segunda-feira, 31 de julho de 2023

TRÊS RAZÕES PARA SORRIR

Não sobreveio a vocês nenhuma tentação que não fosse humana; mas Deus é fiel e não permitirá que vocês sejam tentados além do que podem suportar; pelo contrário, juntamente com a tentação proverá livramento, para que vocês a possam suportar. 1 Coríntios 10:13

Foto Meramente Ilustrativa

Quando meu marido e eu nos casamos, em março de 1996, decidimos começar logo uma família, pois já tínhamos quase trinta anos. Alguns meses depois, estávamos esperando nosso primeiro bebê e não nos contínhamos de alegria! Mas nossa felicidade durou pouco. Com dez semanas de gestação, tive um aborto. Foi então que descobrimos que eu tinha fibromas uterinos. A segunda gravidez progrediu bem até a vigésima quarta semana, quando aconteceu outro aborto.

O desânimo tomou conta. Começamos a ter medos e dúvidas. Nossa fé foi abalada. Mas o médico que estava acompanhando meu caso disse que tínhamos de agradecer porque eu conseguia engravidar. Fui muito cautelosa ao aceitar aquelas palavras de ânimo. Três anos depois, fomos abençoados com uma menina. Não dá para descrever a nossa felicidade!

Depois dessa bênção, nossa confiança aumentou, e nossa fé voltou a crescer. Pouco tempo depois, descobri que estava grávida de gêmeos! Era muito emocionante ver os dois coraçõezinhos batendo no ultrassom! Contudo, nossa emoção durou só algumas semanas, e perdemos mais uma gestação. No entanto, um ano depois, Deus nos abençoou com um menino! Não conseguíamos descrever a alegria e a gratidão que sentíamos.

Seis meses depois, nos mudamos do Zimbábue para Costa do Marfim por causa de um trabalho. Quando estávamos nos estabelecendo na cidade de Abidjan, eu peguei uma malária severa. O médico queria me dar uma medicação muito forte e insistiu que eu fizesse um teste de gravidez antes. Eu fiz o teste sem nenhuma expectativa de estar grávida, afinal, Deus já havia me presenteado com dois pequenos milagres. Dá para imaginar quão perplexos e felizes ficamos ao descobrir que esperávamos nosso terceiro bebê?!

Quando olhamos para trás, vemos que nossa fé não deveria ter sido baseada em um diagnóstico físico, pois, tecnicamente, isso não é fé (Hebreus 11:1). Deus nos satisfaz e abençoa apesar das nossas dúvidas. Ele é fiel e não permitirá que sejamos testados além do que podemos suportar (1 Coríntios 10:13). Louvado seja o nome do Senhor!

{ Eugenia Mzikazi Bhebhe }

Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/tres-razoes-para-sorrir/

NOSSAS LÂMPADAS ESTÃO SE APAGANDO?

Mas, à meia-noite, ouviu-se um grito: “Eis o noivo! Saiam ao encontro dele!” [...] E as imprudentes disseram às prudentes: “Deem a nós um pouco do óleo que vocês trouxeram, porque as nossas lamparinas estão se apagando.” Mateus 25:6, 8

Era noite. Jesus e Seus discípulos estavam no Monte das Oliveiras. Dali podiam contemplar, não muito distante, uma moradia esplendidamente iluminada e um grupo de pessoas que aguardava a vinda do noivo para o casamento. Naqueles dias, as festividades de muitos casamentos tinham início à noite e podiam durar vários dias. A noiva se vestia e se adornava na casa de seus pais. Seus convidados iam para essa casa e ali ficavam esperando a chegada do noivo. Este, por sua vez, preparava-se em sua casa e ali recebia seus familiares e amigos. Em seguida, o noivo e seus convidados caminhavam pelas ruas da cidade até a casa onde estavam a noiva e os convidados dela, quando todos se misturavam, formando apenas um grupo. Dali dirigiam-se para a casa do noivo, onde ocorreria, de fato, a festa. Como já era noite, um grupo de moças, amigas da noiva, cada qual com uma tocha ou lamparina amarrada na ponta de uma vara, iluminava o caminho.

Aproveitando a cena que tinham diante dos olhos, Jesus contou a parábola das dez virgens (Mt 25:1-12). Nela, a noiva não é mencionada. Em lugar de descrever Seu povo por meio da figura da noiva, como em outros textos bíblicos, Jesus o representa com a ilustração das dez virgens, amigas da noiva. De modo especial, elas ilustram a igreja que viverá nos últimos dias. Os dois grupos, prudentes e imprudentes, representam as duas classes que, dentro da igreja, dizem estar à espera de Jesus.

Se Jesus viesse no dia do batismo de alguns cristãos ou logo após sua conversão, eles estariam prontos. No entanto, o amor e a fé de muitos estão esfriando, e, se continuarem assim, eles não estarão preparados. Distanciam-se cada vez mais de Deus e de Seus caminhos, de modo que não terão Seu Espírito quando Jesus voltar. Quando for dito: “Aí vem o noivo!”, muitos que antes tiveram a lâmpada brilhando estarão com ela apagada. Mesmo agora, quantos há que já estão sem azeite, sem o Espírito de Deus em sua vida? Hoje, examine seu coração. Sua lâmpada está se apagando?

Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/nossas-lampadas-estao-se-apagando/

domingo, 30 de julho de 2023

AS ACEROLAS QUE NÃO CAIRÃO

Ele lhes enxugará dos olhos toda lágrima, e não haverá mais morte, nem tristeza, nem choro, nem dor. Todas essas coisas passaram para sempre. Apocalipse 21:4, NVT

Desde quando o pecado entrou no mundo e as folhas das árvores caíram sobre o chão, a finitude se tornou parte da nossa vida. Todas nós já perdemos pessoas queridas e inevitavelmente choramos de saudade. Lembro-me bem da minha primeira despedida. Ela aconteceu cedo demais, aos quatro anos.

Era uma manhã de sábado, e, como de costume, fui acordada pelo meu pai para ir à igreja. Ele me encheu de beijinhos e me ajudou a escolher um vestido florido para usar. No entanto, havia algo atípico acontecendo, e logo reparei: minha mãe não estava se arrumando para nos acompanhar no culto. Eu a vi deitada sobre a cama no dia anterior, com um semblante adoecido e cansado, sendo cuidada por minha avó.

Antes mesmo que eu pudesse perguntar o que estava acontecendo, meu pai segurou minhas mãos e me levou até o quintal, onde havia um pé de acerola carregado. Ele dobrou os joelhos e se agachou até a altura dos meus olhos para perguntar: “Filha, você está vendo que algumas acerolinhas caíram da árvore antes mesmo de amadurecer?” Balancei a cabeça para dizer que sim e o ouvi falar em seguida: “Infelizmente foi isso que aconteceu com o bebezinho que estava na barriga da mamãe. Nós o perdemos nesta semana, antes mesmo de nascer.”

A gravidez da minha mãe era sonhada pela família inteira, e sua brusca interrupção partiu nosso coração. Enquanto estivermos neste mundo de pecado, viveremos aflições desoladoras e sofreremos de despedida em despedida.

No entanto, Deus não nos deixou desamparadas e muito menos desesperançadas. Ainda naquela manhã de sábado, meu pai continuou a olhar em meus olhos e disse algo que conforta meu coração até hoje: “Esse tipo de coisa não vai acontecer no Céu. Nenhuma acerola vai cair da árvore, nenhuma mãe vai perder um filho, nenhuma garotinha vai chorar por seu irmãozinho.”

Desde então, comecei a desejar o Céu e a descansar na promessa de um lugar onde não haverá morte. Hoje, talvez o luto parta você ao meio, e nem posso imaginar o quanto dói aí, mas sei que em breve reencontraremos as pessoas que perdemos e teremos uma eternidade inteira pela frente para amá-las ainda mais. A dor que minha família sentiu à sombra de um pé de acerola será curada à sombra da árvore da vida. Deus enxugará todas as nossas lágrimas, e não enfrentaremos mais despedidas.

{ Emanuely Miranda }

Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/as-acerolas-que-nao-cairao/

sábado, 29 de julho de 2023

NÃO JUGARÁS

Não julguem, para que vocês não sejam julgados. [...] Por que você vê o cisco no olho do seu irmão, mas não repara na trave que está no seu próprio? [...] Tire primeiro a trave do seu olho. Mateus 7:1, 3, 5

Julgar é uma atividade mental própria do ser humano. A cada dia, a cada hora, estamos julgando, discernindo, tomando decisões entre coisas boas e coisas más, entre aquilo que é bom e aquilo que é melhor. É simplesmente impossível viver sem julgar.

O texto de hoje não se refere a todo e qualquer julgamento, mas a algo específico. Sendo que não podemos ler o coração das pessoas, não devemos julgar seus motivos. Isso deve ser deixado com Deus. Nisto não nos devemos intrometer. Ao comentar esse texto, Ellen G. White escreveu: “Não se coloquem como norma. Não façam de suas opiniões, de seus pontos de vista quanto ao dever e das suas interpretações da Escritura um critério para outros, condenando-os em seu coração se não atingem seu ideal. Não critiquem os outros, conjeturando seus motivos e formando juízos” (O Maior Discurso de Cristo, p. 86, [124]).

Essa questão pode ser ilustrada pelo daltonismo, um distúrbio visual que impossibilita a distinção de certas cores, principalmente o vermelho e o verde. Se mostrarmos um quadro a um daltônico, ele poderá dizer que esse quadro possui determinadas cores e, embora sincero, estará errado. Da mesma forma, algumas pessoas podem estar sendo inteiramente sinceras ao avaliar certos fatos, mas o que pensam e dizem não corresponde à realidade.

A Bíblia apresenta o exemplo dos amigos de Jó. Eles vieram de longe e gastaram recursos e tempo para estar com ele em seu momento de perda e dor. Eles eram, de fato, amigos. Contudo, por causa de sua percepção equivocada a respeito da vida e de Deus – que era fruto da época e do lugar em que viviam –, eles começaram a imaginar a razão de Jó haver sofrido tantas perdas e calcularam seus motivos. Então, em vez de o consolarem, como haviam planejado, eles acrescentaram aflição a quem já sofria intensamente.

Você não pode parar de julgar, mas quando o fizer, não julgue os motivos dos outros. Deixe isso com Deus. Cuide dos seus motivos. Pode haver uma trave no seu olho. Ela precisa ser tirada.

Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/nao-julgaras/

sexta-feira, 28 de julho de 2023

SHABBAT SHALOM!

Eis que dias vêm, diz o Senhor, em que farei uma aliança nova com a casa de Israel e com a casa de Judá (Jeremias 31:31).

