quinta-feira, 31 de maio de 2018

NÃO TERÁS OUTROS DEUSES DIANTE DE MIM


Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma semelhança do que há em cima nos céus, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra.
Não te encurvarás a elas nem as servirás; porque eu, o Senhor teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a iniquidade dos pais nos filhos, até a terceira e quarta geração daqueles que me odeiam.
E faço misericórdia a milhares dos que me amam e aos que guardam os meus mandamentos. Êxodo 20:4-6

Asur, deus nacional da Assíria, considerado o rei dos deuses. Cria-se que ele e os outros deuses (deus da lua, deus do sol, deus do clima, deusa do amor e da guerra, etc.) controlavam todas as coisas. Cada cidade tinha um templo principal onde adorava-se o deus da cidade (deus patrono). No dia especial do deus e nas grandes festividades, as pessoas se aglomeravam para ver as procissões, onde se exibiam as estátuas do deus”. (Bíblia de Estudo Almeida, ano 1999, p. 430)
O texto acima lembra muito as práticas do catolicismo romano, pois em pleno século XXI da era cristã a exaltação aos “santos (as) patronos (as)” em muitas nações, estados, municípios, distritos, cidades e bairros são uma realidade que conduz as pessoas a idolatria através das imagens de esculturas e suas procissões com muitas festividades e leilões. Tudo isso é apenas uma mera coincidência ou uma prática com muitas intencionalidades?
JCML

quarta-feira, 30 de maio de 2018

O SÁBADO E A TEORIA DA EVOLUÇÃO


Assim os céus, a terra e todo o seu exército foram acabados.
E havendo Deus acabado no dia sétimo a obra que fizera, descansou no sétimo dia de toda a sua obra, que tinha feito.
E abençoou Deus o dia sétimo, e o santificou; porque nele descansou de toda a sua obra que Deus criara e fizera. Gênesis 2:1-3

Assim como Satanás tem sido bem-sucedido em enganar o mundo quanto à imortalidade da alma, ele também tem obtido tanto sucesso, senão mais, ao usurpar o sábado bíblico e mudá-lo para o domingo (veja as Lições das semanas 6 e 8). Ele tem feito isso ao longo da maior parte da história cristã.
Nos últimos anos, o diabo surgiu com outro engano que diminui a influên­cia do sábado na mente das pessoas: a teoria da evolução.
Leia Gênesis 1–2:3. Como o Senhor criou o nosso mundo e quanto tempo demorou para fazê-lo?
Esses versos revelam dois pontos sobre o relato da criação. Primeiramente, tudo foi planejado e calculado; nada foi aleatório, arbitrário nem por acaso. As Escrituras não deixam espaço para o acaso no processo da criação.
Em segundo lugar, os textos revelam inequivocamente que cada criatura foi feita segundo a sua própria espécie; isto é, cada uma foi feita separada e distintamente das outras. A Bíblia não ensina nada sobre um ancestral natural comum (por exemplo, uma célula primitiva simples) para toda a vida na Terra.
Mesmo partindo de uma interpretação não literal de Gênesis, esses dois pontos são óbvios: nada foi aleatório na criação, e não houve um ancestral natural comum para todas as espécies.
Então vem a evolução darwiniana que, em suas várias formas, ensina duas coisas: aleatoriedade e um ancestral natural comum para todas as espécies.
Por que então muitas pessoas interpretam o Gênesis através da lente de uma teoria que, em seu nível mais básico, contradiz os fundamentos do relato bíblico? Na verdade, o erro da evolução não tem apenas arrastado milhões de pessoas secularizadas, mas muitos cristãos professos acreditam que podem harmonizá-lo com a fé cristã, apesar das contradições evidentes que acabamos de mencionar.
No entanto, as implicações da evolução no contexto dos eventos finais tornam ainda mais evidente o perigo desse engano. Por que levar a sério um dia, o sábado, como um memorial de uma criação que não demorou seis dias, mas cerca de 3 bilhões de anos (a última atualização de quando a vida supostamente começou na Terra)? A evolução despoja o sétimo dia de qualquer importância real, pois transforma os seis dias da criação em nada além de um mito semelhante ao que diz que Rômulo e Remo foram criados por lobos. Além disso, quem, ao acreditar que a criação exigiu bilhões de anos em vez de seis dias, realmente arriscaria ser perseguido ou morto defendendo o sábado em oposição ao domingo?
Fonte: https://mais.cpb.com.br/licao/enganos-do-tempo-do-fim/

terça-feira, 29 de maio de 2018

A IMORTALIDADE DA ALMA


Sai-lhe o espírito, volta para a terra; naquele mesmo dia perecem os seus pensamentos.
Salmos 146:4

