terça-feira, 31 de maio de 2022

MEU AVÔ

 Coroa dos velhos são os filhos dos filhos; e a glória dos filhos são os pais. Provérbios 17:6

Quando era bem pequena, eu me espelhava no meu avô, não porque ele era bem mais alto do que eu, mas porque ele era um homem incrível.

Eu ia para a pré-escola por meio período e estava bastante chateada porque não estavam me ensinando a ler. Minha mente infantil estava certa de que se eu ficasse na escola o dia todo, eu aprenderia a ler! Mas meu avô preencheu a lacuna, ensinando-me a ler. Ele se sentava comigo no seu colo, pegava o papel, segurava um pincel atômico preto de ponta grossa em seus dedos enrugados, e escrevia uma palavra isolada em letras grandes de forma. Certa manhã, quando “porco” era a palavra, meu avô desenhou uma figura da palavra que ele havia acabado de escrever. Comecei a dar gargalhadas descontroladamente, peguei a folha com o desenho, escorreguei do seu colo e corri até a cozinha procurando minha avó. Demos muita risada do porco desproporcional e horrível. Uma parte dele parecia de cavalo com um focinho aparecendo nas costas. Não tínhamos certeza do que era aquele bicho porque meu avô era legalmente cego.

Em retrospectiva, não sei se o magoei com minhas piadas, porque ele sempre sorria e dava umas gargalhadas enquanto eu dizia que aquilo não se parecia nada com um porco.

Mas meu avô permaneceu fielmente como meu professor de leitura. Dia após dia, eu corria para o quarto dele e pulava em seu colo, pronta para mais uma aula. Meu avô pacientemente lidava com minhas gargalhadas de seus trabalhos de artes. Ainda me lembro o quanto fiquei fascinada quando, de repente, placas ao meu redor começaram a ser decodificadas. Havia palavras em todo lugar, em todas as coisas! Percebi que meus olhos simplesmente viam uma placa ou letreiro e, de repente, meu cérebro lia as palavras que estavam escritas.

Meu avô morreu alguns anos depois que nosso ritual tinha acabado, mas ele amorosamente me deu o maior presente que eu já recebi: o dom da leitura, o qual eu usarei pelo resto da minha vida.

Lembrando daquela experiência, percebo o quanto o meu relacionamento com meu avô reflete meu relacionamento com meu Pai celestial. Deus preencheu a lacuna que este mundo cria e Se tornou meu Professor, ajudando-me a decodificar essa vida. Ele também me deu o maior presente de todos: a vida eterna.

Briana Greene

Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/meu-avo/

segunda-feira, 30 de maio de 2022

O ENCONTRO DOS IRMÃOS

 Então Deus “disse: ‘Seu nome não será mais Jacó, e sim Israel, pois você lutou com Deus e com os homens e prevaleceu’” (Gn 32:28).

De Peniel (“vi Deus face a face”; Gn 32:30), o lugar em que teve essa experiência com Deus, Jacó se dirigiu ao encontro com seu irmão. Após 20 anos de separação, Jacó o viu chegando com 400 homens (Gn 33:1). Ele estava preocupado e, portanto, preparou a si mesmo e sua família. 

Leia Gênesis 33. Que conexão há entre a experiência de Jacó, de ver a face de Deus em Peniel, e sua experiência de ver o rosto de seu irmão? O que isso sugere em relação ao nosso relacionamento com Deus e com nossos “irmãos”, não importa quem sejam eles?

Jacó se curvou sete vezes diante de seu irmão (Gn 33:3) a quem ele chamou várias vezes de “meu senhor” (Gn 33:8, 13, 15) e se identificou como seu “servo” (Gn 33:5; compare com Gn 32:4, 18, 20). As sete reverências de Jacó relembram as sete bênçãos de seu pai (Gn 27:27-29); além disso, quando se curvou, especificamente reverteu a bênção de seu pai, que determinou que nações o reverenciassem (Gn 27:29).

É como se a intenção de Jacó fosse pagar sua dívida com seu irmão e devolver a bênção que havia roubado dele (ver Gn 33:11). Quando Esaú viu Jacó, contra todas as expectativas, correu para ele e, em vez de matá-lo, “o beijou; e choraram” (Gn 33:4).

Mais tarde, Jacó comentou com Esaú: “ver o seu rosto é como contemplar o semblante de Deus” (Gn 33:10). A razão para essa declaração extraordinária de Jacó é seu entendimento de que Esaú o havia perdoado. O verbo hebraico ratsah, “alcançar favor” (Gn 33:10), é um termo teológico que se refere a qualquer sacrifício que seja “agradável”, “aceito” por Deus, o que então implica perdão divino (Lv 22:27; Am 5:22).

A experiência de Jacó com o perdão divino em Peniel, onde ele viu a face de Deus, se repetiu em sua experiência com o perdão de seu irmão. Jacó viveu o Peniel uma segunda vez, a primeira foi um preparo para a segunda. Jacó foi perdoado por Deus e por seu irmão. Ele deve ter entendido, ainda mais do que antes, o significado da graça.

O que você aprendeu sobre a graça pela maneira como outras pessoas (além do Senhor) já o perdoaram?

Fonte: https://mais.cpb.com.br/licao/jaco-israel/

domingo, 29 de maio de 2022

CRISTO VIVE

 Ao contrário, tinham alguns pontos de divergência com ele acerca de sua própria religião e de um certo Jesus, já morto, o qual Paulo insiste que está vivo. Atos 25:19

O julgamento de Paulo foi um caso bizarro de injustiça. Não existia nenhum motivo de acusação contra ele. Isso não aconteceu só com Paulo. Jesus também foi condenado sem motivo algum (Jo 19:4). Os líderes religiosos tiveram que inventar falsas acusações para condená-Lo. Ainda bem que Paulo não tinha como preciosa a própria vida a ponto de temer perdê-la. Como ele mesmo declarou: “Porque para mim o viver é Cristo e o morrer é lucro” (Fp 1:21).

