PROVÉRBIOS DE SALOMÃO

Provérbios de Salomão, filho de Davi, rei de Israel, [...] para dar prudência aos simples e conhecimento e discernimento aos jovens. Que o sábio ouça e cresça em prudência. Provérbios 1:1, 4, 5

O propósito do livro de Provérbios é ensinar o conhecimento, a prudência e a maneira de proceder com correção e justiça. Ele revela como podemos viver com sabedoria. Como pensar e agir corretamente em todas as circunstâncias da vida (2:1-6, 9; 23:23, 24). Provérbios trata da conduta, e a sabedoria que ensina se centraliza em Deus.

“Nos provérbios de Salomão estão esboçados princípios de uma forma santa de viver […]; princípios originários do Céu e que conduzem à devoção; princípios que devem reger cada ato da vida. Foi a ampla disseminação desses princípios e o reconhecimento de Deus como Aquele a quem pertence todo louvor e honra que fizeram dos primeiros tempos do reinado de Salomão uma ocasião de reerguimento moral, bem como de prosperidade material” (Profetas e Reis, p. 17 [33, 34]).

Embora a sabedoria seja necessária e acessível a todos (1:20-23; 8:1-5; 9:1, 5; Tg 1:5), o público que Salomão tinha em vista era formado pelos simples, os jovens e os sábios (1:4-6). Os simples são aquelas pessoas simplórias. Acreditam em qualquer coisa e em qualquer um, demonstrando ingenuidade e, às vezes, tolice. Meditando e assimilando os provérbios, eles se tornarão prudentes e equilibrados.

Os jovens podem ter vigor e inteligência, mas lhes falta a experiência, simplesmente porque viveram pouco. Porém, não precisam esperar passar um longo tempo para aprender com seus próprios acertos e erros. Devem aprender de outros, especialmente dos sábios. O livro de Provérbios compartilha justamente essa sabedoria que lhes é tão necessária.

Os sábios também podem se beneficiar com os provérbios. Quem é verdadeiramente sábio reconhece que não sabe tudo. Mais do que os jovens e os ingênuos, o sábio entende a necessidade de estar continuamente aprendendo, desenvolvendo-se e se aperfeiçoando.

O livro ainda tem um destaque: “o temor do Senhor” (1:7). Isso nos lembra que a verdadeira sabedoria inicia com um correto relacionamento com Deus, o fundamento da vida reta. O autor de Provérbios nos faz um convite: “Ouça […] e cresça.”

Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/proverbios-de-salomao/

FALANDO A LÍNGUA DELE

Sigam o amor. 1 Coríntios 14:1

Por vários meses eu tenho levado um monte de controles comigo para a cama. Um dos controles levanta e abaixa a cabeceira e os pés da minha cama, pois preciso ajustá-los por causa da dor em minha coluna, que me importuna. Os outros dois controles são telefones. Preciso deles para atender meu marido quando ele me telefonar a qualquer hora do dia ou da noite. Ele mora em uma casa de repouso, não por escolha, mas para mantê-lo em segurança. Eu não entendo quase nada da língua que ele fala agora, mas consigo discernir quando ele diz o quanto me ama e o quanto sou linda. (Sim, a beleza está de fato nos olhos de quem vê. Sei disso porque tenho espelho em casa e posso ver a realidade por mim mesma.)

“Eu te amo.” “Você é tão linda.” A língua é uma arma poderosa que não levamos muito em consideração. Eu falo duas línguas: inglês e a língua do amor.

Recentemente, fui jantar em um restaurante mexicano perto da minha casa. Quando disse ao garçom que eu queria fazer o pedido a la carte, ele respondeu: “Não temos isso.”

A língua do amor não me deixou rir. Em vez disso, respondi: “Posso fazer dois pedidos separados?” Quando ele acenou que sim com a cabeça, eu disse: “Um burrito de feijão e um guacamole.” Quando ele voltou com o meu pedido, fiquei feliz, e ele ficou feliz por eu estar feliz. Nós dois estávamos felizes! Como seria fácil eu fazer um estardalhaço ao tentar explicar para ele o que é “a la carte”. Mas, nesse caso, não era necessário para nós nos comunicarmos – na língua do amor, quero dizer. Afinal, ele tinha orgulho do seu restaurante e do fato de que conseguia se comunicar em uma segunda língua. Eu estava orgulhosa dele também.

Quando me sentei ali, pensando sobre as línguas e a arte da comunicação, lembrei-me do que Jesus disse em Mateus 7:12: “Portanto, tudo o que vocês querem que os outros façam a vocês, façam também vocês a eles.”

Jesus era o resumo da bondade. Ele ainda é. Seu principal meio de comunicação sempre é a língua do amor. Ele pede que nos comuniquemos do mesmo modo. Mas sabe que fazer isso nem sempre é fácil para nós. Na verdade, às vezes parece ser um esforço ingrato. Ainda assim, Ele conta conosco para sermos embaixadoras do amor – para Ele. Esse é o modo Dele. Essa é a língua Dele.

{ Grace Keene }

Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/falando-a-lingua-dele/

QUEM É JESUS?

Quando Jesus entrou em Jerusalém, toda a cidade ficou agitada e perguntava: “Quem é Este?” Mateus 21:10

O título de hoje apresenta a pergunta mais importante da vida. Dentre tantas coisas que você precisará fazer hoje, a mais crucial será responder para si mesmo quem é Jesus. Na verdade, Ele espera muito mais do que uma frase bonita ou rebuscada. Ele quer uma confissão. 

Em Mateus 21:1 a 11, texto que relata a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, encontramos duas atitudes diferentes. De um lado, estava Cristo montado em um jumentinho, acompanhado pelos Seus fiéis seguidores: Lázaro, recém-ressuscitado, puxava o animal; ex-leprosos lançavam ao chão as suas vestes incontaminadas; ex-mudos cantavam e diziam: “Hosana!”, enquanto ex-cegos indicavam o caminho da procissão. “Quem são essas pessoas felizes?”, alguns deviam perguntar. “São os amigos de Jesus”, outros respondiam. 

