“Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas (Mateus 6:33)”.
domingo, 31 de dezembro de 2023
sábado, 30 de dezembro de 2023
QUEM É O MEU PRÓXIMO?
Mas ele, querendo justificar-se, perguntou a Jesus: “E quem é o meu próximo?” Lucas 10:29
A parábola do bom samaritano é exclusiva do evangelho de Lucas. Ela foi contada em resposta à pergunta: “Quem é o meu próximo?”, feita por um intérprete da lei. Jesus narrou essa história de um jeito “invertido”, de modo a oferecer ao seu inquiridor a oportunidade de refletir sobre a essência do amor ao próximo.
Na parábola, Cristo falou de um homem que descia de Jerusalém para Jericó, um percurso de aproximadamente 36 quilômetros. No caminho, ele caiu nas mãos de ladrões, os quais roubaram todos os seus pertences e o feriram muito, a ponto de deixá-lo semimorto.
A partir de então, o relato indica que dois personagens religiosos passaram pela vítima. O primeiro, um sacerdote, passou de largo e não deu a mínima atenção, talvez para não se contaminar com o sangue do indigente. Da mesma forma, um levita se desviou do moribundo e, movido pela indiferença, continuou o seu percurso.
No entanto, a parábola apresenta um terceiro personagem, um samaritano, o único “não religioso” dos três personagens. Este, “quando o viu, teve piedade dele. Aproximou-se, enfaixou-lhe as feridas, derramando nelas vinho e óleo. Depois colocou-o sobre o seu próprio animal, levou-o para uma hospedaria e cuidou dele” (Lc 10:33, 34). Além de ajudá-lo pessoalmente, foi capaz de deixar uma quantia de dinheiro para que o hospedeiro continuasse o tratamento, caso houvesse necessidade.
Após descrever a história, Jesus perguntou ao intérprete da lei: “Qual destes três você acha que foi o próximo do homem que caiu nas mãos dos assaltantes?” (v. 36). Perceba que, para Jesus, o “próximo” não era o homem caído, mas sim aquele que praticou a ação de amor. O próximo não é primariamente o que recebe, mas o que pratica a ação. Sob esse prisma, o intérprete da lei não ousou nem mesmo dizer a palavra “samaritano”, mas respondeu: “Aquele que teve misericórdia dele” (v. 37). Então Jesus replicou: “Vá e faça o mesmo.”
De acordo com o “príncipe do paradoxo”, G. K. Chesterton, Deus ordenou que amássemos tanto o nosso inimigo quanto o nosso próximo, pois normalmente os dois são a mesma pessoa. Que tipo de “próximo” você tem sido para os outros?
Fonte:https://mais.cpb.com.br/meditacao/quem-e-o-meu-proximo-3/
COMO LER SALMOS
“A seguir, Jesus lhes disse: – São estas as palavras que Eu lhes falei, estando ainda com vocês: era necessário que se cumprisse tudo o que está escrito a respeito de Mim na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos. Então lhes abriu o entendimento para compreenderem as Escrituras” (Lucas 24: 44, 45).
O Livro dos Salmos tem sido um livro de oração e hinário tanto para judeus quanto para cristãos ao longo das eras. Embora os salmos sejam predominantemente as próprias palavras dos salmistas dirigidas a Deus, eles não se originaram dos mortais, mas de Deus, que inspirou o pensamento deles.De fato, o Senhor os inspirou a escrever o que escreveram, e é por isso que, como em toda a Escritura (2Pe 1:21), em Salmos Deus nos fala por meio de Seus servos e de Seu Espírito. Jesus, os apóstolos e os escritores do NT citaram os salmos e se referiram a eles como Escritura (Mc 12:10; Jo 10:34, 35; 13:18). Eles são tão certamente a Palavra de Deus quanto o são os livros de Gênesis e Romanos.
Os salmos foram escritos em poesia hebraica por diferentes autores do antigo Israel e, portanto, refletem seu mundo particular, por mais universais que sejam suas mensagens. Aceitar os salmos como Palavra de Deus e prestar muita atenção às suas características poéticas, bem como aos seus contextos históricos, teológicos e litúrgicos, é fundamental para a compreensão de suas mensagens, que alcançam milhares de anos até o nosso tempo.
Fonte: https://mais.cpb.com.br/licao/61851/
sexta-feira, 29 de dezembro de 2023
SHABBAT SHALOM!
quinta-feira, 28 de dezembro de 2023
VOCÊ PODE ESTAR ERRADO
Assim, temos ainda mais segura a palavra profética, e vocês fazem bem em dar atenção a ela, como a uma luz que brilha em lugar escuro, até que o dia clareie e a estrela da alva nasça no coração de vocês. 2 Pedro 1:19
Um grande navio singrava as águas do oceano. A postos, em meio a um forte nevoeiro, seu capitão distinguiu o que parecia ser a luz de outro navio que se aproximava seguindo uma rota que poderia levar a uma colisão frontal. Rapidamente, por meio de sinais convencionais de luzes que piscavam, ele enviou uma mensagem ao navio que se aproximava: “Favor mudar seu curso dez graus a ocidente.” Logo, veio a resposta através do espesso nevoeiro: “Senhor, mude seu curso dez graus a oriente.”
O capitão não gostou. Valendo-se de sua posição superior, enviou nova mensagem ao outro navio: “Sou capitão de mar com 35 anos de experiência. Mude seu curso dez graus a ocidente!” Imediatamente, o outro respondeu: “Sou um marinheiro quarta classe. O senhor mude seu curso dez graus a oriente!”
O capitão ficou muito irritado. Percebendo que estavam se aproximando um do outro muito rapidamente e que o acidente poderia ocorrer em poucos minutos, advertiu quem estava do outro lado com a mensagem: “Sou um navio cargueiro de 50 mil toneladas. Mude seu curso dez graus a ocidente!”
