sábado, 31 de dezembro de 2022

NÃO FOI EM VÃO

 Ele verá o fruto do trabalho de Sua alma e ficará satisfeito. Isaías 53:11, NAA

Para alguns de nós, uma das piores sensações na vida é a de perseguir objetivos e depois perceber que tudo foi em vão. É tremenda a frustração que se sente diante do tempo perdido, da energia desperdiçada e da conclusão de que você poderia (ou deveria) ter feito outra coisa ou agido de outro jeito. Você já experimentou isso alguma vez? Eu não desejaria algo assim nem ao meu pior inimigo! 

O inimigo de Deus, no entanto, trabalha nessa linha. Ele veio para matar, roubar e destruir (Jo 10:10) seus sonhos, suas metas, as pessoas e coisas que você ama e, finalmente, a sua alma. E uma das estratégias que ele usa para fazer isso é a de desviar você do seu objetivo, por meio do desânimo, do cansaço, da perseguição, dos maus-tratos, da injustiça e da tentação. Foi assim com Jesus. Por que seria diferente com você? 

Satanás fez Moisés pensar que tinha fracassado na missão de conduzir Israel à Terra Prometida. Contudo, tempos depois, sob a liderança de Josué – o pupilo de Moisés –, os hebreus tomaram posse de Canaã, e Moisés recebeu uma recompensa ainda maior: a de ser ressuscitado por Deus e levado antecipadamente à Canaã celestial (Jd 9; Mt 17:3). 

Enoque, Josué, Jonas e tantos outros pregaram a mensagem de Deus em tempos difíceis. O público parecia ignorá-los e menosprezá-los. Entretanto, Deus os usou, contrariando todas as evidências. Que outra prova de missão cumprida eles poderiam querer que fosse superior à aprovação do Céu? 

Jesus viu os discípulos dormirem no Getsêmani, abandonando-O aos pés da cruz; viu-os lamentar, no caminho de Emaús, a profecia messiânica não cumprida. Cristo, porém, não tinha fracassado. Ele foi vitorioso na cruz, venceu ao deixar a tumba vazia, em Sua ascensão ao Céu e vencerá outra vez quando regressar. Ele verá o resultado do Seu trabalho e ficará satisfeito! 

Repense a direção do seu olhar. No último dia deste ano, pondere sobre suas escolhas. Não dê mais atenção às evidências terrenas do que à Providência divina. Há realidades que só o tempo confirmará, mas que, pela fé, você já pode vislumbrar, antecipar e celebrar. Nada do que você fizer com fé e com o coração inteiro será em vão. Pense nisto: fé e coração inteiro. Será que não são justamente essas duas coisas que estão faltando para você levantar a cabeça, recobrar o ânimo e voltar a sorrir?

Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/nao-foi-em-vao/

sexta-feira, 30 de dezembro de 2022

31/12/2022




Nós que fazemos o Blog Esperança do Advento – Nossa Boa Esperança, desejamos um ano novo cheio de realizações morais e espirituais aos (as) nossos (as) leitores (as) e seguidores (as). E que todos colecionem, em 2023, muitas conquistas em Cristo.

Os editores


FELIZ ANO NOVO!

SHABBAT SHALOM!

 

E quem não toma a sua cruz, e não segue após mim, não é digno de mim. Mateus 10:38

NOVAS TODAS AS COISAS - ESTUDO ADICIONAL

 Aquele que estava sentado no trono disse: – Eis que faço novas todas as coisas. E acrescentou: – Escreva, porque estas palavras são fiéis e verdadeiras” (Ap 21:5).

A cruz de Cristo será a ciência e o cântico dos remidos por toda a eternidade. No Cristo glorificado, eles contemplarão o Cristo crucificado. Jamais se esquecerá que Aquele cujo poder criou e manteve os inumeráveis mundos através dos vastos domínios do espaço, o Amado de Deus, a Majestade do Céu, Aquele a quem querubins e resplendentes serafins têm prazer em adorar, humilhou-Se para reerguer a humanidade decaída. [...]” (Ellen G. White, O Grande Conflito, p. 539).

O grande conflito terminou. Pecado e pecadores não mais existem. O Universo inteiro está purificado. Uma única pulsação de harmonia e felicidade vibra por toda a vasta criação. Daquele que tudo criou emanam vida, luz e alegria por todos os domínios do espaço infinito. Desde o minúsculo átomo até o maior dos mundos, todas as coisas, animadas e inanimadas, em sua serena beleza e perfeita alegria, declaram que Deus é amor” (Ellen G. White, O Grande Conflito, p. 560).

Perguntas para consideração

Cristãos secularizados vivem como se o mundo fosse durar para sempre (Lc 12:16-21). Como equilibrar nossos ideais terrenos com nossas prioridades celestiais? Como nos protegermos contra o que Jesus nos advertiu em Lucas 12?

Se o Céu começa aqui, o que devemos fazer para transformar nosso lar e nossa vida pessoal em pequenas expressões de princípios celestiais?

Qual é a lógica por trás do pessimismo dos que não acreditam na vida eterna? Como explicar a suposta “felicidade” dos que não expressam esperança futura?

Fonte: https://mais.cpb.com.br/licao/novas-todas-as-coisas/

quinta-feira, 29 de dezembro de 2022

DESPEDIDAS E NOVOS COMEÇOS

 Eu é que sei que pensamentos tenho a respeito de vocês”, diz o SENHOR. “São pensamentos de paz e não de mal, para dar-lhes um futuro e uma esperança.” Jeremias 29:11

Despedidas são difíceis e todas nós já passamos por elas. Choramos e ficamos com o coração partido.

