segunda-feira, 31 de dezembro de 2018

PERMANEÇA EM CRISTO

Quanto ao mais, irmãos, adeus! […] A graça do Senhor Jesus Cristo, e o amor de Deus, e a comunhão do Espírito Santo sejam com todos vós. 2 Coríntios 13:11, 13

Acabamos de chegar ao dia 31 de dezembro, o fim de mais um ano. Hoje, antes do pôr do sol, muitas igrejas adventistas ao redor do mundo realizarão um culto especial. São ocasiões únicas para as pessoas expressarem sua gratidão a Deus pelas bênçãos do ano anterior e para definir objetivos espirituais para o novo ano. Esse mesmo espírito deve nos envolver hoje.
Em 1890, Ellen White enviou uma longa carta a um casal que estava perdendo o fervor espiritual. Leiamos parte dela como se houvesse sido escrita para nós:
“Há esperança para vocês dois. Vocês podem passar por uma transformação de caráter, se quiserem. Isso pode acontecer agora. Não é tarde demais para garantir seu chamado e sua eleição. Há uma fonte aberta para Judá em Jerusalém. Nela, vocês podem se lavar e ficar limpos. Jesus os purificará de todo pecado se vocês se arrependerem com sinceridade. Ah, se tão somente vocês sentissem a necessidade de se manter unidos ao líder, Jesus Cristo. Carreguem a cruz, neguem o eu, humilhem o coração perante Deus e vocês podem se livrar agora mesmo das armadilhas de Satanás.”
“Deem novo significado à sua vida e ao seu trabalho. Representem a Jesus em caráter. Ambos necessitam dessa transformação antes de estarem aptos a desempenhar a obra de Deus. Se aproveitarem ao máximo as habilidades que lhes foram dadas por Deus, andarem e trabalharem no Espírito do Mestre, sua vida pode se tornar agora mesmo um sucesso glorioso. O Senhor aceita vocês e sua família se trabalharem com propósito agora. Então vocês receberão a coroa de glória que não enferruja, reservada no Céu para todos aqueles que amam Sua vinda” (Carta 23, 1890).
Talvez você tenha passado tempo demais neste ano com coisas que não importam para a eternidade. Por favor, não permita que as horas finais deste último dia terminem sem que você faça uma entrega incondicional a nosso amado Senhor e Salvador Jesus Cristo. Há um Céu maravilhoso e uma coroa de glória esperando por você. “Conserva o que tens, para que ninguém tome a tua coroa” (Ap 3:11). Permaneçamos fiéis até esse dia abençoado, no qual nossa esperança vai se tornar realidade e nos uniremos à família celestial.
Que Deus o abençoe e mantenha até então!

domingo, 30 de dezembro de 2018

QUANDO O SHOW TERMINA


Em nascendo o sol, Deus mandou um vento calmoso oriental; o sol bateu na cabeça de Jonas, de maneira que desfalecia, pelo que pediu para si a morte, dizendo: Melhor me é morrer do que viver! Jonas 4:8

Corredores e jogadores, atores e artistas podem ter o nome e o desempenho imortalizados, mas não deixam de ser humanos. Os vencedores sobem ao pódio, recebem um troféu e logo depois descem de novo. Cada performance extraordinária chega ao fim. Cessam os aplausos, fecham-se as cortinas, os atores e atletas deixam o palco, e as luzes se apagam. E então as pessoas voltam para a vida real.
O piloto alemão Michael Schumacher nasceu em 3 de janeiro de 1969. Foi sete vezes campeão mundial da Fórmula 1 (1994, 1995, 2000, 2001, 2002, 2003, 2004) e é considerado por muitos o melhor automobilista de todos os tempos. Tendo sobrevivido a muitas corridas arriscadas, sua vida mudou radicalmente após um terrível acidente que sofreu em 29 de dezembro de 2013, em Méribel, nos Alpes franceses.
Nas férias, enquanto esquiava com o filho Mick, de 14 anos, o esportista caiu e bateu a cabeça em uma pedra, sofrendo dano cerebral traumático mesmo usando capacete. Ele foi colocado por um tempo em coma induzido e nunca se recuperou por completo, física e mentalmente, do trauma.
Ellen White nos adverte que “as mais assinaladas vitórias e as mais terríveis derrotas se têm decidido em minutos” (Testemunhos Para a Igreja, vol. 3, p. 497). Que contraste entre o Schumacher que subiu 193 vezes ao pódio da Fórmula 1 e aquele cuja saúde foi tão gravemente danificada naquela pista de esqui! Distante dos pódios e dos aplausos das multidões empolgadas, agora ele precisa lidar com o isolamento e a solidão.
É natural a tendência de apreciar estar em evidência e ser celebrado, e ficar deprimido quando isso para de acontecer. Tanto o profeta Elias quanto Jonas foram afetados, de algum modo, por uma depressão pós-performance (1Rs 19:1-18; Jn 4). Pergunte a si mesmo: “Como me sinto quando ninguém me aplaude ou quando alguém que me substituiu recebe todas as honras que eu costumava receber?” Lembre-se: somente Deus é capaz de trazer verdadeira estabilidade emocional para sua vida quando todos os aplausos humanos cessam e você fica sozinho consigo mesmo.
Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/quando-o-show-termina/

