#UmFelizSábado

 

Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu, e o principado está sobre os seus ombros, e se chamará o seu nome: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz. Isaías 9:6

LIMPA-ME, SENHOR!

 Vocês já estão limpos, pela Palavra que lhes tenho falado. João 15:3

O tema da conversa era a importância da comunhão. A ilustração que Jesus usou foi a da videira. Assim como o ramo precisa estar ligado ao tronco para ter vida e dar fruto, de igual modo só os que estão ligados a Cristo podem frutificar. Simples! No entanto, permanecer é só o começo. Tem mais. O ramo precisa passar por uma “faxina”; ser podado e limpo, do contrário os resultados não virão. Os ramos que evitam a poda ou se separam do tronco se tornam improdutivos e logo perdem o vigor e a utilidade. O lavrador já não pode aproveitá-los.

É assim que Deus age. No entanto, há por aí um evangelho distorcido que tende a pintar Jesus como uma espécie de agricultor superprotetor que jamais permite que uma folha caia da vinha ou que uma tesoura de jardineiro se aproxime do ramo. Grande engano! Exatamente por ser bom agricultor, Pai amoroso e poderoso Salvador, Jesus procede à limpeza do ramo. Para muitos, essa mensagem parece dura demais. Impopular. Mas é o evangelho da salvação! A purificação é parte essencial do processo de transformação do caráter.

Podemos perguntar: “Mas como é feita essa obra tão importante?” A purificação é resultado da ação e da autoridade da Palavra de Deus. Ela é capaz de alcançar o mais íntimo da alma e julgar as “intenções do coração” (Hb 4:12). Jesus declarou aos discípulos: “Vocês já estão limpos, pela Palavra que tenho falado” (Jo 15:3). Muitos pregadores, porém, acham que a melhor forma de atrair os jovens para Deus é apresentando-lhes um evangelho “despecaminado”, supostamente repleto de amor, mas carente de justiça. Proclamam a mensagem de um Salvador que acolhe, mas que não aconselha nem disciplina, como se fosse possível separar essas coisas.

Aproveite o dia de hoje e ore como o salmista: Senhor, “purifica-me com hissopo, e ficarei puro; lava-me, e mais branco do que a neve serei” (Sl 51:7). Está você pronto para ser disciplinado e corrigido pela Palavra de Deus? Ou acha que a mensagem tem de ser suavizada para não machucar seu ego nem ofender o pecado que se alojou dentro de seu coração? O que você prefere: Uma limpeza que o conduza à salvação ou um elogio complacente que o leve à perdição? A escolha é sua.

Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/limpa-me-senhor/

O DESTINO DA SERPENTE

 “Porei inimizade entre você e a mulher, entre a sua descendência e o Descendente dela. Este lhe ferirá a cabeça, e você Lhe ferirá o calcanhar” (Gn 3:15).

O que significam as palavras do Senhor à serpente, e que esperança está implícita nesse verso?

Deus começou Seu julgamento com a serpente, pois foi ela que deu início a todo o drama. A serpente foi o único ser amaldiçoado nessa narrativa. Há uma espécie de “reversão” da criação. Enquanto a criação levou à vida, à apreciação do bem e das bênçãos, o juízo levou à morte, ao mal e às maldições, mas também à esperança e à promessa de salvação. Junto ao quadro sombrio da serpente subjugada comendo pó (Gn 3:14) resplandeceu a esperança da salvação da humanidade, que aparece em forma de profecia. Mesmo antes das condenações de Adão e Eva, o Senhor lhes deu esperança da redenção (Gn 3:15). Sim, eles pecaram e sofreriam e morreriam por causa disso. Contudo, existe esperança de salvação.

Compare Gênesis 3:15 com Romanos 16:20, Hebreus 2:14 e Apocalipse 12:17. Como o plano da salvação, bem como o grande conflito, é revelado nessas passagens?

Observe os paralelos entre Gênesis 3:15 e Apocalipse 12:17: o dragão (serpente), enfurecido (inimizade); a descendência (semente); a mulher no Éden, a mulher em Apocalipse 12:17. A batalha (o grande conflito) que se moveu para o Éden, com a queda, continuará até o fim dos tempos. No entanto, a promessa da derrota de Satanás já foi feita no Éden: sua cabeça seria esmagada, tema mais explicitamente revelado no Apocalipse, que descreve sua derrota final (Ap 20:10). Ou seja, desde o início, a humanidade recebeu a esperança de que haveria uma saída para a terrível confusão advinda do conhecimento do mal, esperança de que todos nós podemos compartilhar.