Veio, então, a última resposta. Uma mensagem simples, que dizia: “Eu sou um farol. O senhor mude seu curso!”
O farol fora edificado para iluminar a escuridão da noite, para servir de guia às embarcações, para evitar o perigo e o desastre e para salvar vidas. Devia ser obedecido. O capitão, por sua vez, podia ter uma elevada posição, muitos anos de experiência e comandar uma enorme embarcação, porém estava errado.
Da mesma forma, Deus concedeu à igreja o dom de profecia para iluminar nossa jornada rumo ao porto, e devemos considerá-lo uma grande bênção, atendendo às suas orientações. Se algo não está em harmonia entre nossa vida e a revelação divina mediante o dom profético, adivinhe quem deve mudar. Como o capitão dessa história, também podemos ter uma elevada posição na sociedade ou na igreja. Podemos ter muita experiência e comandar grandes projetos e, mesmo assim, estar errados. Por isso, sigamos a luz que Deus nos envia.
Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/voce-pode-estar-errado/
quarta-feira, 27 de dezembro de 2023
REMÉDIO INFALÍVEL
Não há bálsamo em Gileade? Não há médico? Por que será, então, que não há sinal de cura para a ferida do meu povo? Jeremias 8:22
Outro dia vi na internet a propaganda de um chá feito à base de plantas medicinais que promete ser uma verdadeira panaceia. De acordo com a descrição no rótulo, ele soluciona problemas que vão desde gastrite e pedra nos rins até reumatismo e hepatite.
Nos dias do profeta Jeremias, havia um medicamento que também era encarado como a solução para todos os males. Diante da crise espiritual que o povo de Israel enfrentava e a iminência da invasão dos babilônios, o profeta questionou: “Não há bálsamo em Gileade?”
Aquele bálsamo era encontrado em uma região montanhosa a leste do rio Jordão. Lá havia uma pequena planta medicinal da qual se extraía uma resina de muito valor, devido às suas propriedades curativas. O famoso bálsamo de Gileade é considerado um dos mais antigos remédios conhecidos na Bíblia.
Nos tempos de José, o bálsamo de Gileade era comercializado no Egito (Gn 37:25), local onde a ciência médica era a mais avançada da época. Mil anos depois, nos dias do profeta Jeremias, o bálsamo ainda continuava famoso. Em Gileade sempre havia solução para as enfermidades dos povos. Quando falhavam os demais remédios, ainda havia uma esperança em Gileade. Ele não era para uso exclusivo do povo de Israel. Nações como Egito e Babilônia também se beneficiavam dos seus valores medicinais (Jr 51:7-9).
Cristo é tipificado no Antigo Testamento pelo bálsamo de Gileade, pois cura todas as enfermidades espirituais do pecador (Sl 103:3). Quando todos os outros remédios falham, ainda existe esperança em Jesus. A Bíblia diz: “[Ele] tomou sobre Si as nossas enfermidades” e “levou em Seu corpo os nossos pecados” (Is 53:4; 1Pe 2:24).
O mundo atual está mais enfermo que nos dias de Jeremias. Todos precisam saber que existe um bálsamo em Gileade que pode curar as angústias da alma. Ellen White diz: “Muitos padecem de uma enfermidade espiritual que bálsamo nenhum pode restaurar e médico algum pode curar. Ore por essas pessoas, encaminhe-as a Jesus. Conte-lhes que há um bálsamo e um Médico em Gileade” (Parábolas de Jesus, p. 246 [418]).
Existe, sim, solução para você. Em Jesus, há cura para todas as suas feridas.
Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/remedio-infalivel/
terça-feira, 26 de dezembro de 2023
O FIM DA MISSÃO DE DEUS - A CRISE FINAL
Jesus disse: “Portanto, vão e façam discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a guardar todas as coisas que tenho ordenado a vocês. E eis que estou com vocês todos os dias até o fim dos tempos” (Mt 28:19, 20).
Essa é a Grande Comissão, e, em muitos aspectos, as três mensagens angélicas, com um chamado a “cada nação, tribo, língua e povo” (Ap 14:6), é a expressão da Grande Comissão na forma de “verdade já presente” (2Pe 1:12, ARA).
Leia 1 João 4:8; 2 Pedro 3:9; 1 Timóteo 2:4; Gênesis 12:3. Por que todos os grupos de pessoas importam para Deus?
Cristo ama toda a humanidade, sem excluir nenhum grupo. Ao contrário da teologia que ensina que Cristo morreu apenas por uma elite predestinada, a Bíblia afirma que a morte de Cristo foi por todos, a despeito de raça, etnia ou qualquer outro fator. Cristo morreu por nós. A única questão que resta é: como iremos reagir à morte de Jesus?
Quando Ele voltar, haverá apenas dois grupos: os que se submeteram à autoridade de Satanás por meio de instituições religiosas e políticas, como mostrado em Apocalipse 13 e 17, e aqueles que se submeteram plenamente a Jesus Cristo e têm a fé manifestada por guardarem “os mandamentos de Deus” (Ap 14:12).
Desde o princípio, a humanidade tem tido evidências de quem é Deus e de qual é Seu caminho de justiça e amor (Rm 1:18-21). Portanto, todos os seres humanos de eras passadas serão julgados com base na maneira pela qual cooperaram com Deus e viveram – independentemente do quanto entendiam sobre isso (Rm 2:11-16).
No tempo do fim, há uma polarização crescente, e a liberdade de consciência será anulada. As pessoas serão pressionadas a se aliarem ao partido de Satanás. É urgente que o evangelho seja pregado e as informações sobre as estratégias satânicas sejam expostas. É disso que tratam as três mensagens angélicas e nossa missão.
Pense nisto: Cristo morreu por você. Será que algum pecado seu, por mais grave que tenha sido, não poderia ter sido suficientemente pago pela morte de Cristo na cruz?