Recentemente perdi meu cachorro, Jordan. Sua morte trouxe à tona todas as perdas que sofri na vida. Durante meu momento de oração um dia desses, percebi que a Bíblia era repleta de despedidas, começando com Adão e Eva. Imagine a dor, a tristeza profunda e o sofrimento no coração, tanto de Deus como de Seus dois filhos errantes. Depois teve o caso de Caim. Ele foi mandado embora depois de matar seu irmão. Um filho fugindo do único lugar o qual considerava seu lar; um pai e uma mãe lamentando a morte de um filho e a perda do outro. Sem dúvida, essas despedidas causaram um choro de partir o coração.

Pensei sobre Noé. Tudo o que ele conhecia tinha desaparecido. Depois vêm Isaque e Rebeca, Jacó e Esaú, a família despedaçada pelo engano. José — o ciúme o separou de seu pai e seus irmãos. Moisés fugiu do Egito, temendo por sua vida. A jovem Ester foi arrancada do lar e colocada em um mundo pagão. As viúvas Rute e Noemi foram em busca de uma nova vida após terem perdido tanto, e Daniel, levado cativo, teve que servir um rei estrangeiro.

Dizer adeus a amigos e pessoas queridas é doloroso. Consegui me identificar com a dor encontrada nessas histórias, mas o que eu percebi é que, a cada fim, há um novo começo. Enquanto lamentava as perdas na minha vida, eu não conseguia ver os novos começos, mas eles estavam sempre lá.

Até o Novo Testamento é repleto de despedidas, mas aquela encontrada em Lucas 24:51 teve o maior impacto de todos. Jesus disse aos discípulos que, apesar de estar indo embora, Ele estava preparando um lugar para eles, e um dia eles iriam estar juntos novamente (ver Jo 14:2). Esta é a promessa e a esperança às quais eu me apego. Elas têm me ajudado a lidar com as várias perdas na minha vida.

O futuro do qual se fala aqui é para vivermos para sempre, e a esperança é o breve retorno de Jesus. Ele acolherá para Si todos, os tristes, os solitários, os deprimidos, os doentes e toda a multidão que O aguarda. Ele enxugará nossas lágrimas. Não haverá mais adeus. Esse novo começo durará para sempre!

Kathleen Sowards

Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/despedidas-e-novos-comecos/

NÃO MAIS MORTE, NÃO MAIS LÁGRIMAS

 A teoria de uma alma imortal, sofrendo para sempre em um inferno ardente, contradiz o ensino bíblico de que no novo céu e na nova Terra “já não existirá mais morte, já não haverá luto, nem pranto, nem dor” (Ap 21:4).

Se a teoria de um inferno de fogo eterno fosse verdadeira, então a “segunda morte” não erradicaria o pecado e os pecadores do Universo, apenas os confinaria em um inferno eterno de tristeza e pranto. E mais: nesse caso, o Universo nunca seria todo restaurado à sua perfeição original. Mas louvado seja o Senhor, pois a Bíblia descreve um cenário completamente diferente!

Leia Isaías 25:8; Apocalipse 7:17 e 21:4. Que conforto e esperança essas passagens nos trazem em meio às provações deste mundo?

A vida pode ser muito dura, injusta, cruel. Algumas pessoas, tão queridas para nós, são brutalmente arrebatadas pelo frio abraço da morte. Outras entram sutilmente em nossa vida, roubam nossos sentimentos e depois vão embora como se nada tivesse acontecido. Como é terrível ser traído por alguém que amamos e em quem confiamos!

Há momentos em que podemos até nos perguntar se a vida vale a pena. No entanto, Deus está sempre ansioso para enxugar de nossa face as nossas lágrimas. Mas algumas de nossas lágrimas mais pesadas continuarão caindo até aquele dia glorioso em que a morte, a tristeza e o pranto deixarão de existir (Ap 21:1-5).

Podemos confiar que no juízo final Deus tratará cada ser humano com justiça e amor. Todos os nossos queridos que morreram em Cristo serão ressuscitados dentre os mortos para estar conosco por toda a eternidade. Os indignos da vida eterna deixarão finalmente de existir, sem ter que viver em um Céu “desagradável” ou em um inferno. Nosso maior conforto deriva da maneira justa como Deus trata todos. Quando a morte deixar definitivamente de existir, os remidos exclamarão alegremente: “Onde está, ó morte, a sua vitória? Onde está, ó morte, o seu aguilhão?” (1Co 15:54, 55).

O Senhor prometeu que no novo céu e na nova Terra que Ele criará “não haverá lembrança das coisas passadas, jamais haverá memória delas” (Is 65:17). Isso não significa que o Céu será um lugar de amnésia, mas sim que o passado não minará a alegria duradoura.

Quem já não sofreu as desolações injustas da existência? Nestes tempos difíceis, como aprender a confiar e, na medida do possível, a regozijar-nos na bondade de Deus?

Fonte: https://mais.cpb.com.br/licao/novas-todas-as-coisas/

quarta-feira, 28 de dezembro de 2022

GUERREIRO FERIDO

 Quando os habitantes da ilha viram a cobra agarrada na mão de Paulo, disseram uns aos outros: “Certamente este homem é assassino, pois, tendo escapado do mar, a Justiça não lhe permite viver.” Atos 28:4

Feridas no corpo às vezes também causam feridas na alma. Isso porque todas as dimensões de nossa existência estão integradas, de tal modo que uma afeta a outra. Por isso, uma dificuldade afetiva ou um conflito com alguém pode drenar as forças, causar insônia, dor de cabeça ou, inclusive, favorecer alguma enfermidade oportunista. Nessas ocasiões, podemos nos sentir longe de Deus (Mt 27:46). Mas para Ele não importa nossa fraqueza. O que vale é a atitude que adotamos ao ser provados. 