O que os seguintes textos revelam sobre o “estado dos mortos”? Como podemos nos proteger de um dos “dois grandes erros”? (Ec 9:5, 6, 10; Sl 115:17; 146:4; 1Co 15:16-18; Dn 12:2). Os mortos estão “dormindo” e não têm consciência de nada.
Nas últimas décadas, muita atenção tem sido dada às histórias de pessoas que “morreram” – nesses relatos, o coração delas parou de bater e elas deixaram de respirar – e de maneira surpreendente reviveram e foram trazidas de volta à consciência. Em diversos casos, muitas dessas pessoas falam de experiências incríveis de uma existência consciente depois da sua suposta “morte”. Algumas falam sobre como flutuaram no ar e viram, de cima, seu corpo abaixo. Outras relatam que flutuaram fora de seus corpos e conheceram um ser maravilhoso, cheio de luz e ternura, que defendia verdades sobre bondade e amor. Outros relatam que se encontraram e conversaram com parentes mortos.
Esse fenômeno tornou-se tão comum que ele até tem um nome científico: Experiência de Quase-Morte (EQM). Embora as EQM permaneçam controversas, muitos cristãos as usam como evidências da imortalidade da alma e da ideia de que, na morte, a “alma” se dirige a outro domínio de existência consciente.
No entanto, as EQM são, naturalmente, outra manifestação de um dos “dois grandes erros”. Enquanto as pessoas acreditarem que, na morte, a alma continua vivendo de uma maneira ou de outra, elas estarão abertas aos enganos mais ocultistas ou espiritualistas; enganos que podem facilmente promover a ideia, aberta ou indiretamente, de que não precisamos de Jesus. Na verdade, a maioria das pessoas que tiveram EQM disseram que os seres espirituais com quem se encontraram, ou mesmo seus parentes mortos, falaram-lhes palavras de conforto sobre amor, paz e bondade, mas nada sobre a salvação em Cristo, nada sobre o pecado e nada sobre o juízo futuro – as mais básicas ideias bíblicas. As pessoas poderiam pensar que, quando supostamente experimentaram a “vida” cristã após a morte, também devem ter experimentado os ensinamentos cristãos mais básicos. No entanto, muitas vezes o que elas “ouvem” parece muito com a doutrina da Nova Era, o que explicaria por que muitas dessas pessoas “voltam ao seu corpo” menos inclinadas ao cristianismo do que antes de terem “morrido”.
Fonte/Base: https://mais.cpb.com.br/licao/enganos-do-tempo-do-fim/

segunda-feira, 28 de maio de 2018

ENGANOS DO TEMPO DO FIM


E foi precipitado o grande dragão, a antiga serpente, chamada o Diabo, e Satanás, que engana todo o mundo; ele foi precipitado na terra, e os seus anjos foram lançados com ele. Apocalipse 12:9

Antes de ser expulso do Céu, Satanás atuou ali para enganar os anjos. “Deixando seu lugar na presença imediata de Deus, saiu a difundir o espírito de descontentamento entre os anjos. Operando em misterioso segredo, e escondendo durante algum tempo seu intuito real sob o disfarce de reverência a Deus, esforçou-se por suscitar o desgosto em relação às leis que governavam os seres celestiais, insinuando que elas impunham uma restrição desnecessária” (Ellen G. White, O Grande Conflito, p. 495).
No Éden, ele se disfarçou de uma serpente e utilizou artifícios contra Eva. Como ele fez ao longo da história, até hoje, Satanás usará o engano mesmo após o milênio (Ap 20:8) na tentativa de alcançar seus objetivos.
Infelizmente, ele é muito mais inteligente, poderoso e astuto do que nós e, por isso, precisamos nos apegar a Jesus e à Sua Palavra, a fim de nos protegermos de suas artimanhas. “Porém vós que permanecestes fiéis ao Senhor, vosso Deus, todos, hoje, estais vivos” (Dt 4:4). O princípio adotado nesse verso evidentemente ainda é válido hoje.
Fonte/Base: https://mais.cpb.com.br/licao/enganos-do-tempo-do-fim/

sexta-feira, 25 de maio de 2018

O PODER DA ORAÇÃO

Se Me pedirdes alguma coisa em Meu nome, Eu o farei. João 14:14

A oração é o método de Deus para nos manter em sintonia com Ele, e a condição para receber algumas de Suas mais preciosas bênçãos. Ao estudar as Escrituras, pode-se ver que algumas dádivas são concedidas quer oremos, quer não (Mt 5:45). Outras são reservadas àqueles que as pedem e têm um coração fiel (Pv 28:9). Cristo destacou essa condição quando afirmou: “Se Me pedirdes alguma coisa em Meu nome, Eu o farei” (Jo 14:14). No entanto, algumas pessoas, como George Müller, foram além do que se espera ao viver em completa dependência de Deus.
George Müller (1805-1898) nasceu na Alemanha; mas, quando tinha 23 anos, mudou-se para Londres, a fim de trabalhar como missionário entre os judeus. As coisas não ocorreram conforme o esperado e, em 25 de maio de 1832, ele se mudou para Bristol, Inglaterra. Ali fundou e dirigiu o orfanato de Ashley Down, no qual cuidou de 10.024 órfãos durante sua vida. Ele também abriu 117 escolas, que proporcionaram educação cristã para mais de 120 mil crianças. Todo o sistema do orfanato era administrado por meio da oração, sem pedir dinheiro a ninguém. Müller guardou o registro de mais de 50 mil preces atendidas, afirmando que nenhuma delas permaneceu sem resposta.
Dentre as respostas à oração mais conhecidas, houve uma em que 300 crianças estavam prontas para ir à escola, mas não havia comida para o desjejum. Müller pediu que se assentassem à mesa e então agradeceu pelo alimento. Quando terminou de orar, um padeiro bateu à porta com pão quentinho suficiente para alimentar a todos, e o leiteiro doou dez latas grandes de leite porque sua carroça havia quebrado em frente ao orfanato.
Enquanto viajava para a América do Norte, Müller abordou o capitão do navio a vapor e perguntou se chegariam a tempo para um compromisso que ele tinha em Quebec, Canadá, na tarde de sábado. O comandante respondeu que, por causa da forte cerração, seria impossível. Müller replicou: “Não, meus olhos não se concentram na densidade da neblina, mas no Deus vivo que controla todas as circunstâncias de minha vida.” Ele orou e, em menos de cinco minutos, a cerração desapareceu. Diante desse testemunho, o capitão se tornou cristão.
Müller tinha uma vida intencional de oração, e nós podemos fazer o mesmo. É possível que Deus nem sempre responda a nossas orações da maneira como gostaríamos, mas Ele nunca deixa sem resposta uma prece sincera. Podemos confiar Nele!

Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/o-poder-da-oracao/

quinta-feira, 24 de maio de 2018

A IMAGEM DE DEUS

Dizendo com grande voz: Temei a Deus, e dai-lhe glória; porque é vinda a hora do seu juízo. E adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas.  Apocalipse 14:7

As pessoas estão sempre esperando notícias. Esperamos os pronunciamentos do presidente; fãs esperam as mensagens de seus ídolos. Raramente as notícias vêm na forma de uma ordem. Contudo, o capítulo 14 de Apocalipse traz uma boa notícia, ou seja, o evangelho eterno, seguida de uma ordem: Temam a Deus e glorifiquem-No (v. 7).
Quando pedimos a opinião de algumas pessoas a respeito de Deus observamos diferentes respostas. Algumas dizem que Ele é um Amigo chegado, com quem elas podem abrir o coração. Outras dizem que é Alguém distante, que julga nossos pecados, e derrama bênçãos sobre os justos e maldições sobre os perversos. Talvez algumas O vejam como um Rei compassivo que tem poder para ajudá-las em suas provações. A imagem que formamos de Deus irá determinar se vamos adorá-Lo ou temê-Lo.
O que significa temer a Deus? Geralmente, “temer” não soa como algo bom. Por exemplo, as pessoas temem não passar numa prova, perder uma corrida, o castigo e as consequências de seus atos errados. Contudo, no Apocalipse, a expressão “Temei a Deus” (Ap 14:7) tem outra conotação. Ela está relacionada a respeito, admiração, reconhecimento, reverência, honra, louvor e adoração. Esse temor e exaltação tem seu fundamento no amor e no reconhecimento da criatura para com seu Criador.
Deus poderia nos obrigar a obedecer-Lhe. No entanto, o Senhor nos concede livre-arbítrio para escolher. Por essa razão, adorar a Deus não é simplesmente estar presente em um culto ou curvar a cabeça no momento da oração. É reverenciar Seu poder e majestade, curvar-se perante Sua glória e oferecer o que temos de melhor em relação ao nosso tempo, recursos, capacidade e serviço.
Deus é amoroso, solícito e poderoso, e, apesar de Sua santidade, Ele está perto daquele que O teme.
Francis Gabriela Correa Carrión › Silang, Cavite, Filipinas

Fonte: https://mais.cpb.com.br/jovens/adorem-o-criador/

quarta-feira, 23 de maio de 2018

VOCÊ AMA A DEUS?

Ando pelo caminho da retidão, pelas veredas da justiça, concedendo riqueza aos que me amam e enchendo os seus tesouros. Provérbios 8:20, 21

Infelizmente, hoje o amor virou um sentimento banalizado. Um casal de namorados com alguns dias de relacionamento já está usando a expressão “eu amo você”. Nos filmes e novelas, qualquer relacionamento descompromissado usa a palavra amor. Perdeu-se parcialmente o real significado da palavra.
Jesus demonstrou o que é o verdadeiro amor. Mais que um sentimento, amor é ação. Jesus demonstrou Seu amor ao morrer em nosso lugar. De igual forma, pede que o amor por Ele seja demonstrado também por meio de obras. O Mestre disse: “Se vocês Me amam, obedecerão aos Meus mandamentos” (João 14:15). A obediência é a prova de amor a Deus.
Nas palavras daquele que é conhecido como discípulo amado, temos mais uma confirmação de que amar Jesus é mais que um sentimento: “Aquele que diz: ‘Eu O conheço’, mas não obedece aos Seus mandamentos, é mentiroso, e a verdade não está nele. Mas, se alguém obedece à Sua palavra, nele verdadeiramente o amor de Deus está aperfeiçoado. Desta forma sabemos que estamos Nele: aquele que afirma que permanece Nele, deve andar como Ele andou” (1 João 2:3-6).
Na relação com Deus, precisamos manter a coerência entre palavras e ações. Provaremos que O amamos quando estivermos dispostos a Lhe obedecer. Essa é uma mensagem central na Bíblia. De nada adianta sabermos que Jesus preparou um lugar indescritível para nós, se não O amamos de todo o nosso coração e demonstramos isso em nossas atitudes. O Céu é maravilhoso, mas pertence apenas àqueles que amam a Deus.
João descreveu o Céu: “Então o anjo me mostrou o rio da água da vida que, claro como cristal, fluía do trono de Deus e do Cordeiro, no meio da rua principal da cidade. […] Já não haverá maldição nenhuma. O trono de Deus e do Cordeiro estará na cidade, e os Seus servos O servirão. Eles verão a Sua face, e o Seu nome estará em suas testas. Não haverá mais noite. Eles não precisarão de luz de candeia nem da luz do sol, pois o Senhor Deus os iluminará; e eles reinarão para todo o sempre” (Apocalipse 22:1-5).
O preço da nossa entrada no Céu já foi pago por Jesus. A nossa parte é amar de todo o nosso coração a Deus, que nos amou primeiro. Faça isso e você será muito feliz.

Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/voce-ama-a-deus-ii/

domingo, 20 de maio de 2018

A UNIVERSALIDADE DO EVANGELHO


Portanto, vão e façam discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Mateus 28:19

Leia Apocalipse 14:6, Mateus 24:14 e 28:19. Qual tema é encontrado nesses textos? A pregação do evangelho e o testemunho são importantes para nosso propósito como igreja?
A pregação do evangelho e o testemunho, que são muito importantes.
Em certo sentido, pode-se dizer que a primeira mensagem angélica é a Grande Comissão (Mt 28:19), dada hoje no contexto dos últimos dias. Ela é, de fato, a “verdade presente”.
Observe que todos os três textos enfatizam a pregação do evangelho a todo o mundo, a “todas as nações” e “a cada nação, e tribo, e língua, e povo”. Em outras palavras, essa mensagem é de âmbito universal. Toda pessoa precisa ouvi-la!
Leia Gálatas 3:22. Por que todo o mundo precisa ouvir o evangelho?
Porque todos pecaram e precisam da salvação em Jesus Cristo.
A universalidade do pecado explica a universalidade da nossa missão e do nosso chamado. “Toda nação, tribo, língua e povo” pecaram (Ap 14:6, NVI); transgrediram a lei de Deus e foram encerrados debaixo do pecado (Gl 3:22, NVI). A queda de Adão no Éden afetou todo ser humano; nenhuma nação, tribo nem povo estão imunes. Todos nós enfrentamos as consequências imediatas do pecado e, a menos que uma solução fosse apresentada, todos nós enfrentaríamos a consequência suprema: a morte eterna.
Essa solução foi providenciada por meio da vida, morte e ressurreição de Jesus, e Seu ministério no santuário celestial. Ele é a única solução para o problema do pecado. Todos precisam conhecer a grande esperança do que Deus lhes ofereceu em Jesus Cristo. Por essa razão, os adventistas do sétimo dia têm ido a todo o mundo, buscando levar a mensagem de Jesus aos que ainda não a ouviram.
Fonte/Base: https://mais.cpb.com.br/licao/adore-o-criador/

