sexta-feira, 27 de abril de 2018

MULHERES EM MISSÃO

 Google imagens - sepultura de Mary Moffaf
Uma esposa exemplar; feliz quem a encontrar! É muito mais valiosa que os rubis. Seu marido tem plena confiança nela e nunca lhe falta coisa alguma. Ela só lhe faz o bem, e nunca o mal, todos os dias da sua vida. Provérbios 31:10-12, NVI

Somos muito tocados pelo exemplo de compromisso e sacrifício de missionários corajosos como William Carey, que foi para a Índia em 1793; Robert Moffat, enviado para a África do Sul em 1816; David Livingstone, que partiu para a África em 1841. Mas e a esposa e os filhos deles? Muitas esposas missionárias pagaram um preço muito alto – quem sabe até mais alto que o dos maridos – para servir ao Senhor em campos missionários distantes. Precisando viver em meio a uma cultura pagã e lidando com longos períodos de solidão, algumas dessas mulheres enfrentaram crises emocionais sérias.
Mary Moffat (1821-1862), filha do renomado missionário escocês Robert Moffat, nasceu em Griquatown (ou Griekwastad), África do Sul, enquanto seus pais serviam lá como missionários. No dia 2 de janeiro de 1845, Mary se casou com outro missionário, chamado David Livingstone. Sua vida posterior se dividiu entre se unir ao esposo em viagens missionárias pelo continente africano e cuidar da educação dos filhos por alguns anos, na Grã-Bretanha. Enquanto estava com o esposo no campo missionário em Shupanga, Zambezi, Mary adoeceu e faleceu em 27 de abril de 1862. Na lápide de seu túmulo ficaram registradas as seguintes palavras: “Aqui repousam os restos mortais de Mary Moffat, a amada esposa do doutor Livingstone, na humilde esperança da alegre ressurreição em nosso salvador Jesus Cristo.” Mary sacrificou a vida pelo campo missionário africano tanto quanto o marido!
Deus conhece bem o nome das inúmeras mulheres e mães que trabalham nos bastidores. Ellen White afirma: “O trabalho da mãe muitas vezes se afigura, aos seus próprios olhos, sem importância. Raras vezes é apreciado. Pouco sabem os outros de seus muitos cuidados e encargos. Seus dias são ocupados com uma série de pequeninos deveres, exigindo todos paciente esforço, domínio de si mesma, tato, sabedoria e abnegado amor; todavia, ela não pode se vangloriar do que fez como de algum importante feito. […] Sente que nada fez. […] Seu nome pode não ser ouvido no mundo, acha-se, porém, escrito no livro da vida do Cordeiro” (A Ciência do Bom Viver, p. 376, 377).
Valorizemos todas as mulheres que trabalharam e ainda trabalham junto a seus maridos missionários!


Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/mulheres-em-missao/

quinta-feira, 26 de abril de 2018

ELE ESTÁ CONOSCO TODOS OS DIAS

Ensinando-os a obedecer a tudo o que eu lhes ordenei. “E eu estarei sempre com vocês, até o fim dos tempos". Mateus 28:20

No contexto dos perigos dos últimos dias, Cristo disse a Seu povo: “Eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século” (Mt 28:20). Como entendemos essa promessa maravilhosa, mesmo diante do imenso martírio de muitos de Seus seguidores? Veja Rm 8:31-39 e Mt 10:28.
Nada, nem perseguição, nem fome ou morte pode nos separar do amor de Deus. A presença de Cristo conosco, seja agora ou no fim dos tempos, não significa que seremos poupados da dor, do sofrimento, das provações e até mesmo da morte. Ele nunca nos prometeu que estaríamos isentos dessas coisas nesta vida. Isso significa que, por meio de Jesus e do que Ele fez por nós, podemos viver com a esperança e a promessa de que Deus estará conosco nessas provações e que teremos a vida eterna no novo Céu e na nova Terra. Podemos viver com a esperança de que, independentemente do que enfrentemos aqui, como Paulo, podemos ter a certeza de que “já agora a coroa da justiça” nos “está guardada, a qual o Senhor, reto juiz,” nos “dará naquele Dia; e não somente a” nós, “mas também a todos quantos amam a Sua vinda” (2Tm 4:8). Nós, que “amamos a Sua vinda”, também podemos reivindicar essa esperança e promessa.