domingo, 23 de dezembro de 2018

O SUPREMO AMOR DE DEUS POR UM MUNDO INGRATO


Nisto conhecemos o que é o amor: Jesus Cristo deu a sua vida por nós, e devemos dar a nossa vida por nossos irmãos. 1 João 3:16

No mundo vindouro, Jesus guiará os remidos ao rio da vida e lhes ensinará maravilhosas lições de verdade. Revelar-lhes-á os mistérios da natureza. Verão que a mão do mestre mantém o mundo em sua posição. Contemplarão a habilidade com que o grande Artista dá colorido às flores do campo, e aprenderão algo dos propósitos do misericordioso Pai, que envia cada raio de luz; e com os santos anjos os remidos reconhecerão em cânticos de grato louvor o supremo amor de Deus a um mundo ingrato. Então se conhecerá que “Deus amou o mundo de tal maneira que deu o Seu Filho unigênito, para que todo aquele que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3:16). Review and Herald, 3 de janeiro de 1907.

sábado, 22 de dezembro de 2018

AS PERGUNTAS DE GABRIEL

Gabriel deve ter coçado a cabeça com essa. Ele não era de questionar suas missões dadas por Deus. Enviar fogo e dividir mares estavam todos inclusos no trabalho eterno de um anjo. Deus mandava, Gabriel executava.

E quando ficou conhecido que Deus iria virar homem, Gabriel ficou entusiasmado. Ele podia visualizar o momento: O Messias numa carruagem de fogo. O Rei descendo numa nuvem em chamas. Uma explosão de luz, da qual o Messias emergiria.

Era isso que ele esperava. No entanto, ele nunca esperava o que ele recebeu: um pedaço de papel com um endereço nazareno. “Deus se tornará um bebê”, lia-se, “Diga a mãe para dar-lhe o nome de Jesus. E diga a ela para não ter medo.”

Gabriel não era de questionar, mas dessa vez ele teve que se perguntar.

Deus vai virar um bebê? Gabriel já tinha visto um bebê antes, ele havia sido líder de pelotão na “operação junco”. Ele se lembrava do bebê Moisés.

Isso não tem problema para humanos, ele pensou, mas pra Deus?

Os Céus não conseguem contê-lo, como poderia um corpo? De todo jeito, já viu no que dão aqueles bebês? Dificilmente cabível para o criador do universo. Bebês precisam ser carregados, alimentados e banhados. Só de imaginar uma mãe colocando Deus para arrotar no seu ombro – isso era além do que um anjo poderia imaginar.

E o seu nome – qual era? – Jesus? Um nome tão comum. Tem um Jesus em cada esquina. Até o nome Gabriel tem mais impacto que Jesus. Chamem o bebê de Eminência, Majestade ou Enviado-celeste. Qualquer coisa menos Jesus.

Então Gabriel coçou a cabeça. O que houve com os bons tempos? Aquelas coisas como Sodoma e Gomorra, o dilúvio, espadas de fogo... era esse tipo de ação que ele gostava.

Mas Gabriel havia recebido suas ordens: levar a mensagem a Maria. Deve ser uma garota especial, ele pensou enquanto viajava. Mas Gabriel estava prestes a se chocar de novo. Uma olhada rápida fez ele ver que Maria não era nenhuma rainha. A futura mão de Deus não era realeza, ela era uma plebéia judia que mal tinha passado da fase das espinhas e tinha uma queda por um cara chamado Zé.