sexta-feira, 18 de maio de 2018

ESTUDO ADICIONAL: MATEUS 24 E 25

O homem que recebeu um talento ‘foi, e cavou na terra, e escondeu o dinheiro do seu senhor’” (Mt 25:18, ARC).
“O que havia recebido a menor dádiva deixou o talento improdutivo. Nisso é feita uma advertência a todos quantos pensam que a pequenez de seus dotes os dispense do trabalho para Cristo. Se pudessem fazer alguma coisa grande, com que boa vontade não a empreenderiam! Mas, porque só podem servir em coisas pequenas, pensam que são justificados ao não fazer nada. Erram nisso. O Senhor prova o caráter na distribuição dos dons. O homem que foi negligente em fazer prosperar seu talento mostrou-se um servo infiel. Se houvesse recebido cinco talentos, os teria enterrado como fez com um único. Seu mau uso do único talento mostrou que desprezava as dádivas do Céu.
“‘Quem é fiel no mínimo também é fiel no muito’ (Lc 16:10, ARC). A importância das coisas pequenas é muitas vezes subestimada por serem simples; porém, suprem muito da real disciplina da vida. Realmente, não há coisas não essenciais na vida cristã. A formação de nosso caráter será cheia de perigos, se avaliarmos mal a importância das coisas pequenas” (Ellen G. White, Parábolas de Jesus, p. 355, 356).
Perguntas para discussão
1. Quais ideologias e ideais as pessoas acreditam que inaugurariam uma utopia na Terra? Quais foram essas ideias e por que, sem exceção, todas falharam?
2. A obediência ao que Deus nos manda fazer fortalece nossa fé? Ou seja, por que a fé sem as obras é “morta” (Tg 2:26)? Considerando as provações que sobrevirão aos que “guardam os mandamentos de Deus” (Ap 14:12), por que é tão importante nos prepararmos hoje para o que virá quando menos esperarmos?
3. Reflita: O que nos garante que não seremos enganados como as virgens insensatas?
4. Qual é a nossa compreensão sobre os “eleitos”? (Veja Mt 24:31; Rm 8:33; Cl 3:12). O que isso revela sobre o grande poder dos enganos?
Fonte: https://mais.cpb.com.br/licao/mateus-24-e-25/

quarta-feira, 16 de maio de 2018

UMA CRIANÇA OS GUIARÁ

Dos lábios das crianças e dos recém-nascidos firmaste o Teu nome como fortaleza. Salmo 8:2

Nossas filhas e os netos vieram da Califórnia nos visitar no Colorado. Havíamos acabado de passar um dia divertido nas montanhas e andado por lojas em Estes Park, que é uma pitoresca cidadezinha justamente na entrada do Parque Nacional das Montanhas Rochosas. As crianças estavam cansadas e famintas, prontas a voltar para casa. À tarde de domingo chegava ao fim, e o trânsito era pesado ao retornarmos das montanhas. Avançávamos devagar, parando e seguindo. Ouviam-se queixas e resmungos ocasionais, provenientes dos assentos traseiros: “Quando vamos chegar?” “Estamos quase lá?”
De repente, ouvimos uma sirene. Enquanto parávamos em um semáforo, o carro da polícia passou zunindo. Quando nos pusemos lentamente a caminho de novo, pudemos ver muitas luzes piscando à nossa frente. Tudo indicava que houvera um acidente. As crianças ficaram subitamente em silêncio.
Ao nos aproximarmos das luzes piscando, vimos um carro na valeta e um carro da polícia no local. Adiante na rodovia, a pouca distância, havia outro acidente, mais grave. Os atendentes da ambulância carregavam alguém na maca. Um pouco mais adiante, havia ainda um acidente de moto. Alguém estava deitado no chão, rodeado pelo pessoal da emergência.
As crianças estavam muito quietas agora, e uma tímida voz infantil, do banco detrás, disse: “Acho que todos nós devíamos inclinar a cabeça e fechar os olhos – bem, todos nós, menos a mamãe, porque ela está dirigindo – e fazer uma oração por todas essas pessoas dos acidentes.” Então, fizemos justamente isso, e Charlotte, de oito anos de idade, proferiu uma singela, mas bonita oração, pedindo que Jesus estivesse com aquelas pessoas.
Estávamos todos cansados e ansiosos por voltar para casa, e talvez um pouco impacientes com a demora. Consequentemente, nenhum dos adultos no veículo havia comentado algo acerca de orar pelas vítimas dos acidentes. Pensei: Bem, “uma criança os guiará”.
Não é de admirar que Jesus tenha dito que todos deveríamos nos tornar como crianças se quiséssemos entrar no reino do Céu (Mateus 18:3). A singela fé e a confiança de uma criança, bem como a disposição de partilhar nossa fé do modo como Charlotte o fez, são coisas pelas quais devíamos orar hoje – e todos os dias.