Fonte/Base: https://mais.cpb.com.br/licao/o-conflito-cosmico/

quarta-feira, 25 de abril de 2018

A MANCHA VERMELHA

Pelo que ainda que te laves com salitre e amontoes potassa, continua a mácula da tua iniquidade perante mim, diz o Senhor Deus. Jeremias 2:22, ARA

Certa noite, ao voltar de uma festa, descobri uma marca vermelha na frente da minha linda saia branca. Imediatamente coloquei a saia de molho em água fria e sabão. Mesmo assim, duas horas depois, a mancha continuava ali. Decidi deixá-la de molho a noite toda em água muito quente, ensaboada. Na manhã seguinte, a teimosa marca continuava firme. Lembrei-me, então, de que tinha um removedor de manchas em algum lugar da casa. Borrifei a solução sobre a mancha e mais uma vez a deixei de molho em água quente. Após algumas horas, a mancha havia sumido. Fiquei muito feliz, mas lamentei não ter me lembrado do removedor antes.
É isso o que fazemos com o pecado. Podemos ter um relacionamento com o Senhor, mas é possível que ainda haja maus atributos aos quais nos apeguemos – como raiva, ciúme, atitude não perdoadora, arrogância ou até o furto de pequenas coisas no trabalho. Nossos pecados podem incluir ingratidão, discussões, um pouco de crueldade ou insatisfação. A lista pode prosseguir. No íntimo, sabemos que não é isso o que Deus deseja em nós. Toda vez que nos comportamos mal, prometemos a nós mesmas que não o faremos de novo; porém, alguns dias depois temos um acesso de raiva, agimos de modo arrogante ou juramos não perdoar alguém.
O pecado, à semelhança da mancha teimosa em minha saia, precisa de algo mais forte que a força de vontade para eliminá-lo da nossa vida. Precisamos nos lembrar sempre do que Paulo escreveu: “Porque não faço o bem que prefiro, mas o mal que não quero, esse faço” (Romanos 7:19, ARA). Existe dentro de nós uma força que quer fazer o bem, mas as escolhas infelizes costumam prevalecer porque nossa natureza é pecaminosa. Davi reconheceu essa realidade ao escrever: “Eu nasci na iniquidade, e em pecado me concebeu minha mãe” (Salmo 51:5, ARA).
Grande parte das manchas que colocamos sobre nós mesmas – sejam elas de maquiagem, sejam de terra ao trabalharmos no jardim – podem ser eliminadas mediante a lavagem. Entretanto, só Jesus pode remover as manchas que brotam da natureza pecaminosa com a qual nascemos.
Peçamos a Deus que perdoe nossos pecados e nos transforme. Somente Seu sangue pode remover as manchas do nosso coração. Ele espera ouvir esse pedido.
Peggy S. Rusike Edden

Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/a-mancha-vermelha/

terça-feira, 24 de abril de 2018

EXPERIMENTE CONHECER


O tempo é chegado”, dizia ele. "O Reino de Deus está próximo. Arrependam-se e creiam nas boas-novas!” Marcos 1:15.


Em nossa sociedade moderna, é difícil falar do Reino do Pai Altíssimo. Essa linguagem soa para muitas pessoas secularizadas como utópicas. Uma grande parte das pessoas estão preocupadas com as coisas terrenas e com a vida aqui e agora; uma porcentagem significativa das pessoas são materialistas ao extremo, consumistas fanáticos e interessadas apenas naquilo que podem ver e desfrutar no presente momento. Não estão interessadas num Reino aparentemente vago, localizado no céu, que virá num futuro próximo ou um pouco distante. O grande desafio é alcançar essas pessoas e despertá-las para a necessidade da salvação em Cristo e para serem herdeiras no Reino de Deus Pai. Acima de tudo esse grupo de pessoas necessitam descobrir e conhecer, por experiência própria, o salutar e eterno amor do Pai Celestial. Somente, então, essas pessoas almejarão o Reino de Deus e passarão a crer nele e viverão com Cristo para sempre.

