Se, porém, o escravo declarar: "Eu amo o meu
senhor, a minha mulher e os meus filhos, e não quero sair livre", o seu
senhor o levará perante os juízes. Terá que levá-lo à porta ou à lateral da
porta e furar a sua orelha. Assim, ele será seu escravo por toda a vida. Êxodo
21:5, 6, NVI
Faz
128 anos que não existe trabalho escravo no Brasil. Pelo menos não de maneira
legalizada. Em 1888, após a proclamação da Lei Áurea, a escravidão foi abolida
e se tornou ilegal. Infelizmente, isso não significa que ela tenha sumido de
uma hora para a outra. Até hoje, em pleno século 21, o Ministério do Trabalho
investiga e descobre situações de verdadeira escravidão em nossos dias. Nas
cidades brasileiras, encontram-se oficinas de costura com funcionários
imigrantes em regime escravo: trabalham por longuíssimas horas, sem condições
dignas. Moram no próprio local de trabalho e acumulam uma dívida imensa com o
patrão. Eles nunca conseguem quitar o débito, pois recebem muito pouco. Na zona
rural, a triste situação se repete: famílias em carvoarias e fazendas estão
sujeitas a patrões que têm coragem de mantê-las em condições verdadeiramente
desumanas.
No
início da organização do povo de Israel como nação, Deus passou orientações que
eram totalmente revolucionárias para a época. Todo israelita que se tornasse
escravo de um compatriota só poderia permanecer nessa condição até se
completarem sete anos. Então seria liberto. Caso, durante esse tempo, o escravo
se casasse e se afeiçoasse a seu senhor, poderia tomar a decisão de ficar. A
escolha precisava partir do escravo. Com seu senhor, ele ia até a porta da
cidade e furava a orelha em sinal de sua decisão. De maneira voluntária,
submetia-se para sempre àquela pessoa.
Em
Romanos 6, o apóstolo Paulo explica que, na esfera espiritual, todos os seres
humanos são escravos. Não importa sua condição na vida: se rico, pobre,
instruído ou inculto. Não há alternativa. Ou se é escravo do pecado, ou de Deus
"para fazer o que é direito" (Romanos 6:18).
A
nós resta apenas a escolha de qual senhor desejaremos servir: o pecado, com seu
fardo pesado de culpa, destruição e morte, ou o Mestre bondoso, que nos aceita
na condição de escravos, mas nos trata como filhos, para os quais está
preparando a mais gloriosa de todas as heranças.
Fonte: http://iasdcolonial.org.br/inspiracao-juvenil/mensal#24.html
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