O problema maior, quando sofremos, é supor que o mal que nos aflige é castigo do Céu. Daí criamos uma ideia distorcida de Deus e passamos a praticar a religião do medo ou da barganha. De acordo com a Bíblia, Deus só realiza o bem, nunca o mal (Tg 1:13, 17). Às vezes, são nossas decisões imperfeitas que nos levam a enfrentar dores que poderiam ser evitadas. Consequentemente, nos sentimos culpados. Como se fosse pouco, isso acontece até mesmo sem motivo, por coisas que somos incapazes de mudar, prever ou controlar. Esse pesar é algo típico do ser humano, que pode tornar a vida um fardo. 

Paulo, porém, não lamentou a picada da serpente na ilha de Malta nem o naufrágio em que ele quase perdeu a vida. Em uma visão, antes do ocorrido, Deus o havia consolado e animado a seguir em frente, garantindo que tudo ficaria bem (At 27:23-25). A fé, com base na experiência de vida com Deus, faz toda a diferença! De igual modo, Jó, apesar das chagas que o consumiam, afirmou: “Eu sei que o meu Redentor vive, e que no fim Se levantará sobre a terra. E depois que o meu corpo estiver destruído e sem carne, verei a Deus. Eu O verei, com os meus próprios olhos; eu mesmo, e não outro!” (Jó 19:25-27). 

Não se esqueça de que todas as suas culpas e os seus medos podem ser deixados nas mãos do mesmo Deus que deu a Paulo e a Jó a capacidade de sair da provação ainda melhores do que quando entraram nela. Portanto, diante dos problemas mais estressantes da vida, ore como Davi, dizendo: Senhor, “restaura-me a alma. Guia-me nas veredas da justiça por amor do Seu nome. Mesmo quando eu andar por um vale de trevas e morte, não temerei perigo algum, pois Tu estás comigo” (Sl 23:3, 4).

Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/guerreiro-ferido/

terça-feira, 27 de dezembro de 2022

NA PRESENÇA DE DEUS

 A Bíblia diz que Deus “habita em luz inacessível” (1Tm 6:16) e que “ninguém jamais viu Deus” (Jo 1:18; 1Jo 4:12). Isso significa que os santos no Céu nunca verão Deus o Pai? De jeito nenhum! Os seres humanos foram impedidos de ver Deus somente após a queda, mas há várias indicações nas Escrituras de que os santos O verão no Céu.

Leia Mateus 5:8; 1 João 3:2, 3 e Apocalipse 22:3, 4. O que essas passagens nos dizem sobre o privilégio supremo de ver Deus?

O mesmo apóstolo João que afirmou que “ninguém jamais viu Deus” (Jo 1:18; 1Jo 4:12) também declarou que “haveremos de vê-Lo como Ele é” (1Jo 3:2, 3) e contemplaremos “a Sua face” (Ap 22:3, 4). Pode ser discutível se essas passagens se referem a Deus Pai ou a Cristo, mas todas as dúvidas desaparecem à luz da própria declaração de Cristo: “Bem-aventurados os limpos de coração, porque verão a Deus” (Mt 5:8). Que privilégio será para os redimidos adorar a Deus em Seu santuário! Mas a felicidade suprema será ver Sua face.

O povo de Deus tem o privilégio de manter comunhão direta com o Pai e o Filho. ‘Agora, vemos como em espelho, obscuramente’ (1Co 13:12). Contemplamos a imagem de Deus refletida como que em espelho, nas obras da natureza e em Sua maneira de lidar com os seres humanos; mas então O veremos face a face, sem que nada atrapalhe nossa visão. Estaremos em Sua presença e contemplaremos a glória de Seu rosto” (Ellen G. White, O Grande Conflito, p. 559).

Observe em alguns dos versos de hoje a ligação entre pureza e a possibilidade de ver Deus. Os “limpos de coração” verão Deus; aquele que verá Deus “purifica a si mesmo, assim como Ele é puro” (1Jo 3:3). O que esses versos revelam é que Deus deve fazer uma obra em nós agora para nos preparar para o Céu.

Embora nosso direito ao Céu tenha sido garantido pela morte de Jesus, passaremos por um processo de purificação aqui e agora que ajudará a nos preparar para o lar eterno. Um requisito essencial nesse processo é a obediência à Sua Palavra.

Leia 1 Pedro 1:22. Como esse texto nos revela a ligação entre obediência e purificação? O que há na obediência que nos purifica? Como, especificamente, Pedro diz que nossa obediência será manifestada?

Fonte: https://mais.cpb.com.br/licao/novas-todas-as-coisas/

segunda-feira, 26 de dezembro de 2022

UM NATAL SEM GLAMOUR

 A vida estava Nele, e a vida era a luz dos homens. João 1:4

Dizem que Paris é a cidade das luzes. No Natal em que eu (Júlio) a visitei pude comprovar o porquê. Em toda a minha vida, vi poucos espetáculos tão bonitos como o daquelas ruas iluminadas, em torno do Arco do Triunfo. A Torre Eiffel, tão criticada por sua feiura na época em que foi construída, me pareceu, com justiça, uma das sete maravilhas do mundo, talvez a mais linda. 

Quando penso nas atrações, novidades e festas de confraternização de fim de ano, vêm à minha mente muitos outros lugares que eu gostaria de conhecer. Mas quando penso no verdadeiro sentido do Natal, entendo que o melhor pacote turístico seria aquele que me levasse direto a Belém. 