Por outro lado, lemos o triste relato de uma multidão que perguntava: “Quem é esse Homem”? Sinceramente, não consigo entender como alguém podia ainda desconhecer quem era Jesus, ainda mais em Jerusalém, após Ele ter passado três anos e meio desempenhando um ministério incomum, curando doentes, ressuscitando mortos e fazendo o bem ao próximo. 

Imagino que isso ainda se repita hoje, inclusive dentro de igrejas. Muitos professos cristãos, mesmo batizados, não sabem quem é Jesus, nem por cognição, nem por experiência. Não passam tempo com Ele em oração nem leem a Sua Palavra. São bebês espirituais. Se essas pessoas esbarrassem com Jesus na fila do supermercado talvez não O reconhecessem. Ou, se ouvissem a Sua voz no rádio, não a distinguiriam das demais. 

Quem é Jesus para você? Lembro-me de uma apresentação que fiz com o quarteto Arautos do Rei há um tempo. Após o recital, houve um batismo. Antes da cerimônia, porém, o pastor fez o voto batismal com o candidato, usando apenas uma pergunta: “Quem é Jesus para você?” O jovem, então, passou a declamar todo o seu amor por Jesus. Em lágrimas, ele disse: “Eu aceito a Jesus do fundo do meu coração. Ele é o meu melhor Amigo, o Senhor da minha vida. Falo com Ele todos os dias e quero estar para sempre ao lado Dele!” 

Você seria capaz de abrir agora o seu coração e dizer as mesmas palavras sobre Jesus?

Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/quem-e-jesus-3/

AVALANCHE!

Então será revelado o perverso, a quem o Senhor Jesus matará com o sopro de Sua boca e destruirá pela manifestação de Sua vinda. 2 Tessalonicenses 2:8

Na época em que participei do quarteto Arautos do Rei, visitamos algumas vezes o Peru, país fascinante que conta com uma cultura exótica e um povo muito querido. Gravamos, inclusive, alguns clipes em pontos turísticos como Machu Picchu, Lima, Cusco e as ilhas flutuantes de Uros, no lago Titicaca, a mais de 3.800 metros de altitude. 

Em uma dessas viagens, um companheiro da Rádio Nuevo Tiempo local nos contou uma história triste e ao mesmo tempo inusitada, ocorrida na cidade de Yungay, em que os vivos morreram e os mortos “sobreviveram”. 

Em 31 de maio de 1970, houve um grande terremoto na costa peruana, que alcançou os Andes e causou vários desmoronamentos. O maior deles foi a queda de uma parte do cume do Huascarán, o ponto mais alto do Peru, que fica a cerca de 6.700 metros de altitude. Em cinco minutos, uma avalanche com 57 milhões de metros cúbicos de rochas e gelo desceu pelo vale arrastando tudo que encontrava pela frente. No caminho estava a cidade de Yungay, com 28 mil habitantes. Em questão de segundos, tudo foi coberto por lama, matando, quase que instantaneamente, 25 mil pessoas. De forma irônica, a única coisa que permaneceu intacta na cidade foi o cemitério, construído em cima de uma colina. 

Quando ouvi essa história, pensei no que acontecerá no dia em que aquela pedra que se soltou de uma montanha, sem auxílio de mãos (Dn 2:45), descerá dos céus e estabelecerá “um reino que jamais será destruído” (v. 44). Essa pedra representa a volta de Jesus. Quando o Salvador aparecer nas nuvens, haverá separação entre salvos e perdidos (Mt 24:30, 31). Os salvos serão ressuscitados e transformados, enquanto os perdidos serão mortos pelo poder fulgurante de Deus. Para uns, será um dia de total felicidade. Para outros, um momento de desespero, a ponto de preferirem que as rochas caiam sobre a sua cabeça (Ap 6:16). 

Em qual dos grupos você deseja estar quando a avalanche do Céu descer? Vivos ou mortos, salvos ou perdidos? Permita que essa Pedra viva transforme hoje o seu coração (1Pe 2:4, 5). 

Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/avalanche/

SHABBAT SHALOM!

E disse-lhes: O sábado foi feito por causa do homem, e não o homem por causa do sábado. Assim o Filho do homem até do sábado é Senhor. Marcos 2:27,28

SUBMISSÃO À VONTADE DIVINA

Leia Gênesis 12:1-9. O que esses versos ensinam sobre a submissão à vontade divina, mesmo quando o caminho à frente não parece claro?

Uma das principais qualidades de Abrão foi sua submissão à vontade divina. Todas as suas experiências com Deus foram caracterizadas por essa submissão.

Seu chamado: Abrão recebeu um chamado desafiador: “O Senhor disse a Abrão: – Saia da sua terra, da sua parentela e da casa do seu pai e vá para a terra que lhe mostrarei” (Gn 12:1). Ao ouvir uma voz do Céu, sua primeira reação poderia ter sido desconsiderar essa voz, pensando que fosse uma alucinação. Ou poderia ter desafiado a mensagem, dizendo algo como: “Eu não quero ir; gosto daqui”. “A terra que lhe mostrarei” pode ter parecido uma descrição estranha de um destino! Mas ele aceitou o chamado. Submeteu sua vontade à vontade de Deus e deixou a casa de seu pai e seu país: “Partiu, pois, Abrão, como o Senhor lhe havia ordenado” (Gn 12:4). 

Escolha da terra: Houve uma discussão entre os servos de Ló e os de Abrão, mas Abrão não era homem de lutar com sua própria carne e sangue. Ele se submeteu à vontade de Deus, que novamente o abençoou: “O Senhor disse a Abrão, depois que Ló se separou dele: – Erga os olhos e olhe de onde você está para o norte, para o sul, para o leste e para o oeste; porque toda essa terra que você está vendo, Eu a darei a você e à sua descendência, para sempre” (Gn 13:14, 15). 

