“Lembra-te de santificar o dia de sábado (Êxodo 20:8).”
Elias dirigiu-se ao povo e disse: “Até quando vocês vão oscilar para um lado e para o outro? Se o Senhor é Deus, sigam-No; mas, se Baal é Deus, sigam-no.” O povo, porém, nada respondeu. 1 Reis 18:21
Não decidir já é uma decisão. Se não tomarmos
as rédeas, alguém fará isso por nós. Se não traçarmos nossas metas, elas serão
definidas por outros. Se não tivermos claros quais são nossos sonhos, vamos ser
instrumentos nas mãos de quem sonhou antes de nós. Para perceber quem está no
controle, podemos olhar com atenção a nossa agenda. Se a maior parte das coisas
que fazemos em nosso dia a dia são tarefas que recebemos, pode ser que
estejamos vivendo uma vida que não é nossa. Alguém pensou, planejou, definiu, e
a parte que restou para nós foi simplesmente reagir e existir assim. É preciso
fazer escolhas, assumir responsabilidades, ser protagonistas de nossa própria
história.
Na vida espiritual é assim também. É
importante observar quem determina nossas ações. Será que estamos sendo movidos
por impulsos, instintos, desejos carnais? Será que há alguém decidindo por nós?
Estamos apenas seguindo o fluxo da opinião dos amigos próximos, a tendência
atual ou estamos de fato no comando? Não saber a resposta para essas perguntas
já é a resposta.
Há uma parábola que pode ajudar a entender
isso. É a história de um homem em cima de um muro. De um lado, havia uma
pequena multidão. Aqueles rostos desconhecidos o chamavam pelo nome. Alguns
gritavam, imploravam para que ele descesse para o lado deles. Pela roupa e
pelas coisas que diziam, o homem entendeu que aqueles eram anjos do bem. Só por
curiosidade, o homem deu uma olhada para o outro lado. Para sua surpresa, só
havia uma pessoa. Um sujeito calado e pouco preocupado com ele. Era o inimigo.
O homem ficou intrigado e perguntou: “Por que você não está me chamando para o
seu lado? Não que eu queira ir, mas tem uma multidão me chamando para o lado de
lá!” A resposta foi: “Sim, eu sei. É que esse muro é meu.”
Nos dias de Elias, o povo ficou em silêncio
diante do chamado profético. Eles assistiam passivamente à avalanche de
maldades sem tomar uma firme decisão. Lembre-se: não decidir já é a decisão.
Não existe campo neutro na vida espiritual. Então saia de cima do muro, venha
para o lado de Jesus.
Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/em-cima-do-muro-2/
Vá ter com a formiga, ó preguiçoso! Observe os caminhos dela e seja sábio. Provérbios 6:6.
A natureza é um grande livro de lições, e
eu aprendo muitas com a jardinagem. Às vezes, plantas saudáveis em meus
cuidados ficam “doentes”, e administro medicações. Já ajudei muitas das minhas
plantas a lutar suas batalhas, e já tivemos muitas vitórias. Isso me faz pensar
que, se eu tenho tanto interesse em plantas, o que dizer das pessoas que foram
feitas à imagem de Deus? Será que eu não deveria ser mais interessada em
ajudá-las a lutar suas batalhas para que elas também alcancem a vitória?
Lembro-me de ter visto uma de minhas plantas
sem muita vitalidade. Pacientemente, dediquei-me até que, certa manhã, eu a
arranquei e, um tanto quanto irritada, depositei-a em um pote vazio e a
substituí por uma nova planta. Semanas mais tarde, lembrei-me da planta
rejeitada. Para minha surpresa, ela estava viva! Considerei como Jesus nos
preserva, trabalhando em nós até que sejamos renovadas novamente.
Enquanto eu trabalhava replantando aquela
planta, não pude deixar de refletir sobre as muitas vezes nas quais desistimos
em diversas situações da vida. Refleti sobre nossas decisões erradas, palavras
cruéis e sobre a diferença que faria se pudéssemos revisitar essas situações
nas quais desistimos porque as consideramos sem saída. Contudo, existe uma
saída para toda e qualquer situação. Muitas lições resultaram daquela
experiência.
Mas preciso me apressar em contar para você
sobre minha planta favorita, a dama-da-noite. De acordo com suas
características, ela parece pertencer à família dos cactos. O que mais me
intriga sobre essa planta são as flores lindas e homogêneas que ela produz –
mas somente quando está escuro, e apenas durante a noite! Enquanto ela desabrocha,
perfuma o ar. Já fiquei acordada muitas noites simplesmente para vê-la
desabrochar e sentir sua fragrância. Não há nada mais encantador para mim!
A dama-da-noite não tem medo da escuridão.
Fiquei pensando naquelas longas noites escuras que às vezes passamos na vida e
como reagimos a elas. Contudo, como a dama-da-noite, nós também podemos ter o
nosso melhor desempenho durante as horas mais escuras da vida porque conosco,
na escuridão, Jesus está. Um compositor observa que, quando não conseguimos
localizar Jesus, podemos encontrá-Lo por meio das marcas dos pregos em Suas
mãos. Preciso procurar, em meio à escuridão, até sentir as mãos de Jesus! Ele
está sempre conosco, por isso não precisamos temer a escuridão. Sim, podemos desabrochar
nas estações escuras também, assim como a fé o faz. A fé é o pássaro que canta
enquanto tudo ainda está escuro.
Que Deus nos conceda canções, flores e
fragrância nas estações da noite e ao longo de todo o dia!
Jacqueline
Hope HoShing-Clarke
Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/professores-da-natureza/
Que alegria é ter a resposta adequada! Como é boa a palavra dita na hora certa! Provérbios 15:23
Jó estava
sofrendo uma desgraça atrás da outra. Ele havia sido um dos homens mais ricos e
famosos de sua região, mas tudo começou a se voltar contra ele. De forma
dramática, ele perdeu sua família e suas riquezas. Como se não bastasse,
Elifaz, um dos seus melhores amigos, alegou que a culpa de tudo o que estava
acontecendo era do próprio Jó. O pobre homem poderia ter se ressentido com seu
amigo e explodido de raiva, expulsando os amigos de sua presença. No entanto,
Jó optou por falar educadamente com eles, expressando como se sentia, a
consolação de que precisava naquele momento e como não a estava recebendo.