Lá, numa noite e num lugar sem glamour, eu presenciaria a celebração mais espetacular: um coro de anjos cujas vozes eu nunca mais esqueceria. Também um grupo de estrangeiros que, como eu, teria viajado milhares de quilômetros até chegar a Belém, e que não aceitaria voltar para casa antes de sentir que a viagem tinha valido a pena. Encontraria pessoas apreensivas, como José, preocupadas com o futuro da família, e quase incapazes de desfrutar o momento presente. 

Pessoas indiferentes às necessidades alheias, entorpecidas pela endorfina do prazer gerado pelo ambiente iluminado, aconchegante e repleto de alimentos especialmente saborosos. Talvez eu me deparasse ali também com pessoas distintas, com roupas caras e bonitas, muita saúde e dinheiro, muito poder e fama acompanhados do firme propósito de ficar em evidência todo o tempo, até o apagar das luzes. Eu certamente teria muitas surpresas em Belém! 

Em Paris, meu Natal foi ofuscado pela sensação de estar distante de alguns dos meus queridos, apesar da proximidade de outros. Distância e frieza são experiências parecidas e dolorosas. Naquele Natal não nevou, mas quase congelei. O frio de menos dois graus durante o dia, naquele dezembro, não se compara em nada ao calor do amor de Deus demonstrado na noite em que Jesus veio ao mundo como um bebê. Cumprindo antigas profecias, os magos tributaram-Lhe ofertas reais. Pergunto-me: O que oferecerei a Jesus neste Natal? 

Tenho até a sensação de que, mesmo não sendo o homenageado, eu é que sairia ganhando. De fato, naquele dia festivo, a humanidade inteira ganhou o maior de todos os presentes: Jesus! Fico feliz porque um dia Ele nasceu lá em Belém, mas o que será do meu Natal se Ele não nascer hoje, de novo, também aqui no meu coração? 

Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/um-natal-sem-glamour/

PENSE NO CÉU

 Nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em coração humano o que Deus tem preparado para aqueles que O amam. Deus, porém, revelou isso a nós por meio do Espírito. 1 Coríntios 2:9, 10

As palavras do texto de hoje são usadas por Ellen G. White para retratar nosso futuro com Deus em um Universo sem pecado. Elas nos apresentam verdades essenciais. Uma delas é que, por meio de Seu Espírito, Deus nos revela como será a eternidade, e sabemos que Ele o faz mediante o dom de profecia. 

Enquanto o povo de Israel caminhava para a Terra Prometida, espias foram enviados para percorrer a terra e trazer informações sobre o lugar (Dt 1:22-25). Do mesmo modo, enquanto viajamos para o lar celestial, Deus tem empregado profetas como nossos espias. Mediante sonhos e visões, eles têm conhecido algo sobre o Céu e a vida futura e nos têm contado o que viram. Exemplos disso podem ser encontrados no Apocalipse. 

O texto também trata de uma de nossas faculdades mentais: a imaginação. Sabemos que ela tem sido útil para o progresso científico, nos avanços tecnológicos e em quase todo empreendimento humano. Na verdade, ela está presente sempre que temos alguma esperança. Porém, quando pensamos no galardão que Deus prometeu para aqueles que O amam, nossa imaginação fica muito aquém da realidade. 

Mesmo assim, somos incentivados a pensar no lar celestial: “Enquanto vocês encontram satisfação nas atraentes belezas da Terra, pensem no mundo por vir, que não terá nenhuma mancha de pecado e de morte; a face da natureza não mais apresentará as sombras da maldição. Imaginem estar no lar dos remidos e lembrem-se de que ele será mais glorioso do que pode pintar a mais brilhante imaginação. Nos variados dons de Deus na natureza só discernimos o mais pálido vislumbre de Sua glória” (A Maravilhosa Graça de Deus, p. 357). 

Embora a linguagem e a imaginação humanas não alcancem a plenitude do que Deus preparou para nós (2Co 12:1-4), devemos imaginar-nos no lar celestial desfrutando de seus encantos. Logo esse sonho se transformará em realidade! 

Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/pense-no-ceu/

sexta-feira, 23 de dezembro de 2022

AQUELE QUE É SEM PECADO

 Levantando-Se, Jesus perguntou a ela: “Mulher, onde estão eles? Ninguém condenou você?” João 8:10

Jesus Se ergueu e, olhando para a mulher, disse: “Mulher, onde estão eles? Ninguém condenou você? Ela respondeu: Ninguém, Senhor! Então Jesus disse: Também Eu não a condeno; vá e não peque mais” (Jo 8:10, 11). 

A mulher se mantivera encolhida e cheia de temor diante de Jesus. Suas palavras, “quem de vocês estiver sem pecado seja o primeiro a atirar uma pedra nela” (v. 7), haviam soado para ela como uma sentença de morte. Não ousava levantar os olhos para o rosto do Salvador, mas aguardava em silêncio a condenação. Surpresa, viu os acusadores partirem mudos e desconcertados. Então, chegaram-lhe aos ouvidos as palavras de esperança: “Também Eu não a condeno; vá e não peque mais” (v. 11). O coração da mulher ficou comovido, e ela se atirou aos pés de Jesus, soluçando em seu agradecido amor e confessando seus pecados com amargas lágrimas. 

Isso foi para ela o início de uma nova vida, uma vida de pureza e paz, entregue ao serviço de Deus. Ao reerguer essa pessoa decaída, Jesus realizou um milagre maior do que na cura da mais grave enfermidade física; curou a enfermidade espiritual que traz a morte eterna. Essa mulher arrependida se tornou um de Seus mais fiéis seguidores. Com abnegado amor e devoção, retribuiu-Lhe Sua misericórdia perdoadora. 