Fonte: https://mais.cpb.com.br/licao/o-fi-m-da-missao-de-deus/
DEUS É JUSTO?
Mas, agora, sem lei, a justiça de Deus se manifestou, sendo testemunhada pela Lei e pelos Profetas. É a justiça de Deus mediante a fé em Jesus Cristo, para todos e sobre todos os que creem. Romanos 3:21, 22
A carta de Paulo aos romanos é considerada por teólogos de todas as tradições cristãs o livro mais importante da Bíblia. Seu tema é a justificação pela fé. Nos capítulos iniciais, é dito como todos – judeus e gentios – são merecedores da ira de Deus, porque todos pecaram (3:10, 23). Depois, no final do capítulo três, é demonstrado como Deus pode justificar o pecador e, ainda assim, manter a Sua justiça.
Durante os tempos do Antigo Testamento, Deus não parecia ser justo. Não porque fosse demasiado rigoroso e severo, mas exatamente pelo contrário. Ele parecia ser muito tolerante (v. 25), pelo menos com algumas pessoas. É verdade que Ele puniu os contemporâneos de Noé com o dilúvio, os sodomitas com fogo e os egípcios com as dez pragas. Mas, o que dizer do pecado de Davi, mandando matar Urias? E a multidão de pecados do rei Manassés? O texto afirma que Deus deixou impunes os pecados anteriormente cometidos (v. 25) porque mesmo aqueles que receberam alguma punição não receberam o tanto que mereciam. Porém, Deus planejou resolver isso de forma definitiva no futuro (v. 26), o que foi feito na cruz de Cristo.
Em toda a carta, o único lugar que mostra como nos livramos da ira divina é o verso 25, que aponta o que foi feito na cruz. Houve na cruz uma propiciação, ou seja, o afastamento da ira de Deus. Essa ira foi redirecionada para Cristo, que morreu em nosso lugar, como nosso substituto. Na cruz, nosso pecado foi punido. Por isso, Deus pode nos inocentar e nos justificar.
Foi na cruz que Deus expôs a Sua justiça publicamente (v. 25), e isso irradiou no tempo e no espaço. O passado foi iluminado, demonstrando que Deus foi justo no trato com os pecadores, assim como também é justo no presente e será nas eras futuras. Além disso, todo o Universo pode saber que Deus foi justo, sempre justo.
A justiça que Ele nos oferece provém da Sua graça (v. 24). Por causa do que Deus fez em Cristo, Ele pode nos justificar. Decida, neste dia, receber a Sua justiça e ser grato pela salvação que Ele lhe oferece.
Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/deus-e-justo/
segunda-feira, 25 de dezembro de 2023
A FESTA DAS LUZES
Estava chegando ao mundo a verdadeira luz, que ilumina todos os homens. João 1:9
Minha lista para o Natal: família, presentes, enfeites, mesa farta, alegria e, é claro, o presente para Jesus. Não se esqueça desse último item, OK? Seria uma grande desfeita dar presentes para todo mundo, menos para o Aniversariante. E lembre-se de que Ele não precisa de roupas, sapatos, móveis ou imóveis. Jesus gosta de ganhar corações.
Entre tantas coisas belas do Natal, existe outro detalhe que também não pode faltar: as luzes! Se fôssemos eliminar todos os símbolos associados ao Natal e deixar apenas um, a escolha seria a luz. Pode ser o pisca-pisca no pinheirinho ou as velas na mesa de jantar. No Natal, tem que ter luz.
Uma família norte-americana levou isso a sério e até entrou para o Guinness Book por ter a casa mais iluminada do planeta na época do Natal. A residência foi enfeitada com 601.736 lâmpadas, todas devidamente sincronizadas. Coisa linda de se ver! Mas a conta de energia elétrica não deve ter sido tão agradável…
O verso de hoje diz que, quando Jesus nasceu, chegou “ao mundo a verdadeira luz”. No momento mais escuro da história, quando a humanidade estava perdida em seus devaneios e desesperanças, Cristo veio para espantar as trevas causadas pelo pecado. À meia-noite da existência, em um estábulo em Belém, a Luz do mundo nasceu.
Segundo o teólogo Richard Davidson, possivelmente a concepção de Jesus tenha ocorrido na época do Hanukkah, o Festival das Luzes, no mês de dezembro. Isso indica que o nascimento do Salvador teria sido entre os meses de setembro e outubro, na época da Festa dos Tabernáculos, período em que o povo morava em cabanas e Jerusalém ficava toda iluminada. Não é à toa que o apóstolo João conecta o nascimento de Jesus com a ideia da luz e faz um paralelo com a criação. O mesmo Deus que disse “haja luz”, no princípio, nasceu em Belém para iluminar corações escuros.
Não importa a data e a condição em que nos encontramos agora. Neste Natal, dê um presente a si mesmo: deixe a luz de Jesus entrar em seu coração. Se isso acontecer, a sua vida terá um sentido real e, o melhor, um dia você estará no Céu, ao lado de Jesus, por toda a eternidade. Lá será um “Natal sem fim”, pois Cristo será a nossa eterna “lâmpada” (Ap 21:23, NAA).
Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/a-festa-das-luzes/
AS MENSAGENS E A MISSÃO DOS TRÊS ANJOS
O livro do Apocalipse representa de forma vívida o tema do grande conflito, descrito talvez da forma mais dramática em Apocalipse 12:12: “Por isso, alegrem-se, ó Céus, e vocês que neles habitam. Ai da terra e do mar, pois o diabo desceu até vocês, cheio de fúria, sabendo que pouco tempo lhe resta”.
É difícil imaginar como alguém poderia entender qualquer coisa nas Escrituras sem considerar o tema do grande conflito, cujo clímax se dará nos últimos dias.
Leia Apocalipse 14:6-12. O que é descrito ali e o que esses versos têm a ver com nossa missão e mensagem?