Para Paulo, ninguém poderia impedi-lo de testemunhar sobre Jesus, ainda que ele tivesse que pagar com a vida. Os judeus acusavam Paulo de ter mentido para o povo em seu testemunho sobre Jesus. Submetido a vários interrogatórios na Palestina, Paulo reclamava seu direito de apelar a César, como cidadão romano. Mais do que buscar justiça na capital do império, o apóstolo desejava estender o raio da influência de sua missão e exaltar o nome de Cristo na cidade mais importante do mundo na época.

O apóstolo sabia sobre quem testemunhava. Proclamava o evangelho do Cristo verdadeiro, Aquele que Se revelou para ele na estrada de Damasco nos seguintes termos: “Eu sou Jesus […] a quem você persegue” (At 22:8). Paulo falava do mesmo Cristo que, para João, Se revelou, como “Aquele que vive”, dizendo: “Estive morto, mas agora estou vivo para todo o sempre! E tenho as chaves da morte e do Hades” (Ap 1:18); “Eu sou o Alfa e o Ômega, o que é, o que era e o que há de vir” (Ap 1:8). Ele é o “Amém, a testemunha fiel e verdadeira, o soberano da criação de Deus” (Ap 3:14). Em hipótese alguma, Paulo podia deixar de testemunhar de Jesus.

Ser vítima de injustiça e perseguição religiosa não foi privilégio só de Paulo. A perseguição do inimigo ocorre quando o povo de Deus se mantém fiel.

Embora não gostem de sofrer, cristãos genuínos têm alegria em participar dos sofrimentos de Cristo. Paulo mesmo afirmou: “Mas em todas estas coisas somos mais que vencedores, por meio Daquele que nos amou” (Rm 8:37). Em outra passagem, ele disse: “Por essa causa também sofro, mas não me envergonho, porque sei em quem tenho crido e estou bem certo de que Ele é poderoso para guardar o que Lhe confiei até aquele dia” (2Tm 1:12). Diante da perseguição e da injustiça, não tenha medo. Apele ao Imperador do Universo. Ele é justo e não está alheio ao seu clamor.

Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/cristo-vive/

sábado, 28 de maio de 2022

O COMPANHEIRO DIVINO

 E eis que estou com vocês todos os dias até o fim dos tempos. Mateus 28:20

Trazemos em nosso corpo a morte de Jesus Cristo, que para nós é vida, salvação e justiça. Onde quer que vamos há uma recordação Daquele que nos é querido. Estamos em Cristo por uma fé viva. Ele habita em nosso coração pela nossa apropriação individual da fé. Temos a companhia da presença divina e, ao reconhecermos essa presença, nossos pensamentos são levados cativos a Jesus Cristo. Nossos exercícios espirituais estão de acordo com a intensidade de nosso senso dessa companhia. Enoque andou dessa maneira com Deus; e Cristo habita em nosso coração pela fé quando consideramos o que Ele é para nós, e que obra por nós tem realizado no plano da redenção. Seremos muito felizes se cultivarmos o senso dessa grande dádiva de Deus ao nosso mundo e a nós pessoalmente.

Esses pensamentos têm um poder controlador sobre todo o caráter. Desejo impressionar a mente de vocês com o fato de que sempre podem ter um Companheiro divino se assim quiserem. “Que ligação há entre o santuário de Deus e os ídolos? Porque nós somos santuário do Deus vivo, como Ele próprio disse: ‘Habitarei e andarei entre eles; serei o seu Deus, e eles serão o Meu povo’” (2Co 6:16). E à medida que a mente se demora em Cristo, o caráter é moldado à semelhança divina. Os pensamentos são saturados do senso de Sua bondade e de Seu amor. Contemplamos Seu caráter e assim Ele está em todos os nossos pensamentos. Seu amor nos rodeia. Se olharmos ainda que por um momento para o Sol em sua glória meridiana, ao desviarmos os olhos, em tudo que olharmos aparecerá a imagem do Sol.

O mesmo se dá quando contemplamos Jesus. Tudo para que olhamos reflete Sua imagem, o Sol da Justiça. Não podemos ver nenhuma outra coisa nem falar de qualquer outra coisa. Sua imagem está impressa na retina da alma e afeta cada parte de nossa vida diária, suavizando e sub-jugando toda a nossa natureza. Contemplando, ajustamo-nos à semelhança divina, a saber, à semelhança de Cristo. A todos aqueles com quem nos associamos refletimos os brilhantes e alegres raios de Sua justiça. Nosso caráter foi transformado; pois o coração, a alma e a mente são iluminados pelos reflexos Daquele que nos amou e a Si mesmo Se entregou por nós (Testemunhos Para Ministros e Obreiros Evangélicos, p. 388, 389).

PARA REFLETIR: Quando você separará tempo hoje para demorar o seu olhar em Jesus?

Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/o-companheiro-divino/

sexta-feira, 27 de maio de 2022

#UmFelizSábado

 
E também lhes dei os meus sábados, para que servissem de sinal entre mim e eles; para que soubessem que eu sou o Senhor que os santifica. Ezequiel 20:12

ESTUDO ADICIONAL - JACÓ, O ENGANADOR

 Esaú disse: – Não é com razão que ele se chama Jacó? Pois já duas vezes me enganou: tirou-me o direito de primogenitura e agora tomou a bênção que era minha. E perguntou: – Então o senhor não reservou nenhuma bênção para mim?” (Gn 27:36).