Em Seu ato de perdoar essa mulher e encorajá-la a viver uma vida melhor, o caráter de Jesus resplandece na beleza da perfeita justiça. Embora não seja brando com o pecado nem diminua o sentimento da culpa, Ele não deseja condenar, mas salvar. O mundo tinha apenas desprezo e zombaria para essa degradada mulher, mas Jesus proferiu palavras de conforto e esperança. Aquele que é sem pecado Se compadeceu da fraqueza da pecadora e estendeu-lhe a mão pronta a ajudar. Enquanto os fariseus hipócritas denunciavam, Jesus lhe recomendava: “Vá e não peque mais” (v. 11). 

Aquele que, desviando os olhos, se afasta das pessoas que erram, deixando-as prosseguir sem advertência em sua vida degradante, não é seguidor de Cristo. Aqueles que estão sempre prontos a acusar os outros e se empenham em levá-los à justiça são muitas vezes, em sua própria vida, mais culpados do que eles. As pessoas odeiam o pecador, enquanto amam o pecado. Cristo odeia o pecado, mas ama o pecador. Esse será o espírito de todos aqueles que O seguem (O Desejado de Todas as Nações, p. 369, 370 [461, 462]). 

PARA REFLETIR: Quando Deus perdoou o seu pecado e o protegeu da vergonha e do desprezo público?

Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/aquele-que-e-sem-pecado/

quinta-feira, 22 de dezembro de 2022

A COR DA VOZ

 Os homens de Gileade perguntavam: “Você é efraimita?” Se respondesse que não, diziam: “Então diga: Chibolete”. Se ele dissesse: “Sibolete”, sem conseguir pronunciar corretamente a palavra, prendiam-no e matavam-no. Juízes 12:5, 6

Você conseguiria identificar a cor da pele de uma pessoa pela voz dela ao telefone? Ouvindo alguém falar, é possível deduzir a idade, o sexo e até a região de onde a pessoa vem. Mas o que dizer da cor da pele? Eu (Júlio) fiquei assustado ao descobrir que a diferença de sotaque entre um negro e um branco nos Estados Unidos pode ser tão marcante que, mesmo sem ver, posso saber quem está falando! Essas diferenças, embora normais, podem se tornar motivo de discriminação, rejeição e preconceito. 

Se algum dia você sofrer por causa disso, nunca ache que há algo de errado em seu jeito de falar. Sua etnia ou seu lugar de origem não são um erro – são um fato. Se você não souber lidar com isso, o estigma de “falar diferente” pode acabar lhe tirando a paz. Foi o que aconteceu com os efraimitas, segundo o livro de Juízes. Na batalha entre os gileadita e os de Efraim, não conseguir diferenciar o “x” do “s” custou a vida de 42 mil homens. 

Certa vez, eu mesmo passei por um “teste xibolete”. Na ocasião, havia sido convidado a falar em um canal de televisão em Madri. Porém, antes de ir ao vivo, quiseram saber como eu pronunciava o “z”. Seria do jeito latino-americano, ou como é pronunciado na Espanha? Por sorte, fui aprovado. 

Na ocasião, aprendi que detalhes irrelevantes, em certos contextos, são cruciais em outros. Também aprendi que o êxito nem sempre depende de você ou do quanto você se esforça para se encaixar no molde. Às vezes, a maneira como alguns reagirão ao fato de você não ser exatamente como eles ou como gostariam que você fosse pode não ser tão agradável. 

Não consigo imaginar Jesus estranhando o meu jeito de falar, rindo do meu sotaque, desdenhando do meu vocabulário ou de como eu conjugo os verbos. Ele acolheu a mulher siro-fenícia, tratou os samaritanos com respeito e Se relacionou com todo tipo de gente, sem Se importar com o status, a escolaridade ou a origem deles. Ele é a nossa referência e inspiração. Ele é o nosso Criador, e deseja escutar a melodia da nossa voz. Por isso, se encontrar alguém que pense, fale e aja diferente de você, trate-o com respeito!

Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/a-cor-da-voz/

quarta-feira, 21 de dezembro de 2022

O JUÍZO EXECUTIVO

 É necessário que todos nós compareçamos diante do tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o bem ou o mal que tiver feito por meio do corpo” (2Co 5:10).

Durante a Idade Média havia uma forte tendência de se retratar Deus como um Juiz severo e punitivo. No presente, a tendência é descrevê- Lo como um Pai amoroso e permissivo que nunca pune Seus filhos. No entanto, o amor sem justiça se transforma em caos e ilegalidade, e a justiça sem amor se torna opressão e dominação. O processo do juízo divino é uma mistura perfeita de justiça e misericórdia, ambas derivadas de Seu amor incondicional.

O juízo executivo é a intervenção divina punitiva final e irreversível na história humana. Julgamentos punitivos limitados ocorreram, por exemplo, na expulsão de Satanás e seus anjos rebeldes do Céu (Ap 12:7-12), na expulsão de Adão e Eva do Jardim do Éden (Gn 3), no Dilúvio (Gn 6–8), na destruição de Sodoma e Gomorra (Gn 19; Jd 7), na morte dos primogênitos no Egito (Êx 11–12) e na morte de Ananias e Safira (At 5:1-11). Portanto, não é surpresa que haverá um juízo executivo dos ímpios também no final da história humana.

Leia 2 Pedro 2:4-6 e 3:10-13. Como esses textos nos ajudam a entender a natureza do juízo executivo? Como sugerem a ideia da conclusão do juízo em oposição à sua continuidade para sempre, o que seria uma perversão da justiça e não uma expressão dela?