JCML


segunda-feira, 23 de abril de 2018

VIOLÊNCIA

Há seis coisas que o Senhor odeia, sete coisas que Ele detesta: [...] mãos que derramam sangue inocente. Provérbios 6:16, 17

O jornal O Globo divulgou uma pesquisa assustadora sobre a violência no Brasil. Um trecho da matéria publicada em 2016 dizia: “O Brasil atingiu a marca recorde de 59.627 mil homicídios em 2014, uma alta de 21,9% em comparação aos 48.909 óbitos registrados em 2003. A média de 29,1 para cada grupo de 100 mil habitantes também é a maior já registrada na história do país, e representa uma alta de 10% em comparação à média de 26,5 registrada em 2004.”
Certamente, muito sangue inocente foi derramado para que essas estatísticas estarrecedoras pudessem aparecer dessa forma. Mas a violência não é uma característica apenas da atualidade. Desde a entrada do pecado, a maldade tem acompanhado a humanidade. Por isso, Salomão escreveu o provérbio de hoje. Ele deixa claro que Deus odeia todas as formas de violência.
A expressão “derramar sangue inocente” abrange muito mais do que o ato de matar alguém. Incorre nesse pecado quem humilha, engana, despreza e violenta qualquer um dos filhos de Deus. As injustiças sociais ofendem o coração do Pai.
Pouco antes de Babilônia invadir Judá e destruir Jerusalém, levando parte dos habitantes para a capital do império, Deus fez uma advertência contra a violência entre os homens: “Ele me disse: ‘Você viu isso, filho do homem? Será algo corriqueiro para a nação de Judá essas práticas repugnantes? Deverão também encher a terra de violência e continuamente Me provocar a ira? E veja! Eles estão pondo o ramo perto do nariz!’” (Ezequiel 8:17).
Esse foi um dos motivos que levaram o Senhor a permitir a invasão dos babilônios. Ele disse: “Por isso com ira Eu os tratarei; não olharei com piedade para eles nem os pouparei. Mesmo que gritem aos Meus ouvidos, não os ouvirei” (Ezequiel 8:18).
Deus espera que Seus filhos cuidem dos mais vulneráveis. Na escola, na igreja, na rua, os verdadeiros cristãos estarão sempre defendendo os inocentes. Praticar a violência com ação ou omissão não é uma atitude que alegra o coração do Pai. Os cristãos devem ter amor e cuidado com o próximo.
A violência do pecado não poupou nem a Deus. O maior inocente da humanidade morreu violentamente em nosso lugar. Mas a violência que Jesus sofreu no Calvário nos habilita a sermos mansos e justos como Ele é. Por isso, ore para que a violência não seja uma realidade em seus atos e palavras. Deus ficará feliz com isso.

Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/violencia/

sábado, 21 de abril de 2018

sexta-feira, 20 de abril de 2018

#170


“Eu vim para que tenham vida, e a tenham com abundância”.
João 10:10

No evangelho de João, duas histórias curiosas são narradas nos capítulos 6 e 11. Embora as duas narrativas provavelmente não possuam uma conexão intencional dentro da abordagem aqui proposta, existe um aspecto da condição humana que vale ser evidenciado, respectivamente, em fragmentos dos capítulos mencionados que serão destacados a seguir.

1) “E, entrando no barco, atravessaram o mar em direção a Cafarnaum; e era já escuro, e ainda Jesus não tinha chegado ao pé deles”. João 6:17

A história é interessante. Jesus acabara de multiplicar pães e alimentar milhares de pessoas junto ao mar de Tiberíades antes de passar para o outro lado rumo a Cafarnaum. Depois de operar tamanho milagre diante dos olhos dos discípulos, os despede e, curiosamente, pede para que eles tomem a dianteira na jornada rumo à referida cidade. Eles entram num barco e durante a travessia o mar se avoluma de tal maneira que até mesmo pescadores experientes, acostumados desde a infância com as rotineiras intempéries do Mar da Galiléia, temem por suas vidas. É neste contexto que João escreve a sentença acima: “e já era escuro, e ainda Jesus não tinha chegado ao pé deles”.