Por que é tão reconfortante observar que, no próprio Éden, onde o pecado e o mal tiveram início na Terra, o Senhor começou a revelar o plano da salvação?

Fonte: https://mais.cpb.com.br/licao/a-queda/

DEVOLVA

 Mas Zaqueu levantou-se e disse ao Senhor: “Olha, Senhor! Estou dando a metade dos meus bens aos pobres; e se de alguém extorqui alguma coisa, devolverei quatro vezes mais.” Lucas 19:8

Quando Jesus decidiu ir à casa de Zaqueu, muitos se escandalizaram, pois ele era um publicano, um cobrador de impostos. Quem trabalhava nisso – assim como as prostitutas – era considerado desprezível para muitos na nação judaica do tempo de Cristo. Zaqueu era tido como ladrão e traidor por apoiar os romanos e cobrar do povo mais do que devia, em benefício próprio. Jesus, porém, considerava Zaqueu um candidato ao Céu.

Quando o avistou em cima daquele arbusto, Cristo disse: “Zaqueu, desça depressa. Quero ficar em sua casa hoje” (Lc 19:5). Rabino algum em Israel faria algo assim. Jesus, porém, foi à casa do publicano e levou esperança e salvação àquela família. A presença do Mestre ajudou aquele pecador a tomar duas decisões importantes. Zaqueu resolveu dar a metade dos bens aos pobres e decidiu restituir quatro vezes tudo o que havia extorquido. Jesus então disse: “Hoje houve salvação nesta casa!” (Lc 19:9). Como resultado daquele encontro, muita coisa mudou.

A história de Zaqueu nos ensina tanto a importância do perdão como o valor da reparação. Quantas vezes estamos dispostos a pedir perdão, mas nos esquecemos de consertar o que estragamos na vida de alguém.

Já imaginou, se como Zaqueu, você entendesse que tem o dever de, quando possível, evidenciar seu arrependimento por erros cometidos, ao reparar o que fez de errado? Nossos erros muitas vezes tiram dos outros o seu direito a dinheiro, tempo, gratidão, respeito, amor, carinho, confiança, fidelidade e outras coisas. Se prejudicamos o próximo nessas e em outras áreas, é nosso dever agir de modo a restituir o que tiramos indevidamente de alguém.

Por que não começar hoje mesmo a fazer isso? Quando nos arrependemos das nossas faltas, Jesus nos perdoa e nos devolve a paz de espírito. Por que não permitir que Deus faça de nós agentes de restituição e reconciliação? Caso tenha magoado ou prejudicado alguém, não basta se desculpar e pedir perdão. Se estiver a seu alcance, mesmo com sacrifício pessoal, vá e repare o dano, devolva o que for justo, emende seus erros, cure a ferida. O restante – não tenha dúvida – Deus fará por você.

Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/devolva/

A QUEDA

 “Porei inimizade entre você e a mulher, entre a sua descendência e o Descendente dela. Este lhe ferirá a cabeça, e você Lhe ferirá o calcanhar” (Gn 3:15)

Leia Gênesis 2:16, 17 e 3:1-6 (ver também Jo 8:44). Compare as palavras da ordem divina a Adão com as palavras da serpente à mulher. Quais são as diferenças entre as falas e qual é o significado dessas diferenças?

Observe os paralelos entre a conversa de Deus com Adão (Gn 2:16, 17) e a conversa de Eva com a serpente. É como se a serpente tivesse substituído Deus e soubesse ainda mais do que Ele. A princípio, ela apenas fez uma pergunta, dando a entender que a mulher talvez tivesse entendido mal a ordem divina; porém, em seguida, Satanás questionou abertamente as intenções de Deus e até O contradisse.