 

O OCASO DO ACASO

Ah! Soberano Senhor, Tu fizeste os céus e a terra pelo Teu grande poder e por Teu braço estendido. Nada é difícil demais para Ti. Jeremias 32:17

Muita gente por aí acredita que o Universo surgiu do acaso, fruto de uma grande explosão cósmica ocorrida há cerca de 14 bilhões de anos. A teoria do Big Bang, como é chamada pelos cientistas, afirma que o Universo surgiu a partir de um ponto muito pequeno, quente e extremamente denso que teria explodido e dado origem ao espaço-tempo. 

No entanto, muitos cientistas discordam dessa teoria. James Jeans, um famoso astrônomo britânico, disse: “O Universo parece ter sido desenhado por um Matemático puro.” Louis Pasteur, criador da pasteurização e um dos fundadores da microbiologia, também demonstrou fé na existência de Deus: “Quanto mais eu estudo a natureza, mais me maravilho com a obra do Criador.” 

Além desses cientistas, Blaise Pascal, Isaac Newton, Johannes Kepler, entre muitos outros, também concluíram que a beleza e a ordem do Universo pressupõem a existência de um grande Projetista que não deixou nada para o acaso. Veja alguns argumentos: 

1) Os cientistas dizem que se a Terra não tivesse a inclinação de 23 graus em seu eixo, os vapores dos oceanos se moveriam para norte e sul, cobrindo de gelo os continentes. 

2) Se a Lua estivesse a 80 mil quilômetros da Terra (e não a 320 mil), as marés seriam tão enormes que todos os continentes seriam submersos pela água. 

3) O peso da Terra foi estimado em 6 sextilhões de toneladas (isto é, um 6 seguido de 21 zeros). Ainda assim, ela tem um equilíbrio perfeito e gira com facilidade no seu eixo. A Bíblia diz: “Ele […] faz a Terra pairar sobre o nada” (Jó 26:7, NAA). 

4) Por ano, a Terra “voa” um percurso de 940 milhões de quilômetros ao redor do Sol, o que significa que viajamos nessa órbita à velocidade de 30 quilômetros por segundo, ou 1.800 quilômetros por hora. 

Quando observamos a complexidade do Universo, só nos resta concluir que nada disso surgiu por acaso. Isaías concorda: “Ergam os olhos e olhem para as alturas. Quem criou tudo isso? Aquele que põe em marcha cada estrela do Seu exército celestial, e a todas chama pelo nome. Tão grande é o Seu poder e tão imensa a Sua força que nenhuma delas deixa de comparecer” (Is 40:26). 

Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/o-ocaso-do-acaso/

quinta-feira, 27 de julho de 2023

JESUS, PREGADOR DA PAZ

Como Paulo resumiu o ministério de Cristo em Efésios 2:17, 18?

O conceito de paz é importante em Efésios, visto que a carta começa e termina com bênçãos de paz: “e a paz de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo” (Ef 1:2; Ef 6:23). Antes, em Efésios 2:11-22, Paulo argumentou que Cristo personifica a paz, “Porque Ele é a nossa paz”, e que Sua cruz produz paz (Ef 2:14-16). Cristo não só destrói algo – a hostilidade entre judeu e gentio –, mas cria uma nova humanidade, marcada por relacionamentos de reconciliação e paz (Ef 2:14-17). Tal paz não é apenas ausência de conflito, mas ecoa o conceito hebraico de shalom, a experiência de totalidade e bem-estar, no relacionamento com Deus (Rm 5:1) e com o próximo.

Como Paulo imaginava os crentes compartilhando a mensagem de paz de Jesus? Ef 4:3; 6:14, 15; compare Rm 10:14, 15 com Ef 2:17-19; Is 52:7; 57:19

Os evangelhos contêm exemplos de Jesus como pregador da paz. Em Suas mensagens de despedida aos discípulos, prometeu a eles e a nós: “Deixo com vocês a paz, a Minha paz lhes dou” (Jo 14:27). E concluiu: “Falei essas coisas para que em Mim vocês tenham paz. No mundo, vocês passam por aflições; mas tenham coragem: Eu venci o mundo” (Jo 16:33). Após Sua ressurreição, quando apareceu aos discípulos, repetidamente dizia: “Que a paz esteja com vocês” (Jo 20:19, 21, 26).

Em Efésios 2:17, 18, Paulo ressaltou que a pregação da paz de Cristo se estendia além do período de Seu ministério terrestre. Ele “anunciou paz” tanto aos “que estavam longe” (gentios antes de serem convertidos) como aos “que estavam perto” (judeus; comparar com Ef 2:11-13). Ao aceitar essa proclamação, todos os crentes experimentam uma bênção profunda.

Como ser pregador da paz, e não condutor de conflito? A que situações você pode ajudar a levar a cura? 

Fonte: https://mais.cpb.com.br/licao/expiacao-horizontal-a-cruz-e-a-igreja/

quarta-feira, 26 de julho de 2023

NÃO CALUNIARÁS

Senhor, quem habitará no Teu tabernáculo? Quem poderá morar no Teu santo monte? Aquele que [...], de coração, fala a verdade; aquele que não difama com sua língua, não faz mal ao próximo, nem lança injúria contra o seu vizinho. Salmo 15:1-3

Você já foi prejudicado pela língua maldosa de alguém? Algum vizinho, irmão da igreja, parente ou mesmo alguém desconhecido manchou sua reputação? Você já foi caluniado? Alguma vez você já chorou amargamente ao perceber que suas ações ou seus motivos foram mal interpretados e, desse modo, passados adiante de boca em boca?