Jó é um
modelo de comunicação por ter escolhido um método que ajuda os outros e, ao
mesmo tempo, alimenta um espírito de equilíbrio. Tanto a raiva quanto o
ressentimento não são atitudes corretas.
E você,
como reage? Ao sofrer um ataque, você contra-ataca ou pondera? Como você aplica
o verso bíblico que diz que “a resposta branda desvia o furor” (Pv 15:1)? Você
se responsabiliza por suas palavras? Tenha em mente que, quando as palavras
saem da sua boca, elas adquirem vida própria. Josh Billing, um humorista
norte-americano contemporâneo de Mark Twain, disse a esse respeito: “Metade dos
nossos problemas na vida pode ser identificada pelo fato de termos dito ‘sim’
muito rápido ou ‘não’ muito tarde.”
Salomão nos
propõe dois caminhos. Primeiro, devemos nos alegrar com as coisas que dizemos.
Nossas palavras devem incentivar a bondade e a verdade. Segundo, devemos
aprender a dizer as palavras corretas no momento oportuno. A verdade não nos
autoriza a ser agressivos; a bondade não nos obriga a ser passivos. A verdade
nos anima a ser sinceros; a bondade, a ser carinhosos.
Quero
incentivá-lo a praticar a pronúncia das palavras justas que vêm acompanhadas da
verdade e da bondade. Pondere suas palavras e observe o efeito que elas
produzem nas pessoas ao seu redor. Esteja ciente do ambiente que suas palavras
criam e domine aquilo que você diz. Suas palavras têm o poder de afetar outras
vidas. Então, fale com cuidado e escolha as palavras com sabedoria. Se não sabe
como fazer isso, peça ajuda ao Senhor.
Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/o-poder-das-palavras-6/
“Então Pedro e os outros apóstolos responderam: — Nós devemos obedecer a Deus e não às pessoas Atos 5:29”.
Uma das características dos valdenses e dos reformadores era a lealdade absoluta a Deus, a obediência à autoridade das Escrituras e o compromisso com a supremacia de Cristo, não com o papado. A mente deles estava cheia de histórias de fé e coragem.
Eles podiam dizer: “É mais importante obedecer a Deus do
que aos homens” (At 5:29). Eles compreenderam que devemos ser “fortalecidos no
Senhor e na força do Seu poder” (Ef 6:10). Levaram a sério o conselho de Jesus:
“Conserve o que você tem, para que ninguém tome a sua coroa” (Ap 3:11). Em vez
de se submeterem às tradições romanas, esses fiéis tiveram a coragem de
defender as verdades da Palavra de Deus.
Os valdenses foram um dos primeiros grupos a obter a Bíblia
em sua língua. Jean Leger, um valdense que fazia cópias da Bíblia à mão,
escreveu um comovente relato, que inclui desenhos, sobre essa atividade deles.
Os valdenses copiavam secretamente as Escrituras em suas comunidades
montanhosas no norte da Itália e no sul da França. Jovens eram instruídos por
seus pais a memorizar grandes porções das Escrituras. Equipes de copistas da
Bíblia trabalhavam juntas. Muitos desses jovens viajavam na Europa como mercadores
compartilhando a verdade. Alguns se matriculavam em universidades e, à medida
que a oportunidade surgia, compartilhavam partes das Escrituras com os colegas.
Guiados pelo Espírito Santo, quando sentiam receptividade de alguém sincero,
distribuíam partes da Bíblia. Muitos pagaram por sua fidelidade com a própria
vida. Embora os valdenses não entendessem todos os ensinamentos bíblicos, eles
preservaram a verdade da Palavra de Deus por séculos, compartilhando-a com
outros.
“A vereda dos justos é como a luz do alvorecer, que vai
brilhando mais e mais até ser dia claro” (Pv 4:18). Salomão comparou o caminho
pelo qual Deus conduz Seus filhos a um sol que se eleva. Se Deus simplesmente
acionasse um interruptor cósmico e o sol brilhasse instantaneamente com todo
seu resplendor, nos cegaria. Depois que a escuridão engoliu o mundo por
séculos, Deus levantou homens e mulheres, comprometidos com a Sua Palavra, que
continuaram a buscar mais luz.
Como podemos,
refletindo a luz de Cristo, resplandecer em nossa comunidade?
Fonte: https://mais.cpb.com.br/licao/em-defesa-da-verdade/#licaoTerca
Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração; prova-me e conhece as minhas inquietações. Salmos 139:23
Nunca fui muito popular na escola. Um
episódio, em especial, tornou isso ainda mais claro. Quando eu estava cursando
o 9o ano do ensino fundamental, houve em cada turma a semana da cortesia.
Cada aluno escreveria mensagens para os colegas. Seriam mensagens de elogio,
admiração, conforto, incentivo. O objetivo era estimular nos alunos o desejo de
ajudar alguém próximo com uma mensagem oportuna.
A cada manhã, o pessoal traria seus
bilhetinhos bem escritos e dobrados e os depositaria em uma caixa sobre a mesa
do professor. As mensagens seriam entregues somente na sexta-feira. Assim, um
certo ar de competição se instalou. Quem receberia o maior número de bilhetes?
Quem seria o mais lembrado?
O que eu não tinha de popularidade achava que
tinha de esperteza. Logo formulei um plano: “Eu não sou popular, então não vou
receber muitas mensagens dos meus colegas. Mas, e se eu escrevesse algumas
mensagens anônimas para mim mesmo?” Parecia perfeito! Voltei para casa no fim
das aulas e passei a tarde preparando bonitos cartões para mim mesmo. Escrevi
20 ao todo.