O ataque de Satanás envolvia duas questões: a morte e o conhecimento do bem e do mal. Enquanto Deus afirmou de maneira clara e enfática que a morte deles seria certa (Gn 2:17), Satanás disse que, ao contrário, não morreriam, sugerindo que os humanos eram imortais (Gn 3:4). Enquanto Deus proibiu Adão e Eva de comer do fruto, Satanás os encorajou a fazê- lo, pois, comendo-o, seriam como Deus (Gn 3:5).Os dois argumentos de Satanás, imortalidade e semelhança com Deus, convenceram Eva a comer o fruto. É preocupante o fato de que tão logo a mulher decidiu desobedecer a Deus e comer o fruto proibido, ela se comportou como se Deus não estivesse mais presente e tivesse sido substituído por ela mesma. O texto bíblico alude a essa mudança de personalidade. Na avaliação de Eva sobre o fruto proibido, a Bíblia usou a linguagem de Deus: “vendo a mulher que aquela árvore era boa para se comer” (Gn 3:6). Isso lembra a avaliação de Deus sobre Sua criação: “e viu [...] que era boa” (Gn 1:4, ARC, etc.).Essas duas tentações, a de ser imortal e a de ser como Deus, estão na raiz da ideia de imortalidade das antigas religiões egípcia e grega. O desejo de imortalidade, que acreditavam ser um atributo divino, obrigava essas pessoas a buscar a condição divina a fim de adquirir a imortalidade. Sorrateiramente, essa forma de pensar se infiltrou nas culturas judaico-cristãs e deu origem à crença na imortalidade da alma, que ainda subsiste em muitas igrejas.

Algumas crenças ensinam que há algo inerentemente imortal em nós. Nossa compreensão do estado dos mortos nos protege contra esse engano perigoso?

Fonte: https://mais.cpb.com.br/licao/a-queda/

DEUS É FIEL

 Aquele que estava assentado no trono disse: “Estou fazendo novas todas as coisas!” E acrescentou: “Escreva isto, pois estas palavras são verdadeiras e dignas de confiança.” Apocalipse 21:5

“Não pense! Se pensar, não fale! Mas se falar, por favor, não escreva!” Quando, em tom de brincadeira, meu professor citou esse ditado alemão em aula, ele nos alertava sobre o cuidado necessário ao falar sobre o que quer que seja. Quantas vezes dizemos coisas e fazemos compromissos sem pensar o suficiente! Você já se pegou fazendo promessas que não poderiam ser divulgadas, repetidas em voz alta e tampouco registradas por escrito? Por exemplo: “Eu te amo muito, mas não conte isso a ninguém!” Ou: “Vamos namorar, mas fica só entre nós.”

Quem tem coragem de esconder o que diz não tem receio de ocultar ou negar o que faz. Se formos corretos em ações e honestos em intenções não teremos medo de que nossas palavras ou promessas se tornem públicas.

Veja quanta diferença há entre a atitude humana e a divina. Deus é fiel; por isso não encobre Seus feitos. Tudo o que Ele prometeu se cumpriu, tem se cumprido e se cumprirá. Ele não Se envergonha do que diz nem teme ser incapaz de manter a própria palavra. Foi Ele quem fez a maior promessa da história: a segunda vinda de Jesus.

Em breve, Cristo aparecerá nas nuvens dos céus com poder e grande glória para buscar Seus escolhidos. Quando revelou isso a João, Jesus afirmou categoricamente: “Escreve, pois estas palavras são verdadeiras e dignas de confiança.” Que contraste com a postura de muitas pessoas, não é? Por conta da natureza pecaminosa, a origem de nossas palavras e nossos atos está contaminada com um vírus que distorce a nossa percepção da realidade. Por isso, o ser humano falha ao pensar e, muitas vezes, esse erro fica evidente em nosso discurso falado e escrito. Jesus, porém, é diferente. Ele pode afirmar: “Escreva o que Eu digo. É fato!” Ele assegura que Suas promessas se cumprirão.

Faça de Jesus hoje sua principal referência e inspiração! Afinado com Ele, você não precisará ter receio quanto ao que fala e escreve. Jesus assinará embaixo. Pela graça que vem do Céu, suas palavras serão como as do Senhor: fiéis e verdadeiras.

Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/deus-e-fiel/

O SÁBADO

 E abençoou Deus o dia sétimo, e o santificou; porque nele descansou de toda a sua obra que Deus criara e fizera. Gênesis 2:3

Leia Gênesis 2:2, 3 e Êxodo 20:8-11. Por que o sábado está relacionado à criação? Como isso afeta nosso modo de observar esse dia?