E falando do Zé, o que esse cara sabe? Deve ser um tecelão na Espanha, ou sapateiro na Grécia. Ele é um carpinteiro. Olha ele ali, com serragem na barba e um avental de pregos na cintura. Você está me dizendo que Deus vai jantar toda noite com ele? Você está me dizendo que a fonte de sabedoria vai chamar esse cara de “Pai”? Você está me dizendo que um trabalhador comum vai ser responsável por alimentar Deus?

E se ele for demitido?  E se ele ficar mal-humorado?  E se ele resolver fugir com uma menina bonita do final da rua, onde estaremos então?

Era só o que Gabriel podia fazer para não virar e ir embora. “É muito peculiar esta idéia que você tem, Deus”, ele deve ter murmurado para si mesmo.

São realmente dadas tantas reflexões aos guardiões de Deus?

Ainda ficamos? Ainda ficamos maravilhados com a vinda de Deus? Ainda nos fascinamos com o evento? O Natal ainda causa a maravilha indescritível que causava há dois mil anos atrás?

Eu venho me perguntando isso ultimamente. Ao escrever isto, será Natal em poucos dias, e algo tem me preocupado, que o ritmo do feriado pode estar obscurecendo o propósito do feriado.

Eu vi uma manjedoura num shopping. Correção, eu mal vi a manjedoura, eu quase não vi. Eu estava com pressa, hóspedes chegando, Papai Noel passando em casa, pregações para terminar, cultos a serem organizados, presentes a serem comprados.

A correria foi tão grande que a cama do Cristo foi quase ignorada, eu quase perdi. E se não tivesse sido por um filho e seu pai, eu teria perdido.

Mas do canto do meu olho eu os vi, um menino de três ou quatro anos, usando jeans e camiseta, olhando para o bebê na manjedoura. O pai, em roupa de trabalho e boné de beisebol, olhando por trás do ombro do seu filho, apontando para José, depois Maria, depois o bebê. Ele estava contando a história ao seu filho.

Os olhos do menino brilhavam, seu rosto estava repleto de maravilha. Ele não falou, apenas ouviu. Ele não se mexeu, apenas olhou. Quais seriam as perguntas que enchiam a cabeça daquele menino? Será que eram as mesmas de Gabriel? O que acendeu o encanto no seu rosto? Era a magia?

E por que é que dentre centenas de filhos de Deus, apenas dois pararam para considerar seu filho? O que é esse demônio de Dezembro que rouba nossos olhos e aquieta nossas línguas? Esse não é o motivo para pararmos e refazermos as perguntas de Gabriel?

A tragédia não é que não podemos respondê-las, mas que estamos ocupados demais para fazê-las.

Só os Céus sabem quanto tempo Gabriel sobrevoou perto de Maria antes de respirar fundo e dar a notícia. Mas ele deu. Ele disse o nome, ele contou-lhe o plano, ele disse para ela não ter medo, e quando ele falou “Com Deus nada é impossível”, ele disse tanto para ela quanto para si mesmo.

Pois mesmo sabendo que não podia responder às perguntas, ele sabia quem podia, e isso bastava. E mesmo se nós não conseguimos responder todas, separar um tempo para fazer algumas perguntas é um bom começo.

Max Lucado

segunda-feira, 17 de dezembro de 2018

UNIDADE NA ADORAÇÃO


Não é assim entre vós; pelo contrário, quem quiser tornar-se grande entre vós, será esse o que vos sirva; e quem quiser ser o primeiro entre vós será vosso servo” (Mt 20:26, 27).

Como adventistas do sétimo dia, somos cristãos protestantes que creem que a salvação ocorre somente pela fé no que Jesus Cristo realizou pela humanidade. Não precisamos de uma igreja nem de uma hierarquia da igreja para receber os benefícios do que Cristo fez por nós. O que obtemos de Cristo, obtemos diretamente Dele, como nosso substituto na cruz e nosso Sumo Sacerdote mediador no santuário celestial.
Fonte/Base: https://mais.cpb.com.br/licao/unidade-na-adoracao-2/

quinta-feira, 6 de dezembro de 2018

AH, VOLTAR PARA CASA!