Na sexta-feira, um momento foi reservado para
a entrega dos bilhetes. Eu ficava ansioso toda vez que alguém se dirigia até
minha carteira e dizia: “Cândido, mensagem para você!” Era uma sensação muito
gostosa que eu experimentava somente até perceber que já conhecia aquela letra.
No fim da distribuição, eu tinha em mãos 21 bilhetes: os 20 que eu mesmo havia
escrito e um da professora. Sim, ela escreveu para todos os alunos. Não me
recordo se fui o campeão de mensagens daquele dia, só sei que voltei para casa
triste. Tudo que tinha nas mãos eram mensagens de mentira.
É preciso coragem para encarar quem somos de
verdade. O mais fácil é seguir pela vida levados pelas mentiras que contamos a
nós mesmos ou embalados pelas opiniões superficiais de pessoas à nossa volta
que não estão comprometidas com o nosso desenvolvimento e a nossa salvação.
Aceita um conselho? Rasgue seus bilhetes e ouça o que Deus diz a seu respeito.
Ele conhece você e quer ver você feliz de verdade.
Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/bilhetes/
Que a palavra dita por vocês seja sempre agradável, temperada com sal, para que saibam como devem responder a cada um. Colossenses 4:6
Para uma boa comunicação, a maneira como
transmitimos a mensagem é tão importante quanto o conteúdo. Existem cristãos
que acham que, por conhecerem a verdade, podem valer-se de ousadia em qualquer
comentário e até ser rudes ao fazê-lo. Também há os que adoçam tanto o que
falam que a mensagem parece fantasiosa, inverossímil e enjoativa. Paulo
aconselha que sempre nos expressemos com graça (elegância e amabilidade) e que
temperemos nossas conversas com sal. Sal? Isso deve necessariamente ser uma
metáfora, pois não creio que a orientação do apóstolo fosse literal ou para
manter uma conversação usando um tom mais agressivo ou “salgado”.
Na época de Paulo, o sal tinha várias funções.
Em primeiro lugar, era empregado para conservar os alimentos. Talvez o apóstolo
estivesse se referindo à maneira de nos expressarmos, a fim de conservarmos
boas relações e mantermos amizades. Em segundo lugar, o sal incrementa o sabor
dos alimentos. Como cristãos, devemos transmitir mensagens cheias de vida, que
despertam o que há de melhor nos outros e os incentivem a ser melhores. Em
terceiro lugar, o sal era um meio de pagamento. Daí a palavra “salário”. Precisamos
sempre valorizar as qualidades das pessoas. Será que somos generosos em afeição
e palavras para com as pessoas e por aquilo que elas fazem? Em quarto lugar, o
sal era usado para curar. Será que nossas palavras curam? E nossas atitudes,
nosso olhar? Existem palavras que são como um bálsamo nos momentos de
necessidade!
Olhando por esse lado, é interessante e muito
positivo pôr uma pitada de sal em nossa apresentação. Temos uma mensagem
espetacular e, para transmiti-la, precisamos das nossas melhores habilidades.
Uma atitude correta, uma palavra adequada, um sorriso oportuno podem alterar a
reação de uma pessoa, podendo facilitar seu relacionamento com a verdade.
Ao se preparar para falar da grandeza da graça
do Senhor, não deixe de acrescentar à sua fala uma pitada de sal. Mas cuidado
para não salgar tudo! A diferença entre o remédio e o veneno muitas vezes é a
dose. Peça sabedoria ao Senhor, e que Ele o oriente quanto à melhor maneira de
ser “sal da Terra” (Mt 5:13).
Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/uma-pitada-de-sal/
“Lembra-te do dia do sábado, para o santificar.
Seis dias trabalharás, e farás toda a tua obra.
Mas o sétimo dia é o sábado do Senhor teu Deus;
não farás nenhuma obra, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem o teu servo,
nem a tua serva, nem o teu animal, nem o teu estrangeiro, que está dentro das
tuas portas.
Porque em seis dias fez o Senhor os céus e a terra, o mar e tudo
que neles há, e ao sétimo dia descansou; portanto abençoou o Senhor o dia do
sábado, e o santificou (Êxodo 20: 8-11)”.
Quão grande é a Sua bondade! E quão grande é a Sua formosura! Zacarias 9:17
A estética
é muito importante em nosso mundo, pois ela define coisas e pessoas. Um
sociólogo afirmou que a forma com que as mensagens são apresentadas é tão
importante quanto o conteúdo delas. Tudo precisa ter um design.
Steve Jobs entendeu isso muito bem, e o mundo se encheu de iMacs, iPhones e
iPads. O que é novo geralmente deve ser belo e leve. Nossa sociedade é obcecada
pela beleza das coisas e das pessoas. Todos são incentivados a parecer jovens.
Vemos pessoas mais velhas “esticando” as rugas e se enchendo de botox para
parecerem mais jovens do que são. São pessoas que buscam a formosura da pele,
esquecendo-se da beleza da alma.
Deus gosta
da beleza e, no princípio, fez tudo belo (no livro do Gênesis, a palavra
utilizada para “bom” também pode significar “belo” e, curiosamente, “útil”). A
procura pela excelência na estética é positiva – desde que a superfície reflita
o interior. Às vezes observo cristãos que, por seu aspecto, não parecem ser
quem dizem ser. Não me refiro a usos e costumes, mas ao tipo de mensagem que
estão comunicando. Jesus, em Mateus 12:34, afirma que tudo aquilo que há em
nosso interior se exterioriza no final. Nossas palavras, nosso olhar, nossos
gestos e até nossa maneira de vestir estão carregados de informação. Refletimos
o que somos.
Zacarias
afirma que Deus não é somente “bom”, Ele é também “formoso”. Há tanto de bom no
Senhor, tanta generosidade em Seu ser que, de onde quer que você O olhe, verá
que Ele é de uma beleza espetacular. Seu exterior reflete a enormidade do Seu
interior. Deus possui uma beleza de imenso valor.