Sharon Oster
Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/uma-crianca-os-guiara/ 

terça-feira, 15 de maio de 2018

UMA FAMÍLIA ESPECIAL

Eu, a sabedoria, moro com a prudência, e tenho o conhecimento que vem do bom senso. Provérbios 8:12

O provérbio de hoje fala de uma família metafórica formada pela sabedoria, prudência, pelo conhecimento e bom senso. Essa é a “família da sabedoria”. Todos eles moram na mesma casa e trabalham pelo mesmo propósito. A boa notícia é que quem quiser pode se unir a essa família e desfrutar as virtudes que a caracterizam.
A prudência diz respeito à sabedoria aplicada; o bom senso se refere à habilidade nas situações práticas, nas relações interpessoais e na tomada de decisões.
Encontramos um bom exemplo de prudência na história da escolha de Davi como rei de Israel. Perceba a situação delicada na qual ele estava. Deus o havia ungido como rei e, portanto, já tinha rejeitado Saul; porém, a sucessão real ainda não havia acontecido. Certamente existia um mal-estar entre os súditos e, especialmente, no palácio.
Até Jônatas, o filho do rei e herdeiro natural do trono, havia reconhecido Davi como sucessor legítimo de seu pai. Isso fica evidente em um gesto de sua parte: “Jônatas tirou o manto que estava vestindo e deu-o a Davi, junto com sua túnica, e até sua espada, seu arco e seu cinturão” (1 Samuel 18:4). Nos tempos bíblicos, o ato de dar a capa a alguém significava um reconhecimento de passagem de poder. Jônatas estava dizendo a Davi que abdicava de seu direito hereditário em nome da vontade de Deus.
Diante desse quadro, Davi poderia se adiantar e tomar o trono de Saul. Ele tinha o apoio do príncipe e de grande parte da população. Depois de suas bem-sucedidas campanhas militares, era comum ouvir-se em Israel o canto das mulheres: “‘Saul matou milhares, e Davi, dezenas de milhares’” (1 Samuel 18:7). Davi não se impressionou com esses aplausos. Foi prudente e esperou o tempo certo.
Como Davi, precisamos ter sabedoria e prudência. Ao tratar de assuntos pes­soais de nossos amigos ou ao comentarmos sobre outras pessoas não podemos ser precipitados e levianos. Diante de questões que envolvem nosso futuro, segurança e saúde física e emocional, devemos ter todo o cuidado possível para não comprometermos questões essenciais da existência como essas.
A sabedoria e a prudência não foram privilégios exclusivos de Davi. Para você ser como ele, basta ingressar na família da sabedoria divina e ser companheiro de seus membros. Se você quiser, Deus garante a você esse direito real.

Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/uma-familia-especial/

segunda-feira, 14 de maio de 2018

UMA PODEROSA CONFIRMAÇÃO DAS PROFECIAS

Tendo Jesus se assentado no monte das Oliveiras, os discípulos dirigiram-se a ele em particular e disseram: "Dize-nos, quando acontecerão essas coisas? E qual será o sinal da tua vinda e do fim dos tempos? " Mateus 24:3

Nos dias anteriores à crucificação de Jesus, os discípulos falaram com Ele no Monte das Oliveiras. Imagine ouvir Cristo dizendo que o templo seria destruído! Não sabemos exatamente o que se passou na mente deles, mas as perguntas que eles fizeram posteriormente indicam que eles relacionaram a destruição do templo com “o fim dos tempos” (Mt 24:3; NVI).
Leia Mateus 24:1-25. Qual foi a mensagem de Jesus aos Seus seguidores sobre os últimos dias?
O texto de Mateus 24:1-25 deixa claro que, entre outras coisas, Cristo estava preocupado com os enganos que confundiriam Seu povo ao longo dos séculos, até o tempo do fim. Um desses enganos são os falsos profetas e falsos cristos. Alguns falsos profetas alegarão representar Cristo; outros reivindicarão ser o próprio Jesus. E algo terrível é que muitas pessoas acreditarão neles.
Temos visto uma triste mas poderosa confirmação da Palavra de Deus. Ao longo da História, e até mesmo em nos nossos dias, têm surgido enganadores dizendo: “Eu sou o Cristo”. Que profecia extraordinária! Vivendo neste tempo, podemos examinar os longos séculos da história e ver exatamente como essa profecia foi precisa, de uma forma que os que viveram no tempo de Cristo não puderam testemunhar! Também não devemos ficar surpresos se enganos como esses se intensificarem à medida que nos aproximamos da crise final.
Além disso, no contexto da confirmação da fé, veja como Jesus descreveu a condição do mundo. Em diversas ocasiões na história da Terra desde Cristo, as pessoas puseram sua esperança em coisas que “eliminariam” ou pelo menos “reduziriam” muito os sofrimentos e a aflição da humanidade. Movimentos políticos, tecnologia, ciência ou razão – em um momento ou outro, as pessoas têm esperado que essas coisas introduzam uma utopia na Terra. Conforme o doloroso testemunho da história tem mostrado repetidamente, essa esperança sempre tem se provado infundada. O mundo hoje é exatamente como Jesus disse que seria. As palavras de Cristo, proferidas há quase dois mil anos, mostram como essa “esperança” tem sido realmente um equívoco.