A bondade e longa tolerância de Deus, Sua paciência e misericórdia exercidas para com Seus súditos, não O impedirão de punir o pecador que se recusou a ser obediente aos Seus requisitos. O ser humano – um criminoso contra a santa lei de Deus, perdoado apenas por meio do grande sacrifício que Ele fez ao dar Seu Filho para morrer pelos culpados, porque Sua lei era imutável – não dará ordens a Deus” (Ellen G. White, Manuscript Releases, v. 12, p. 208).

Deus fez tudo que poderia ter feito para salvar a humanidade da perdição eterna, mesmo com grande custo para Si mesmo. Os perdidos fizeram escolhas que os levarão a esse final infeliz. A ideia de que o juízo sobre os perdidos, mesmo a aniquilação destes (em oposição ao tormento eterno), vai contra o caráter de um Deus amoroso é errada. É o amor de Deus, e o amor de Deus somente, que também exige justiça.

O que a própria cruz nos ensina sobre o que Deus estava disposto a fazer para salvar?

Fonte: https://mais.cpb.com.br/licao/o-processo-do-juizo/#licaoQuarta

terça-feira, 20 de dezembro de 2022

PACIÊNCIA

 Jesus, porém, disse: “Deixem os pequeninos e não os impeçam de vir a Mim, porque dos tais é o Reino dos Céus.” Mateus 19:13, 14

Era quase o dia de Natal quando fui com meu primo Leonardo Allen passar as férias com a nossa tia Hazel, em Kingston. Eu demonstrava toda a empolgação de uma criança da região rural de Clarendon indo para Kingston, a capital da Jamaica. Eu queria ver todas as atrações da cidade. Quando chegamos lá, pegamos o ônibus elétrico, que nos levou até o Porto de Kignston, onde uma balsa popular ancorava.

Depois de pagar pelas passagens da balsa, fui até um vendedor de sorvete e paguei por uma casquinha. Leonardo me acompanhou e também comprou um sorvete para ele. Esperamos ser servidos, mas o vendedor estava demorando, servindo outras pessoas que haviam chegado lá depois de nós.

Finalmente, com nosso sorvete em mãos, Leonardo e eu corremos para o cais, mas chegamos tarde demais. Enquanto olhávamos desapontados, ouvimos o apito da balsa lotada saindo do cais. Bastante decepcionada por ter perdido o passeio e o dinheiro que eu tinha pago pela passagem, tentei me consolar tomando meu sorvete lentamente, saboreando cada parte. Não notei quanto tempo havia se passado até que vi a tia Hazel no cais nos procurando. Quando ela nos encontrou, nos deu um abraço bem apertado. De repente, houve bastante confusão: pessoas ao nosso redor chorando alto. Então ouvimos a trágica notícia: a balsa havia naufragado e muitos dos passageiros estavam desaparecidos. Fiquei emocionada ao perceber que Leonardo e eu tínhamos sido poupados do perigo e da morte porque havíamos esperado pacientemente enquanto outros eram servidos antes de nós.

Há uma lição nesse acontecimento para você e para mim. Às vezes pode parecer injusto que tenhamos que esperar enquanto outros passam a nossa frente no barco da vida, mas nem toda viagem leva ao destino desejado. Que possamos esperar pacientemente pelo Senhor com a confiança e a fé manifestadas por uma criança, pois Ele prometeu que irá nos salvar. O salmista falou sobre isso quando disse no Salmo 40:1 e 2: “Esperei com paciência pelo SENHOR; Ele Se inclinou para mim e me ouviu quando clamei por socorro.

Joan Morgan

Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/paciencia-2/

segunda-feira, 19 de dezembro de 2022

O PROCESSO DO JUÍZO - O JUÍZO FINAL

 É necessário que todos nós compareçamos diante do tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o bem ou o mal que tiver feito por meio do corpo” (2Co 5:10).

Para muitos, a ideia de julgamento significa condenação. Embora isso faça parte do processo, não devemos nos esquecer de que ele tem um lado positivo, pois também envolve a vindicação dos justos. Daniel se referiu a um juízo do tempo do fim em favor dos “santos do Altíssimo” (Dn 7:22). O juízo inclui os dois aspectos: “Ouve Tu nos Céus, age e julga os Teus servos, condenando o ímpio, fazendo com que pague por seus atos, e justificando o justo, para lhe retribuíres segundo a sua justiça” (1Rs 8:32).

Leia Mateus 25:31-46 e João 5:21-29. Como Cristo apontou para os conceitos de condenação e vindicação no juízo final?

Alguns afirmam que as expressões “não é julgado” (Jo 3:18) e “não será julgado” (Jo 5:24) significam que aqueles que estão em Cristo não serão julgados de forma alguma. Porém, elas indicam que os crentes não são condenados no juízo. Portanto, os textos devem ser entendidos como “não é condenado” (Jo 3:18) e “não entrará em condenação” (Jo 5:24).

Em suma, nosso destino é determinado na vida presente. Os que estão em Cristo têm assegurada sua vindicação no juízo, e os que não estão em Cristo permanecem sob condenação. Ao descrever o julgamento (Mt 25:31- 46), Jesus mencionou a presença não apenas dos cabritos (ímpios), mas também das ovelhas (justos). “É necessário que todos nós compareçamos diante do tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o bem ou o mal que tiver feito por meio do corpo” (2Co 5:10).