Por outro lado, você já fez o mesmo com outras pessoas? Já sentiu prazer em fazer parte daquela roda de amigos que, em tom baixo, difamava algum companheiro? Você já recebeu ou passou adiante, com satisfação, boatos sobre alguém?

É possível que todos nós, em alguma época da vida, tenhamos feito parte desses dois grupos. Tanto já fomos prejudicados pela língua dos outros como já prejudicamos outros com nossa língua. Esse assunto diz respeito a todos nós, e a Palavra de Deus está repleta de advertências e exemplos sobre o uso da língua para o mal. Ela nos apresenta as tristezas, angústias e desgraças que essa prática tem trazido à humanidade.

Entre os muitos pecados que podem ser cometidos com a língua, encontra-se o da calúnia, o ato de difamar alguém fazendo acusações falsas. Mesmo entre pessoas mundanas, a calúnia é considerada crime. Há pessoas que são processadas e condenadas por calúnia. Quanta tristeza e amargura de espírito ela produz. O autor do Salmo 120 passou por essa experiência e compartilhou conosco seus sentimentos e sua oração a Deus. Ele disse: “Na minha angústia, clamo ao Senhor, e Ele me ouve. Senhor, livra-me dos lábios mentirosos, da língua enganadora” (Sl 120:1, 2).

Há na Bíblia uma palavra específica para designar um caluniador. É o termo grego diábolos, traduzido para a língua portuguesa como “diabo”. O diabo é assim chamado por haver difamado o Criador, fazendo acusações falsas. Logo, no sentido original da palavra, toda pessoa que calunia é um diabo.

Fuja disso! Que neste dia você não calunie nem difame alguém. Pelo contrário, que da sua boca saia somente a verdade. Viva como quem está se preparando para habitar para sempre com o Senhor. 

Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/nao-caluniaras/

terça-feira, 25 de julho de 2023

SEM MEDO DE AMAR

O amor é paciente, o amor é bondoso. Não inveja, não se vangloria, não se orgulha. 1 Coríntios 13:4

O que é o amor? Pergunta difícil, não é? Antes de tudo, precisamos entender que as coisas mais importantes da vida são as mais difíceis de ser definidas: fé, paz, tempo, adoração, esperança, felicidade e, é claro, amor. Sabemos até demonstrá-las por meio de exemplos práticos. Porém, tentar explicar esses conceitos – especialmente o amor – é algo que, de fato, dá um pouco de trabalho. 

Em certo sentido, isso não é completamente ruim, pois o amor não é uma teoria, mas um princípio prático direcionado a outra pessoa. Não se ama apenas com palavras, mas com ações. Gosto desta declaração de Charles Swindoll: “O amor não é amor enquanto não é dedicado a alguém.” 

Embora envolva sentimento ou emoção, o amor é mais do que isso: é algo divino que implica escolha e atitude em favor de outros. O apóstolo João escreveu: “Filhinhos, não amemos de palavra nem de boca, mas em ação e em verdade” (1Jo 3:18). Casey e Spohr acrescentam: “Amar é primeiro uma decisão, depois uma ação e em seguida um valor.” 

Você já disse “eu te amo” para alguém? Está em um relacionamento sério a ponto de querer unir-se a essa pessoa para sempre? No livro Antes de Dizer Sim, Jaime Kemp contrastou “amor” e “paixão” em dez pontos: 1) O amor cresce devagar, como uma árvore. 2) O amor continua crescendo mesmo depois de perceber que a outra pessoa dá suas “mancadas”. 3) O amor está interessado no bem-estar e na felicidade da outra pessoa. 4) O amor se dedica exclusivamente a uma só pessoa. 5) O amor sonha, mas sem exageros. Sabe equilibrar os sonhos com a realidade. 6) Para quem ama, o relacionamento como um todo é mais importante que a atração física. 7) O amor gosta de estar com a outra pessoa por amizade e companheirismo. 8) O amor é o que é. Não tem medo de mostrar falhas nem virtudes. 9) Quem ama encontra afinidade no outro. Interesses, alvos, valores, atividades ou mesmo só uma boa conversa. 10) Em geral, o amor contará com a aprovação de pais maduros e cristãos. Por isso, não abra mão do conselho dos mais velhos. 

Se o amor que você sente por alguém está dentro desses parâmetros, então vá em frente. Não tenha medo de amar! Ore e peça ao Senhor para abençoar e guiar seu relacionamento.

Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/sem-medo-de-amar/

segunda-feira, 24 de julho de 2023

MOVIDOS PELO AMOR

Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos, [...] ainda que eu tenha o dom de profetizar e conheça todos os mistérios e toda a ciência; ainda que eu tenha tamanha fé, a ponto de transportar montes, se não tiver amor, nada serei. 1 Coríntios 13:1, 2

Os dons espirituais são extremamente úteis à igreja sempre que são usados com amor. Depois de ensinar a respeito dos dons espirituais (1Co 12), Paulo declarou: “Eu passo a mostrar-lhes um caminho ainda mais excelente” (v. 31). Essa é uma sentença de transição. Embora os dons espirituais sejam absolutamente essenciais, o caminho sobremodo excelente para sua utilização é o amor. Assim, o amor é apresentado não como um dom, mas como um caminho.