Fonte: https://mais.cpb.com.br/licao/mateus-24-e-25/

domingo, 13 de maio de 2018

"ATÉ A ESTÉRIL DEU À LUZ SETE FILHOS"


Por este menino orava eu; e o Senhor atendeu à minha petição, que eu lhe tinha feito.
Por isso também ao Senhor eu o entreguei, por todos os dias que viver, pois ao Senhor foi pedido. E adorou ali ao Senhor. 1 Samuel 1:27,28

Então orou Ana, e disse: O meu coração exulta ao SENHOR, o meu poder está exaltado no SENHOR; a minha boca se dilatou sobre os meus inimigos, porquanto me alegro na tua salvação.
Não há santo como o Senhor; porque não há outro fora de ti; e rocha nenhuma há como o nosso Deus.
Não multipliqueis palavras de altivez, nem saiam coisas arrogantes da vossa boca; porque o Senhor é o Deus de conhecimento, e por ele são as obras pesadas na balança.
O arco dos fortes foi quebrado, e os que tropeçavam foram cingidos de força.
Os fartos se alugaram por pão, e cessaram os famintos; até a estéril deu à luz sete filhos, e a que tinha muitos filhos enfraqueceu.
O Senhor é o que tira a vida e a dá; faz descer à sepultura e faz tornar a subir dela.
O Senhor empobrece e enriquece; abaixa e também exalta.
Levanta o pobre do pó, e desde o monturo exalta o necessitado, para o fazer assentar entre os príncipes, para o fazer herdar o trono de glória; porque do Senhor são os alicerces da terra, e assentou sobre eles o mundo.
Os pés dos seus santos guardará, porém os ímpios ficarão mudos nas trevas; porque o homem não prevalecerá pela força.
Os que contendem com o Senhor serão quebrantados, desde os céus trovejará sobre eles; o Senhor julgará as extremidades da terra; e dará força ao seu rei, e exaltará o poder do seu ungido.

1 Samuel 2:1-10
Fonte: https://www.bibliaonline.com.br/acf/1sm/2

sábado, 12 de maio de 2018

FELIZ SÁBADO!


E, saídos os judeus da sinagoga, os gentios rogaram que no sábado seguinte lhes fossem ditas as mesmas coisas.
E, despedida a sinagoga, muitos dos judeus e dos prosélitos religiosos seguiram Paulo e Barnabé; os quais, falando-lhes, os exortavam a que permanecessem na graça de Deus.
E no sábado seguinte ajuntou-se quase toda a cidade para ouvir a palavra de Deus. 
Atos 13:42-44


sexta-feira, 11 de maio de 2018

SANTO DIA, SANTO MANDAMENTO!

E disse-lhes: O sábado foi feito por causa do homem, e não o homem por causa do sábado. Marcos 2:27


“No quarto mandamento, Deus é revelado como Criador do Céu e da Terra, e por isso Se distingue de todos os falsos deuses. Foi para memória da obra da criação que o sétimo dia foi santificado como dia de repouso para o ser humano. Destinava-se a conservar o Deus vivo sempre diante da mente humana como a fonte de todo ser e objeto de reverência e culto. Satanás se esforça por desviar os homens de sua aliança com Deus e de prestarem obediência à Sua lei; dirige Seus esforços, portanto, especialmente contra o mandamento que aponta a Deus como o Criador” (Ellen G. White, O Grande Conflito, p. 53, 54).

quinta-feira, 10 de maio de 2018

A TENTATIVA DE MUDANÇA DO SÁBADO

E vi outro anjo voar pelo meio do céu, e tinha o evangelho eterno, para o proclamar aos que habitam sobre a terra, e a toda a nação, e tribo, e língua, e povo,
Dizendo com grande voz: Temei a Deus, e dai-lhe glória; porque é vinda a hora do seu juízo. E adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas. Apocalipse 14:6,7

A lei de Deus, os Dez Mandamentos, ainda é válida (veja Tg 2:10-12), e essa lei inclui o sábado. Por que, então, tantos cristãos guardam o domingo se não há justificativa bíblica para isso?
Daniel 7 fala sobre a ascensão de quatro grandes impérios: Babilônia, Média-Pérsia, Grécia e Roma, sendo este o quarto e último império terrestre. Em Daniel 7:8, há uma descrição do poder de um chifre pequeno, que surgiria em um período posterior do Império Romano. Esse poder ainda faria parte do Império Romano, só que em uma fase posterior. O que mais poderia ser esse poder, senão o Papado, que surgiu diretamente de Roma e, até hoje, ainda faz parte dela? Thomas Hobbes escreveu no século 16: “Se considerarmos a origem desse poderoso domínio eclesiástico, perceberemos facilmente que o Papado nada mais é do que o fantasma do finado Império Romano, coroado sobre seu túmulo” (Thomas Hobbes, Leviathan [Leviatã]; Oxford: Oxford University Press, 1996, p. 463).
Leia Daniel 7:23 a 25. Quais são as origens da guarda do domingo?
O idioma original, o aramaico, revela no verso 25 que o poder do chifre pequeno “pretendia” mudar a lei. Qual poder terrestre pode realmente mudar a lei de Deus?
Embora a história não esclareça os detalhes exatos, sabemos que, sob o domínio de Roma papal, o sábado foi substituído pela tradição da guarda do domingo. Essa tradição foi tão firmemente enraizada que a Reforma Protestante a manteve viva, mesmo até o século 21. Hoje, a maioria dos protestantes ainda guarda o primeiro dia da semana, em vez de obedecer ao mandamento bíblico do sábado.
Leia Apocalipse 13:1 a 17 e compare com Daniel 7:1 a 8, 21, 24 e 25. Quais imagens semelhantes são usadas nesses textos? Como elas nos ajudam a entender os eventos finais?
Utilizando ilustrações diretamente de Daniel, inclusive sobre o último período de Roma papal, o livro do Apocalipse revela a perseguição que sobrevirá no tempo do fim aos que se recusarem a “adorar” de acordo com os ditames dos poderes vistos no livro do Apocalipse.
De acordo com Apocalipse 14:6 e 7, o sábado será crucial nessa crise final sobre adoração?