Proponho
que, assim como Jesus nos aconselhou, você se encha de tantas coisas positivas
(respeito, gentileza, generosidade, simpatia, pureza, etc.) que elas
transbordem para fora de você. Se você se encher de conteúdo, deixará de ser
superficial e não viverá sob os ditames da moda e das futilidades exteriores.
Não há rosto mais bonito do que o de uma pessoa boa. Nem o Photoshop consegue
algo assim.
Portanto,
não invista seus recursos apenas na beleza exterior, mas, acima de tudo, em
formar um caráter semelhante à Fonte de toda beleza, um caráter para a
eternidade.
Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/beleza-interior-2/
O que nos protege contra os enganos de Satanás? João 17:15-17; At 20:32
A Bíblia é a revelação infalível da vontade de
Deus. Ela apresenta o plano do Céu para a salvação da humanidade. Uma vez que
“toda a Escritura é inspirada por Deus”, ela é “útil para o ensino, para a
repreensão, para a correção, para a educação na justiça” (2Tm 3:16). “Toda a
Escritura” é inspirada por Deus; não algumas partes ou algumas partes mais do
que outras. Toda a Bíblia deve ser aceita como a Palavra de Deus. Caso
contrário, a porta estará escancarada para o engano.
A
Bíblia revela o amor de Deus à luz do grande conflito, expõe as ilusões
satânicas e revela seus enganos. O diabo odeia a Palavra de Deus e tem feito
todo o possível ao longo dos séculos para destruir sua influência.
Afinal,
o que saberíamos sobre o plano da salvação sem a Bíblia? Quanto entenderíamos
sobre o nascimento, a vida, os ensinos e o ministério de Jesus? Sem as
Escrituras, como entenderíamos a profundidade do sacrifício de Cristo, a glória
de Sua ressurreição, o poder de Sua intercessão e a majestade de Seu retorno?
Essas
verdades cruciais são reveladas, ensinadas e enfatizadas na Bíblia. Somente ela
deve ser o padrão supremo e definitivo para a compreensão da verdade.
Portanto,
devemos lutar contra toda tentativa de minar sua autoridade ou inspiração;
inclusive daqueles que professam amor à Bíblia, mas lançam dúvidas sobre ela de
forma sutil. Tragicamente, por meio dos avanços do pensamento moderno, teólogos
e cristãos se concentram tanto no lado humano das Escrituras que a Bíblia se
torna a palavra do homem em vez de a Palavra de Deus. Alguns argumentam que a
Bíblia são os escritos de reis, pastores, pescadores, sacerdotes, poetas e
outros que compartilharam suas concepções acerca de Deus, da natureza e da
realidade da melhor forma que, em sua época e lugar, as compreendiam.
Se
isso fosse verdade, por que ainda nos importaríamos com o que essas pessoas
pensavam, ou por que suas crenças seriam a nossa esperança de eternidade?
Leia o Salmo 119:105, 116, 130, 133 e 160. Que revelações o
salmista nos deu a respeito do significado da Palavra de Deus no plano da
salvação?
Fonte: https://mais.cpb.com.br/licao/a-luz-brilha-na-escuridao/
E o Senhor Deus ordenou ao homem: “De toda árvore do jardim você pode comer […].” Gênesis 2:16
A primeira vez que vi uma fruta-pão,
fiquei impressionado. Para um europeu, ver frutas daquele tamanho não deixa de
ser surpreendente. Não existe maçã, laranja ou qualquer fruta silvestre que
adquira as dimensões da fruta-pão. Ao observarmos exemplares dessa fruta é
impossível não voltarmos nossos pensamentos para as árvores do Éden. Se esse
espécime é assim, como seriam aqueles? Que frutos aquelas árvores dariam? Como
seriam os sabores? Imagino que, no Éden, algumas frutas fossem doces; outras,
ácidas; outras, amargas e até mesmo salgadas. O Éden era uma imensa dispensa de
frutas frescas, acessíveis e deliciosas.
Essa é a dieta para a qual fomos programados.
Como nossas mesas mudaram! Os suflês, as tortas, os carpaccios, as
lasanhas e os hambúrgueres afetam não somente nosso paladar como também nossa
saúde. As frutas, por outro lado, deleitam e, mais do que isso, trazem
vitalidade. Atualmente, qualquer nutricionista confirma a necessidade de
ingerirmos porções de frutas todos os dias.
Em nossa vida espiritual, não é somente a
prática da oração ou da leitura da Bíblia que são importantes, mas também a
alimentação. Procuramos ser pessoas melhores nos comportando bem, falando de
maneira adequada e vivendo na verdade. Esse caminho de melhorias também tem a
ver com o que comemos, e é aí que as frutas nos ajudam a retornar, pouco a
pouco, ao Éden. Não estou dizendo que nos tornemos frugívoros, mas que nossa
consciência também associe o que é saudável à salvação. Atitudes saudáveis nos
proporcionarão uma melhor recepção das coisas espirituais.
Ao morder uma maçã, uma fatia de melão ou, se
tiver sorte, uma fruta-pão, pense em como eram o porte e a majestade das
árvores edênicas. Transporte então seu pensamento para o futuro e dê rédeas
soltas à imaginação. Pense no Céu; pense em como será na nova Terra. Mas não
fique só na imaginação. Procure se alimentar melhor desde agora, para ter mente
e corpo sãos para servir ao Senhor. Acima de tudo, nutra sua natureza
espiritual por meio da comunhão com Deus.
A velha e conhecida receita é a melhor:
oração, estudo da Bíblia e testemunho – eis o segredo de uma vida espiritual
forte e plenamente saudável.
Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/fruta-nossa-de-cada-dia/
Tendo-o provado, Jesus disse: “Está consumado!” Com isso, curvou a cabeça e entregou o espírito. João 19:30
Faz algum tempo, li a seguinte parábola. Um
pai tinha dois filhos. O mais novo foi embora para experimentar os sabores da
vida. Algum tempo depois, o pai, sentindo saudade, chamou o filho mais velho e
lhe fez um pedido: “Filho, vá buscar seu irmão. Estou com saudades dele.”