Alguns cristãos de Corinto achavam que os possuidores de certos dons fossem pessoas extremamente importantes. Mas Paulo afirmou que, mesmo que eles tivessem os mais altos dons, e no máximo grau, se lhes faltasse amor, seriam insignificantes. Na verdade, não seriam nada. Podemos ter sucesso e obter bons resultados, podemos ser admirados, apreciados e aplaudidos, mas, sob o ponto de vista de Deus e da eternidade, se nos faltar amor, nada seremos. Na realidade, seremos uma triste versão moderna do profeta Jonas.

Jamais um pregador teve um sucesso imediato tão amplo como Jonas. Toda aquela grande cidade aceitou sua mensagem. Contudo, Jonas não amava nenhuma daquelas pessoas. Sua aparente obediência e seu sucesso não brotaram do amor (Jn 3:4–4:3). O que ele queria mesmo era que Deus destruísse aquela cidade com tudo que nela havia. Ele até se colocou fora da cidade, distante o suficiente para não ser atingido pelo fogo que certamente, pensava ele, Deus enviaria para consumir todas aquelas pessoas. E ficou lá, torcendo para que tudo logo acabasse (Jn 4:5).

No último capítulo do pequeno livro de Jonas, nota-se o contraste entre o coração amoroso e compassivo de Deus – que estava interessado em todos aqueles homens, aquelas mulheres, crianças e até nos animais – e o coração insensível do profeta (v. 6-11).

Hoje, use seus dons e faça o que é certo, mas sempre com a motivação certa: o amor. Faça tudo que estiver ao seu alcance para abençoar e salvar. 

Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/movidos-pelo-amor/

domingo, 23 de julho de 2023

EXPIAÇÃO HORIZONTAL: A CRUZ E A IGREJA

Mas agora, em Cristo Jesus, vocês, que antes estavam longe, foram aproximados pelo sangue de Cristo. Porque Ele é a nossa paz. De dois povos ele fez um só” (Ef 2:13, 14).

Imagine que você é um gentio, um grego, que aprendeu a estimar o Deus dos judeus. Você abandonou a adoração a muitos deuses e aceitou o único e verdadeiro Deus. Enquanto percorre os belos pátios e colunas estriadas do templo de Jerusalém, os sons de adoração suscitam seu louvor. Nesse momento, porém, você se vê confrontado por uma barreira de pedra de 1,20 metro de altura. Em vários pontos desse muro, com intervalos regulares, está gravada a seguinte mensagem em latim e grego: “Nenhum estrangeiro pode ultrapassar a barreira e o muro ao redor do templo. Qualquer um que for pego fazendo isso será culpado por sua própria morte subsequente.” Nesse momento , você se sente excluído, marginalizado e separado.

Em Efésios 2:11-22, Paulo vê a cruz de Cristo fazendo uma diferença dramática, destruindo esse tipo de barreiras e muros. Verticalmente, a cruz dissolve a separação e concilia os seres humanos com Deus. Horizontalmente, concilia as pessoas umas com as outras. A cruz removeu a inimizade e trouxe paz entre judeus e gentios, tornando-os “uma nova humanidade” (Ef 2:15). Juntos, eles se tornaram um novo templo, “morada de Deus no Espírito” (Ef 2:22).

O que essa verdade significa para n.s hoje?

Fonte: https://mais.cpb.com.br/licao/expiacao-horizontal-a-cruz-e-a-igreja/

sábado, 8 de julho de 2023

PASTOR EM PELE DE CORDEIRO

Eu sou o bom Pastor. O bom pastor dá a sua vida pelas ovelhas. João 10:11

Conta-se a história de um pedreiro que auxiliava na construção de uma pequena igreja do interior. A obra acontecia em uma região rural onde criavam-se muitas ovelhas, que de vez em quando pastavam próximo à construção. 

Certo dia, enquanto rebocava a fachada da igreja, o pedreiro perdeu o equilíbrio e acabou caindo de uma altura de mais de 4 metros. Certamente a queda o levaria à morte ou a graves sequelas no corpo. Mas, para sua sorte, uma ovelha passava embaixo do andaime bem naquela hora e acabou amortecendo a queda. 

Após recobrar os sentidos, o pedreiro levantou-se e viu que havia muito sangue no chão e na lã da ovelha. Ao tocar o animal, percebeu que ele já estava morto. Com a queda, a inocente ovelhinha foi esmagada pelo peso do rapaz. Ela literalmente morreu em seu lugar. 

Ao concluir a obra, o pedreiro fez questão de colocar na fachada da igreja uma placa com o verso bíblico: “Ele foi transpassado por causa das nossas transgressões, foi esmagado por causa de nossas iniquidades; o castigo que nos trouxe paz estava sobre Ele, e pelas Suas feridas fomos curados” (Is 53:5). O pedreiro entendeu, por experiência própria, o inigualável sacrifício de Jesus na cruz. Ele é o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. 

Nas Escrituras, Jesus é tanto Cordeiro quanto Pastor. Ele entende Suas ovelhas, pois sentiu na pele as carências, os sofrimentos e as angústias humanas. Hebreus 4:15 diz: “Pois não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas, mas sim Alguém que, como nós, passou por todo tipo de tentação, porém, sem pecado.” 