Deus escolheu Jacó, não porque este merecesse, mas por causa de Sua graça. No entanto, Jacó trabalhou arduamente para tentar merecer a graça, o que em si é uma contradição. Se a merecesse, então não seria graça; seriam obras (Rm 4:1-5), o que é contrário ao evangelho. Só depois Jacó entendeu a graça divina e o que significava confiar em Deus, viver pela fé e ser dependente do Senhor. O exemplo de Jacó contém uma lição para o ambicioso: não se esforce para se promover às custas dos outros.

Jacó havia pensado em obter o direito aos privilégios da primogenitura por meio do engano, mas se viu desapontado. Achou que tivesse perdido tudo, sua ligação com Deus, seu lar, tudo; e ali estava ele, um fugitivo frustrado. Mas o que Deus fez? Olhou para ele em sua condição sem esperança, viu-lhe o desapontamento e entendeu que ali havia potencial que ainda poderia render glória a Deus. Tão logo viu aquela condição, apresentou em visão a escada que representa Jesus Cristo. Ali estava um homem que havia perdido a ligação com Deus, e o Deus do Céu o contemplou e consentiu que Cristo transpusesse o abismo que o pecado havia ocasionado.

Poderíamos ter olhado e dito: Anseio pelo Céu, mas como posso alcançá-lo? Não vejo como. Foi isso que Jacó pensou, e assim Deus lhe mostrou a visão da escada, e essa escada liga a Terra ao Céu, a Jesus Cristo. A pessoa pode subir por ela, pois sua base repousa na Terra, e seu topo alcança o Céu” (Comentários de Ellen G. White, Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, v. 1, p. 1206).

Perguntas para consideração

1. Nos relatos sobre Isaque, Rebeca, Jacó, Esaú, Labão, Raquel e Lia vemos mentiras e enganos. O que isso nos ensina sobre a natureza humana e a graça de Deus?

2. Ao ler a história de Jacó, que evidência encontramos de que ele amadureceu?

3. Corremos o risco de ter a atitude de Esaú para com seu direito de primogenitura? Como assegurar que sempre amaremos e apreciaremos a luz que Deus nos deu?

Fonte: https://mais.cpb.com.br/licao/jaco-o-enganador-2/

quinta-feira, 26 de maio de 2022

JACÓ PARTIU

 Esaú disse: – Não é com razão que ele se chama Jacó? Pois já duas vezes me enganou: tirou-me o direito de primogenitura e agora tomou a bênção que era minha. E perguntou: – Então o senhor não reservou nenhuma bênção para mim?” (Gn 27:36).

Jacó, que enganou seu pai e seu irmão para adquirir a primogenitura e roubou a bênção que Isaque planejava dar a seu filho mais velho, permaneceu passivo em relação a Labão e o serviu fielmente. Jacó sabia que tinha sido enganado pelo sogro e, mesmo assim, não fez nada. É difícil entender a passividade de Jacó considerando seu temperamento. Ele poderia ter se revoltado, ter resistido com Labão ou barganhado com ele. Mas não fez isso. Apenas fez o que Labão pediu, sem se importar com a injustiça.

No nascimento do primeiro filho de Raquel, José, Jacó chegou ao décimo quarto ano de seu “serviço” a Labão (Gn 30:26) e desejou retornar à terra prometida. Porém, Jacó se preocupava em prover para sua “própria casa” (Gn 30:30).

Leia Gênesis 30:25-32. O que aconteceu e que argumento Jacó usou? Qual foi a resposta de Labão?

Foi um longo desvio para Jacó, que havia saído de casa para encontrar uma esposa. Provavelmente não fosse sua intenção original ficar longe de seu país por tanto tempo, mas os acontecimentos o mantiveram afastado por anos. Era hora de voltar para casa, ele e a família que havia formado.

Por que Jacó não deixou Labão antes? A conformidade não natural de Jacó sugere que talvez tivesse mudado e entendido a lição de fé. Ou seja, Jacó esperou o sinal de Deus para partir. Jacó decidiu agir somente quando Deus falou com ele.

Deus Se revelou a Jacó como “o Deus de Betel” e ordenou que deixasse a casa de Labão e voltasse para “sua parentela” (Gn 31:13) com as mesmas palavras que havia usado para chamar Abrão (Gn 12:1).

O que o ajudou a ver que era hora de ir também foi a atitude de Labão e de seus filhos (Gn 31:1, 2). “Jacó teria deixado seu astuto sogro muito tempo antes, não fosse o medo de se encontrar com Esaú. Agora via ele que estava em perigo por causa dos filhos de Labão, que, ao olhar para sua riqueza como se fosse deles, poderiam tomá-la pela violência” (Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 156 [193]).

Portanto, ele pegou a família, seus bens e partiu, iniciando assim outra fase na grande saga do povo da aliança de Deus.

Fonte: https://mais.cpb.com.br/licao/jaco-o-enganador-2/

quarta-feira, 25 de maio de 2022

FIRME FUNDAMENTO

 Ora, a fé é a certeza daquilo que esperamos e a prova das coisas que não vemos. Hebreus 11:1

Um dos motivos que levam algumas pessoas a não acreditar na existência de Deus talvez seja a Sua natureza invisível. Em geral, o que não se vê tem mais risco de ser desacreditado ou ignorado. Essa também pode ser uma das razões da idolatria. Desde a antiguidade mais longínqua, o ser humano busca deuses que possam ser vistos e tocados.

Embora o Deus verdadeiro esteja revelado para a humanidade, a interação com Ele é diferente. Para isso, é preciso fé. Ela é fundamentada nas afirmações de Deus sobre Si mesmo e em Suas promessas.

O texto de Hebreus 11:1 mostra que a fé verdadeira resulta em dois grandes desafios. Primeiro, acreditar que o “invisível” existe e é real. Segundo, confiar que esse “Invisível” Se importa conosco e pode intervir no curso de nossa história. Deus é invisível e “habita em luz inacessível” (1Tm 6:16). Ter fé, então, é acreditar, primeiramente, na existência e providência de Deus bem como no cumprimento do que Ele prometeu.