Esse era o filho que todo pai gostaria de ter.
Obediente e responsável. Para atender ao desejo do pai, ele tomou a estrada.
Viajou por muitos dias e visitou muitos lugares, mas sem sucesso. Estava a
ponto de voltar para casa quando, em uma manhã, foi acordado por um barulho de
multidão. Havia gritos por todos os lados. O rapaz seguiu a turba e perguntou a
alguém o que estava acontecendo. “Vão julgar um delinquente na praça. Se ele
for condenado, será executado hoje mesmo.” Curioso, quis saber o que ia acontecer.
De repente, todos ficaram em silêncio. Em um palco, a muitos metros de
distância, um homem seria julgado.
O juiz lhe fez a primeira pergunta: “Diante
das acusações, você se declara culpado ou inocente?” Entre lágrimas, veio a
confissão: “Sou culpado.” Mais uma pergunta: “Você tem algum familiar a quem
deseja enviar uma mensagem?” A resposta: “Tenho um pai e um irmão. Gostaria que
dissessem ao meu pai que me arrependo de todos os meus erros e que o amo.” Veio
a terceira pergunta, dirigida à multidão, parecendo apenas uma formalidade:
“Sabendo que este homem tem uma família que o espera, haveria alguém disposto a
morrer em seu lugar?” Para surpresa de todos, alguém levantou a mão. Era o
irmão mais velho que, reconhecendo a voz do irmão mais novo, foi abrindo
caminho até ele.
Com espanto, o irmão mais novo argumentou: “Os
erros são meus, os crimes são meus. Você não pode morrer em meu lugar.” Mas as
palavras do mais velho foram: “O pai me pediu para levar você para casa, e, se
a única forma de levar você for morrendo em seu lugar, eu morro.”
O último grito de Jesus na cruz foi “tetelestai”,
que quer dizer “está pago”. O Filho de Deus pagou a dívida humanamente
impagável. Muito em breve, nosso Irmão mais velho vai aparecer nas nuvens para
nos levar para a casa do Pai. Entregue hoje sua vida a quem entregou tudo por
você.
Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/tetelestai/
Peço ao Deus de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai da glória, que conceda a vocês espírito de sabedoria e de revelação no pleno conhecimento Dele. Efésios 1:17
Muitas empresas atualmente estão interessadas
no chamado Big Data, uma ferramenta que lhes permite armazenar
grandes quantidades de dados sobre seus usuários com a finalidade de prever o
que seus clientes desejam e potencializar possíveis compras. Por exemplo, você
sabia que, em função das transações feitas com cartões de crédito, é possível
saber quais são os lugares e horários que estão tendo mais atividades
turísticas?
No entanto, o Big Data não é
100% assertivo, uma vez que o ser humano é imprevisível. Em 2009, foi publicado
um estudo no qual foram registrados os dados de certos pesquisadores na
internet que estavam gripados. Parecia ser a solução para predizer onde e
quando certas epidemias iriam aparecer. Nos cinco anos seguintes, os gastos com
saúde dobraram, porque o Big Data se equivocou. Como eu disse,
o ser humano é imprevisível. A complexidade da vida não pode ficar limitada a
“zeros” e “uns”.
No entanto, existe Alguém em quem reside a
totalidade do conhecimento – o verdadeiro e infalível conhecimento. Poderíamos
dizer que Ele é o Big Big Data e que não Se equivoca em Suas
predições. Milhares de anos de profecias confirmam isso (Os 12:10). Miríades de
seres em todo o Universo assim afirmam (Ap 5:11). Paulo sugere que nos
aproximemos Dele para compreender como as coisas realmente funcionam. Conhecendo-O,
conhecemos o Universo. Compreendendo-O, compreendemos o ser humano. Amando-O,
apreciamos tudo isso. Em Deus encontramos a sabedoria; só temos que pedir para
que possamos participar desse conhecimento. Além disso, Deus Se agrada em
compartilhar informações salvíficas, e essas sempre são de bom gosto.
Você sabia que os justos viverão em harmonia e
paz por toda a eternidade? Sabia que aqueles que agora desfrutam da presença de
Deus o farão para sempre? Sabia que Deus é tão amoroso que, por você, daria
tudo? Na realidade, Ele já o fez. Imagine tudo o que você pode vir a conhecer
ao se conectar com o Big Big Data universal. Ele é a fonte do
conhecimento e da sabedoria. Aposte nas previsões que Ele faz; você verá que
sua vida está em mãos seguras.
Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/big-big-data/
Aquele que é a Palavra tornou-Se carne e viveu entre nós. Vimos a Sua glória, glória como do Unigênito vindo do Pai, cheio de graça e de verdade. João 1:14
Elevador é
um lugar estranho. Uma caixa de ferro onde encontramos gente desconhecida que
nos acompanha em uma pequena viagem para cima ou para baixo. Nela, as pessoas
não se tocam, não se falam, não se olham. Costumam assistir, mudas, ao
espetáculo dos números luminosos que acendem e apagam.
Elevadores
são uma parábola do mundo que criamos para nós – um lugar lotado, impessoal,
onde anonimato, isolamento e independência são a regra e a doença. Na geração
dos relacionamentos descartáveis, envolvimento de verdade é cada vez mais raro.
Uma das tragédias de nossos dias é a fragilidade das relações embalada em
explicações vazias, como a pressão do tempo, as exigências do trabalho e as
crises pessoais. Passamos pela vida assim, nulos, sem dividir nem somar. Em
geral, não conhecemos nossos vizinhos nem as histórias das pessoas com quem
convivemos. Nós nos tornamos especialistas em manter distância para evitar
contato com a intimidade. Não desejamos saber dos problemas, das dores e das
necessidades dos outros porque, no fundo, não queremos que ninguém interfira em
nossa vida.