Como o bom Pastor, “Jesus nos conhece individualmente e Se comove pelas nossas fraquezas. Conhece a cada um de nós pelo nome. Sabe até a casa em que moramos […]. Cada pessoa é tão perfeitamente conhecida por Jesus como se ela fosse a única por quem o Salvador morreu” (O Desejado de Todas as Nações, p. 386 [479, 480]). 

Neste dia, lembre-se de que Jesus cuida, protege, guia e salva você. E quando estivermos lá no Céu, vão se cumprir as belas palavras de João: “O Cordeiro que está no centro do trono será o seu Pastor; Ele os guiará às fontes de água viva” (Ap 7:17). 

Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/pastor-em-pele-de-cordeiro/

sexta-feira, 7 de julho de 2023

SHABBAT SHALOM!

Não vos deixarei órfãos; voltarei para vós (João 14:18).

DESTAQUE: ESTUDO ADICIONAL

Efésios 1:3-14 ensina que Deus predetermina o futuro dos seres humanos, predestinando alguns à vida eterna e outros à morte eterna? Infelizmente, muitos acreditam nisso. No entanto, considere estas ideias:

Na passagem, o papel de Cristo é determinante, uma vez que a escolha divina de nos adotar ocorre “por meio de Jesus Cristo” (Ef 1:5) ou “Nele” (Ef 1:4, 11). Deus exerce a eleição e a predeterminação em relação aos que escolhem a fé em Cristo, em vez de selecionar salvos ou perdidos antes do nascimento das pessoas. A decisão divina é a resposta estudada, predeterminada aos que exercem a fé em Cristo.

Efésios 1:3-14 também contém linguagem relacional vívida sobre a obra de salvação. Deus é “Pai”, e nós somos Seus filhos “adotivos” (Ef 1:3-5), que recebem Suas bênçãos abundantemente (Ef 1:8). Devemos entender a linguagem sobre escolha e predeterminação à luz dessa rica linguagem relacional. Deus não é um juiz distante e insensível que faz decretos, mas um Pai carinhoso para com Seus filhos (Ef 3:15).

O fato de que Deus honra a escolha humana se reflete em Efésios 1:3-14 (especialmente em Ef 1:13, em que “ouvir” e “crer” são considerados importantes), em outros lugares da carta (Ef 2:8; 3:17; 4:1–6:20, os quais enfatizam ou presumem a escolha e a resposta da fé) e em outras passagens no NT (1Tm 2:4; At 17:22-31). Ou, ainda como Ellen G. White expressou: “No incomparável dom do Seu Filho, Deus envolveu o mundo inteiro com uma atmosfera de graça tão real como o ar que circunda o globo. Todos os que escolherem respirar essa atmosfera vivificadora viverão e crescerão, alcançando a estatura de homens e mulheres em Cristo Jesus” (Caminho a Cristo, p. 68).

Perguntas para consideração

Que argumentos você adicionaria para apoiar a ideia de que Deus não escolhe antes do nascimento quem será salvo e quem estará perdido?

De quem é a escolha que no fim decide se a pessoa terá ou não salvação em Jesus?

Leia Efésios 1:7. Como esse verso revela a salvação mediante a fé e não pelas obras?

Fonte: https://mais.cpb.com.br/licao/o-grandioso-plano-divino-centrado-em-cristo/ 

quinta-feira, 6 de julho de 2023

O ESPÍRITO SANTO: SELO E GARANTIA

Em Efésios 1:13, 14, Paulo contou brevemente a história de conversão de seus leitores. Quais foram os passos dessa história?

Imagem Meramente Ilustrativa

Ao discorrer sobre a importância do Espírito Santo na vida dos crentes, Paulo usou duas imagens, ou metáforas, para o Espírito. Primeiramente descreveu o Espírito Santo como um “selo”, identificando uma presença seladora do Espírito que ocorre desde o momento da conversão. Nos tempos antigos, usavam-se selos para variadas funções: autenticar cópias de leis e acordos, validar a excelência ou a quantidade do conteúdo de um recipiente (Ez 28:12) ou testemunhar transações (Jr 32:10-14, 44), contratos, cartas (1Rs 21:8), testamentos e adoções. Impresso em um objeto, um selo indicava tanto propriedade quanto proteção. A presença do Espírito Santo na vida marca o crente como propriedade de Deus e expressa a promessa divina de proteção (compare com Ef 4:30). Eles “receberam o selo do Espírito Santo da promessa” (Ef 1:13).

Paulo afirma claramente que no momento que alguém entrega a vida a Jesus e crê Nele, o Espírito Santo sela (do verbo grego: sphragiz?) aquele crente em Cristo para o dia da redenção. Verdade maravilhosa, libertadora e reconfortante! O Espírito de Deus marca os seguidores de Cristo com o selo da salvação assim que eles creem” (Ji?í Moskala, “Misinterpreted End-Time Issues: Five Myths in Adventism”, Journal of the Adventist Theological Society 28, n. 1 [2017], p. 95).

A segunda imagem que Paulo utilizou para o Espírito Santo foi a de “garantia”. O Espírito Santo é a garantia da nossa herança, o que nos dirige para o momento em que a herança será dada na íntegra (compare com 2Co 1:22; 5:5).

A palavra traduzida como “garantia” (arrab?n) foi um empréstimo do hebraico e era usada no grego comum ou koiné do NT para indicar uma “primeira parcela”, “depósito” ou “pagamento adiantado” que exige do comprador pagamentos adicionais.