Destruição de Sodoma e Gomorra: Quando Deus revelou o destino das cidades, Abraão tentou salvá-las. Como não havia sequer dez pessoas justas nesses lugares, eles foram destruídos. Abraão se submeteu ao Senhor e aceitou o juízo sobre as cidades. 

O Senhor foi capaz de usar Abraão por causa de sua submissão a Ele em todas as circunstâncias. Assim devemos agir no presente. 

Fonte: https://mais.cpb.com.br/licao/compartilhando-a-missao-de-deus/

CUIDADO COM OS LAÇOS DO INIMIGO

Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas, operando sinais e prodígios, para enganar, se possível, os próprios eleitos. Marcos 13:22

–Ela não é sua esposa! Se você insistir em ficar com ela, isso vai destruí-lo! Você nunca vai se recuperar disso! – Estas palavras foram faladas por alguém, que chamarei de pastor Sanvi, para o Emmanuel, seu fiel ancião. O Pr. Sanvi, que era considerado um pastor muito carismático, recebia os membros da igreja uma vez por semana, que o procuravam para revelar segredos ocultos.

Contudo, o próprio Pr. Sanvi tinha um segredo. O casamento do Emmanuel seria o quinto que ele iria destruir. O pastor nem parecia levar em consideração o estrago que faria nos quatro filhos de Emmanuel, que era casado com a Adja havia dez anos. Dez anos de muito trabalho para ela. Dez anos de paciência. Dez anos amando e compartilhando a vida. Mas o Pr. Sanvi tinha acabado de destruir aquela união com uma de suas “revelações”, e sem nenhum arrependimento! Adja encontrou refúgio em uma amiga de infância, que concordou em abrigá-la por um tempo. Ela estava desempregada e tinha sido rejeitada pela família e por sua comunidade. O irmão de Adja a havia separado de seus filhos, sem consultá-la, dividindo-os como animaizinhos em diferentes casas.

Sentindo-se traída, decepcionada e perturbada, Adja caiu em lágrimas – o tipo de lágrimas que todas as mulheres desiludidas choram. Mas, mesmo em meio a todos aqueles problemas, ela não se esqueceu do seu Criador. Ela travou aquela batalha de joelhos. Reivindicou Suas promessas. Abriu a Bíblia no Salmo 68 e orou: “Ó, Deus de Israel. Tu dizes que és Pai dos órfãos e Juiz das viúvas. Tu ajudas os solitários. Por isso, lembra-Te de mim, Senhor. Não me abandones, eu imploro. Vejo que estivemos ouvindo a voz do inimigo, um falso profeta cuja missão principal é dividir famílias. Meu Deus, não permita esse estrago! Salve minha família, em nome de Jesus! Amém.” Aquela oração foi o ponto da virada na vida de Adja.

Querida irmã, talvez você, ou alguém que você conheça, está sendo iludida pela voz do inimigo, por alguém que dá conselhos que não estão de acordo com a Palavra de Deus. Eu a incentivo a cair de joelhos, assim como Adja, e a reivindicar as promessas infalíveis do Senhor. Tenha sempre em mente que há cães e trabalhadores do mal neste mundo. Você está no meio de lobos. Portanto, esteja ciente das serpentes, e o seu Deus irá livrá-la de todos os laços do maligno.

{ Koulibaly N’gandia Diata Epse Diarrassouba }

Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/cuidado-com-os-lacos-do-inimigo/

REBELDES

Essas coisas aconteceram a eles como exemplos e foram escritas como advertência para nós, sobre quem tem chegado o fim dos tempos. 1 Coríntios 10:11

Números, o quarto livro do Pentateuco, descreve várias histórias de peregrinação do povo de Israel rumo à Terra Prometida. É como se fosse um diário de bordo de Moisés no deserto. O livro descreve também o recenseamento do povo hebreu e sua distribuição entre as 12 tribos de Israel. 

No capítulo 16, Moisés relata uma rebelião provocada por um descendente de Levi, chamado Corá, e os seus comparsas, Datã e Abirão, que eram da tribo de Rúben. Embora Corá fosse levita e já desempenhasse funções no santuário, ele queria mais: assumir a posição de liderança de Moisés e o sacerdócio de Arão. Motivados por orgulho e inveja, Corá e a sua equipe tramaram uma conspiração muito bem articulada contra os líderes constituídos por Deus. 

A Bíblia relata o zelo equivocado com que Corá e os seus subordinados lidavam com as questões espirituais. Eles misturaram o trabalho santo com intenções erradas. Até falavam em nome de Deus, mas as suas ações revelavam a mais flagrante presunção. Conhece alguém assim, um “Corá” moderno, mais preocupado com posições do que com a pureza do coração? Pessoas desse tipo são crentes subversivos que trabalham para minar a obra de Deus e as Suas autoridades constituídas. 

Isso faz lembrar a rebelião de Lúcifer no Céu, o querubim cobridor que desejou ser igual ao Altíssimo (Ez 28:13-15). Ele quis a posição de Deus e almejou ser adorado como Deus. Em seus intentos, Lúcifer “fez a cabeça” da terça parte dos anjos, na tentativa de induzir uma rebelião no Céu. Mas o Senhor resolveu o problema expulsando os anjos rebeldes de lá (Ap 12:7-9). 

Assim como Lúcifer e os seus cúmplices foram lançados no abismo, Corá e os seus influenciados também foram precipitados para o ventre da terra. A Bíblia diz que “a terra abriu a sua boca e os engoliu juntamente com suas famílias” (Nm 16:32). Além desses, os 250 príncipes de Israel que carregavam os seus próprios incensários também foram mortos, ao descer fogo da parte de Deus. 

