Chegada,
pois, a tarde daquele dia, o primeiro da semana, e cerradas as portas onde os
discípulos, com medo dos judeus, se tinham ajuntado, chegou Jesus, e pôs-se no
meio, e disse-lhes: Paz seja convosco. João
20:19
Como adventistas do sétimo dia, muitas vezes
ouvimos irmãos de outras denominações argumentando que a lei foi abolida, ou
que não estamos mais debaixo da lei, mas da graça. O que eles realmente querem
dizer, no entanto, é que apenas o quarto mandamento foi abolido. Muitos, porém,
não dizem nem isso. Eles declaram que o sétimo dia, o sábado, foi substituído
pelo primeiro dia, o domingo, em homenagem à ressurreição de Jesus. Além do
mais, eles creem que podem provar esse argumento por meio de textos bíblicos.
Abaixo estão alguns textos comuns do Novo Testamento usados por muitos
cristãos para indicar que o sábado foi “mudado” do sétimo dia (no Antigo
Testamento) para o primeiro dia (no Novo Testamento). À medida que os lemos,
precisamos nos perguntar se eles realmente falam sobre uma mudança do dia, ou
se estão apenas descrevendo eventos ocorridos naquele dia, não chegando a
prescrever uma mudança.
Leia João 20:19 a 23. Por que os discípulos estavam reunidos naquela
sala? Parece ter sido um culto de adoração em homenagem à ressurreição de
Jesus, como alguns afirmam?
Eles estavam reunidos numa casa com medo dos judeus.
Leia Atos 20:6 e 7 e Atos 2:46. Esses textos indicam que o sábado foi
mudado para o domingo, o primeiro dia da semana? Não.
Leia 1 Coríntios 16:1 a 4. Além do fato de
que os discípulos deviam armazenar as ofertas em casa no primeiro dia da
semana, o que essa passagem ensina sobre alguma mudança do sábado para o
domingo? Nada.
Essas passagens são a essência da “evidência”
textual usada para promover a doutrina da substituição do sétimo dia, o sábado,
pelo primeiro dia da semana. Com exceção de descrever algumas vezes em que, por
várias razões, os cristãos se reuniram, nenhum texto indica que esses encontros
fossem cultos de adoração, realizados no domingo como substituto do sétimo dia,
o sábado. Esse argumento apenas atribui aos textos a interpretação defendida
pela centenária tradição cristã da guarda do domingo. Ele acrescenta a esses
versos algo que, para começar, nunca esteve ali.
Fonte:
https://mais.cpb.com.br/licao/a-mudanca-da-lei/
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