Os crentes não pagam essa garantia, mas a recebem de Deus. A presença preciosa do Espírito Santo na vida dos crentes, segundo Paulo, é a primeira parcela da herança completa da salvação e da redenção que virá com o retorno de Cristo. Nossa parte é receber com o coração grato e submisso o que nos foi oferecido em Jesus.

Fonte: https://mais.cpb.com.br/licao/o-grandioso-plano-divino-centrado-em-cristo/

quarta-feira, 5 de julho de 2023

A MELHOR QUEDA

Caindo em si, ele disse: “Quantos empregados de meu pai têm comida de sobra, e eu aqui, morrendo de fome!” Lucas 15:17

O filho pródigo teve uma sequência de quedas. Caiu ao pedir a herança, caiu ao deixar a casa do pai, caiu ao ir para uma terra distante, caiu ao desperdiçar o dinheiro, caiu ao procurar o senhor daquela longínqua terra e caiu ao aceitar cuidar de porcos. 

No entanto, após chegar ao fundo do poço, aconteceu o que ninguém esperava: caiu de novo. Mas dessa vez a sua queda foi “para cima”. Ele “caiu em si”, diz a Bíblia. Em meio aos porcos, com as vestes sujas e rasgadas, o maltrapilho filho se lembrou do aconchego da casa paterna. Lá havia comida, abrigo, calor e o mais importante: o eterno amor do pai. 

A Bíblia afirma que é a bondade do Senhor que nos leva ao arrependimento (Rm 2:4). Quando olhamos para a misericórdia de Deus, caímos na graça de um Pai que não se cansa de amar. Ao mesmo tempo, enxergamos a condição deplorável em que nos encontramos e sentimos tristeza por termos ferido o coração do Pai. O apóstolo Paulo descreve essa realidade: “A tristeza segundo Deus não produz remorso, mas sim um arrependimento que leva à salvação” (2Co 7:10). Que tristeza bendita! 

Após perceber que havia trocado tudo por nada, o filho pródigo decidiu voltar para o pai (Lc 15:18). Esse é o resultado do verdadeiro arrependimento. A pessoa abandona a velha vida. Abandona os porcos. Reconhece que pecou contra Deus e contra o próximo. Deixa a solidão imposta pelo pecado e volta não apenas para casa, mas para uma maravilhosa Pessoa. 

É lindo imaginar que, enquanto o faminto rapaz cambaleava em direção à casa, havia um novilho sendo bem tratado na fazenda do seu pai, pronto para a festa de sua chegada. Enquanto o filho carecia de dignidade em uma terra estrangeira, o pai já havia preparado um anel, calçados e as melhores vestes para o seu retorno. Enquanto o rapaz trazia na mente a dúvida do perdão, o pai o aguardava ansioso à beira do caminho. 

É exatamente isso que Deus faz por você hoje. Ele espera pacientemente o seu retorno. Se você ainda está em uma “terra distante”, servindo a um “mau senhor”, passando “fome” e cuidando de “porcos”, caia em si e volte logo para casa. Apenas ali há amor, liberdade e real felicidade.

Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/a-melhor-queda/

terça-feira, 4 de julho de 2023

ESCOLHIDOS E ACEITOS EM CRISTO

Uma nota de agradecimento geralmente inclui uma descrição do presente ou dos presentes recebidos. Paulo incluiu uma longa lista de dádivas em Efésios 1:3-14 quando agradeceu a Deus as bênçãos do evangelho.

O apóstolo louvou a Deus pelo fato de que o Senhor “nos abençoou com todas as bênçãos espirituais” (Ef 1:3). O fato de as bênçãos serem “espirituais” (do grego, pneumatikos) sugere que vieram por meio do Espírito (pneuma), apontando para a conclusão das ações de graça de Paulo, as quais celebram a obra do Espírito Santo na vida dos crentes (Ef 1:13, 14).

Efésios 1:3-6 contém linguagem inspiradora sobre como Deus nos vê em Cristo. Antes da criação do mundo, Deus nos escolheu em Cristo e determinou que devíamos ser “santos e irrepreensíveis” em Sua presença (Ef 1:4; comparar com Ef 5:27), como filhos e filhas estimados em virtude da criação e redenção em Cristo (Ef 1:5). Desde o princípio, Sua estratégia foi nos conceder a graça “gratuitamente no Amado” (Ef 1:6). Em suma, é propósito de Deus que sejamos salvos. Perdemos a salvação apenas por nossas próprias escolhas pecaminosas.

O que significa a expressão “nas regiões celestiais” em Efésios (único lugar em que é usada no NT)? (Ver Ef 1:3, 20; 2:6; 3:10; 6:12; comparar com o uso de “nos Céus” em Ef 3:15; 4:10; 6:9.)

As expressões “nas regiões celestiais”, “nos Céus” e “no Céu” apontam para o Céu como o lugar habitado por Deus (Ef 1:3; 6:9), local dos poderes espirituais (Ef 1:10, 20, 21; 3:10, 15; 6:12), onde Cristo é exaltado à direita do Pai (Ef 1:20). Os crentes têm acesso às “regiões celestiais” como a esfera em que bênçãos espirituais são oferecidas por meio de Cristo (Ef 1:3; 2:6). Embora as “regiões celestiais” tenham se tornado lugar de bênção para os crentes, ainda são o local do conflito de poderes malignos que contestam a soberania de Cristo (Ef 3:10; 6:12).