Em vez da palavra “certeza”, algumas traduções de Hebreus 11:1 trazem “firme fundamento” (ARC). “A fé é o firme fundamento”, ou seja, o alicerce da vida. Em 2 Timóteo 2:19, lemos que “o firme fundamento de Deus permanece inabalável e selado com esta inscrição: ‘O Senhor conhece quem Lhe pertence’”. Por isso, a fé, mais que uma certeza, é um firme fundamento das coisas que não se veem.

Fé genuína é aquela que está firmada no que Deus diz. Não existe fundamento mais firme e inabalável que o pronunciamento divino. A Palavra do Senhor é imutável, eterna, fiel, verdadeira, eficaz, útil para ensinar, corrigir e educar na justiça. É luz que ilumina o caminho.

Deus deseja nos ter na linha de frente de Seu exército. Espera que jovens firmes e valorosos, que não vacilam diante da provação e não se entregam a qualquer tentação, estejam do Seu lado. Tudo isso é possível com base na Palavra Dele, que é o “firme fundamento” de tudo o que é bom. Seja um jovem de fé, e sua vida estará firmada na Rocha eterna. Deus pode contar com você?

Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/firme-fundamento/

terça-feira, 24 de maio de 2022

O ENGANADOR ENGANADO

 Esaú disse: – Não é com razão que ele se chama Jacó? Pois já duas vezes me enganou: tirou-me o direito de primogenitura e agora tomou a bênção que era minha. E perguntou: – Então o senhor não reservou nenhuma bênção para mim?” (Gn 27:36).

Leia Gênesis 29:1-30. Como Labão enganou Jacó? Por que Deus permitiu isso? Que lições Jacó aprendeu com essa experiência?

A primeira coisa que Jacó viu ao chegar ao seu destino foi uma pedra, talvez uma alusão à pedra de Betel, cujo significado era a presença divina (Gn 28:18, 19). Afinal, foi essa pedra que deu a Jacó a oportunidade de interagir com Raquel. Quando ouviu dos pastores que Raquel estava vindo com suas ovelhas para dar água ao rebanho, exortou que rolassem a pedra. Eles não o fizeram, o que deu a Jacó a oportunidade de fazer isso ele mesmo e de se apresentar a Raquel (Gn 29:11).

A reação dela foi correr até sua família. Esse primeiro contato entre Jacó e Raquel foi produtivo: “Jacó amava Raquel” (Gn 29:18), tanto que os sete anos que trabalhou para Labão em troca dela foram como “poucos dias” (Gn 29:20).

Contudo, após esses sete anos, Jacó foi enganado. Na noite do casamento, ele encontrou Lia em sua cama, a irmã mais velha, e não Raquel. Tirando vantagem da confusão da festa e da intensa emoção e vulnerabilidade de Jacó, Labão executou esse plano. Curiosamente, Jacó usou a mesma raiz da palavra “enganar” (Gn 29:25) que Isaque havia usado para caracterizar o comportamento de Jacó para com o próprio pai e para com seu irmão (Gn 27:35).

O mesmo pensamento está implícito na lex talionis (“lei da retaliação”), “olho por olho, dente por dente” (Êx 21:24; Gn 9:6), que forçava o culpado a se identificar com sua vítima no sentido de que ele sofresse o que a vítima tivesse sofrido. Portanto, o que Jacó tinha feito a outra pessoa, fizeram a ele.

Jacó então entendeu o que era ser enganado. Ironicamente, Deus ensinou Jacó sobre seu próprio engano por meio do engano de Labão. Embora, como “enganador” (Gn 27:12, ARC), Jacó soubesse bem o que significava isso, ele se surpreendeu quando foi vítima. Assim, perguntou: “Por que [...] o senhor me enganou?” (Gn 29:25), o que mostra que ele sabia que enganar era errado.

Embora Jacó fosse enganador, ele mesmo foi enganado. Como confiar em Deus quando não vemos “justiça”, quando pessoas que praticam o mal se livram das consequências e quando os inocentes sofrem?

Fonte: https://mais.cpb.com.br/licao/jaco-o-enganador-2/

segunda-feira, 23 de maio de 2022

O VALOR DAS COISAS

 Homem algum pode redimir seu irmão ou pagar a Deus o preço de sua vida. Salmo 49:7

Naquela viagem para o interior não levamos comida, mas tínhamos dinheiro no bolso. Afinal, “quem tem dinheiro não passa fome”. Mas as coisas não são bem assim.

Naquela comunidade remota do interior do Amazonas, o real não era a moeda local. Na verdade, as pessoas não eram acostumadas a usar dinheiro. Sem saber disso, na hora do almoço, eu (Ailton) e meus companheiros procuramos algum lugar para comprar comida. Para nossa decepção, não havia nenhum comércio na região.

Cada família mantinha o próprio estoque de alimento. Ninguém vendia nada. Sempre que se deslocavam para a cidade, as pessoas adquiriam o alimento de que necessitavam para determinado tempo. Em geral, o sustento vinha do rio ou da roça.

Alguém se aproximou de nós e ofereceu uma solução. Na mão daquele jovem, havia um remo e uma rede pequena de pesca. A canoa estava estacionada na beira do rio. Assim que ele chegou, nos disse com um sorriso no rosto: “Podem guardar o seu dinheiro. Se quiserem comer alguma coisa hoje vão ter que pescar.” O dinheiro não valia nada ali.