O pardal encontrou casa, e a andorinha, ninho para si, onde acolha os seus filhotes; eu, os Teus altares, Senhor dos Exércitos, Rei meu e Deus meu! Salmo 84:3, ARA

Você já quis chegar rápido ao seu destino após um longo tempo de viagem? Bem, eu já. Comecei minha longa jornada para casa devido a uma agitação civil em Ruanda, onde eu servia como estudante missionária. Fiquei triste ao deixar meus novos amigos e a nova cultura que estava ainda começando a conhecer, depois de apenas oito meses de serviço missionário. Passei minha primeira noite de viagem no país vizinho, Burundi, antes de embarcar no dia seguinte em um avião cargueiro com destino ao Quênia.
Senti alívio quando cheguei ao Quênia, embora só estivesse em casa depois de chegar a Bermuda. Enquanto aguardava – uma semana inteira – antes de receber dos meus pais a informação sobre meu itinerário de viagem, eu ansiava pela familiaridade da minha casa. Ótimo!, pensei, ao receber o plano de viagem. Mamãe e papai, vou ver vocês logo! Mas meus pais temiam que uma viagem ininterrupta fosse longa demais para mim, e haviam arranjado uma parada na Inglaterra. Fiquei sabendo que passaria o fim de semana com uma família que tinha ligações com Bermuda.
O quê? Outra parada? Por que não posso, simplesmente, voar direto para casa? Eu não queria passar o fim de semana com ninguém, mesmo que fosse na Inglaterra. Entretanto, como eram os meus pais que pagavam a passagem, eu não tinha escolha nessa questão. Lá fui eu para a Inglaterra, sem saber que passaria o fim de semana com uma família maravilhosa e assistiria ao culto na igreja do Newbold College. Que experiência extraordinária!
Da Inglaterra voei para Nova York, onde alegremente me reuni com meus pais. Mas ainda não estava em casa. Por fim, chegamos ao meu país, e fui recebida por muitos amigos e familiares que tinham vindo comemorar minha chegada. A espera valeu muito a pena!
Às vezes, eu me vejo ansiando por meu lar celestial. Quero ver familiares e amigos outra vez, aqueles rostos conhecidos que a morte separou de mim. Quero ver os patriarcas da antiguidade, que me encorajaram ao longo desta jornada. Quero estar livre de doenças, guerras e morte.
E sei que, se perseverar até o fim da jornada, minha paciente espera pelo lar celestial terá valido muito a pena! Assim será com você também!
Dana M. Bean
Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/ah-voltar-para-casa/

segunda-feira, 3 de dezembro de 2018

APETITE


Quando você se assentar para uma refeição com alguma autoridade, observe com atenção quem está diante de você. Provérbios 23:1

O homem havia exagerado na quantidade de comida e começou a passar mal. As pessoas que estavam com ele sabiam que o motivo daquela situação era o consumo de muitos salgadinhos, refrigerantes e pedaços de bolo.
Algumas pessoas se aproximaram do homem e se prontificaram a ajudar. Alguém correu até a cozinha e fez um chá de boldo. “Esse chá vai ajudar a aliviar o seu mal-estar. Tome-o, por favor.” Com certa dificuldade, o homem pegou a xícara e tomou o primeiro gole. Em seguida, olhou para a pessoa que havia trazido a bebida e perguntou: “Você não consegue uns biscoitinhos?”
Muitas vezes agimos assim. Em vez de controlarmos o apetite, somos controlados por ele. O provérbio de hoje traz um conselho muito importante para todos os aspectos da vida. A cena retrata alguém que foi convidado para uma refeição na casa de uma autoridade. Há muitas opções salgadas e doces. O conselho, porém, é que a pessoa tenha controle.
No Éden, Eva foi tentada a comer o fruto proibido e não resistiu. “A mulher viu que a árvore era bonita e que as suas frutas eram boas de se comer. […] Aí apanhou uma fruta e comeu; e deu ao seu marido, e ele também comeu” (Gênesis 3:6, NTLH).
Ainda hoje, muitas pessoas são vencidas pelo apetite. Esquecem que os prejuízos sociais e, especialmente, físicos acompanham quem não come com moderação. Ellen White faz um alerta sobre esse assunto: “Muitos […] estão cavando sua sepultura com os próprios dentes. O organismo, tendo que cuidar da carga imposta aos órgãos digestivos, sofre, e severo esforço é imposto ao cérebro. Por toda ofensa cometida contra as leis da saúde, o transgressor tem de pagar a penalidade em seu corpo” (Conselhos Sobre o Regime Alimentar, p. 141, 142).
Peça a Deus que o ajude a controlar o apetite e a cuidar do corpo, que é templo do Espírito Santo (1 Coríntios 6:19).
Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/apetite/