Central para a missão de Deus é a mensagem divina: o evangelho. A mensagem é, literalmente, a missão. O mundo precisa ser avisado sobre o que está vindo sobre ele, e cada pessoa será obrigada a fazer uma escolha para a vida ou para a morte.
“Quem não é por Mim é contra Mim; e quem Comigo não ajunta espalha” (Lc 11:23). O que Jesus disse nesse verso que lida de modo muito direto com a nossa missão?
As três mensagens angélicas de Apocalipse 14 formam o núcleo, a parte central do que nós, como Adventistas do Sétimo Dia, fomos chamados a proclamar ao mundo. Essa mensagem tem dois fundamentos: “o evangelho eterno” (Ap 14:6) e a adoração ao Criador. Esses dois temas aparecem nesta representação dos santos: “Aqui está a perseverança dos santos, os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus” (Ap 14:12). Não importa o que mais façamos (todo o bem que fazemos ao ajudar as pessoas), nunca devemos perder de vista nosso chamado e missão especiais: proclamar a um mundo perdido a esperança encontrada no “evangelho eterno”, bem como advertir o mundo sobre o que está por vir sobre ele.
“Quem não é por Mim é contra mim” (Lc 11:23). O que significam essas palavras de Jesus? Essa declaração deve nos levar a examinar onde nosso coração realmente está?
Fonte: https://mais.cpb.com.br/licao/o-fi-m-da-missao-de-deus/
domingo, 24 de dezembro de 2023
REJEITADO
Veio para o que era Seu, mas os Seus não O receberam. João 1:11
Quando lemos os evangelhos, encontramos o triste relato de que Jesus foi rejeitado desde o Seu nascimento. Quando José e Maria foram até Belém e lá tiveram o Menino, não houve lugar para eles em nenhuma casa, hotel e, muito menos, hospital. Só lhes restou uma estrebaria, um local sujo e malcheiroso. Foi naquele lugar, entre os animais, que o Salvador nasceu.
As únicas pessoas que O receberam foram os humildes pastores que cuidavam dos rebanhos nas colinas de Belém. Nenhum sacerdote ou governador se preocupou em dar as boas-vindas a Jesus, o Rei do Universo. Nenhum chá de bebê foi organizado pelas mães da Judeia. Não houve serenata nem culto de gratidão na sinagoga para receber o Príncipe da Paz.
Quando Jesus cresceu, também cresceu a rejeição por Ele, inclusive por parte de Seus próprios irmãos. Após curar o endemoniado cego e mudo, os irmãos de Jesus “saíram para trazê-Lo à força, pois diziam: ‘Ele está fora de Si’” (Mc 3:21). Em outra ocasião, após pregar na sinagoga em Nazaré, Cristo foi menosprezado pelos próprios concidadãos. “Não é Este o carpinteiro, filho de Maria e irmão de Tiago, José, Judas e Simão?”, questionavam. “Não estão aqui conosco as Suas irmãs?” “E ficavam escandalizados por causa Dele” (Mc 6:3).
Infelizmente Jesus foi incompreendido até o fim. Ele, de fato, foi “desprezado e rejeitado pelos homens, um Homem de dores e experimentado no sofrimento. Como Alguém de quem os homens escondem o rosto, foi desprezado, e nós não O tínhamos em estima” (Is 53:3). Se tivesse uma página no Facebook ou uma conta no Instagram, Jesus seria alvo constante do ataque dos haters. Mas por que tanto ódio?
Ellen White comenta: “O reino que [Jesus] viera estabelecer era o oposto daquilo que os judeus desejavam. Aquele que era o fundamento do sistema de rituais e cerimônias de Israel seria considerado seu inimigo e destruidor. Aquele que havia proclamado a lei no Sinai seria condenado como transgressor. Aquele que viera destruir o poder de Satanás seria acusado como Belzebu. Ninguém na Terra O compreendera, e em Seu ministério ainda andaria sozinho” (O Desejado de Todas as Nações, p. 78 [111]).
Esse mesmo Jesus que andava na contramão do mundo conhece as suas dores e a sua solidão. Ele pode amparar você.
Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/rejeitado-2/
APOCALIPSE: A MISSÃO DE DEUS NOS ÚLTIMOS DIAS
As linhas iniciais do Apocalipse indicam ao leitor que esse livro se concentra na missão de Deus.
Leia Apocalipse 1:1-7. Quais são as evidências de que o Apocalipse se concentra na missão de Deus nos últimos dias?
João revela nos primeiros versos que Jesus é a fonte e o ponto central do livro. Depois, em Apocalipse 1:4, 5 ele se refere aos três membros da Trindade, que trabalham unidos para salvar os seres humanos. O Pai é o Ser eterno que é, que era e que há de vir. O Espírito Santo, que atuava poderosamente entre as igrejas do primeiro século, é mencionado. Então João se lembra da posição de Jesus, a “Fiel Testemunha, o Primogênito dos mortos” (Ap 1:5), proprietário legal deste planeta. A tentativa de Satanás de usar a Terra para estabelecer seu reino está arruinada. Além da vitória de Deus sobre Satanás, o sangue derramado do Criador lava nossa culpa e vergonha.
Leia Apocalipse 1:6 e 1 Pedro 2:9. O que significam os títulos para os redimidos nesses versos?
O foco da missão de Deus não é simplesmente levar para a segurança os que perecem. A salvação oferece uma posição nova e honrosa, pois a imagem de Deus é restaurada em nós. Os redimidos se tornam realeza (reis) porque são consanguíneos com o Rei do Universo por meio do sangue derramado de Jesus. Então, como membros da família real, nos unimos à missão da família real na salvação de outros seres humanos. Isso nos torna sacerdotes! Cristo constituiu Sua igreja como um “reino” e seus membros como “sacerdotes”. Ser membro do reino é ser sacerdote.