Essa história reforçou em minha mente o óbvio: as pessoas são mais importantes que as coisas. O dinheiro só terá valor se o ser humano for valorizado. Não fosse a bondade daquele jovem em providenciar para nós meios de conseguir alimento, teríamos ficado sem comer. O dinheiro pode até comprar comida, mas, sem alguém para produzi-la, não haverá alimento para ninguém.

A soberba, a ganância e a avareza são pecados diante de Deus. Quem mantém esses sentimentos no coração diminui o valor das pessoas e prioriza as coisas. Por isso não devemos confiar somente em finanças. O amor e o altruísmo dão significado às coisas; não o contrário.

Não existe dinheiro que possa comprar a vida. Por isso, valorize as pessoas mais que as coisas. O maior exemplo disso foi o que o próprio Deus fez por nós. Ele não nos comprou com dinheiro, mas com o Seu próprio sangue. Entregou a própria vida.

Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/o-valor-das-coisas/

sexta-feira, 20 de maio de 2022

O GRANDE MINISTRO NA OBRA DA REDENÇÃO

 Enviou ao Seu povo a redenção; estabeleceu para sempre a Sua aliança; santo e tremendo é o Seu nome. Salmo 111:9

Essas palavras representam a onipotência do Senhor Jesus. Ele é apresentado ao estudioso da Bíblia como o Criador do mundo e seu Governante legítimo.

O primeiro capítulo de Hebreus contrasta a posição dos anjos com a posição de Cristo. Deus proferiu palavras acerca de Cristo que não devem ser aplicadas aos anjos. Eles são “espíritos ministradores, enviados para serviço a favor dos que hão de herdar a salvação” (Hb 1:14), mas Cristo, em Seu papel de Mediador, é o grande Ministro na obra da redenção. O Espírito Santo é Seu representante em nosso mundo, para executar o propósito divino de conceder poder do alto aos seres humanos caídos, a fim de que sejam vencedores.

Todos que fazem uma aliança com Jesus Cristo se tornam, por adoção, filhos de Deus. São purificados pelo poder regenerador da Palavra, e anjos recebem a ordem de ministrar a eles. São batizados em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Comprometem-se a se tornar membros ativos da igreja de Deus na Terra. Devem morrer para todas as seduções dos desejos mundanos. Contudo, em sua conversa e piedade, devem exercer uma influência viva para Deus, por meio da santificação efetuada pelo Espírito.

Herdeiros de Deus e coerdeiros com Cristo” (Rm 8:17), que posição digna e exaltada! Separados e distintos do mundo, seguros das armadilhas astutas de Satanás! Por meio do voto batismal, os professos seguidores de Deus se comprometem com a oposição ao mal. O inimigo das almas trabalhará com toda a sua habilidade para lhes corromper a mente. Tentará inserir os seus métodos no serviço em prol do Mestre. Mas há segurança para eles se derem ouvidos à ordem: “Quanto ao mais, sejam fortalecidos no Senhor e na força do Seu poder. Vistam-se com toda a armadura de Deus, para poderem ficar firmes contra as ciladas do diabo” (Ef 6:10, 11) (Manuscrito 57, 1907).

PARA REFLETIR: Como é bom saber que o povo de Deus está seguro contra os enganos de Satanás quando depende da força do Seu poder! Quais são alguns dos privilégios de ser coerdeiros com Cristo?

Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/o-grande-ministro-na-obra-da-redencao/

quinta-feira, 19 de maio de 2022

A DETESTÁVEL TOUCA DE NATAÇÃO

 Vistam-se com toda a armadura de Deus, para poderem ficar firmes contra as ciladas do diabo. Efésios 6:11

Eu nadava bastante quando era criança. Embora odiasse usar touca de natação, as regras da piscina e da minha mãe diziam que eu precisava usar uma, então eu usava. Mas, quando me tornei adolescente, eu disse: “Nunca mais usarei uma touca de natação. Nunca mais!”

Eu fui salva-vidas em acampamento, mas sem touca de natação. Anos mais tarde, quando eu estava incentivando meu filho a pular na piscina com sua boia, não usei touca de natação. Houve muitos anos de caminhadas durante as férias escalando montanhas, e foi uma vida corrida. A natação não era minha escolha de exercício físico; porém, ao me tornar avó, a dor de um joelho com artrite me fez voltar a nadar.

Muitos anos haviam se passado desde a última vez em que eu havia entrado em uma piscina, e eu nunca tinha nadado dando voltas, então comprei um par de óculos de natação — o primeiro par da minha vida — para assegurar que eu conseguiria abrir meus olhos embaixo da água na minha faixa. Paramentada com eles, logo entrei na rotina. Eu nadava de costas, de lado, de bruços. Não tinha problema algum, mas meu objetivo era nadar um quilômetro — 40 voltas — todos os dias, e isso levaria tempo demais se eu não fizesse o nado crawl.

Eu nadava mais e mais, porém sempre que eu virava minha cabeça para respirar, meus cabelos, apesar de curtos, me atrapalhavam. Olhei para as outras mulheres. Todas as que nadavam mais rápido usavam toucas. Finalmente decidi “mergulhar de cabeça” no esporte e comprei uma touca vermelha. Ela custou barato e era leve. No primeiro dia em que a usei, logo percebi que eu conseguia respirar mais facilmente enquanto eu praticava o nado crawl. O que eu tinha odiado a minha vida inteira repentinamente se tornou útil e importante.

À medida que eu ficava mais e mais familiarizada com a piscina, comecei a pesquisar sobre os equipamentos adicionais. Tanto os óculos como a touca de natação me ajudaram. Fiquei imaginando o quanto eu seria mais eficiente a cada braçada, cada vez que eu batesse as pernas na água, se eu usasse todos os equipamentos de nataçãoPodemos ser muito mais fortes se a cada dia exercitarmos nossas forças espirituais e vestirmos toda a armadura de Deus: verdade, justiça, paz, fé, salvação e a Palavra de Deus.