Fonte: https://mais.cpb.com.br/licao/a-mudanca-da-lei/

quarta-feira, 9 de maio de 2018

#181

“E entrando na casa do fariseu, reclinou-se à mesa.” (Lucas 7:36)

Uma vida, um ministério, um discipulado marcado por correria e falta de tempo acaba matando a espiritualidade genuína. Eugene Peterson observa que uma vida/ministério/discipulado assim é essencialmente preguiçoso “pois é fazer o mais fácil ao invés do mais difícil… É encher nosso tempo com nossas próprias ações ao invés de prestar atenção na ação de DEUS.” 
E isso é tão verdadeiro. A experiência religiosa de nossos dias é marcada por correria. É marcada pela urgência da breve volta de Jesus e nossa participação ativa nesse evento vindouro, pela luta incessante contra os nossos pecados e incoerências, pela busca de uma profunda e consequentemente longa devoção pessoal diária. Mas como não temos tempo, essa correria e essas inúmeras expectativas acabam, de fato, matando a verdadeira espiritualidade. 
Jesus teve apenas três anos de ministério nessa terra, e no evangelho de Lucas existem pelo menos cinco instancias em que Jesus “se reclina” na mesa para comer com alguém (fariseus, discípulos, publicanos). O ministério de Jesus era marcado por momentos assim. Momentos à mesa com pessoas, momentos de oração longe das multidões, momentos de conversa ao andar por inúmeras estradas empoeiradas de Israel, momentos de aparente inatividade.
Tenho notado as consequências de uma vida de correria e de inúmeras tarefas no meu trabalho. Passei anos carregando o peso da correria, o peso de achar que trabalho contínuo resultaria em maiores resultados e na minha aceitação como “bom trabalhador”. Mas nesse semestre especificamente decidi mudar algumas coisas nesse cenário. Ao invés de fazer muito “por DEUS” decidi reduzir minhas inúmeras tarefas para apenas aquelas que me pareciam essenciais. E curiosamente acabei tendo mais tempo para o que sempre esteve ao meu redor e não notei. Acabei encontrando tempo para ouvir alunos e seus problemas, para abrir os olhos e enxergar inúmeras oportunidades de serviço escondidas na rotina do dia a dia, para encontrar outros que estão servindo a DEUS em lugares inesperados. 
Estava reunido com um grupo de alunos não-religiosos dias atrás discutindo um texto difícil, Lucas 11:24-28, que diz: “Quando o espírito imundo tem saído do homem, anda por lugares secos, buscando repouso; e, não o achando, diz: Tornarei para minha casa, de onde saí. E, chegando, acha-a varrida e adornada. Então vai, e leva consigo outros sete espíritos piores do que ele e, entrando, habitam ali; e o último estado desse homem é pior do que o primeiro. E aconteceu que, dizendo ele estas coisas, uma mulher dentre a multidão, levantando a voz, lhe disse: Bem-aventurado o ventre que te trouxe e os peitos em que mamaste. Mas ele disse: Antes bem-aventurados os que ouvem a palavra de DEUS e a guardam.”
 Por mais que eu havia me preparado um pouco para conversar sobre esse texto aparentemente confuso, muitas questões ainda não estavam claras em minha mente. Na vida de correria temos a tendência de passar bastante tempo em nossas mentes e tarefas. E ficamos preocupados, cansados, inseguros. Mas nesse dia especificamente deixei um espaço aberto para não saber, para ouvir. Li o texto para os que estavam presentes, fiz algumas considerações iniciais, e perguntei: o que Jesus está tentando nos ensinar com essas imagens? O que significa demônios indo e vindo e casas vazias e adornadas? 
Depois de um breve silêncio uma moça levantou a mão e disse que para ela, com base no que havíamos lido e considerado nas semanas anteriores, esse texto parecia resumir as expectativas religiosas que existiam nos tempos de Jesus e que nós também nutrimos em nossos dias. Ela disse que pautar uma vida religiosa por quão bem expulsamos demônios de nossa vida, por quão bem nos provamos de fazer certas coisas por DEUS, pela via negativa do faço ou não faço tão evidente na vida dos religiosos nos temps bíblicos, resulta numa casa vazia mas limpa e bem adornada. Uma vida marcada por quão bem eu deixo coisas por DEUS é a porta aberta para mais problemas e demônios pois a limpeza acontece por nossas próprias inúmeras boas ações. Mas a promessa de DEUS no início do capítulo 11 de Lucas é que se batermos, a porta irá se abrir e DEUS nunca irá reter seu Espírito para quem lhO pede. A casa vazia e adornada é a religião da limpeza individual, mas DEUS quer que o Espírito habite em nós e faça o trabalho que não conseguimos fazer por nós mesmos.
Eu sentei em silêncio, emocionado pelas palavras que ouvira, pois essa é a vida religiosa de muitos de nós. Essa foi e muitas vezes ainda é minha vida religiosa. Uma vida corrida, marcada por quão bem expulsamos demônios e decoramos a nossa casa, mas sem DEUS, sem o Espírito. Uma vida de Martas, fazendo muitas coisas por DEUS sem lembrar que foi Maria que escolheu a melhor parte, se assentou aos pés de Jesus, em santa inatividade.
O convite de Jesus para seguí-lo envolve santa inatividade.
Envolve escolher a melhor parte.
Envolve tirar um tempo para ouvir a voz e as palavras de DEUS e as guardar no coração.
Envolve deixar a loucura da correria para reconhecer a mesma voz no que acontece ao nosso redor diariamente sem que tenhamos tempo para ouvi-la. 
 Que possamos abandonar a correria por um momento, reclinarmo-nos, e permitir que DEUS expulse os demônios, arrume a casa, ponha a mesa, e sirva o jantar.