Foi precisamente por ter concluído a criação que Deus instituiu o sábado, que é, portanto, a expressão de nossa fé, pois cremos que o Criador concluiu Sua obra e considerou tudo “muito bom”. Observar esse dia é unir-se ao Criador no reconhecimento do valor e da beleza de Sua criação.

Podemos descansar de nossas obras, assim como Deus descansou das Dele. A guarda do sábado significa concordar com o “muito bom”, o que inclui nosso corpo físico. Ao contrário de algumas crenças antigas (e modernas), nada nas Escrituras, Antigo Testamento (AT) ou Novo Testamento (NT), sugere que o corpo seja mau. Esse é um conceito pagão, não bíblico. Os observadores do sábado são gratos pela criação, que inclui seu próprio corpo. Por isso, desfrutam da criação e cuidam dela.

O sábado, que marca o primeiro “fim” da história humana, é também um sinal de esperança para a humanidade sofredora e para os lamentos do mundo. É interessante que a ideia de obra acabada reaparece no fim da construção do santuário (Êx 40:33) e no fim da construção do templo de Salomão (1Rs 7:40, 51) – ambos os lugares em que a lição do evangelho e da salvação foi ensinada.

Após a queda, o sábado apontou para o milagre da salvação, que acontecerá somente por meio do milagre de uma nova criação (Is 65:17; Ap 21:1). Esse dia é um sinal no fim da semana humana de que o sofrimento e as provações deste mundo também terão fim.

Por causa da esperança simbolizada no sábado, Jesus escolheu esse dia como o mais apropriado para curar os enfermos (Lc 13:13-16). Ao contrário das tradições às quais os líderes estavam presos, por meio das curas aos sábados Jesus indicava o tempo em que toda dor, sofrimento e morte acabariam, que é a conclusão do processo da salvação. Portanto, cada sábado nos aponta para a esperança da redenção.

Ao descansarmos no dia de sábado, em que sentido experimentamos o descanso e a salvação em Jesus no presente, que se cumprirá, em última instância, na criação de novos céus e da nova Terra?

Fonte: https://mais.cpb.com.br/licao/a-criacao/

O VERDADEIRO PASTOR

 Eu sou o bom pastor. O bom pastor dá a vida pelas ovelhas. João 10:11

Há uma obra a ser feita pelos ricos, a fim de despertar neles o reconhecimento de que estão ligados a Deus e devem prestar contas a Ele. É necessário que acordem para o fato de que precisarão entregar um relatório Àquele que julgará vivos e mortos na Sua vinda e no Seu reino. Os ricos têm a responsabilidade de trabalhar em prol dos outros no amor e temor de Deus. No entanto, muitos ricos confiam nos próprios recursos e não se dão conta do perigo em que se encontram. Deus tem algo para lhes dar que é imensamente mais valioso do que ouro, prata ou pedras preciosas. A alma precisa ser atraída para coisas de valor permanente. Necessitam entender o valor da verdadeira bondade. Jesus lhes diz: “Venham a Mim todos vocês que estão cansados e sobrecarregados, e Eu os aliviarei” (Mt 11:28). Pede que troquem o jugo produzido por eles próprios por Seu jugo suave e Seu fardo leve. Diz: “Aprendam de Mim, porque sou manso e humilde de coração” (v. 29). Ele chama: “Se alguém tem sede, venha a Mim e beba” (Jo 7:37); “o que vem a Mim, de modo nenhum o lançarei fora” (Jo 6:37).

Quem ouve a voz de Cristo reconhece o som da bondade superior, a voz do verdadeiro Pastor. Ah, que os ricos sintam a responsabilidade de ser mordomos fiéis dos recursos que lhes foram confiados! Que entendam a necessidade de ser agentes de Deus, a fim de receber Sua aprovação! Que tenham a consciência de que pisam em solo sagrado e podem ser obreiros distintos, engajados com Cristo na grande obra de elevar aqueles por quem Ele morreu para salvar!