Denise Dick Herr

Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/a-detestavel-touca-de-natacao/

quarta-feira, 18 de maio de 2022

NOVO CORAÇÃO

 Cria em mim um coração puro, ó Deus, e renova dentro de mim um espírito inabalável. Salmo 51:10, NAA

O rei Davi não era um super-homem. Era um super-rei, um superpastor, um superguerreiro, mas também era um superpecador como qualquer um de nós. Temos alguma dificuldade de entender como ele foi considerado “um homem segundo o coração de Deus”.

Vamos tentar entender o que isso significou na vida do famoso rei. Davi não era perfeito. Ao longo da vida, ele cometeu muitos erros. No entanto, sempre esteve disposto a se arrepender, quando confrontado pelo Espírito de Deus. Ele foi escolhido para substituir Saul, que, por outro lado, agarrava-se aos próprios erros, e sempre tentava apresentar uma desculpa para suas más ações.

O segredo de Davi não estava na ausência de atos pecaminosos. Não há ser humano que não peque. O diferencial do grande rei era sua comunhão com o Céu. Ele não se conformava em se manter afastado do Pai. Consciente que o pecado cria um muro entre o Céu e a Terra, Davi clamava por perdão e reconciliação. Não queria viver longe de Deus. Quando alguém pensa e age dessa maneira, o Pai com alegria o recebe de volta. Ele não repele ninguém que O procura com sinceridade em busca de salvação.

O arrependimento alinha nosso coração com o do Pai. Por isso Davi pôde ser considerado um homem segundo o coração de Deus. Mesmo tendo cometido pecados gravíssimos, o rei confiou na misericórdia do Senhor e clamou por ela. O perdão foi instantâneo, e Davi foi considerado pelo Céu como justo. A fé que o rei manifestou mudou seu status de perdido para salvo. Isso é graça!

Deus perdoa e esquece. Esse é o motivo de grandes pecadores arrependidos poderem ser homens e mulheres segundo Seu coração. A história de Davi enche nosso coração de esperança. O Espírito Santo trabalha incansavelmente para nos livrar do pecado. Mas, se nossos pés resvalarem, temos a esperança da reconciliação com Deus, pelos méritos de Jesus. Permita que sua vida seja transformada e que o Senhor coloque em você um espírito inabalável, como fez com Davi.

Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/novo-coracao/

domingo, 15 de maio de 2022

DO JEITO CERTO

 Se continuarmos a pecar deliberadamente depois que recebemos o conhecimento da verdade, já não resta sacrifício pelos pecados. Hebreus 10:26

Pecar de propósito é diferente de pecar por acidente. Algumas pessoas não se planejam nem para ter uma lista de compras no mercado, mas mantêm uma relação diária de pecados acariciados. Desejam coisas impuras, maquinam o mal, envolvem-se em situações que poderiam evitar e, assim, colocam-se voluntariamente no terreno do inimigo. Vão a lugares impróprios e se envolvem em circunstâncias das quais qualquer cristão consagrado fugiria.

O impulso natural do coração não regenerado é ceder à tentação e brigar com Deus. O profeta Jonas, por exemplo, subiu em um lugar alto para ver Nínive queimar. Ele queria que os ninivitas pagassem pelos pecados cometidos contra Israel. Jonas procurou um lugar impróprio, teve uma atitude imprópria e acariciou um desejo impróprio. O mesmo ocorreu com Balaão, um profeta “heterodoxo” e interesseiro, mais preocupado em ganhar dinheiro do que em obedecer a Deus. Deliberadamente, ele se colocou em uma difícil negociata com os inimigos de Israel.

Certo irmão da igreja telefonou para o pastor e pediu uma visita urgente. Quando se encontraram, ficou claro na conversa que o interesse dele não era resolver seu problema, mas descobrir se “seria possível dar o meu jeito em vez de fazer do jeito de Deus”, nos termos dele. A resposta é claramente não. Abraão e Sara tentaram essa estratégia e deu no que deu. Davi achou que podia fazer como bem entendesse em relação a Bate-Seba e Urias, e o resultado foi tragédia. Com Sansão não foi diferente. Quis levar a vida conforme as próprias regras, relacionando-se com mulheres ímpias, e escreveu um final triste para sua história.

Quando alinhamos nosso pensamento com o de Deus, fazemos as coisas do jeito certo. O fruto do Espírito se manifesta em nossa vida, e nossas decisões são compatíveis com a vontade do Pai. Ao fazer escolhas hoje, reflita na revelação divina. Tome os princípios da Palavra de Deus como uma bússola. Permita que Cristo amolde sua mente aos padrões celestiais. Assim você vai contar com a sabedoria necessária para ter a certeza de que está fazendo a coisa certa.

Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/do-jeito-certo-2/

sexta-feira, 13 de maio de 2022

O MENSAGEIRO CELESTIAL

 Então o homem disse: “Deixe-me ir, pois já rompeu o dia.” Jacó respondeu: “Não o deixarei ir se você não me abençoar.” Gênesis 32:26

A experiência de Jacó durante aquela noite de luta e angústia representa a prova pela qual o povo de Deus deverá passar pouco antes da segunda vinda de Cristo. O profeta Jeremias, em santa visão, olhando para esse tempo, disse: “Ouvimos um grito de terror, um grito de medo e não de paz. […] E por que se tornaram pálidos todos os rostos? Ah! Que grande é aquele dia, e não há outro semelhante! É tempo de angústia para Jacó, mas ele será salvo dela” (Jr 30:5-7).

