segunda-feira, 7 de novembro de 2016

CAMINHOS PARA COMBATER A INTOLERÂNCIA RELIGIOSA NO BRASIL



           Faz um bom tempo que não escrevo para o blog. Na verdade faz um bom tempo que não me dedico a produções textuais, no máximo alguns textos para a faculdade. Então, desde já, perdoem possíveis erros que eu possa cometer e saibam que esse texto tem cunho ideológico extremamente pessoal.
          Acredito que todos saibam que neste final de semana (05 e 06 de nov.), ocorreu o famoso Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e que o tema de sua redação na edição desse ano foi: "Caminhos para combater a intolerância religiosa no Brasil". Um baita de um tema!
          Porém, a demagogia envolvida nesse tema me deixou extremamente irritado. Saber que no dia anterior, milhares, mais precisamente 76 mil, candidatos sabatistas esperaram por mais de 6h presos dentro de uma sala, como verdadeiros detentos, para depois deste período realizarem a prova do exame, isso sem contar que no Acre esse tempo de espera chegou a 9h.
          Você pode pensar: "Intolerância religiosa seria não permitir que eles fizessem o Enem, não flexibilizando o horário para depois do pôr-do-sol". Respeitamos sua opinião, mas você acredita mesmo que um estudante que fica 6h preso para depois realizar uma extensa prova está na mesma condição dos demais?
          A verdade é que o Enem coloca seus candidatos em uma enorme maratona de estresse e cansaço, com provas que variam entre 4:30h e 5:30h. Entretanto, os sabatistas tem o enorme "benefício" concedido pelo Estado, pregado como "respeito as suas crenças", de se submeterem a essa maratona antes, durante e após a prova.
          Hoje pela manhã, me deparei com a seguinte frase: "Não lhe compete julgar a realidade que você não vive". Infelizmente, passei por essa experiência por duas vezes no Enem e por várias no meu colégio que me ajudava a treinar para a realidade do Enem, me deixando preso por 7x durante o sábado no meu último ano de Ensino Médio. Isso sem contar os vários amigos que compartilham da mesma fé, que já se submeteram a essa detenção para poderem realizar provas de concurso ou mesmo a do Enem, então acredito que não jogo palavras ao vento e sim uma indignação perante ao que o ESTADO LAICO DO BRASIL, nos impõe como tolerância e respeito aos sabatistas. 
          Sabe, a redação do Enem sempre pede uma "proposta de intervenção" ao final dela. A minha proposta de intervenção é apenas uma. O que acaba com a intolerância, seja ela contra o que for, é o RESPEITO e respeito é uma qualidade de caráter, que se aprende através da educação. Cultivemos o respeito em nossas vidas!

+ RESPEITO - INTOLERÂNCIA


TSL

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