Em Apocalipse 1:7, encontramos a urgência da missão: Jesus está vindo, e as nações se lamentarão, pois estão perdidas. Deus anseia por aqueles que estão afastados Dele. O livro do Apocalipse começa com a missão de Deus pelos seres humanos.
Deus nos criou. Depois, Ele nos redimiu a um custo incrível. Por que essa verdade deve nos dar esperança, independentemente de nossa situação atual?
Fonte: https://mais.cpb.com.br/licao/o-fi-m-da-missao-de-deus/
sábado, 23 de dezembro de 2023
O FIM DA MISSÃO DE DEUS
“Uma vez que tudo será assim desfeito, vocês devem ser pessoas que vivem de maneira santa e piedosa, esperando e apressando a vinda do Dia de Deus. Por causa desse dia, os céus, incendiados, serão desfeitos, e os elementos se derreterão pelo calor” (2Pe 3:11, 12).
O livro do Apocalipse inunda a mente com cenas do fim. O epicentro do livro trata do conflito cósmico entre Cristo e Satanás. O inimigo perdeu seu domínio legal sobre a Terra, e agora persegue aqueles que permanecem leais a Deus. O clímax do livro é o retorno de Jesus para libertar Seus filhos, tanto os justos vivos quanto os fiéis falecidos desde a queda de Adão e Eva. O livro nos mostra, também, a destruição de Satanás e dos ímpios pelo fogo e o estabelecimento do reino eterno de Jesus na Terra renovada.
Os que estudam o Apocalipse entusiasticamente pesquisam e procuram identificar os sinais e eventos preditos que marcam a história da igreja desde o primeiro século d.C. até nossos dias no fim dos tempos. Eles estão certos em fazer isso.
Contudo, na última lição deste trimestre [Lição da Escola Sabatina], veremos que o Apocalipse é um livro missionário focado em um Deus missionário que nos chama para ser uma igreja missionária. Nosso chamado para proclamar a “verdade presente” ao mundo perdurará até que todos tenham feito a escolha a favor de Deus ou contra Ele.
Fonte: https://mais.cpb.com.br/licao/o-fi-m-da-missao-de-deus/
sexta-feira, 22 de dezembro de 2023
SHABBAT SHALOM!
Mas se não derdes ouvidos à voz do Senhor, e antes fordes rebeldes ao mandado do Senhor, a mão do Senhor será contra vós, como o era contra vossos pais. 1 Samuel 12:15
quinta-feira, 21 de dezembro de 2023
NOCAUTE
Não luto como quem esmurra o ar. 1 Coríntios 9:26
Em suas cartas, o apóstolo Paulo usava com frequência imagens esportivas, especialmente quando se dirigia aos gregos. Naquela época, os jogos olímpicos eram conhecidos em todo o império greco-romano. Sabendo disso, Paulo se utilizou de metáforas para se aproximar da realidade dos leitores e fazer conexões com aspectos espirituais (1Tm 6:12).
No verso de hoje, a imagem utilizada por Paulo é a de um pugilista no ringue, outra competição muito praticada naqueles dias, chamada pugilato. As luvas usadas não eram como as que vemos hoje no boxe; em geral, eram feitas de tiras de couro de boi e, às vezes, reforçadas com placas de metal ou saliências pontiagudas. Já imaginou levar um golpe com uma luva dessas? Devido aos ferimentos, era comum que alguns combatentes até morressem no ringue.
Ao dizer que não dava golpes no ar, Paulo demonstrou que não poupava o seu adversário nem por um instante sequer. Cada golpe era forte, certeiro e fatal. Como seu inimigo estava sempre presente, devia ser tratado com firmeza. Sabe quem era o seu oponente? A sua própria natureza pecaminosa. Ele era o seu próprio inimigo! Paulo escreveu: “Esmurro o meu corpo e faço dele meu escravo, para que, depois de ter pregado aos outros, eu mesmo não venha a ser reprovado” (1Co 9:27).
Paulo era consciente das suas tendências e dos seus desejos ruins. Esmurrar o corpo e reduzi-lo à escravidão significa desenvolver uma disciplina rígida contra os próprios desejos carnais, sujeitando-os a Deus por meio de Cristo (2Co 10:3-5). Isso envolve renúncia total do próprio eu. Para Paulo, a única solução era submeter a sua vontade à vontade de Cristo. Ele escreveu: “Fui crucificado com Cristo. Assim, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim” (Gl 2:20).
Paulo tinha certeza de que seria vencedor em suas lutas, por meio de Jesus. No final da sua vida, ele escreveu: “Combati o bom combate, terminei a corrida, guardei a fé. Agora me está reservada a coroa da justiça, que o Senhor, justo Juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amam a Sua vinda” (2Tm 4:7, 8).
E você, jovem, tem conseguido vencer as tendências pecaminosas ou tem dado “murros no ar”? Se deixar Cristo habitar em seu coração, certamente você ganhará essa luta por nocaute!
Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/nocaute/
quarta-feira, 20 de dezembro de 2023
VIDA TRANSFORMADA
Peço a Deus que [...] conceda a vocês que sejam fortalecidos com poder, mediante o Seu Espírito, no íntimo de cada um. Efésios 3:16
Deus o torna forte ao colocar Seu Santo Espírito em você. É com o poder Dele que você viverá no presente, dia a dia, uma vida de obediência, de santidade e de pureza. É esse poder que o tornará vitorioso sobre as más tendências – hereditárias ou cultivadas –, sobre o mundo, o diabo e suas tentações. Essa presença santificará seus pensamentos, emoções, palavras e atos de vida.