Quando Cristo concluir Sua obra como mediador em favor do ser humano, então começará esse tempo de angústia. O destino de cada pessoa terá sido decidido, e não haverá sangue expiatório para purificar do pecado. Quando Jesus deixar Sua posição como intercessor do ser humano junto a Deus, será feito o solene anúncio: “Continue o injusto a fazer injustiça, e continue o imundo a ser imundo. O justo continue na prática da justiça, e o santo continue a santificar-se” (Ap 22:11). Então o Espírito de Deus, que reprime o mal, será retirado da Terra. Assim como Jacó foi ameaçado de morte por seu irmão irado, o povo de Deus estará em perigo por parte dos ímpios, que procurarão destruí-los. E assim como o patriarca lutou toda a noite para conseguir livramento da mão de Esaú, os justos clamarão a Deus dia e noite por livramento dos inimigos que os cercam.

Satanás havia acusado Jacó diante dos anjos de Deus, alegando o direito de destruí-lo por causa de seu pecado; levara Esaú a marchar contra ele; e durante a longa noite de luta do patriarca, Satanás se esforçou para incutir nele a sensação de culpa, a fim de o desanimar e romper sua ligação com Deus. Quando, em sua angústia, Jacó segurou o Anjo e com lágrimas implorou Seu favor, o Mensageiro celestial, para provar-lhe a fé, lembrou-o também de seu pecado e se esforçou para escapar dele. Jacó, porém, não quis soltá-Lo. Tinha aprendido que Deus é misericordioso e se entregou à Sua misericórdia. Fez referência ao arrependimento de seu pecado e implorou livramento. Ao rever sua vida, quase chegou ao desespero; mas segurou firmemente o Anjo e, com fortes gritos de aflição, insistiu em sua súplica até que prevaleceu (Patriarcas e Profetas, p. 162 [201, 202]).

PARA REFLETIR: Por qual motivo você está lutando com Jesus agora?

Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/o-mensageiro-celestial/

quinta-feira, 12 de maio de 2022

NÃO TEMAS

 Por isso não tema, pois estou com você; não tenha medo, pois sou o seu Deus. Eu o fortalecerei e o ajudarei; Eu o segurarei com a Minha mão direita vitoriosa. Isaías 41:10

Uma das primeiras consequências do pecado foi o medo. Adão e Eva se encontravam com Deus todos os dias no jardim. Quando Lhe desobedeceram, porém, passaram a sentir medo do Criador. A Bíblia relata que buscaram esconderijo atrás de uma árvore. Deus Se aproximou e os procurou no lugar costumeiro, mas eles não estavam lá. Então o Senhor os chamou pelo nome e perguntou a Adão: “Onde estás?” Ele respondeu: “Ouvi Teus passos no jardim e fiquei com medo, porque estava nu; por isso me escondi” (Gn 3:10).

A desobediência trouxe a perda da pureza original. O primeiro casal percebeu a própria nudez e teve vergonha. A esse sentimento, juntou-se o medo. Por isso, Adão e Eva se esconderam de Deus.

E não para por aí. Para tentar se esquivar, o casal começou uma sequência de mútua acusação e busca pelo culpado. Adão tentou responsabilizar Eva; ela, por sua vez, se esquivou e atribuiu a culpa à serpente. No fim, ambos estavam tentando responsabilizar a Deus.

O medo nos impede de perceber o verdadeiro caráter do Pai. Sem entender Seu amor, enfatizamos a punição e esquecemos Sua graça. Assim, muita gente desenvolve uma relação problemática com a salvação. Alguns obedecem a Deus não porque O amam, mas porque têm medo Dele. Atuam na vida espiritual como um filho que “obedece” ao pai não por entender a beleza da obediência, mas por temer a punição. O medo nos afasta de Deus, a única Pessoa que pode nos dar real segurança.

A solução para vencer esse sentimento ruim é substituí-lo por algo supremo, o amor. Como lemos em 1 João 4:18: “No amor não há medo; ao contrário o perfeito amor expulsa o medo, porque o medo supõe castigo. Aquele que tem medo não está aperfeiçoado no amor.” Entender que Deus nos ama é saber que Ele jamais agirá sem Sua graça.

Conte com o poder divino para não pecar, mas, se escorregar na jornada, não se esconda de Deus. Corra para os ternos braços do Senhor que sempre nos acolhe com amor e graça. Ele diz a você hoje: “Não tenha medo, pois Eu sou o seu Deus.”

Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/nao-temas-4/

quarta-feira, 11 de maio de 2022

DEUS PROVERÁ

 Abraão respondeu: Deus proverá [...], meu filho. Gênesis 22:8

Sempre descrevi minha mãe como uma mulher de fé. A maioria dos homens jamais ousaria fazer algumas das coisas que eu já a vi fazendo. Como filhos, nossa caminhada com Deus foi grandemente influenciada por sua vida de fé, e hoje todos nós somos prova viva do que Deus pode fazer quando confiamos Nele.

Por meio de um ato miraculoso, minha irmã e eu fomos aceitas em uma das instituições cristãs de ensino superior da Nigéria, na África Ocidental. Estávamos visitando um tio que trabalhava nessa instituição quando nos veio essa ideia. Considerando nossas origens, não tínhamos pensado na possibilidade de preencher um formulário, muito menos de ser aceitas em uma universidade particular, mas tínhamos certeza de que Deus cuidaria de tudo.

Cedo na vida, minha mãe me ensinou a nunca permitir que qualquer coisa me desanimasse, porque sirvo a um Deus que é maior do que todos os problemas. Minha mãe, minha irmã e eu demos as mãos e oramos sobre os formulários. Esses pedidos de uma vaga naquela universidade estavam indo atrasados, pois as aulas já haviam começado um mês antes, mas confiamos que Deus proveria.