Essa história nos ensina que a obra do Senhor é coisa séria. “De Deus não Se zomba” (Gl 6:7). Cuidemos com nossas palavras e atitudes, sabendo que, um dia, o supremo Juiz julgará todas as coisas.

Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/rebeldes/

PERMANECER

Eu sou a videira, vocês são os ramos. Quem permanece em Mim, e Eu, nele, esse dá muito fruto; porque sem Mim vocês não podem fazer nada. João 15:5

O discurso sobre a videira verdadeira é encontrado apenas no evangelho de João (15:1-17). Foi proferido algumas horas antes de Jesus ser preso e crucificado. Quando lemos algum texto da Bíblia e encontramos uma palavra que se repete, essa é a ênfase da mensagem. Nesse discurso, encontramos 9 vezes a palavra “fruto” e 11 vezes a ideia de “permanecer”. Portanto, a mensagem principal é que devemos permanecer em Cristo e produzir fruto.

Nessa ilustração, o agricultor é Deus Pai, a videira é Cristo, os ramos são aqueles que Nele creem, e o fruto representa as virtudes cristãs em nós como resultado da união com Cristo. A narrativa apresenta dois tipos de ramos: os que dão fruto e os que não dão. Judas era um ramo que precisava ser cortado. Durante três anos havia estado acompanhando Jesus, mas não tinha produzido o fruto esperado. Dentro de instantes, ele trairia Jesus e seria separado Dele para sempre. Porém, os outros 11 permaneceriam com Cristo e seriam podados para que dessem ainda mais fruto.

Na realidade, o que significa permanecer em Cristo? Primeiramente, permanecemos em Cristo quando Suas palavras permanecem em nós (v. 7). Quando meditamos na Palavra, a seiva da videira passa para nós e nos nutre. Desse modo, recebemos a sabedoria e o poder de Deus e somos habilitados a produzir o bom fruto. Permanecer em Cristo significa, também, permanecer em Seu amor (v. 9). O mesmo amor que nos atraiu, especialmente por sua manifestação na cruz, é capaz de nos motivar (2Co 5:14) a manter nossa união com Jesus, produzir o bom fruto e amar os filhos de Deus (Jo 15:12, 17).

Finalmente, permanecemos em Cristo quando guardamos Seus mandamentos (v. 10). Para permanecer é absolutamente necessário obedecer. A obediência aos mandamentos está vinculada tanto ao amor como à permanência, de modo que aquele que não obedece também não ama a Deus e não permanece unido a Seu Filho.

Você quer, hoje, permanecer em Cristo? Então, valorize Sua Palavra, estude-a, medite em Seus ensinos; ame a Jesus e seus irmãos e seja obediente aos mandamentos de Deus. 

Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/permanecer/

POR QUE SOFREMOS?

Ainda que a figueira não floresça […], eu me alegro no Senhor, exulto no Deus da minha salvação. Habacuque 3:17, 18, NAA

Onde está Deus nas tragédias? Se Ele é realmente bom, por que permite que os problemas aconteçam? Esses questionamentos foram feitos há alguns anos pelo senador americano Ernie Chambers, que chegou a processar Deus pelas catástrofes em nosso planeta. Para o político ateu do estado de Nebraska, o Senhor é o responsável pelos milhões de mortos no mundo. 

Seria Deus o culpado por todas as tragédias? E se Ele não é o culpado, por que não intervém nos desastres? Perguntas similares foram feitas pelo profeta Habacuque, há mais de 2.500 anos, durante a invasão dos caldeus na terra de Judá. Logo no início do livro, ele disse: “Até quando, Senhor, clamarei por socorro, sem que Tu ouças?” (Hc 1:2). 

Gosto de Habacuque não apenas porque era músico, mas pelo fato de ser franco com Deus. A questão central do seu livro pode ser resumida nas palavras: “Por que sofremos?” Embora não traga respostas diretas, a obra apresenta a maneira certa de viver neste mundo dominado pelo mal. 

A principal forma de lidar com o sofrimento é apresentada na famosa frase: “O justo viverá pela sua fé” (Hc 2:4, NAA). Esse texto é citado pelo apóstolo Paulo em várias de suas cartas e foi fundamental para a conversão de Martinho Lutero na Idade Média. Enquanto o reformador subia a escada de Pilatos em Roma, ele ouviu uma voz semelhante a um trovão, dizendo: “O justo viverá pela fé!” Isso nunca mais saiu da sua mente e foi fundamental para a sua experiência com Deus. 

Além desse verso, Habacuque escreveu: “O Senhor […] está em Seu santo templo; diante Dele fique em silêncio toda a Terra” (Hc 2:20). Essa é uma referência preciosa ao santuário celestial no Antigo Testamento. Esse vislumbre de Deus em Sua sala de comando do Universo traz a certeza de que Ele também está no controle da nossa vida. 

O livro termina dizendo: “Ainda que a figueira não floresça […], eu me alegro no Senhor.” Não costumamos usar a palavra “ainda” em meio às tragédias. Mas ela é uma lembrança de que devemos confiar em Deus em todos os momentos, mesmo que o mundo vire de cabeça para baixo. 

Ainda que você não entenda todos os porquês, decida confiar. Crer é sempre a melhor atitude. 

Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/por-que-sofremos/

PARA SER FELIZ

Para quem está aflito, todos os dias são maus, mas a vida de quem tem o coração alegre é uma festa contínua. Provérbios 15:15

Joan Chittister é a autora da obra O Livro da Felicidade. Nas primeiras páginas, ela declara: “Uma coisa aprendi com este livro: a felicidade com certeza é possível, mas talvez não seja aquilo que pensamos que seja quando começamos a procurá-la”. O livro é o resultado de um estudo científico que considera o que foi descoberto sobre o tema nas áreas da sociologia, biologia, neurologia, psicologia, filosofia e religião. Em nossos dias, há uma busca universal pela felicidade. Esse é um dos temas mais estudados.