Como isso pode ser real em sua vida, neste dia? Assim como você exercita os músculos e os desenvolve nas atividades físicas, você deve se exercitar espiritualmente para ser fortalecido mediante o Espírito. Ore a Deus e clame por força e poder dos Céus. Estude a Bíblia e analise a vida daqueles que venceram os poderes do mal. Tome a firme decisão de se afastar da tentação e testemunhe a todos ao seu redor sobre as bênçãos encontradas na Palavra de Deus e no relacionamento com Ele.
Assim, não viveremos mais continuamente em pecado (1Jo 3:4, 6, 9), o que não significa que nunca mais haveremos de pecar (1Jo 1:8, 10). Ainda poderemos, vez ou outra, cair em pecado. Mas este não nos dominará mais como antes (Rm 6:14). Esse domínio foi quebrado por Cristo. Quando pecarmos, será justamente porque, naquele momento de pecado, deixamos de confiar em Deus. Mesmo então, Deus não nos abandona, pois somos Seus filhos. Devemos, então, correr para Ele, confessar o pecado, e Ele prontamente nos perdoará, nos justificará outra vez (1Jo 2:1). Embora ainda possamos falhar, haverá um grande contraste com a vida anterior. E quanto mais pecadores tenhamos sido, maior será o contraste (2Co 5:17; Ef 4:22–5:21; Cl 3:1-17; Tt 3:3-8).
Aceite, hoje, o perdão de Deus e permita que o Seu bom Espírito o fortaleça a cada momento. Exercite-se espiritualmente em oração, estudando a Bíblia e testemunhando de Deus. Persista nesse caminho. Logo você sentirá novas forças para viver uma nova vida.
Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/vida-transformada-4/
terça-feira, 19 de dezembro de 2023
QUE DIZ MIQUEIAS 7
Eu, porém, olharei para o Senhor; esperarei no Deus da minha salvação; o meu Deus me ouvirá (Miqueias 7:7).
Ai de mim! porque estou feito como as colheitas de frutas do verão, como os rabiscos da vindima; não há cacho de uvas para comer, nem figos temporãos que a minha alma deseja.
Já pereceu da terra o homem piedoso, e não há entre os homens um que seja justo; todos armam ciladas para sangue; cada um caça a seu irmão com a rede, as suas mãos fazem diligentemente o mal; assim demanda o príncipe, e o juiz julga pela recompensa, e o grande fala da corrupção da sua alma, e assim todos eles tecem o mal.
O melhor deles é como um espinho; o mais reto é pior do que a sebe de espinhos; veio o dia dos teus vigias, veio o dia da tua punição; agora será a sua confusão.
Não creiais no amigo, nem confieis no vosso guia; daquela que repousa no teu seio, guarda as portas da tua boca.
Porque o filho despreza ao pai, a filha se levanta contra sua mãe, a nora contra sua sogra, os inimigos do homem são os da sua própria casa.
Eu, porém, olharei para o Senhor; esperarei no Deus da minha salvação; o meu Deus me ouvirá.
Ó inimiga minha, não te alegres a meu respeito; ainda que eu tenha caído, levantar-me-ei; se morar nas trevas, o Senhor será a minha luz.
Sofrerei a ira do Senhor, porque pequei contra ele, até que julgue a minha causa, e execute o meu direito; ele me tirará para a luz, e eu verei a sua justiça.
E a minha inimiga verá isso, e cobri-la-á a vergonha, que me diz: Onde está o Senhor teu Deus? Os meus olhos a contemplarão; agora será ela pisada como a lama das ruas.
No dia em que reedificar os teus muros, nesse dia estará longe e dilatado o estatuto.
Naquele dia virá a ti, desde a Assíria e das cidades fortificadas, e das cidades fortificadas até ao rio, e do mar até ao mar, e da montanha até à montanha.
Mas esta terra será posta em desolação, por causa dos seus moradores, por causa do fruto das suas obras.
Apascenta o teu povo com a tua vara, o rebanho da tua herança, que habita a sós, no bosque, no meio do Carmelo; apascentem-se em Basã e Gileade, como nos dias do passado.
Eu lhes mostrarei maravilhas, como nos dias da tua saída da terra do Egito.
As nações o verão, e envergonhar-se-ão, por causa de todo o seu poder; porão a mão sobre a boca, e os seus ouvidos ficarão surdos.
Lamberão o pó como serpente, como vermes da terra, tremendo, sairão dos seus esconderijos; com pavor virão ao Senhor nosso Deus, e terão medo de ti.
Quem é Deus semelhante a ti, que perdoa a iniquidade, e que passa por cima da rebelião do restante da sua herança? Ele não retém a sua ira para sempre, porque tem prazer na sua benignidade.
Tornará a apiedar-se de nós; sujeitará as nossas iniquidades, e tu lançarás todos os seus pecados nas profundezas do mar.
Darás a Jacó a fidelidade, e a Abraão a benignidade, que juraste a nossos pais desde os dias antigos (Miqueias 7:1-20).
Fonte: https://www.bibliaonline.com.br/acf/mq/7
domingo, 17 de dezembro de 2023
COM MODÉSTIA
Que as mulheres, em traje decente, se enfeitem com modéstia e bom senso, não com tranças no cabelo, ouro, pérolas ou roupas caras, porém com boas obras, como convém a mulheres que professam ser piedosas. 1 Timóteo 2:9, 10
Na caminhada cristã, todos nós precisamos, vez e outra, receber conselhos, admoestações e até repreensões da parte de Deus. Essas coisas são para nosso bem, para que nos conservemos firmes em Seu caminho. O texto de hoje chama a nossa atenção para a aparência e o vestuário das filhas de Deus. Os textos bíblicos que tratam do assunto são poucos e costumam ser endereçados especialmente para as mulheres, porque esse assunto costuma estar mais ligado à natureza e à psicologia femininas. De qualquer modo, os princípios envolvidos servem para todos e se aplicam também a outros usos e costumes.