Ao refletir sobre o juízo, devemos ter em mente que somos salvos pela graça (Is 55:1; Ef 2:8-10), justificados pela fé (Gn 15:6; Rm 5:1) e julgados pelas obras (Ec 12:14; Mt 25:31-46; Ap 20:11-13). A base do juízo é a lei moral resumida nos Dez Mandamentos (Ec 12:13, 14; Tg 1:25; 2:8-17). As obras são evidências externas da genuinidade da experiência salvífica e, consequentemente, serão avaliadas no juízo.

Lembre-se: não existe um decreto divino arbitrário que eleja alguns para a salvação e outros para a perdição. Cada um é responsável por seu próprio destino.

No fim, o juízo não é o momento em que Deus decide nos aceitar ou rejeitar, mas o momento em que Ele indica qual é nossa escolha final, se O aceitamos ou não, uma escolha manifestada pelas nossas obras ao longo do tempo.

Fonte: https://mais.cpb.com.br/licao/o-processo-do-juizo/

domingo, 18 de dezembro de 2022

SEXO, NADA MAIS

Acã respondeu: “É verdade que pequei contra o Senhor, o Deus de Israel.” Josué 7:20

Foi só sexo. Não significou nada para mim!” Imagine que, com essa explicação, o marido tente convencer a esposa a não abandoná-lo depois que ela descobre uma traição. Por algum motivo equivocado, há cônjuges que engolem esse tipo de argumentação, mas é inegável o rastro nefasto de desconfiança e temor que fica instalado no matrimônio. Homens e mulheres são diferentes na forma de ser, sentir e viver um relacionamento íntimo. Contudo, tanto para mulheres como para homens, a infidelidade gera uma chaga difícil de curar, um desafio muito grande para ser superado. Pior que nossa dificuldade natural em confiar depois de uma desilusão amorosa é o arrependimento cheio de justificativas que alguns apresentam. O arrependimento envolve tristeza e pesar pelo erro cometido. O remorso também. Tanto Pedro como Judas ficaram amargurados depois de trair a confiança de Jesus.

A diferença entre o remorso e o arrependimento é que o arrependido não procura desculpar nem justificar o erro. Quem sofre remorso, por sua vez, está muito mais preocupado com as consequências de seus atos que com os atos, propriamente ditos.

O arrependimento envolve um pesar pelo pecado em si. O remorso lamenta a vergonha da exposição pública ou o fato de o culpado não ter podido escapar impune. Acã só confessou o que fez porque pensava que, com isso, escaparia das consequências. “Seu arrependimento não foi sincero; não houve tristeza pelo pecado, mudança de propósito nem aversão ao mal” (Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 435 [498]).

Assim como o pecado de Acã, o adultério também é movido por um tipo de cobiça misturada com lascívia ou sensualidade. É a incapacidade de controlar desejos arrebatadores. Entretanto, nenhum desejo forte surge inadvertidamente. Sempre existem outros menores e “inofensivos” que, por displicência, deixamos contaminar o coração e a mente. Acã brincou com a verdade. Muitos agem assim diante do sétimo mandamento. Apesar disso, ainda resta esperança para o pecador. Assim como Jesus perdoou e restaurou a mulher adúltera e a samaritana junto ao poço, Ele pode fazer o mesmo com a sua vida. Estaria você disposto hoje a pedir que Ele o torne alguém puro, equilibrado e confiável nos relacionamentos?

Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/sexo-nada-mais/ 

sábado, 17 de dezembro de 2022

O ORIGINADOR DE TODA A VERDADE

 E o Verbo Se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a Sua glória, glória como do unigênito do Pai. João 1:14

Em Cristo combinaram-se divindade e humanidade. A divindade não se degradou para tornar-se humanidade, ela conservou seu lugar; mas a humanidade, pela união com a divindade, resistiu à mais feroz prova da tentação no deserto. O príncipe deste mundo se aproximou de Cristo depois de Seu longo jejum, quando estava no auge da fome, e sugeriu-Lhe que mandasse às pedras que se tornassem pão. Mas o plano de Deus, delineado para a salvação da humanidade, previa que Cristo conhecesse a fome, a pobreza e todos os aspectos da experiência humana. Ele resistiu à tentação, mediante o Poder que as pessoas também podem possuir. Apoiou-Se no trono de Deus, e não existe homem ou mulher que não possa ter acesso ao mesmo auxílio, pela fé em Deus. O ser humano pode se tornar participante da natureza divina. Não há ninguém que não possa pedir o auxílio do Céu, quando tentado e provado. Cristo veio para revelar a fonte de Seu poder, a fim de que o ser humano não confiasse jamais em suas capacidades humanas desajudadas.

Os que querem vencer devem empenhar ao máximo todas as faculdades de seu ser. Devem lutar pedindo poder divino, de joelhos diante de Deus. Cristo veio para ser nosso exemplo e nos revelar que podemos ser participantes da natureza divina. Como? Tendo escapado da corrupção que pela cobiça há no mundo. Satanás não alcançou a vitória sobre Cristo. Não pôs o pé sobre a alma do Redentor. Não atingiu a cabeça, se bem que tenha ferido o calcanhar. Cristo, por Seu exemplo, tornou evidente que o ser humano pode permanecer íntegro. É possível a homens e mulheres ter poder para resistir ao mal; poder que nem a Terra nem a morte nem o inferno conseguem dominar; poder que os colocará onde possam vencer como Cristo venceu.

Foi obra de Cristo apresentar a verdade na moldura do evangelho e revelar os preceitos e princípios que Ele dera à humanidade caída. Todas as ideias que Ele apresentava eram Dele mesmo. Não teve necessidade de tomar emprestados pensamentos de quem quer que fosse, pois Ele era o Originador de toda a verdade. Podia apresentar as ideias de profetas e filósofos e preservar Sua originalidade, pois toda a sabedoria era Sua; Ele era a fonte, o manancial de toda a verdade. Estava na dianteira de todos, e por Seus ensinos tornou-Se o guia espiritual de todos os séculos (Mensagens Escolhidas, v. 1, p. 408, 409).