Efésios 1:4 diz que fomos escolhidos em Cristo “antes da fundação do mundo”. O que isso significa? O texto revela o amor de Deus por nós e Seu desejo de nos salvar?

Fonte: https://mais.cpb.com.br/licao/o-grandioso-plano-divino-centrado-em-cristo/

segunda-feira, 3 de julho de 2023

AOS EFÉSIOS

Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos abençoou com todas as bênçãos espirituais nas regiões celestiais em Cristo” (Ef 1:3)

Vinte e cinco anos depois de se tornar a primeira pessoa a caminhar sobre a lua, Neil Armstrong escreveu uma nota de agradecimento à equipe criativa que projetou o traje espacial, chamado Unidade de Mobilidade Extraveicular (UME), no qual ele deu os passos históricos. Chamando a UME de “nave espacial mais fotografada da história” e brincando com o fato de que ela fora bem-sucedida em esconder da vista “seu ocupante feio”, Armstrong agradeceu à “turma da UME”, no Centro Espacial Johnson, pelo traje “resistente, confiável e quase fofo” que havia preservado sua vida. Ele enviou-lhes “agradecimentos e congratulações que valiam por um quarto de século”.

Paulo iniciou a Carta aos Efésios com uma majestosa nota de agradecimento, louvando a Deus pelas bênçãos por Ele derramadas, tão essenciais para a vida dos crentes quanto um traje espacial é para alguém que caminha na lua. Paulo argumentou que Deus tem atuado nessas bênçãos essenciais desde “antes da fundação do mundo” (Ef 1:4) e O louva por trabalhar ao longo dos tempos em favor dos crentes.

A introdução de Paulo torna a Carta aos Efésios especialmente valiosa ao exemplificar como adorar e louvar a Deus pelas muitas bênçãos que Ele oferece.

Fonte: https://mais.cpb.com.br/licao/o-grandioso-plano-divino-centrado-em-cristo/

domingo, 2 de julho de 2023

ETERNIDADE

Antes que os montes nascessem, ou que tu formasses a terra e o mundo, mesmo de eternidade a eternidade, tu és Deus (Salmos 90:2).

Só Deus é eterno, não teve princípio e nem tem fim. Em Cristo temos esperança de imortalidade – tivemos um princípio, mas não teremos fim. C. S. Lewis, autor e escritor irlandês, conhecido por ser o autor da famosa série de livros infantis de nome As Crônicas de Nárnia, escreveu sobre a relevante experiência dos que anseiam a eternidade e o céu: “Se você ler a história, descobrirá que os crentes que mais realizaram neste mundo foram exatamente aqueles que pensavam mais no mundo por vir... É pelo fato dos crentes terem deixado de pensar no outro mundo que se tornaram ineficazes neste mundo”. O que diferencia uma pessoa que entendeu os propósitos de Deus para os demais habitantes desse mundo é a sua concepção acerca da eternidade (Sermonário... Voz da Juventude 2023 – Infinitamente Mais, 3º sermão: Mais Esperança,p.22).”



sábado, 1 de julho de 2023

JESUS E A CULTURA

Em vão Me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos humanos. Rejeitando o mandamento de Deus, vocês guardam a tradição humana. Marcos 7:7, 8

Embora Cristo tenha vindo a este mundo trazer uma mensagem que estava acima de todas as culturas e que não devia ser condicionada por nenhuma delas, teve de escolher uma cultura na qual viver. Ele não encarnou no vácuo, mas em uma cultura, e a escolhida foi a judaica. Desse modo, enquanto proclamava uma mensagem que estava acima da cultura, necessitava viver do modo cultural como viviam os judeus de Seus dias. Vestia-Se como eles se vestiam, comia o que eles comiam, trabalhava como eles, falava a linguagem deles e exemplificou Seus ensinos com elementos da cultura local: ovelhas, talentos, dracma, samaritano, fariseu e publicano.

Se Jesus tivesse escolhido nascer em nossos dias, no estado de São Paulo, por exemplo, como seria Sua vida? Em vez de túnica e sandálias, usaria calça e camisa, meia e sapato. Comeria arroz e feijão, manga, laranja, banana e outras coisas que comemos. Quem sabe usaria carro ou moto para Se locomover. Falaria em português e diria “bom dia!”, apertaria a mão das pessoas e, ao ilustrar Seus ensinos, contaria a parábola do relógio, da internet, do forno de micro-ondas, do acidente de trânsito, do universitário que conseguiu se formar e do empresário generoso.

Portanto, ao mesmo tempo que a mensagem da Bíblia está acima de todas as culturas, ela se encontra inserida em uma cultura específica. Nós, porém, vivemos em uma cultura diferente daquela dos tempos bíblicos, e o evangelho deve ser levado a todas as culturas e impactá-las. Por isso, precisamos cuidar para não confundir as orientações divinas com o modo de viver de uma determinada cultura.

Deus não espera que adotemos essa ou aquela cultura como padrão para Seu povo. Também não deseja que ao evangelizarmos outras pessoas e outros povos tentemos aculturá-los à maneira dos tempos bíblicos ou à nossa maneira. Duas coisas devem ser consideradas: em todas as culturas há elementos que contrariam os princípios bíblicos. Por isso, não os adote em sua prática religiosa, mas afaste-se deles. Além disso, o que deve pautar nossa vida e ser repassado para outros é a mensagem que está acima de todas as culturas: a salvação em Cristo oferecida a todos.

Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/jesus-e-a-cultura/