Além do texto acima, de Paulo, temos um texto de Pedro. Ele escreveu: “Que a beleza de vocês não seja exterior, como tranças nos cabelos, joias de ouro e vestidos finos, mas que ela esteja no ser interior, uma beleza permanente de um espírito manso e tranquilo, que é de grande valor diante de Deus” (1Pe 3:3, 4).
Cada agrupamento humano tem sua cultura e seus costumes quanto à apresentação pessoal. As próprias vestimentas do povo de Deus nos tempos bíblicos eram bem diferentes das que usamos atualmente em nosso país. Observe que esses textos bíblicos não apresentam detalhes de estilo, tamanho, formato e cores. Contudo, trazem instruções gerais e abrangentes que nos servem de guia. Assim, o traje deve ser, primeiramente, decoroso – ou seja, digno, decente, honroso, com pudor. Deve ser modesto – quer dizer, despretensioso, sem vaidade, comedido. Deve ainda ser sóbrio, moderado, simples. A admoestação é para não focar nas joias e vestidos caros ou luxuosos, aquelas coisas que chamam demais a atenção para nós.
Quem deseja obedecer à Palavra de Deus deve comparar sua aparência pessoal e seu vestuário a essas orientações bíblicas e verificar se há algo em que possa melhorar. Seu Salvador quer ser o Senhor em todas as áreas de sua vida. Você tem disposição para ouvir Suas orientações?
Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/com-modestia/
sábado, 16 de dezembro de 2023
O DEUS QUE VÊ
“O que você quer que Eu faça?”, perguntou-lhe Jesus. O cego respondeu: “Mestre, eu quero ver!” Marcos 10:51
Jesus foi o homem mais ocupado que viveu neste planeta; mesmo assim, tinha tempo para atender às necessidades das pessoas. Ele sentia compaixão pelas grandes multidões (Mt 9:36) e, ao mesmo tempo, por uma só pessoa. Ele valorizava prostitutas como se fossem rainhas; dava atenção a mendigos como se fossem monarcas; recebia crianças da mesma forma como tratava os poderosos.
Uma dessas pessoas se chamava Bartimeu, um mendigo cego que vivia pedindo esmolas no caminho de Jericó. Ninguém o valorizava. Ninguém o enxergava. Era tratado como um estorvo para a sociedade, indigno de receber qualquer tipo de privilégio. Essa condição era interpretada como sendo resultante dos seus próprios pecados.
Ao ouvir que Jesus passava à sua frente, Bartimeu gritou: “Jesus, Filho de Davi, tem misericórdia de mim!” (v. 47). O uso desse título messiânico indica que ele reconhecia Jesus como o Messias prometido. Enquanto a multidão ouvia o clamor de Bartimeu, muitos o repreendiam para que se calasse. Mas, à medida que era reprimido, Bartimeu gritava ainda mais forte.
O Mestre, então, parou e chamou o mendigo. Este, por sua vez, deu um salto e foi até Jesus. A cena seguinte é interessante. Em vez de curá-lo imediatamente, Cristo perguntou: “O que você quer que Eu faça?” (v. 51). Não parece estranho perguntar a um cego qual é o seu maior desejo? No entanto, Jesus queria ouvir a necessidade do coração. Bartimeu, então, respondeu: “Mestre, eu quero ver!” (v. 51).
Em grego, a resposta de Bartimeu foi: “Mestre, eu quero ver de novo.” Isso indica que ele não havia nascido cego, mas perdera a visão durante a sua vida. Então Jesus disse: “Vá, […] a sua fé o curou” (v. 52). Imediatamente Bartimeu recuperou a visão e passou a seguir a Jesus pelo caminho.
Muito tempo antes de Bartimeu clamar por ajuda, o Mestre já o havia enxergado. Jesus via Bartimeu como um grande missionário, alguém com potencial para expandir o reino de Deus na Terra. Da mesma forma, Cristo enxerga você neste instante. Ele conhece as suas lutas, incapacidades e seus desafios e é capaz de transformar você em uma poderosa testemunha. Permita que Ele realize isso em sua vida, começando agora.
Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/o-deus-que-ve/
sexta-feira, 15 de dezembro de 2023
SHABBAT SHALOM!
Desde agora ninguém me inquiete; porque trago no meu corpo as marcas do Senhor Jesus (Gálatas 6:17).
PERDOE
Assim como o Senhor perdoou vocês, perdoem também uns aos outros. Colossenses 3:13
Pode haver pessoas que queiram nosso perdão. São aquelas que reconhecem que nos prejudicaram por palavras, ações ou omissões, de modo planejado ou pelo desejo do momento. Algumas, antes, eram amigas e queridas. Mantinham bom relacionamento conosco; outras, não. Nosso relacionamento era mínimo ou nulo. Enfim, quando alguém nos pede perdão, temos duas opções: perdoar ou não.
O que queremos dizer por “não perdoar o ofensor”? Significa guardar mágoa ou até ódio, desejando que ele se dê mal na vida e que o próprio Deus não lhe seja favorável. Pode incluir o espírito de vingança e a realização de ações correspondentes.
O que significa “perdoar o ofensor”? Que eu devo esquecer o que houve? Não! Em nenhum lugar da Bíblia é ensinado que aquele que perdoa esquece, como é dito popularmente. A Bíblia afirma que Deus, quando perdoa, esquece (Is 43:25). Mesmo esse “esquecer” de Deus não significa que Ele não Se lembra. Por isso, embora Ele tenha perdoado a geração de Israel que saiu do Egito (Nm 14:19, 20), séculos depois lembrou aos seus descendentes os pecados dos seus antepassados, a fim de que não imitassem o mau exemplo deles (Sl 106:24-26). Deus é perfeito, inclusive em conhecimento, e não sofre de amnésia. Declarar que Deus esquece o pecado é só um modo de dizer que, em Seu trato conosco, Ele não leva em conta o pecado que Ele mesmo perdoou.
