sexta-feira, 11 de novembro de 2016

NO TOPO DO MUNDO

Resistam-lhe, permanecendo firmes na fé, sabendo que os irmãos que vocês têm em todo o mundo estão passando pelos mesmos sofrimentos. O Deus de toda a graça, que os chamou para a sua glória eterna em Cristo Jesus, depois de terem sofrido durante um pouco de tempo, os restaurará, os confirmará, lhes dará forças e os porá sobre firmes alicerces. 1 Pedro 5:9, 10, NVI
Temperaturas gélidas, de até 30 graus Celsius abaixo de zero. Tempestades de neve, exaustão, sensação de congelamento dos membros do corpo. Os mesmos 42 quilômetros para percorrer. Assim é a maratona do Polo Norte, que todos os anos atrai atletas profissionais e amadores de todas as partes do mundo. Não são muitos. Em 2014, foram 47 corredores de 20 países. Os motivos para o número reduzido são óbvios, diante das condições extremas da prova. Entretanto, há outro fator limitante: os quase 12 mil euros que é pre­ciso desembolsar para a inscrição da corrida, que consiste em uma verdadeira expedição, incluindo o voo da Noruega até o Polo Norte, acomodação, passeio de helicóptero pela região e suporte médico. Alguns brasileiros já participaram da prova, como o corredor Marcelo Alves e o jornalista Clayton Conservani.
O primeiro a correr uma maratona no polo norte foi Richard Donovan, em 2002. Ele detém o feito de ter sido a primeira pessoa a correr maratonas em todos os continentes, inclusive em condições extremas, como no Ártico, na Antártida, nos desertos do Saara e do Atacama, dentre outros lugares. A partir de então, foi o fundador desta prova que exige ainda mais dos maratonistas do que de costume.
Mike Wardin, norte-americano que já venceu a corrida, completando per­curso em quatro horas e sete minutos, conta que chegou com gelo em todo o rosto e que foi a competição mais difícil de toda sua vida. A alemã Anne-Marie Flammersfeld, também vencedora, conta que, durante a corrida, seu rosto congelou e seus dedos ficaram dormentes. Em um período, sua visão ficou prejudicada porque seus cílios congelaram!
É preciso muita resistência para completar um percurso como esse. A mesma resistência é necessária na corrida cristã. Há momentos tensos, congelantes, mas a carta de 1 Pedro conta que Deus promete nos dar forças e nos colocar sobre firmes alicerces se permanecermos confiantes em meio aos sofrimentos.

FONTE: http://iasdcolonial.org.br/inspiracao-juvenil/mensal#11.html

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