Em um dos estudos citados, os pesquisadores mediram o nível de felicidade de indivíduos que participaram do projeto. Eles foram divididos em cinco grupos, e cada grupo recebeu uma tarefa para a semana. Os integrantes do primeiro grupo receberam a seguinte incumbência: quando estranhos lhes dissessem algo, e eles concordassem, deviam sorrir. A esperança era que o sorriso criasse algum vínculo positivo, solidário. Aqueles que pertenciam ao segundo grupo foram encarregados de passar algum tempo durante o dia pensando em três coisas boas que estavam presentes em sua vida atual e pelas quais se sentiam gratos.

Cada membro do terceiro grupo, quando estivesse estressado, devia recordar alguma coisa boa que havia lhe acontecido no dia anterior. Aos participantes do quarto grupo foi pedido que pensassem nas coisas de que gostavam em sua vida, tanto do passado quanto do presente. Ao quinto grupo nada foi pedido.

Depois de uma semana, os participantes responderam individualmente a várias perguntas, e o resultado desse experimento foi a constatação de que aqueles que pertenciam aos quatro primeiros grupos tiveram seu nível de felicidade aumentado, enquanto o mesmo não ocorreu com os integrantes do quinto grupo, aquele que nada fez.

O experimento demonstrou que é possível e fácil sermos mais felizes. Isso ocorrerá conosco se quisermos e adotarmos atitudes positivas, se olharmos para as coisas boas da vida em lugar de ficarmos remoendo as perdas e o que de negativo nos acontece. É como diz o hino: “Tens acaso mágoa que te faz chorar? / […] Conta as muitas bênçãos, não duvidarás, / E em canção alegre os dias passarás” (Hinário Adventista do Sétimo Dia, n. 307).

Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/para-ser-feliz/

SHABBAT SHALOM!

 Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas. Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve (Mateus 11:28-30).

COMECE DE ONDE VOCÊ ESTÁ

Leia Atos 1:8. Que princípio Jesus apresentou para a obra de compartilhar Sua mensagem ou de sermos testemunhas Dele ao mundo? 

Como discípulos de Jesus, temos boas-novas para compartilhar com os demais. Compartilhar a verdade não é convencer os outros de que estão errados, mas significa levar a mensagem de Jesus conforme retratado nas três mensagens angélicas (Ap 14:6-12). No entanto, há alguns princípios nas palavras de Jesus em Atos 1:8. 

Primeiro, devemos ser testemunhas Dele “em Jerusalém”. Como vimos, precisamos ser Suas testemunhas no lugar em que residimos. Isso pode incluir nossa própria casa, nossa igreja, nosso bairro e nossa comunidade. Precisamos ser Suas testemunhas primeiro onde estamos, na área em que Ele inicialmente nos colocou (casa ou trabalho) e ser Suas testemunhas para as pessoas mais próximas a nós. 

Às vezes, as pessoas se interessam apenas em ir a um país distante e a uma cultura diferente para testemunhar de Jesus, mas não testemunham para quem está ao seu redor. Devemos começar onde estamos e avançar à medida que o Senhor nos guie. 

Em seguida, “em toda a Judeia e Samaria e até os confins da Terra” (At 1:8). Mais uma vez, Jesus afirmou que testemunhar envolve cruzar fronteiras culturais. A partir de onde estamos, podemos ser chamados a ir a outras áreas para alcançar diferentes grupos sociais, étnicos e religiosos. Se pertencemos a determinado grupo étnico ou linguístico, pode ser muito mais fácil testemunhar ali devido a barreiras culturais mínimas a transpor. Em algumas áreas do mundo, há apenas um clã ou tribo representada na igreja. No entanto, a Grande Comissão de Jesus nos diz que, como Suas testemunhas, sair de nossa zona de conforto e investir nossos recursos em tais grupos de pessoas é crucial. Eles também precisam da mensagem de Jesus. 

Fonte: https://mais.cpb.com.br/licao/o-chamado-de-deus-para-a-missao/ 

AONDE VOCÊ QUE CHEGAR?

Qual de vocês, se quiser construir uma torre, primeiro não se assenta e calcula o preço, para ver se tem dinheiro suficiente para completá-la? Lucas 14:28

Algumas pessoas passam o tempo todo reclamando de que não tiveram sorte na vida e de que as condições para o sucesso foram desfavoráveis. Colocam a culpa na família, no governo, na crise mundial, na pandemia, enfim, sempre acham uma justificativa para os sonhos desfeitos. Essa postura de pôr a responsabilidade sobre outros é mais cômoda e tem levado muita gente a navegar pelas águas da mediocridade. 

No livro Quem Mexeu no Meu Queijo, o doutor Spencer Johnson descreveu três tipos diferentes de pessoas: (1) o flexível, que percebe antecipadamente que a crise vai chegar e se prepara para ela; (2) a pessoa que espera a crise para ver o que vai fazer; e (3) a que leva um tombo e fica se lamentado e culpando a vida. Em qual dessas opções você se encaixa? 

Para alguém que anda de acordo com os princípios da Palavra de Deus, a passividade diante dos desafios da vida é algo inaceitável. O verdadeiro cristão se propõe a caminhar a segunda milha, não teme construir a própria torre e não se acostuma com o barco ancorado no porto. Para alcançar seus objetivos, ele sonha, projeta e tem um plano de ação. 

O primeiro passo é saber aonde você quer chegar. Afinal, se não sabe para onde está indo, qualquer lugar serve. Pesquisas mostram que menos de 3% da população têm metas específicas, pessoais e profissionais. Isso não pode acontecer com você! Tenha alvos bem definidos. Bill Byrne escreveu: “Não se pode atingir um alvo que não se vê, nem ver um alvo que não se tem” (Hábitos de Sucesso, p. 211). 

O próximo passo é planejar. Ele tem a ver com a forma e os meios que você empregará para alcançar seus objetivos. De quanto tempo, dinheiro e energia você precisará, por exemplo, para se formar, comprar um carro ou se casar? Perceba: o planejamento exige uma organização prévia das informações. É preciso se assentar e calcular todos os itens, como o próprio Jesus ensinou. 