Como minha mãe valoriza a educação cristã, nós embarcamos em uma jornada de fé. Demos um passo ousado de fé e começamos a assistir às aulas enquanto ela tentava conseguir nossas mensalidades escolares. Às vezes era difícil se concentrar nos estudos sabendo que ela estava tentando conseguir um empréstimo bancário ou alguma doação financeira de nossos parentes. Essa jornada duraria quatro anos, mesmo não tendo a esperança de que conseguiríamos algum suporte do nosso pai — ou de qualquer outra pessoa. As mensalidades podem ter sido pagas com atraso; porém, nunca precisamos trancar nossa matrícula.

Ao longo dos anos, Deus proveu tudo aquilo de que precisávamos para nos formar e nos tornarmos professoras. Nossa mensalidade escolar anual era cerca de 3 mil dólares, e minha mãe ganhava cerca de 200 por mês. Durante nossos anos de faculdade, ela também precisou prover para o sustento de mais dois filhos. Mas cada vez que éramos tentadas a desistir, ela dizia: “Deus proverá”. E Ele proveu. Nós duas não somente completamos nossos estudos com sucesso, mas hoje todos os meus irmãos são produtos dessa instituição. Como foi que isso aconteceu? Foi porque temos uma mãe de fé e servimos a um Deus que sempre provê quando nós confiamos Nele.

Mofoluke I. Akoja

Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/deus-provera-3/

terça-feira, 10 de maio de 2022

O MODELO VERDADEIRO

 Bem-aventurado aquele que teme o Senhor e anda nos Seus caminhos! Salmo 128:1

Se já houve um povo necessitado de luz sempre crescente do Céu é o povo que, neste tempo de perigo, Deus chamou para ser depositário de Sua lei e reivindicar Seu caráter perante o mundo. Aqueles a quem foi confiado tão sagrado legado devem ser espirituais, elevados, possuídos de vitalidade mediante as virtudes que professam crer.

O Senhor está agora lidando com Seu povo, o povo que crê na verdade presente. É Seu desígnio levar a importantes resultados, e enquanto em Sua providência age nesse sentido, diz ao povo: “Avance!” Certamente o caminho ainda não está aberto. Ao marchar, porém, na força da fé e da coragem, o Senhor mostrará o caminho claro a seus olhos. Sempre haverá pessoas que murmuram, como fez o antigo Israel, e colocam a culpa das dificuldades em que se acham sobre aqueles a quem Deus suscitou com o propósito especial de promover o avanço de Sua causa. Deixam de ver que Ele os está provando, levando-os a situações críticas, das quais não há livramento possível senão pelo Seu braço.

Há momentos em que a vida cristã parece cercada de perigos, e o dever parece ser difícil de cumprir. A imaginação pinta ruína pela frente, escravidão e morte por trás. Contudo, a voz de Deus fala claramente acima de todos os desânimos: “Avance!” Devemos obedecer a essa ordem, seja qual for o resultado, mesmo que nossos olhos não consigam traspassar as trevas, e sintamos frias ondas envolverem nossos pés.

Em uma vida dividida, indiferente, vocês encontrarão dúvidas e obscuridade. Não poderão fruir as consolações da religião nem a paz que o mundo oferece. Não se assentem na cadeira de descanso de Satanás, do pouco fazer, mas ergam-se e mirem a elevada norma que é seu privilégio atingir. Bendito é o privilégio de renunciar a tudo por Cristo. Não olhem a vida de outros nem os imitem sem se elevar mais acima. Vocês só têm um único Modelo verdadeiro, infalível. Só é seguro seguir Jesus (Conselhos Para a Igreja, p. 345, 346).

PARA REFLETIR: Quantas das suas dúvidas resultam da falha em se engajar por completo na causa de Deus? Quais certezas são perdidas quando você deixa de avançar com Cristo?

Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/o-modelo-verdadeiro/

segunda-feira, 9 de maio de 2022

SEJA LUZ

 Vocês são a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade construída sobre um monte. Mateus 5:14

Mateuzinho, como era carinhosamente conhecido, tinha um hábito que chamava a atenção de todo mundo. Sempre que havia confusão no campinho de futebol, ele se afastava da briga. Em algumas ocasiões, pegava uma pequena Bíblia e pregava para todos os colegas. Sempre os convidava para ir à igreja e fazer parte dos Desbravadores.

Eu (Ailton) nunca conheci esse menino, mas tive a alegria de visitar uma família, de sete pessoas, que estava prestes a ser batizada 35 anos depois desses jogos de futebol no campinho da comunidade. Ao relatar a forma miraculosa que Deus conduziu a família aos pés de Cristo, João se lembrou do pequeno Mateus. E o reconheceu como uma luz que brilhava naquele campo de futebol.

Não há idade ou condição ideal para dar bom testemunho. O cristão só necessita ser fiel para brilhar. A fidelidade é o combustível que alimenta a lâmpada do cristão. Um cristão fiel pode ser desfavorecido pela sociedade ou ter pouca instrução educacional, mesmo assim brilhará diante dos homens. O brilho de Cristo tem como base os valores do Céu.

Nada pode ofuscar o brilho daquele que é fiel a Deus. Por isso Jesus disse que é impossível esconder uma cidade edificada sobre um monte. Uma vez alicerçada em cima de uma montanha, ela naturalmente será visível para todos. Quando representamos o nome de Jesus, brilhamos no mundo. Estar em evidência tem um potencial para o bem e para o mal. Depende do testemunho que damos. Se formos fiéis, o nome de Deus será glorificado. Se não, ocorrerá o contrário.

Essa história ensina uma lição bem simples, mas poderosa. Nada detém a influência de um bom testemunho. O tempo, a distância, a perseguição e a morte não podem nos separar do amor de Cristo. Quando a luz do cristão brilha, vidas são transformadas. O primeiro a ser abençoado é quem está brilhando. Como consequência, os outros serão iluminados. Por isso, independentemente do lugar ou das circunstâncias, brilhe por Jesus!

Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/seja-luz-2/