2) “Então Jesus disse-lhes claramente: Lázaro está morto; E folgo, por amor de vós, de que eu lá não estivesse, para que acrediteis; mas vamos ter com ele.” João 11:14,15

A segunda história se conecta à primeira na medida em que as reações humanas à ausência de Cristo se repetem. Relembrando rapidamente. Jesus estava em outra cidade quando recebeu a notícia de que Lazaro estava morrendo. É importante mencionar que os irmãos Lazaro, Marta e Maria eram amados por Jesus e, aparentemente, faziam parte de um grupo seleto de convivência próxima, íntima (João 11:5). Ao receber a notícia, Jesus faz questão de atrasar um pouco mais sua chegada em Betânia e, no contexto em que toma tal decisão afirma: “e folgo, por amor de vós, de que eu lá não estivesse”.

A questão elementar não reside nos “finais felizes” das histórias que já conhecemos, mas na angustia do hiato. E para além disso, é importante lembrar que os discípulos que foram salvos da fúria do mar, assim como Lázaro que foi ressuscitado quatro dias após a morte, estão todos mortos. O que se impõe sobre a existência humana é a certeza das incertezas, presentes no escuro da noite enquanto o mar se encapela. É a angústia que resulta da nossa incapacidade de lidar com um DEUS que “folga” em ausentar-se afim de que possamos crer. Nesta perspectiva, implicado no vazio, floresce o crer. É insuportavelmente paradoxal conceber a idéia de que DEUS é amor, mas ao mesmo tempo se alegra na angustia do homem diante de sua absoluta finitude. A angústia do paradoxo, na perspectiva do filósofo Søren Kierkegaard, não pode ser suportada pela razão humana, uma vez que consiste em um “salto de fé”. É o rompimento com todo e qualquer pressuposto racional adquirido nos estágios estético e ético das relações humanas.[1] Diante disso, contentamento cristão pode ser a aceitação resignada de que a existência tal qual a somos capazes de conceber, é forjada no hiato, no vazio, na certeza de que nossas vozes serão caladas.

Outra conexão que emerge das duas histórias, e que só encontra sustentação no paradoxo proposto por Kierkegaard, é que apenas no campo fértil desta angústia específica –resultado de uma consciência da finitude– que uma decisão irracional na forma de um salto pode emergir; pois parece ser justamente o fato de que “esteja escuro” e “Jesus ainda não tenha chegado”, que faz o homem absolutamente finito extrapolar a barreira da razão sob a esperança de que “ainda que morra viverá”.

Fonte: http://terceiramargemdorio.org/texto/170/

quinta-feira, 19 de abril de 2018

CRISTO NO APOCALIPSE PARTE 02

Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim, diz o Senhor, que é, e que era, e que há de vir, o Todo-Poderoso. Apocalipse 1:8