Perdoar comunica a ideia de que, havendo a possibilidade de me vingar, escolho não fazer isso. Revela que não vou guardar mágoa, inclusive para meu próprio bem, pois guardar mágoa é como tomar veneno esperando que o outro morra. Indica que eu não desejo o mal para o ofensor, mas o considero como alvo do amor de Deus, sabendo que Cristo deu a Sua vida por ele e que ele é um candidato ao Céu, assim como eu. Significa, ainda, que eu entreguei o assunto a Deus. Ele, que conhece tudo que aconteceu e que é perfeitamente justo e misericordioso, vai fazer o que é certo. Por isso, posso ficar em paz.
Quando o ofendido deve perdoar? O ideal é que o perdão ocorra no momento em que a ofensa é praticada. Jesus fez assim (Lc 23:34). Estêvão também (At 7:59, 60). Esse procedimento só é possível pela graça de Deus e acontece na vida de cristãos com maturidade espiritual.
Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/perdoe/
quinta-feira, 14 de dezembro de 2023
FALE A VERDADE
Ninguém faça declarações falsas. Êxodo 23:1
No final do semestre letivo do curso de Medicina, dois amigos iam muito bem nas provas e trabalhos, acumulando uma média geral entre 9 e 10 pontos. Faltava apenas uma avaliação final, mas a dupla estava tão confiante nas notas que resolveu passar um fim de semana festejando com amigos.
A festa foi grande e a ressaca, maior ainda. Ambos dormiram tarde e chegaram atrasados à universidade na segunda-feira, dia da prova final. Em vez de tentar fazer o exame, a dupla procurou o professor com uma história inventada. Eles afirmaram que o carro teve um pneu furado e, para piorar, não tinha o estepe. Segundo eles, o conserto demorou muito tempo, e isso resultou no atraso para o teste.
O professor considerou a história dos dois e concordou que daria uma segunda chance para fazerem a prova no dia seguinte. Ambos estudaram muito naquela noite e foram ao exame na hora marcada. O professor colocou ambos em salas separadas e entregou a prova. Quando começaram, perceberam que a primeira pergunta era uma questão fácil e valia 5 pontos. Animados, responderam e viraram a página. Na segunda página havia somente uma pergunta: “Qual dos quatro pneus furou?” A resposta valia 95 pontos. Como era de se esperar, ambos colocaram respostas diferentes. Naquele dia, os alunos concluíram que a mentira não vale a pena.
Mentir significa inventar uma verdade que não existe. Como crianças que constroem os seus castelinhos de areia à beira-mar, os mentirosos criam uma realidade que não se baseia em nenhum outro fato a não ser na sua própria criatividade. Mais cedo ou mais tarde, as ondas da verdade absoluta derrubarão os arenosos muros da falsidade. É por isso que “a mentira tem pernas curtas”: ela não costuma ir muito longe.
Analise esta citação: “Chegará o dia em que tudo será revelado em sua verdadeira luz diante dos anjos e dos seres humanos. Assim como o artista reproduz no bronze as características do rosto humano, assim os caracteres são transferidos aos livros celestiais. […] No Juízo, cada pessoa será revelada como é” (Ellen G. White, A Verdade Sobre os Anjos, p. 180 [292]).
Com base nisso, fica a dica: qualquer que seja a circunstância, fale apenas a verdade. Sua recompensa virá do Céu.
Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/fale-a-verdade/
quarta-feira, 13 de dezembro de 2023
UM MORREU POR TODOS
O salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor. Romanos 6:23
Ao criar o ser humano, Deus quis fazê-lo como um ser moral com quem pudesse Se relacionar pessoalmente. Por isso, o fez à Sua imagem e semelhança (Gn 1:26, 27), com uma consciência moral na qual inscreveu a mesma lei da santidade que é atributo de Sua natureza (Rm 2:11-16). A harmonia do ser humano com essa lei glorificaria o Criador e resultaria em felicidade e vida eterna, enquanto sua transgressão desonraria a Deus e teria como efeito a manifestação de Sua ira na forma da punição incluída na lei – a morte.
O pecado torna a pessoa devedora à lei, culpada e merecedora da morte. O pecado nunca pode ser tratado separadamente da morte. Havendo pecado, deve haver morte. Por ser justo, Deus não pode, simplesmente, fechar os olhos ao pecado e desculpá-lo.
Alguém pode indagar: “Por que a lei não pode ser relaxada de modo a não punir seus transgressores?” Ocorre que a lei não é algo que Deus desejou criar à parte de Si mesmo e que poderia ser de um jeito ou de outro, como acontece com as leis humanas, constantemente alteradas, aperfeiçoadas ou anuladas, ou que se modificam porque os tempos são outros e os costumes mudaram. A lei é uma expressão da própria natureza santa de Deus. Por isso, só pode ser o que é. Como Deus é perfeito e imutável (Ml 3:6; Tg 1:17), assim também é Sua lei.
A boa notícia é que Deus aceita uma substituição. Outro ser que, além de divino, também seja humano, mas sem pecado e que esteja à altura da lei pode substituir o pecador se este aceitar a substituição. Em todo o Universo, só há uma Pessoa que preenche essas condições: Cristo. Como nosso substituto, Ele pagou nossa dívida à justiça de Deus (Mc 10:45; Rm 5:17-19; 1Pe 2:21; 3:18). A lei não foi cancelada (Rm 3:31; 7:7, 12), mas a condenação da lei sobre o pecador foi (Rm 8:1). O documento de dívida foi encravado por Ele na cruz, e assim ficamos isentos (Cl 2:14). Como escreveu o apóstolo, “um morreu por todos; logo, todos morreram” (2Co 5:14).
Sendo assim, para nossa eterna felicidade, aceitemos a Cristo como nosso Substituto e glorifiquemos a Deus por haver provido nossa salvação.
Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/um-morreu-por-todos/