quinta-feira, 24 de novembro de 2016

SUBMISSÃO VOLUNTÁRIA

Se, porém, o escravo declarar: "Eu amo o meu senhor, a minha mulher e os meus filhos, e não quero sair livre", o seu senhor o levará perante os juízes. Terá que levá-lo à porta ou à lateral da porta e furar a sua orelha. Assim, ele será seu escravo por toda a vida. Êxodo 21:5, 6, NVI
Faz 128 anos que não existe trabalho escravo no Brasil. Pelo menos não de maneira legalizada. Em 1888, após a proclamação da Lei Áurea, a es­cravidão foi abolida e se tornou ilegal. Infelizmente, isso não significa que ela tenha sumido de uma hora para a outra. Até hoje, em pleno século 21, o Ministério do Trabalho investiga e descobre situações de verdadeira escravi­dão em nossos dias. Nas cidades brasileiras, encontram-se oficinas de costura com funcionários imigrantes em regime escravo: trabalham por longuíssimas horas, sem condições dignas. Moram no próprio local de trabalho e acumulam uma dívida imensa com o patrão. Eles nunca conseguem quitar o débito, pois recebem muito pouco. Na zona rural, a triste situação se repete: famílias em carvoarias e fazendas estão sujeitas a patrões que têm coragem de mantê-las em condições verdadeiramente desumanas.
No início da organização do povo de Israel como nação, Deus passou orientações que eram totalmente revolucionárias para a época. Todo israeli­ta que se tornasse escravo de um compatriota só poderia permanecer nessa condição até se completarem sete anos. Então seria liberto. Caso, durante esse tempo, o escravo se casasse e se afeiçoasse a seu senhor, poderia tomar a decisão de ficar. A escolha precisava partir do escravo. Com seu senhor, ele ia até a porta da cidade e furava a orelha em sinal de sua decisão. De maneira voluntária, submetia-se para sempre àquela pessoa.
Em Romanos 6, o apóstolo Paulo explica que, na esfera espiritual, todos os seres humanos são escravos. Não importa sua condição na vida: se rico, pobre, instruído ou inculto. Não há alternativa. Ou se é escravo do pecado, ou de Deus "para fazer o que é direito" (Romanos 6:18).
A nós resta apenas a escolha de qual senhor desejaremos servir: o pecado, com seu fardo pesado de culpa, destruição e morte, ou o Mestre bondoso, que nos aceita na condição de escravos, mas nos trata como filhos, para os quais está preparando a mais gloriosa de todas as heranças.


Fonte: http://iasdcolonial.org.br/inspiracao-juvenil/mensal#24.html

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