Cristo
viveu de modo diferente. Ele veio ao mundo revelar o verdadeiro caráter de
Deus. Por isso, parou para ouvir os lamentos de cegos, tocou leprosos, deu
atenção às histórias de pessoas sofridas, comeu com quem não tinha companhia e
lavou pés empoeirados. Jesus não era do tipo apressado, que deixa para falar
depois. Não tinha secretária nem marcava hora. Não vivia essa vida parecida com
o que acontece dentro de elevadores.
E você? O
que acha de resgatar as refeições sem o celular, as noites em família? Que tal
encontrar ocasiões para se envolver de forma real com pessoas necessitadas, em
vez de apenas orar por elas? Aqui vai um checklist de coisas
simples que você pode colocar em prática nos próximos dias:
Mais
rostos, menos telas. Mais paisagem, menos postagem. Mais histórias, menos stories.
Mais risos, menos reels. Mais música, menos crítica. Mais oração,
menos reclamação. Mais família, menos famosos. Mais vida, menos views.
Experimente
isso. E, na próxima vez que entrar em um elevador, sorria.
Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/elevadores/
A igreja cristã primitiva cresceu não apenas porque seus membros pregavam o evangelho, mas porque viviam o evangelho.
Os crentes seguiam o modelo do ministério de Cristo, que “percorria toda a Galileia, ensinando nas sinagogas, pregando o evangelho do Reino e curando todo tipo de doenças e enfermidades entre o povo” (Mt 4:23). Jesus Se importava profundamente com as pessoas, e a igreja do NT também se importava. Foi esse amor altruísta, o compromisso de satisfazer as necessidades humanas e a pregação das boas-novas do evangelho no poder do Espírito Santo, que causou tanto impacto no mundo nos primeiros séculos.
Que
princípios aprendemos sobre cristianismo autêntico em diferentes situações
relatadas em Atos? At 2:44-47; 3:6-9; 6:1-7
A igreja de Cristo era Seu corpo na Terra, e ela também,
nesses primeiros séculos, expressou o amor sacrifical e a preocupação de Jesus
pela humanidade ferida e quebrantada. Esses crentes eram exemplos vivos da
compaixão do Senhor.
No grande conflito que assola o Universo, o diabo quer
desfigurar a imagem de Deus na humanidade. O propósito do evangelho é restaurar
a imagem de Deus no ser humano. Essa restauração inclui cura física, mental,
emocional e espiritual.
Em João 10:10, Jesus revelou o Seu plano para nós. “O
ladrão vem somente para roubar, matar e destruir; Eu vim para que tenham vida e
a tenham em abundância.” Ele anseia que sejamos fisicamente saudáveis,
mentalmente ativos, emocionalmente estáveis e espiritualmente íntegros.
Isso é especialmente verdadeiro à luz de Seu retorno
prometido. Este mundo enfrenta uma crise. As predições de Jesus anteveem
condições catastróficas antes de Seu retorno (Mt 24; Lc 21). Quando Cristo nos
toca com Sua graça curadora, ansiamos tocar os outros com o toque curador de
Cristo. Jesus nos envia como embaixadores Dele para tocar com o Seu amor um
mundo quebrantado. O cristianismo do NT caracterizava-se pelo amor de uns pelos
outros e por suas comunidades.
O que devemos fazer
para provar que as acusações de Satanás contra Deus são falsas?
Fonte: https://mais.cpb.com.br/licao/a-questao-central-amor-ou-egoismo/
É Ele quem muda o tempo e as estações, remove reis e estabelece reis; Ele dá sabedoria aos sábios e entendimento aos inteligentes. Daniel 2:21
Vivemos no tempo da multimídia, algo que
embeleza a visão que temos do mundo. Uma de suas ferramentas se chama time-lapse,
ou câmara rápida, a qual mostra eventos de longa duração em curtíssimo tempo.
Em segundos podemos contemplar o abrir do botão de uma flor, a dança da aurora
boreal, o movimento das nuvens ou o ritmo alucinante de uma cidade. Ver muito
em pouco tempo nos permite compreender o mundo de outra maneira.
Você sabia que na Bíblia há vários relatos no
formato de “câmera rápida” nos quais a história deste mundo é retratada de
forma a podermos enxergá-la de outra maneira. Em geral, são os profetas que
costumam usar essa técnica. Dentre eles, existe um que se destaca: Daniel. Ele
pensava que seu Deus sempre protegeria Seu povo e acabou se tornando um cativo
em terra estranha. Pensava que os grandes impérios eram imperecíveis, e viu
Babilônia cair. Pensava que suas visões eram inexplicáveis e, no final, descobriu
que não é preciso compreender para ser salvo.
Quando lemos seu livro e verificamos suas
profecias, entendemos que há uma mensagem central: Deus é o Senhor da história,
e o foco de tudo tem sido nossa redenção. Por essa razão, Daniel sinaliza com
riqueza de detalhes a primeira vinda de Jesus e, da mesma maneira, nos
apresenta Sua segunda vinda. Talvez não entendamos o porquê da enfermidade ou
da morte de entes queridos, mas sabemos que Deus está atuando para nos salvar.
Quando afligido por sua ignorância quanto ao
futuro, Daniel suplica a Deus que lhe dê mais informações, e o Senhor concede a
ele a verdadeira sabedoria e o verdadeiro conhecimento: “Quanto a você, siga o
seu caminho até o fim. Você descansará e, ao fim dos dias, se levantará para
receber a sua herança” (Dn 12:13). Em outras palavras, “não se preocupe, porque
você será salvo”. Essa era a única informação que ele realmente precisava
conhecer; no mais, tudo era secundário.
Pode ser que, como Daniel, você não entenda
certas coisas na Bíblia. Não se penalize por isso. O mais importante a entender
é que Deus está no controle dos tempos e deseja nos salvar. Na câmera rápida da
história, o Eterno já mostrou que o final será feliz.
Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/camera-rapida/
A pedra que os construtores rejeitaram tornou-se a pedra angular. Salmo 118:22
No dia 13 de novembro de 1986, o jornal The
Washington Post divulgou a história de um homem chamado Roy. Um dia,
ele levou seus dois filhos para visitar uma exposição de pedras e minerais na
cidade de Tucson, Arizona, nos Estados Unidos. Ali, uma pedra em especial
chamou a sua atenção. Tendo uma cor meio azulada, era do tamanho de uma batata.
