Aquele que é a Palavra tornou-Se carne e viveu entre nós. Vimos a Sua glória, glória como do Unigênito vindo do Pai, cheio de graça e de verdade. João 1:14
Elevador é
um lugar estranho. Uma caixa de ferro onde encontramos gente desconhecida que
nos acompanha em uma pequena viagem para cima ou para baixo. Nela, as pessoas
não se tocam, não se falam, não se olham. Costumam assistir, mudas, ao
espetáculo dos números luminosos que acendem e apagam.
Elevadores
são uma parábola do mundo que criamos para nós – um lugar lotado, impessoal,
onde anonimato, isolamento e independência são a regra e a doença. Na geração
dos relacionamentos descartáveis, envolvimento de verdade é cada vez mais raro.
Uma das tragédias de nossos dias é a fragilidade das relações embalada em
explicações vazias, como a pressão do tempo, as exigências do trabalho e as
crises pessoais. Passamos pela vida assim, nulos, sem dividir nem somar. Em
geral, não conhecemos nossos vizinhos nem as histórias das pessoas com quem
convivemos. Nós nos tornamos especialistas em manter distância para evitar
contato com a intimidade. Não desejamos saber dos problemas, das dores e das
necessidades dos outros porque, no fundo, não queremos que ninguém interfira em
nossa vida.
Cristo
viveu de modo diferente. Ele veio ao mundo revelar o verdadeiro caráter de
Deus. Por isso, parou para ouvir os lamentos de cegos, tocou leprosos, deu
atenção às histórias de pessoas sofridas, comeu com quem não tinha companhia e
lavou pés empoeirados. Jesus não era do tipo apressado, que deixa para falar
depois. Não tinha secretária nem marcava hora. Não vivia essa vida parecida com
o que acontece dentro de elevadores.
E você? O
que acha de resgatar as refeições sem o celular, as noites em família? Que tal
encontrar ocasiões para se envolver de forma real com pessoas necessitadas, em
vez de apenas orar por elas? Aqui vai um checklist de coisas
simples que você pode colocar em prática nos próximos dias:
Mais
rostos, menos telas. Mais paisagem, menos postagem. Mais histórias, menos stories.
Mais risos, menos reels. Mais música, menos crítica. Mais oração,
menos reclamação. Mais família, menos famosos. Mais vida, menos views.
Experimente
isso. E, na próxima vez que entrar em um elevador, sorria.
Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/elevadores/
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