De acordo com Apocalipse 1:10 a 18, o que Jesus disse sobre Si mesmo?
 Ele é o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim. Ele ressuscitou e tem em Suas mãos as chaves da morte e do inferno.
Nesses versos, Jesus aparece no primeiro compartimento do santuário celestial. A revelação Dele nessa função foi tão grandiosa que João caiu a Seus pés em temor. Jesus, sempre com palavras de conforto, disse ao apóstolo que não tivesse medo e Se revelou como o Alfa e o Ômega, o Primeiro e o Último (referências à Sua existência eterna como Deus). Posteriormente, Ele falou sobre Sua morte e ressurreição, e a esperança que é trazida pela Sua ressurreição. Jesus tem as chaves da “morte e do inferno”. Em outras palavras, Ele disse a João nesse verso o que havia dito a Marta por ocasião da morte de seu irmão, palavras que João também registrou: “Eu Sou a ressurreição e a vida. Quem crê em Mim, ainda que morra, viverá; e todo o que vive e crê em Mim não morrerá, eternamente. Crês isto?” (Jo 11:25, 26).
Como fez a Marta e a João, Jesus nos mostra a esperança da ressurreição, o auge e clímax da fé cristã. Sem essa esperança, que outra esperança teríamos?
 Leia Apocalipse 22:7, 12 e 13. O que esses versos revelam sobre Jesus?
 Ele virá em breve, trazendo a recompensa a cada um segundo as suas obras. Ele é o Alfa e o Ômega, o Primeiro e o Último, o Princípio e o Fim.
“Cristo Jesus é o Alfa e o Ômega, o Gênesis do Antigo Testamento e o Apocalipse do Novo. Ambos se encontram em Cristo. Adão e Deus são reconciliados pela obediência do segundo Adão, que realizou a obra de vencer as tentações de Satanás e redimir o lamentável fracasso e queda de Adão” (Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, v. 6, p. 1217). Jesus é o princípio e o fim. Ele nos criou no princípio e nos recriará no fim.
Do início ao fim – visto que nos ensina não apenas a história, mas os eventos do tempo do fim – o livro do Apocalipse ainda é o Apocalypsis Iesou Christou, a Revelação de Jesus Cristo. Em meio a todas as outras coisas que possamos estudar sobre os eventos finais, Ele deve estar no centro de tudo.


Fonte/Base: https://escolasabatina.com.br/adultos-licao-03-jesus-e-o-livro-de-apocalipse-14-a-21-de-abril-2018/

quarta-feira, 18 de abril de 2018

"AQUI ESTOU"


Quando vos levarem às sinagogas e perante os governadores e as autoridades, não vos preocupeis quanto ao modo por que respondereis, nem quanto às coisas que tiverdes de falar. Porque o Espírito Santo vos ensinará, naquela mesma hora, as coisas que deveis dizer. Lucas 12:11, 12

Um dos momentos mais dramáticos da Reforma Protestante ocorreu em 1521, na cidade de Worms, Alemanha. As exposições das Escrituras feitas por Martinho Lutero estavam minando a autoridade e os ensinos da Igreja Católica Romana. No dia 3 de janeiro, o papa Leão X excomungou Lutero e, três meses depois, o reformador foi chamado para uma audiência na Dieta de Worms, perante o soberano Carlos V, do Sacro Império Romano-germânico. Lutero chegou à cidade em 16 de abril e, no dia seguinte, compareceu ao concílio. Mostraram-lhe uma pilha de livros e então lhe perguntaram: (1) se reconhecia que eram de sua autoria e (2) se estava disposto a rejeitar seu conteúdo. Depois de concordar que ele próprio escrevera os livros, pediu mais tempo para refletir na segunda pergunta.
No fim da tarde de 18 de abril de 1521, Lutero apareceu novamente diante da dieta e foi confrontado mais uma vez com a segunda pergunta. Depois de explicar que seus livros abordavam diferentes assuntos, fizeram-lhe os seguintes comentários inquisidores: “Martinho, como você pode presumir que é o único a compreender o sentido das Escrituras? Colocaria seu julgamento acima do de tantos homens célebres e alegaria saber mais do que todos eles?”
Após lhe pedirem uma resposta direta, Lutero respondeu: “Já que Vossa Majestade e os senhores desejam uma resposta simples, falarei sem fazer nenhum rodeio. A menos que seja convencido pelas Escrituras e pela razão pura, não aceitarei a autoridade de papas e concílios, pois eles se contradizem. Minha consciência é cativa da Palavra de Deus. Não posso, nem irei me retratar de nada, pois agir de forma contrária à consciência não é certo, nem seguro. Que Deus me ajude. Amém!” (Roland H. Bainton, Here I Stand: A Life of Martin Luther [Aqui Estou: A vida de Martinho Lutero], p. 181-185.)
Nosso mundo pós-moderno deu origem a uma sociedade sem raízes e sem compromisso. São poucas as pessoas hoje dispostas a defender a autoridade das Escrituras, levando em conta as consequências de um posicionamento como esse! Nestes últimos dias, porém, o mundo e a igreja necessitam de mais indivíduos com essa convicção. Você está disposto a ser um deles?

Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/aqui-estou/

CRISTO NO APOCALIPSE

Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim, diz o Senhor, que é, e que era, e que há de vir, o Todo-Poderoso.
Apocalipse 1:8

Tudo no Apocalipse, desde sua estrutura até o conteúdo, tem um único propósito: revelar Jesus Cristo.
Por essa razão, as primeiras palavras do livro são: “Revelação de Jesus Cristo” (Apocalypsis Iesou Christou). Essa expressão geralmente é entendida como (1) “Revelação de Jesus Cristo” ou (2) “Revelação sobre Jesus Cristo” (Ap 1:2). O fato de ser uma “revelação” refuta aqueles que acreditam que o Apocalipse é muito difícil de entender. Por que o Senhor teria incluído esse livro na Bíblia se não quisesse que ele fosse compreendido por aqueles que o lessem?
Leia Apocalipse 1:1 a 8. O que esses versos ensinam sobre Jesus?
Cristo é nossa Fiel Testemunha, Primogênito dos mortos, nosso Soberano e Redentor.No Apocalipse, Cristo é apresentado como “Soberano dos reis da terra” (Ap 1:5) e, perto do final do livro, Ele é descrito como “Rei dos reis” (Ap 19:16). A ótima notícia é que, em meio a todo o caos e confusão na Terra, podemos ter a certeza de que nosso amoroso Senhor e Salvador tem o controle supremo.Em Apocalipse 1:5, temos uma clara referência a Cristo como Redentor: “Àquele que nos ama, e, pelo Seu sangue, nos libertou dos nossos pecados.” Esse verso aponta para Sua morte expiatória na cruz. Cristo não apenas nos justificou, mas também nos santificou (1Co 6:11). Em textos como esse podemos encontrar a certeza da salvação, pois ele nos mostra que Jesus é Aquele que lava nossos pecados. Certamente não podemos fazer isso por nós mesmos.
 O que Apocalipse 1:7 ensina sobre Jesus? Assinale a alternativa correta:
 Ele virá de maneira visível, e todo o olho O verá.
A promessa de que Cristo voltará “com as nuvens” é central para toda a fé cristã. Jesus virá. Sua vinda será literal, um evento a ser testemunhado pelo mundo inteiro, um acontecimento que, de uma vez por todas, acabará com o sofrimento, o caos e a ruína deste mundo. Será um prenúncio de todas as promessas da eternidade.
O que Apocalipse 1:8 ensina sobre Jesus? Nesse verso, encontramos esperança e conforto para todas as provações?


Fonte/Base: https://escolasabatina.com.br/adultos-licao-03-jesus-e-o-livro-de-apocalipse-14-a-21-de-abril-2018/

terça-feira, 17 de abril de 2018

REAVIVADOS


Tendo eles orado, tremeu o lugar onde estavam reunidos; todos ficaram cheios do Espírito Santo e, com intrepidez, anunciavam a palavra de Deus. Atos 4:31

Precisamos reconhecer que reavivamento e reforma andam juntos. O reavivamento gera o ímpeto espiritual para a reforma; e a reforma é o resultado de qualquer reavivamento verdadeiro. Isso significa que um reavivamento sem reforma não passa de uma ilusão espiritual vazia; e a reforma sem reavivamento nada mais é do que formalismo ético. Se, no passado, muitos pregadores enfatizavam a reforma sem reavivamento, hoje a tendência é pregar o reavivamento sem reforma, porque as pessoas querem aceitar a Cristo como Salvador, mas não necessariamente como Senhor”.
Pr Alberto R. Timm

quinta-feira, 12 de abril de 2018

QUEM DE NÓS


DEUS ABOMINA A SOBERBA


Agora eu, Nabucodonosor, louvo e exalto e glorifico o Rei dos céus, porque tudo o que ele faz é certo, e todos os seus caminhos são justos. E ele tem poder para humilhar aqueles que vivem com arrogância. Daniel 4:37