Nas diferentes áreas da vida, não se esqueça de fazer um bom planejamento. Quem falha em planejar, planeja falhar. E ao estabelecer suas prioridades, coloque o reino de Deus em primeiro lugar. Dessa forma, você terá muito sucesso. 

Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/aonde-voce-quer-chegar/

ASSOMBROSAMENTE MARAVILHOSO

Graças te dou, visto que de modo assombrosamente maravilhoso me formaste; as Tuas obras são admiráveis, e a minha alma o sabe muito bem. Salmo 139:14

Era o início da primavera, e a tarde estava perfeita para uma caminhada na natureza. Meus filhos e eu estávamos nos sentindo bastante aventureiros e fomos explorar as áreas recém-descobertas de uma reserva natural que ficava perto da nossa casa. Foi divertido caminhar nas antigas paredes da represa e subir nas muretas mais baixas.

Porém, naquela tarde, a lei da gravidade provou ser real de uma maneira muito dolorosa – ao menos para mim. Primeiro, meu corpo “não tão jovem assim” subiu em uma das muretas. Até aí, tudo bem. Mas então chegou a hora de descer. Meus filhos fizeram o que parecia ser muito fácil: pularam de volta para o chão. Tenho certeza de que consigo fazer isso também, eu disse para mim mesma. Mas, no momento em que aterrissei, eu percebi que tinha cometido um erro! Ai! Isso dói… e dói até hoje!

Ontem, ao ouvir um audiolivro, com meu pé machucado e ainda com a tornozeleira, escutei algo que realmente chamou a minha atenção. Foi o seguinte trecho: “Se um ser humano se fere ou fratura um osso, imediatamente a natureza começa a reparar o dano. Mesmo antes que exista a necessidade, os agentes de cura estão de prontidão; e, logo que uma parte se machuca, toda a energia é aplicada ao trabalho de restauração” (Educação, p. 79 ).

Imaginem só: “Toda a energia é aplicada ao trabalho de restauração”! Realmente somos formadas de modo assombrosamente maravilhoso!

Todas nós já sofremos ferimentos (alguns deles como resultado das nossas próprias ações) ou ficamos doentes em algum momento. No entanto, nosso corpo é fiel ao trabalho da restauração! É nosso privilégio ajudar a natureza em seu curso designado, dando ao nosso corpo o que ele mais precisa em momentos de doença ou lesão. No caso da minha lesão – enquanto escrevo esta meditação –, preciso me esforçar para dar ao meu corpo mais do descanso que ele precisa. Além disso, posso comer certos tipos de alimentos para ajudar a acelerar o processo de cura. E, principalmente, posso ser grata por esta máquina maravilhosa e continuar adorando ao grande Deus e Mestre Criador! Um coração agradecido e alegre traz a cura aos ossos (Provérbios 17:22)!

{ Belinda Solomon }

Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/assombrosamente-maravilhoso/

TEMPOS DA SALVAÇÃO

Devemos sempre dar graças a Deus por vocês, irmãos amados pelo Senhor, porque Deus os escolheu desde o princípio para a salvação. 2 Tessalonicenses 2:13

A Bíblia Sagrada é a revelação de Deus que nos conduz à salvação. Todos queremos ser salvos. Por isso, toda instrução que torna mais claro esse assunto é sempre bem-vinda. Examinando-se os muitos textos bíblicos que abordam o tema, fica evidente que a salvação é um processo e ocorre em três tempos: passado, presente e futuro. Em cada etapa recebemos benefícios de Deus e somos salvos de alguma coisa.

No passado, quando reconhecemos que éramos pecadores, cremos em Jesus como nosso Salvador e confessamos a Ele nossos pecados, Deus nos perdoou e nos salvou da culpa (Sl 32:5) e da condenação (Rm 8:1). Essa obra de Deus por nós foi realizada em um momento. Ela é chamada de justificação (Tt 3:4-7). Repete-se sempre que precisamos de perdão.

Se Deus apenas nos perdoasse e continuássemos sendo as mesmas pessoas, repetiríamos os mesmos pecados. Felizmente, não é isso que acontece. Deus não apenas quer nos declarar justos. Ele busca nos tornar justos. Por isso, ao nos perdoar, Ele nos concede Seu Espírito, que passa a habitar em nós e a dirigir nossa vida (Ef 3:16). Assim nos tornamos novas pessoas (2Co 5:17). Embora ainda pecadores, somos libertos da compulsão de pecar, do poder do pecado, de modo que este não mais nos domina (Rm 6:6, 10, 12, 14, 19, 22). Essa obra de Deus em nós acontece no presente e continua durante nossa existência. Nós a chamamos de santificação.

Apesar do que Deus já fez por nós e em nós, o pecado continua presente não só em nossa natureza, mas no mundo à nossa volta. Continuamos a ser assediados pela tentação e pelo mal. É justamente dessas coisas que Deus nos salvará no futuro. Ficaremos livres de nossa natureza pecaminosa e da presença do pecado e do mal. Quando o Salvador retornar, a glória que perdemos no Éden (Rm 3:23) será restaurada (Fp 3:20, 21). Isso é o que chamamos de glorificação.

No passado, Deus nos tirou de um poço fundo e largo, o poço do pecado. No presente, Ele cuida para não cairmos novamente nesse poço. No futuro, o poço deixará de existir. Sejamos sempre gratos a Deus por Sua salvação. 

Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/tempos-da-salvacao/

O MUNDO: A ARENA DA MISSÃO

Leia Apocalipse 7:9, 10. O que esse texto sugere sobre o escopo geográfico de longo alcance da missão de Deus? 

