o feto em mulheres grávidas.
Para resolver o problema, os times deram vacinas de reforço para seus jogadores e aumentaram os cuidados de higiene, esterilizando as toalhas e desestimulando os atletas a compartilharem garrafas de água, a fim de evitar a transmissão.
A caxumba não é a única doença que se encontrava praticamente erradicada e volta a rondar. Leishmaniose, sífilis, mal de Chagas e tuberculose são curáveis, mas continuam a se alastrar e fazer vítimas por todo o mundo, especialmente onde predomina a pobreza, a falta de saneamento básico e de acesso a cuidados de saúde. E há um agravante: como são doenças que praticamente foram extintas por um tempo, algumas pessoas deixam de se prevenir e acham que as vacinas são desnecessárias. Assim as enfermidades se alastram ainda mais.
O pecado também é um mal persistente, mas absolutamente curável. Na verdade, Jesus já fez todo o necessário para que o vençamos pelo poder que nos oferece. O grande problema é quando achamos que não corremos mais o risco de cair e não tomamos os cuidados necessários. Olhamos ao redor e não detectamos a tentação, achamos que já estamos imunes a ela. É justamente nesse momento que estamos em maior perigo.
Quando não tomamos doses diárias de prevenção na forma de contato íntimo com Deus, expomos nossa frágil constituição espiritual aos ataques do inimigo. Suas investidas são como um vírus resistente e adaptado, que vai encontrando sempre novas formas de nos afastar de Cristo. A única maneira segura de vencer é não subestimar a capacidade dele e jamais sentir que estamos seguros. Quando reconhecemos nossa fragilidade, aumentamos a dependência e a proximidade de Cristo, o grande antídoto contra todo e qualquer ataque de Satanás.
Fonte: http://iasdcolonial.org.br/inspiracao-juvenil/mensal#29.html