No cartaz estava anunciado o seu preço: 15 dólares. Roy não era nenhum
especialista, mas algo lhe dizia que aquela pedra valia mais. Como bom
negociador, ele ofereceu ao dono da banca 10 dólares pela peça empoeirada.
Negócio fechado.
A notícia do dia no jornal foi a seguinte:
“Homem compra por 10 dólares a maior safira estrela do mundo.” Dizem que a
pedra tinha 1.095 quilates e chegou a ser avaliada em mais de 2 milhões de
dólares. Roy ficou milionário em um piscar de olhos, e a pedra ganhou o nome de
“Life and Pride of America”. Em português seria “Vida e Orgulho da América”.
Algum tempo depois, alguém perguntou a Roy se
ele não se sentia culpado por ter tirado vantagem sobre o vendedor. A resposta
dele foi a seguinte: “Não. Quando uma pessoa coloca um preço em algo, determina
o valor que aquilo tem para ela.” Agora imagine aquele pobre vendedor lendo as
matérias dos jornais… Ele não sabia que era dono de uma das pedras mais
valiosas do mundo. Possivelmente tenha permanecido a vida toda atrás da mesma
banca trocando pedras por alguns trocados.
Tenho algumas perguntas para você: Quanto
valem as coisas em sua vida? Quanto vale a sua saúde? Quanto vale a sua
família? Quanto valem seus amigos? Qual é o valor de sua comunhão com Deus?
Quanto custa sua igreja? E sua consciência, quanto vale? Quanto vale sua
salvação? Qual é o valor de sua Bíblia? E da oração?
As palavras do salmista são encontradas nos
lábios de Jesus em Mateus 21:42 como uma solene advertência àqueles que O
rejeitam e não percebem o valor de Suas obras e de Seus ensinos. Ele é a Pedra
principal, que dá suporte e equilíbrio a todas as outras coisas em nossa vida.
Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/safira/
Esta é a gênese dos céus e da terra quando foram criados […]. Gênesis 2:4
Em 1628, Charles Perrault nasceu em Paris. Ele
se tornou famoso por compor histórias como “O Gato de Botas”, “A Bela
Adormecida”, “Cinderela” e “Chapeuzinho Vermelho”. Durante quase quatro
séculos, essas histórias têm sido contadas como ficção. Mas a pós-modernidade
parece ter mudado tudo – o que é histórico está sendo considerado lendário; e o
lendário, histórico. Os universos inventados e fantasiados estão sendo tratados
como realidade.
Para muitos, a Bíblia se encontra inserida no
terreno da ficção. Na opinião desses, as origens são míticas, e os que creem
nessas coisas são pessoas ingênuas. O relato bíblico, muito pelo contrário, não
foi composto com esse objetivo. Não existem indicadores literários que mostrem
que seja uma ficção. Ao contrário, o relato se apresenta como história.
Um exemplo disso é a palavra “gênese” (toledot), encontrada em Gênesis
2:4. Toledot, que poderíamos traduzir literalmente como “gerações”,
envolve tanto ascendentes como descendentes. Esse termo é tão relevante que
podemos dividir o livro do Gênesis pelo número de vezes que o termo aparece
(2:4; 5:1; 6:9; 11:10; 25:12; 36:1; 37:2). De tão significativo, o termo tem o
sentido de história – não a macro-história, que nada tem a ver com o cotidiano,
mas a micro-história, que é construída a cada dia. É uma história associada à
aliança com Deus e, portanto, à participação de Deus na vida das pessoas.
Deus não é ficção. Nós não somos ficção. Todos
vivemos em um Universo real, em um conflito real. As decisões que tomamos
diariamente, em harmonia ou não com a vontade divina, definirão para sempre o
desfecho desse enredo.
Em 1976, morreu em Wallingford, Inglaterra,
Agatha Christie, uma enfermeira que acabaria escrevendo novelas policiais e
românticas. A seguinte frase é de autoria dela: “Não reconhecemos os momentos
realmente importantes da vida até que seja tarde demais.” Lamento dizer, mas
ela se equivocou. Se a cada dia lermos a história com Deus, distanciando-nos de
expectativas ilusórias e confiando que Ele participa de nossa vida,
reconheceremos imediatamente o que é verdadeiramente relevante. Vivamos a
história com Ele. O resto será apenas contos.
Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/ficcao-versus-realidade/
A sabedoria lá do alto é, primeiramente, pura; depois, pacífica, gentil, amigável, cheia de misericórdia e de bons frutos, imparcial, sem fingimento. Tiago 3:17
Atualmente, um dos instrumentos mais úteis
para quantificar ou especificar um estudo são os “indicadores”. Como o nome já
demonstra, esses instrumentos sinalizam se o que pretendemos avaliar está
dentro das medidas apropriadas.
O apóstolo Tiago, depois de discursar sobre a
falsa sabedoria, apresenta sete indicadores que nos permitem conhecer a
sabedoria de Deus. Quer saber onde você se situa quanto a essa sabedoria?
Façamos um teste:
Pura. A verdadeira sabedoria não se aloja em um coração impuro. Não há lugar
para meias verdades nem para meios compromissos. Você vive numa zona cinzenta
ou prefere o colorido?
Pacífica. A pessoa realmente sábia tem uma relação
tranquila com Deus e com o próximo. Ela não precisa competir nem brigar. Há
pessoas que, por se considerarem muito acadêmicas, vivem em constantes
discussões. Você tem necessidade de debater e de enfrentar os outros só porque
sente que está com a razão, ou prefere promover um ambiente positivo?
Gentil. Existem muitos que abusam dos outros quando
têm razão, mas a sabedoria divina é indulgente. Ter razão não lhe dá o direito
de ser depreciativo com os outros. Você é afetuoso, mesmo sabendo que está
certo?