Fone: http://terceiramargemdorio.org/texto/181/

terça-feira, 8 de maio de 2018

NUNCA MAIS SÓ


Não vos deixarei órfãos; voltarei para vós. João 14:18

Amigo querido, já é muito tarde na noite deste mundo. Há muita maldade e desamor lá fora. Faz frio. O gelo da indiferença humana torna nosso planeta mais sombrio ainda. Está na hora de voltar para a casa do Pai. Ele curará suas feridas. Nunca mais você estará só. Não haverá mais traição, nem rejeição. A exploração do ser humano chegará ao fim. Nunca mais você terá que correr como louco durante trinta dias para receber, no fim do mês, um salário que dura uma semana. Seus sonhos não serão mais destruídos pelo mal. Você e eu viveremos eternamente com Jesus. Esse dia está chegando. As profecias o indicam claramente. Não há tempo a perder!” (O Terceiro Milênio, p. 150).
Leia: Apocalipse 6:12-16; II Pedro 3:3,4,9 e 10; Mateus 24: 29,36 e 42; Apocalipse 14:14 e 1:7.

DO SÁBADO PARA O DOMINGO?

Chegada, pois, a tarde daquele dia, o primeiro da semana, e cerradas as portas onde os discípulos, com medo dos judeus, se tinham ajuntado, chegou Jesus, e pôs-se no meio, e disse-lhes: Paz seja convosco. João 20:19 
Como adventistas do sétimo dia, muitas vezes ouvimos irmãos de outras denominações argumentando que a lei foi abolida, ou que não estamos mais debaixo da lei, mas da graça. O que eles realmente querem dizer, no entanto, é que apenas o quarto mandamento foi abolido. Muitos, porém, não dizem nem isso. Eles declaram que o sétimo dia, o sábado, foi substituí­do pelo primeiro dia, o domingo, em homenagem à ressurreição de Jesus. Além do mais, eles creem que podem provar esse argumento por meio de textos bíblicos.
Abaixo estão alguns textos comuns do Novo Testamento usados por muitos cristãos para indicar que o sábado foi “mudado” do sétimo dia (no Antigo Testamento) para o primeiro dia (no Novo Testamento). À medida que os lemos, precisamos nos perguntar se eles realmente falam sobre uma mudança do dia, ou se estão apenas descrevendo eventos ocorridos naquele dia, não chegando a prescrever uma mudança.
Leia João 20:19 a 23. Por que os discípulos estavam reunidos naquela sala? Parece ter sido um culto de adoração em homenagem à ressurreição de Jesus, como alguns afirmam?
Eles estavam reunidos numa casa com medo dos judeus.
Leia Atos 20:6 e 7 e Atos 2:46. Esses textos indicam que o sábado foi mudado para o domingo, o primeiro dia da semana? Não.
Leia 1 Coríntios 16:1 a 4. Além do fato de que os discípulos deviam armazenar as ofertas em casa no primeiro dia da semana, o que essa passagem ensina sobre alguma mudança do sábado para o domingo? Nada.
Essas passagens são a essência da “evidência” textual usada para promover a doutrina da substituição do sétimo dia, o sábado, pelo primeiro dia da semana. Com exceção de descrever algumas vezes em que, por várias razões, os cristãos se reuniram, nenhum texto indica que esses encontros fossem cultos de adoração, realizados no domingo como substituto do sétimo dia, o sábado. Esse argumento apenas atribui aos textos a interpretação defendida pela centenária tradição cristã da guarda do domingo. Ele acrescenta a esses versos algo que, para começar, nunca esteve ali.

Fonte: https://mais.cpb.com.br/licao/a-mudanca-da-lei/

domingo, 6 de maio de 2018

ATÉ O ÚLTIMO HOMEM


Deus ungiu a Jesus de Nazaré com o Espírito Santo e com poder, o qual andou por toda parte, fazendo o bem e curando a todos os oprimidos do diabo, porque Deus era com Ele. Atos 10:38

O sábado 5 de maio de 1945 foi um dia desafiador na Batalha de Okinawa. As tropas japonesas defendiam ferrenhamente sua última barreira: a Escarpa Maeda, penhasco imenso que os soldados chamavam de desfiladeiro Hacksaw, na frente da ilha de Okinawa. Quando os soldados norte-americanos chegaram ao topo do paredão, os inimigos os confrontaram com um contra-ataque vitorioso. Os oficiais dos Estados Unidos ordenaram retirada imediata. Todos os soldados obedeceram, exceto um – Desmond Doss – o qual, arriscando a própria vida, voltou à frente de batalha a fim de resgatar o maior número de soldados feridos. Naquela ocasião, ele salvou no mínimo 75 vidas.
Dias depois, o próprio Doss foi gravemente ferido por uma granada japonesa que caiu a seus pés, e pela bala de um franco-atirador que atingiu seu braço. Com muita dor e perdendo sangue, ele preferiu que outros soldados feridos recebessem atendimento antes dele, disposto até mesmo a morrer para que outros pudessem viver. Doss pagou um preço vitalício por seus atos de heroísmo. Por cinco anos e meio, recebeu tratamento para a tuberculose que contraiu durante a guerra. Por fim, um pulmão e cinco de suas costelas precisaram ser removidos. Entretanto, ele permaneceu em paz com a própria consciência.
Doss, um paramédico adventista do sétimo dia, não disparou uma arma sequer e nem carregava uma. Em vez de matar, ele escolheu curar, até mesmo durante as horas do sábado (Mt 12:12). Em 12 de outubro de 1945, Doss foi condecorado com a Medalha de Honra, entregue pelo presidente norte-americano Harry S. Truman. Ele foi o primeiro objetor de consciência a receber essa honraria, que foi sucedida por vários outros reconhecimentos. Sua história é contada no livro Soldado Desarmado (2016), de Frances M. Doss. Essa história extraordinária ganhou vida no célebre filme Até o Último Homem (2016), dirigido por Mel Gibson.
Nem sempre os verdadeiros heróis de guerra são aqueles que matam mais soldados inimigos. Podem ser aqueles que salvam mais vidas, como fez Desmond Doss. Ele se tornou um herói por viver e praticar o exemplo de Cristo, “o qual andou por toda parte, fazendo o bem e curando a todos os oprimidos do diabo, porque Deus era com Ele”. O mundo necessita de mais heróis desse tipo!
Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/ate-o-ultimo-homem/