O outrora orgulhoso rei tinha se tornado um humilde filho de Deus; o governante tirânico e opressor havia se tornado um rei sábio e compassivo. Aquele que tinha desafiado o Deus do Céu e Dele blasfemado, reconhecia agora o poder do Altíssimo, e fervorosamente procurou promover o temor de Jeová e a felicidade dos seus súditos. Sob a repreensão Daquele que é Rei dos reis e Senhor dos senhores, Nabucodonosor tinha afinal aprendido a lição que todos os reis precisam aprender, de que a real grandeza consiste na verdadeira bondade. Ele reconheceu Jeová como o Deus vivo, dizendo: “Eu, Nabucodonosor, louvo, exalto e glorifico ao Rei do Céu, porque todas as Suas obras são verdadeiras, e os Seus caminhos, justos, e pode humilhar aos que andam na soberba” (Ellen G. White, Profetas e Reis, p. 521).

quarta-feira, 11 de abril de 2018

terça-feira, 10 de abril de 2018

JOSUÉ 20 E AS CIDADES DE REFÚGIO


Diga ao povo de Israel: “Escolham algumas cidades para fugitivos. Eu falei dessas cidades a vocês por meio de Moisés. A pessoa que, sem querer ou por engano, matar alguém poderá fugir para uma dessas cidades, para escapar do parente da vítima, que está procurando vingança. Josué 20:2,3.


Falou mais o SENHOR a Josué, dizendo:
Fala aos filhos de Israel, dizendo: Apartai para vós as cidades de refúgio, de que vos falei pelo ministério de Moisés,
Para que fuja para ali o homicida, que matar alguma pessoa por engano, e não com intenção; para que vos sirvam de refúgio contra o vingador do sangue.
E fugindo para alguma daquelas cidades, pôr-se-á à porta dela e exporá a sua causa aos ouvidos dos anciãos da tal cidade; então o tomarão consigo na cidade; e lhe darão lugar, para que habite com eles.
E se o vingador do sangue o seguir, não entregarão na sua mão o homicida, porquanto não feriu a seu próximo com intenção, e não o odiou antes.
E habitará na mesma cidade, até que compareça em juízo perante a congregação, até que morra o sumo sacerdote que houver naqueles dias; então o homicida voltará, e virá à sua cidade e à sua casa, à cidade de onde fugiu.
Então designaram a Quedes na Galiléia, na montanha de Naftali, e a Siquém, na montanha de Efraim, e a Quiriate-Arba (esta é Hebrom), na montanha de Judá.
E, além do Jordão, na direção de Jericó para o oriente, designaram a Bezer, no deserto, na campina da tribo de Rúben, e a Ramote, em Gileade da tribo de Gade, e a Golã, em Basã da tribo de Manassés.
Estas são as cidades que foram designadas para todos os filhos de Israel, e para o estrangeiro que habitasse entre eles, para que se acolhesse a elas todo aquele que por engano matasse alguma pessoa, para que não morresse às mãos do vingador do sangue, até se apresentar diante da congregação.

Fonte: https://www.bibliaonline.com.br/acf/js/20 Josué 20:1-9

segunda-feira, 9 de abril de 2018

FALANDO EM LÍNGUAS


Todos ficaram cheios do Espírito Santo e passaram a falar em outras línguas, segundo o Espírito lhes concedia que falassem. Atos 2:4