Amigável. A sabedoria de Deus não somente se alegra com
o bem, como também o torna uma realidade, sempre com docilidade.
Cheia de misericórdia e de bons frutos. Tiago não está falando de um pouco de empatia
ou de contribuir para uma ONG nos fins de semana. Ele fala de ser caridoso e
carinhoso sempre. Você se preocupa com os outros a cada instante de sua vida?
Transforma suas preocupações em soluções?
Imparcial. Alguns pensam que ser um intelectual é ser
escravo das dúvidas. No entanto, estar junto a Deus é viver na verdade.
Naturalmente, às vezes, você faz uma pausa para considerar as opiniões opostas,
mas não se deixa levar por qualquer posição alheia.
Sem fingimento. Não há falsidade na sabedoria verdadeira.
Existem pessoas que não hesitam em atribuir méritos a si mesmas sem merecê-los.
Você é o que é ou apenas mantém uma imagem?
Todos esses indicadores devem servir de
incentivo para desenvolvermos a verdadeira sabedoria. Busque-a agora mesmo!
Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/indicadores/
Pois nós somos cooperadores de Deus; vocês são lavoura de Deus e edifício de Deus. 1 Coríntios 3:9
Era uma
sexta-feira. O expediente havia acabado, e a multidão disputava espaço nas
ruas. Estava chovendo. Trânsito pesado, buzinas insistentes. Eu ia no banco do
carona, até que o sinal fechou. Nessa hora percebi uma mulher em pé, sem
guarda-chuva, diante do capô aberto do carro enguiçado. A chuva engrossou.
Nosso carro parou bem ao lado. Em silêncio, decidíamos se era possível ajudar.
Estava em cima da hora do próximo compromisso. Meu amigo abaixou o vidro:
– Ei, a
senhora está precisando de ajuda? Quer que eu ligue para alguém que possa
ajudar?
– Não, tudo
bem. Vou empurrar o carro até o posto da esquina.
– Qual é o
problema com o carro?
– Ah, sei…
De duas, uma: ou é bateria ou são as velas…
Dentro do
carro, seco e confortável, assistia a uma aula de mecânica oferecida a uma
mulher sozinha, debaixo de chuva, com o carro quebrado. O sinal abriu. Fomos
embora.
Conto essa
história constrangido. Não esqueço o rosto daquela mulher. Se pudesse, voltaria
à cena e faria diferente. Hoje fico pensando se não corremos o risco de viver
algo assim em nossa experiência de fé: termos todas as respostas, sabermos as
profecias do Apocalipse, entendermos tudo sobre lei moral e cerimonial, mas nos
fecharmos confortavelmente dentro de nossos templos enquanto há pessoas lá fora
que precisam de nós.
Pouco
adianta tudo o que temos e sabemos se permanecemos assentados e secos enquanto
há mães solo chorando sozinhas na chuva. Enquanto há pais enlutados na chuva.
Enquanto há adolescentes confusos quanto ao futuro na chuva. Enquanto há idosos
solitários na chuva. Enquanto há uma mulher traída pelo marido na chuva.
Enquanto há um jovem ferindo os pulsos na chuva.
Ellen White
escreveu: “O Senhor designou os jovens para serem Sua mão auxiliadora” (Serviço
Cristão, p. 26 [30]). Desde que o pecado entrou neste mundo, há uma chuva que
não cessa. Hoje, então, abra bem os olhos e tente enxergar alguém para ajudar.
Mesmo que seja necessário se molhar.
Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/igreja-molhada/
“Porque os Meus pensamentos não são os pensamentos de vocês, e os caminhos de vocês não são os Meus caminhos”, diz o Senhor. Isaías 55:8
Muitos reconhecem sua incapacidade de
compreender a Deus. No mundo dessas pessoas, existem tantas coisas que podem
ser tocadas e medidas que elas não ousam experimentar o intangível e o
incomensurável. Nós, no entanto, queremos conhecer a Deus e compreender cada
uma de Suas intenções e desejos. No entanto, isso nem sempre é fácil.
Há coisas que, embora não as compreendamos
completamente, utilizamos mesmo assim. O mesmo se aplica a Deus. Embora eu não
consiga assimilar apropriadamente o conceito e o ser de Deus, continuo
buscando-O e me relacionando com Ele. Por sua vez, independentemente do que eu
venha a crer ou não, Ele sempre está disposto a me buscar e salvar. Minha
impaciência e incapacidade não limitam Sua misericórdia e Seu poder.
Davi, no Salmo 27, afirma que Deus é sua luz e
salvação. Que curioso! Pouquíssimos intelectuais juntariam essas duas palavras.
Diriam luz e conhecimento, luz e sucesso, defesa e salvação. Mas luz e
salvação? Curiosamente, essa é a chave. Deus não somente Se revela como também
Se desvela por nós. Ele não para até sentir que estamos seguros sob Seu cuidado
e Sua proteção. Só então compreendemos que Sua verdade nos liberta e salva,
porque Ele não somente compartilha informação, mas, sobretudo, produz em nós a transformação
de que precisamos para a eternidade. O salmista nos anima a esperar para
podermos crescer em conhecimento e identificarmos a intervenção que se
materializa graças a um Deus acessível.
O que Deus representa para nós? Muito, pois
Ele nos completa. Não há limites para Ele, e todas as Suas facetas convergem
para o amor: tudo o que há de alegre e divertido, porque Ele incendeia qualquer
estado de ânimo; toda a plenitude, porque com Ele não há mais carências nem
necessidades; toda a esperança, porque sabemos que Ele cumpre cada uma de Suas
promessas. Não há outro como Ele, porque Seus pensamentos e métodos são outros.
Nem sempre O entendo, mas Ele sempre me ama.
Deus é superior a qualquer coisa que nossa
mente finita seria capaz de assimilar. Mas isso não nos impede de confiar Nele
e submeter nossa vida à Sua santa vontade. Admita sua finitude e adore o
Infinito.
Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/luz-e-salvacao/