PARA REFLETIR: Se Jesus é o Originador de toda verdade, quem é a fonte de todas as mentiras?

Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/o-originador-de-toda-a-verdade/

sexta-feira, 16 de dezembro de 2022

SHABBAT SHALOM!

A minha porção é o Senhor, diz a minha alma; portanto esperarei nele. Lamentações 3:24


PASTOR SEGUNDO O CORAÇÃO

 Darei a vocês pastores segundo o Meu coração, que os apascentem com conhecimento e com inteligência. Jeremias 3:15, NAA

Se você tivesse que, sozinho, escolher o próximo pastor da sua igreja, como ele seria? Que idade teria? Como seria o jeito dele de ser e de lidar com as pessoas? Como seriam os sermões dele? Que qualidades ele não poderia deixar de ter? Teria ao menos um título universitário? Um mestrado ou doutorado? Falaria mais de um idioma? Qual seria a nacionalidade dele? E o carro dele? E o corte de cabelo? Você exigiria que ele tivesse vários anos de experiência no ministério? Que soubesse cantar? Que fosse casado? Talvez você nunca tenha pensado em nada disso, mas muita gente na igreja faz isso o tempo todo, sabia? 

Entretanto, por melhor que seja a sua escolha, entre os disponíveis só estarão os péssimos e os ruins. Os bons nunca são chamados. Isso tem acontecido desde o princípio. Moisés teve a liderança questionada dentro da própria família. Samuel, por insistência do povo, aposentou antes da hora. Paulo foi recebido com desconfiança nas primeiras igrejas onde pregou. Pedro se desentendeu com Paulo, sendo repreendido por seu tradicionalismo e preconceito. Nem mesmo os modelos bíblicos são perfeitos, exceto o de Cristo, que durou só três anos e meio e, por sinal, não agradou a todos. 

Hoje, infelizmente, muitas vezes não oramos para que nossos líderes sejam homens segundo o coração de Deus, mas para que se comportem do jeito que nos agrada, torçam para o mesmo time que nós, tenham um nível socioeconômico e educacional igual ao nosso, gostem de comer aquilo que apreciamos e sejam nossos brothers. Por isso, desejamos escolhê-los a dedo para garantir que não falhem como os anteriores, que sejam humildes, trabalhadores e carismáticos, que exerçam autoridade na medida certa, que façam sermões interessantes e não se ausentem mais do que devem. 

O apóstolo que mais estabeleceu igrejas logo depois da morte e ressurreição de Jesus nos aconselhou a apoiar os líderes que de bom grado servem à obra do Senhor, “pois zelam pela alma de vocês, como quem deve prestar contas” (Hb 13:17). Faça isso. Não é só ele que terá de prestar contas a Deus pelo que fizer ou deixar de fazer. Você também.

Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/pastor-segundo-o-coracao/

quinta-feira, 15 de dezembro de 2022

PRONTO PARA O SEU APARECIMENTO

 Vejam como é grande o amor que o Pai nos concedeu: que fôssemos chamados filhos de Deus, o que de fato somos! Por isso o mundo não nos conhece, porque não o conheceu. Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que havemos de ser, mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, pois o veremos como ele é. Todo aquele que nele tem esta esperança purifica-se a si mesmo, assim como ele é puro. 1 João 3:1-3

Vivemos neste mundo frenético, com muitas necessidades artificiais e distrações. Se não tomarmos cuidado, elas poderão tomar todo o nosso tempo e perverter nossas prioridades. Isso não é apenas mais um subproduto do mundo cibernético globalizado. Cristãos de todas as idades, em maior ou menor grau, precisam estar atentos às tentativas de Satanás de distraí-los do que realmente importa nesta vida.

Se não formos cuidadosos, quem não corre o risco de desviar o olhar do Senhor e se demorar em coisas mundanas e carnais que não podem nos satisfazer e que, no fim, podem levar à ruína espiritual?

Leia 2 Pedro 3:14 e 1 João 3:1-3. Que diferença há entre preparar-se para a segunda vinda de Jesus e estar pronto para esse evento glorioso?

Muitas vezes a noção de preparação contínua para o retorno de Cristo se torna uma desculpa para a procrastinação. Essa ideia pode facilmente levar alguém à negligência com base na suposição do servo mau: “Meu senhor demora para vir” (Mt 24:48).

Leia Salmo 95:7, 8; Hebreus 3:7, 8, 15; 4:7. O que esses versos nos dizem sobre estarmos prontos agora mesmo?

Da perspectiva bíblica, o tempo da salvação é sempre “hoje” e nunca amanhã. E mais: a não ser que ocorra uma grande experiência de conversão, continuaremos a ser o que somos agora. O tempo em si não converte os não convertidos. A menos que alguém esteja continuamente crescendo na graça e avançando na fé, a tendência, com o passar do tempo, é cair, tornar-se endurecido, cético, cínico e até incrédulo.

A partir dessa perspectiva, podemos dizer que cada dia de nossa vida é nossa vida em miniatura. Então, pela graça de Deus, devemos planejar o futuro e, ao mesmo tempo, viver cada dia pronto para o retorno de Jesus – especialmente porque, dadas as incertezas da vida, hoje pode ser seu último dia.

Se Jesus voltasse hoje, você estaria pronto? Comente sua resposta com…

Fonte: https://mais.cpb.com.br/licao/a-cosmovisao-biblica/