...Estudamos dois textos missionários cruciais que enfatizam a importância de se fazer discípulos na Grande Comissão e a mensagem do evangelho eterno. É interessante que ambos os textos têm ao menos um ponto de conexão: o “onde” da missão. “Vão e façam discípulos de todas as nações” (Mt 28:19); “aos que habitam na terra, e a cada nação, tribo, língua e povo” (Ap 14:6, ênfases supridas). 

Em outras palavras, o evangelho deve alcançar todas as classes, nações, línguas e povos. O evangelho deve unir os salvos em uma grande irmandade. Temos apenas um modelo a imitar: Cristo. Se aceitarmos a verdade como ela é em Jesus, preconceitos nacionais serão quebrados, e o espírito da verdade unirá nossos corações. 

Quando Jesus disse: “Serão Minhas testemunhas” (At 1:8), Ele quis destacar três áreas geográficas diferentes: 

Área 1: “Serão Minhas testemunhas tanto em Jerusalém […]”. Naquela época, Seus discípulos estavam próximos a Jerusalém. Jesus quis dizer: “Comece a compartilhar sua experiência com Deus com as pessoas que estão perto”. A missão começa com a família, vizinhos e amigos. Esse é o lugar principal da missão. 

Área 2: Ele continua: “como em toda a Judeia e Samaria”. Nossa missão também envolve os que estão de certa forma próximos, mas ao mesmo tempo distantes. São pessoas que falam a nossa língua e têm cultura semelhante à nossa, mas não vivem a mesma realidade que nós. Esse é o outro lugar de nossa missão.

Área 3: Além disso, Cristo disse: “E até os confins da Terra”. A missão de Deus nos chama a alcançar indivíduos de todos os lugares, nações, grupos de pessoas, línguas e etnias. Esse é o nosso último lugar da missão. 

Fonte: https://mais.cpb.com.br/licao/a-missao-de-deus-nos-alcanca-parte-2/

O EVANGELHO ETERNO: A MENSAGEM DA MISSÃO

Leia Apocalipse 14:6, 7. Que aspectos da missão de Deus é possível identificar no “evangelho eterno” apresentado pelo primeiro anjo nas três mensagens angélicas? 

Apocalipse 14:6, 7 é o único texto nas Escrituras em que as palavras “eterno” e “evangelho” estão ligadas. O evangelho é a boa-nova da graça oferecida a todos por meio de Cristo, que veio ao mundo para mostrar graça e verdade (Jo 1:14). Ele viveu sem pecado e morreu na cruz como um sacrifício substitutivo para suportar a penalidade por nossos pecados (Is 53:4, 5; 1Pe 3:18). Ele ressuscitou, retornou ao Céu, foi exaltado pelo Pai e hoje intercede por nós no santuário celestial (Ap 1:18; At 2:33; Hb 7:25). Em breve cumprirá Sua maior promessa – retornar em majestade e glória e, finalmente, após o milênio, estabelecer o reino de Deus na Terra (Jo 14:1-4; At 1:11; Ap 21:1-4). Todas essas são realidades essenciais do evangelho eterno.

Contudo, é notável que essa mensagem é eterna. Há apenas um evangelho que pode nos salvar. Ele permanecerá o mesmo até que a missão de Deus seja plenamente cumprida. Nunca haverá outro evangelho. Ensinamentos e doutrinas enganosos vêm e vão (Ef 4:14), mas a mensagem da salvação, o evangelho eterno, é imutável, e aqueles que creem nele e o vivem em obediência serão recompensados (ver Dt 5:33; Rm 2:6). 

A mesma comissão dada aos primeiros discípulos também nos é dada hoje. Devemos continuar a tarefa de fazer discípulos para Cristo em todos os lugares. Mas que tipo de discípulos? Pessoas boas, devotas e amorosas? Essas características são essenciais, mas não são suficientes. Devemos fazer discípulos focados em todos os elementos bíblicos do discipulado (Lc 9:23; Jo 13:34, 35; 2Co 5:17) com um propósito principal: estar preparado e preparar outros para a volta do Mestre. 

“A proclamação do Juízo é uma anunciação de que a segunda vinda de Cristo está próxima. E essa proclamação é chamada o ‘evangelho eterno’. Desse modo é mostrado que a pregação da segunda vinda de Cristo ou a anunciação de sua brevidade é parte essencial da mensagem evangélica” (Ellen G. White, Parábolas de Jesus [CPB, 2022], p. 129). 

Por que o evangelho eterno é central no juízo, na primeira mensagem angélica?

Fonte: https://mais.cpb.com.br/licao/a-missao-de-deus-nos-alcanca-parte-2/

O MILAGRE ATRASADO

Eu sou a ressurreição e a vida. Aquele que crê em Mim, ainda que morra, viverá. João 11:25

Na cidade de Betânia, vivia uma família muito amada por Jesus, composta pelos irmãos Maria, Marta e Lázaro. De todos os lugares por onde Jesus passou, aquele era o mais apreciado, pois Ele Se sentia em casa e livre da perseguição dos líderes religiosos. 

Certo dia, um mensageiro vindo de Betânia trouxe a seguinte notícia para Cristo: “Senhor, aquele a quem amas está doente” (Jo 11:3). Interessante, não? Amigos de Jesus também sofrem! Isso nos revela que o fato de seguirmos a Cristo e O recebermos em casa não nos deixa imunes aos problemas. 

Ao receber a notícia, o Mestre respondeu: “Essa doença não acabará em morte; é para a glória de Deus” (v. 4). Parece que essa resposta não fez o menor sentido. Como uma doença pode ser para a glória de Deus? Não seria a cura o motivo para a glória do Senhor? Para piorar a situação, após receber o triste recado, Cristo permaneceu dois dias onde estava. Pense bem: se um amigo seu estivesse à beira da morte, você não iria logo visitá-lo? Mas Jesus ficou parado onde estava. 