Muitos cristãos atuais argumentam que quem recebeu o batismo do Espírito Santo deve falar em línguas, assim como nos tempos apostólicos (At 2:1-13; 10:44-48; 19:1-7). Mas que tipo de línguas alguns dos cristãos primitivos falavam? Eles falavam línguas em êxtase ou idiomas humanos?
Línguas proferidas em estado de êxtase já estavam presentes em algumas religiões pagãs antigas e, mais tarde, até mesmo em alguns círculos cristãos restritos. Uma nova ênfase nessas línguas surgiu com o célebre reavivamento da rua Azusa em Los Angeles, Califórnia. No dia 9 de abril de 1906, William J. Seymour estava realizando reuniões carismáticas de oração em alguns lares, quando Edward Lee e vários outros que estavam presentes passaram por esse fenômeno. Dali, o movimento moderno de línguas se espalhou pelo mundo. Será que essas línguas têm a mesma natureza das que alguns dos cristãos primitivos falaram?
O apóstolo Paulo declarou que o verdadeiro dom de línguas foi concedido pelo Espírito Santo com propósito evangelístico, não a fim de obter uma posição especial dentro de uma comunidade monolíngue (1Co 14:9, 18, 19, 22, 27, 28). No dia de Pentecostes, os discípulos falaram em línguas humanas conhecidas, para que cada estrangeiro pudesse escutar o evangelho no próprio idioma (At 2:4-13). No caso de Cornélio, o dom de línguas foi um sinal de confirmação de que o evangelho também deveria ser pregado aos gentios (At 10:44-48). Em Corinto, o dom ajudou a espalhar a mensagem, uma vez que havia muitos residentes estrangeiros e viajantes de outras terras naquele importante centro comercial (At 19:1-7).
Não há dúvida de que o verdadeiro dom de línguas pode ser concedido hoje, como já ocorreu em alguns contextos missionários sem nenhum tradutor disponível. Mas a presença do Espírito Santo na vida se torna evidente não só por intermédio dos dons espirituais, que podem ser falsificados por Satanás (Êx 7:8-13, 20-22; 8:6, 7), mas pela produção do fruto do Espírito (Gl 5:22, 23). De acordo com Ellen White, “a todos os que aceitam a Cristo como Salvador pessoal, o Espírito Santo vem como consolador, santificador, guia e testemunha” (Atos dos Apóstolos, p. 49).
Não importa quais sejam suas habilidades e dons, você pode ser cheio do Espírito Santo e produzir frutos!

Fonte:https://mais.cpb.com.br/meditacao/falando-em-linguas/

domingo, 8 de abril de 2018

FIEL NO POUCO


Quem é fiel no pouco também é fiel no muito; e quem é injusto no pouco também é injusto no muito. Lucas 16:10.

É muito fácil transigir, ser “injusto no pouco”, não é mesmo? O problema não é que o “pouco” seja muito importante, pois não é. Por essa razão é considerado “pouco”. Como a maioria sabe, por experiência pessoal ou por exemplos de outros, o problema é que a primeira transigência leva a outra, e depois a outra, e mais outra, até que nos tornamos injustos também “no muito”.
Com esse pensamento em mente, retomemos a história em Daniel 1, o primeiro relato das experiências desses judeus no cativeiro babilônico.
Leia Daniel 1. De que maneira a posição tomada por Daniel, Ananias, Misael e Azarias reflete o que o antigo Israel deveria ser para as nações? Veja também Dt 4:6-8; Zc 8:23.
Embora o texto não relacione diretamente o que eles comiam com o fato de serem “dez vezes mais doutos” em “sabedoria e inteligência” do que todos os outros (Dn 1:20), há claramente uma ligação aqui. O capítulo também afirma que Deus lhes havia concedido essa inteligência e sabedoria. Ou seja, o Senhor foi capaz de usá-los porque eles foram fiéis a Ele, quando se recusaram a comer a comida impura da Babilônia. Eles obedeceram e Deus abençoou sua obediência. Não teria o Senhor feito algo semelhante pelo antigo Israel como um todo, se ele tivesse seguido o ensino bíblico com tanta diligência e fidelidade quanto aqueles quatro jovens? Certamente! Ele também não fará o mesmo por nós hoje, nos últimos dias, se formos fiéis?
Visto que recebemos muita luz e verdade, precisamos responder: Temos sido fiéis e obedientes à revelação? Como podemos ser testemunhas poderosas de Deus?
Fonte: https://escolasabatina.com.br/adultos-licao-02-daniel-e-o-tempo-do-fim-07-a-14-de-abril-2018/