Às vezes, temos a impressão de que Deus está atrasado, alheio aos nossos problemas, enquanto sofremos em busca de soluções. Mas essa história nos ensina que Ele tem o controle da situação. Cristo age no tempo certo, da maneira certa, para o bem daqueles que O amam. Com toda a certeza do Universo, Jesus disse: “Nosso amigo Lázaro adormeceu, mas vou até lá para acordá-lo” (v. 11). 

Ao chegar a Betânia, o clima era de comoção. Uma multidão pranteava a morte precoce de Lázaro, juntamente com as irmãs Maria e Marta. Então, Maria se prostrou aos pés de Jesus e exclamou: “Senhor, se estivesses aqui meu irmão não teria morrido!” (v. 32). Essas palavras mexeram com o coração de Jesus. Na sequência, encontramos o Criador chorando (v. 35). Que cena comovente! Deus Se compadece do sofrimento humano. 

Jesus, então, ordenou que tirassem a pedra do túmulo. Em seguida, bradou: “Lázaro, vem para fora!” (v. 43). Para espanto de todos, o morto imediatamente reviveu, causando um misto de reações nos espectadores. 

Deus nunca Se atrasa. Para tudo há um tempo certo. Se hoje você espera uma resposta de Jesus, apenas confie. Na hora exata Ele agirá. 

Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/o-milagre-atrasado/

MORDOMOS DA TERRA

A natureza criada aguarda, com grande expectativa, que os filhos de Deus sejam revelados. Romanos 8:19

O mundo passa por uma crise ecológica sem precedentes. Enquanto cresce a quantidade de reuniões entre políticos, religiosos e cientistas visando à restauração da nossa “casa comum”, aumentam o número de espécies em extinção, a exploração dos recursos naturais e a quantidade de pessoas vivendo na faixa da extrema pobreza. 

É revelado nas Escrituras que “toda a natureza criada geme até agora, como em dores de parto” (Rm 8:22), isso devido à ganância do ser humano que desobedeceu às leis de Deus (Is 24:5) e perdeu o domínio equilibrado do planeta. 

Entretanto, Paulo afirma que “a própria natureza criada será liberta da escravidão da decadência em que se encontra” (Rm 8:21). Quando Jesus voltar, os salvos serão redimidos da condenação, e o próximo passo será a restauração do planeta após o milênio (Ap 21, 22). Tudo que foi perdido pelo primeiro Adão será restaurado pelo segundo – Jesus Cristo. Diz o profeta: “Quanto a você, ó torre do rebanho, ó fortaleza da cidade de Sião, o antigo domínio lhe será restaurado” (Mq 4:8). 

Enquanto isso não se torna realidade, cada ser humano precisa ter a consciência de que foi posto na Terra como administrador dos bens criados e de que, futuramente, esse cuidado será avaliado e julgado (Ap 11:18). Cremos que é nosso dever cuidar dos animais, dos vegetais, da água e da terra, como se estivéssemos cuidando de nós mesmos. Essa visão deve ser pautada pela Bíblia e mantida mediante o nosso relacionamento com Deus. 

Cuidar do planeta também é uma responsabilidade civil. A Constituição brasileira declara que “todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial a sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e a coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações”. 

Pesquisas demonstram que as pessoas, em especial os jovens, estão mais conscientes da sua responsabilidade para com o meio ambiente. Que ações você tem praticado para melhorar a qualidade de vida em nosso planeta, mesmo sabendo que Jesus voltará em breve? Seja um bom cidadão da Terra e também do Céu.

Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/mordomos-da-terra/

OS CÉUS PROCLAMAM

Os céus proclamam a glória de Deus, e o firmamento anuncia as obras das Suas mãos. Salmo 19:1

O ser humano tem construído aparelhos complexos a fim de contemplar e conhecer melhor os céus. O mais importante deles é o telescópio espacial Hubble, que entrou em funcionamento em 1990 e foi aperfeiçoado diversas vezes. Com 13 metros de comprimento, 4,3 metros de diâmetro e pesando 11,6 toneladas, ele dá uma volta completa em torno de nosso planeta em apenas 95 minutos. Por estar no espaço, onde a visibilidade não é prejudicada pela atmosfera nebulosa e pela poluição de luzes, e por ter um campo amplo e estável de visão, pode ver muito mais distante e com maior nitidez do que um telescópio terrestre. Ele tem observado e fornecido imagens espetaculares que revelam galáxias a bilhões de anos-luz de distância. Mais recentemente, entrou em operação outro telescópio, maior e mais avançado, o James Webb.

Desse modo, por meio de telescópios poderosos, os cientistas descobriram que existem centenas de bilhões de galáxias. Cada uma contém cerca de 500 bilhões de estrelas e planetas. Como tudo isso surgiu? As Escrituras afirmam: “No princípio, Deus criou os céus e a terra” (Gn 1:1).

Como isso aconteceu? “Os céus por Sua palavra se fizeram e, pelo sopro de Sua boca, o exército deles. […] Pois Ele falou, e tudo se fez; Ele ordenou, e tudo passou a existir” (Sl 33:6, 9). De fato, “o Universo foi formado pela palavra de Deus, de maneira que o visível veio a existir das coisas que não são visíveis” (Hb 11:13). Quão grande e poderoso é esse Deus criador! Não admira que o profeta tenha escrito a Seu respeito: “Eis que as nações são consideradas por Ele como um pingo que cai de um balde e como um grão de pó na balança; eis que Ele carrega as ilhas como se fossem pó fino. […] Diante Dele, todas as nações são como coisa que não é nada; Ele as considera menos do que nada, como um vácuo” (Is 40:15, 17).

A imensidão do Universo é uma demonstração visível do nosso grandioso Deus. O salmista afirma: “Os céus proclamam a glória de Deus e o firmamento anuncia as obras de Suas mãos” (Sl 19:1). Se hoje você for tentado a duvidar e desistir, não desanime. O Criador do vasto Universo é o mesmo Deus que Se entregou na cruz por você!

Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/os-ceus-proclamam/