[…] Ele [Deus] confiou recursos aos ricos a fim de que abençoem a humanidade, aliviando as necessidades dos sofredores e carentes. Esse é o trabalho que lhes foi confiado e, ao fazê-lo, não devem sentir que estão realizando algo extraordinário…

Ele não tem a intenção de que uma pessoa tenha todos os luxos da vida enquanto outros clamam por pão. Todo o dinheiro entregue à humanidade além do necessário para suprir as próprias necessidades foi confiado para abençoar os outros seres humanos (The Signs of the Times, 30 de julho de 1894).

PARA REFLETIR: Você enxerga os ricos como possíveis candidatos ao reino do Céu ou os vê como um grupo repleto de bens e carente de nada?

Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/o-verdadeiro-pastor/

SIM, SIM, NÃO, NÃO

 Seja o seu “sim”, “sim”, e o seu “não”, “não”; o que passar disso vem do Maligno. Mateus 5:37

“Quem fica em cima do muro apanha dos dois lados.” Como não confirmar a pertinência dessa frase? Ela pode significar muitas coisas, como, por exemplo, não ser medroso a ponto de se omitir quando as circunstâncias exigirem um posicionamento claro. Não fique em cima do muro, tentando agradar lados diferentes. Ficar em cima do muro significa que alguém não é a favor de algo nem contra isso. Conhece alguém assim? O cristão precisa ter opinião e expressá-la claramente quando necessário. Quem cala consente. Especialmente nas questões espirituais, não existe meio-termo. Em geral, quando enfrentamos algum dilema sobre determinada postura que implica posicionamento contrário, quase sempre nos vemos sendo “coagidos”, por alguém ou por alguma circunstância, a omitir as nossas posições. Nessas ocasiões, a tentação natural é aparentar a neutralidade e tentar buscar um meio-termo. Muitos dizem algo como: “não sou de um, nem de outro”; “não sei bem, vou pensar”; “talvez, tanto faz, você que sabe”; “o que você decidir está bom”. Posturas assim lembram o ditado: “Para quem não sabe para onde vai, qualquer vento serve.”

Situações como essas são características de pessoas que preferem perder referências, mas não querem perder amizades. Podem perder a honra, mas não querem desapontar os amigos; tomam decisões das quais se arrependerão, simplesmente porque têm medo de defender aquilo em que acreditam. Assim correm o risco de comprometer tanto o presente como o futuro em nome do politicamente correto.

Se você tem agido dessa forma, lembre-se de que agradar todos é uma ilusão. Mais importante do que isso, Deus jamais aceitará a tentativa de conciliar mentira e verdade. Seja a nossa palavra sim ou não. O que passar disso não é obra nem influência divina, mas interesse de Satanás. O inimigo sabe que uma adesão parcial a Deus significa adesão completa ao próprio inimigo. No que envolve diretamente a sua salvação, jamais fique em cima do muro; essa posição já é território do mal. Fique sempre do lado de Deus e da verdade.

Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/sim-sim-nao-nao/

SEM ACEPÇÃO DE PESSOAS

 "Então, falou Pedro, dizendo: Reconheço, por verdade, que Deus não faz acepção de pessoas." Atos 10:34 

Nesta postagem o blog Esperança do Advento – Nossa Esperança - ressalta mais uma vez que foi no dia 19 de abril de 1940 que aconteceu a participação dos povos indígenas no Primeiro Congresso Indigenista Interamericano realizado no México. Daí a data em referência ter sido escolhida para ser o Dia do Índio no continente americano. Já no Brasil “O Dia do Índio” foi oficializado pelo então Presidente da República Getúlio Dornelles Vargas, através do Decreto-lei nº 5.540, de 02 de Junho de 1943, escolhendo também o dia 19 de abril.

lamentavelmente, sabe-se que os povos indígenas foram perseguidos, agredidos e dizimados pelos “homens brancos” europeus. Aqui no território que hoje é o Brasil não foi diferente com a chegada dos portugueses 1500, pois os nativos que ficaram conhecidos como índios foram desrespeitados e também dizimados. Quantas acepções eles sofreram!

Nós que fazemos o Blog Esperança do Advento desejamos aos povos indígenas dignidade e respeito. Tendo a certeza de que nossa Esperança, o Senhor e Salvador Jesus Cristo, é também a Esperança que eles necessitam para ter uma vida melhor e com mais dignidade, porque o nosso Deus não faz acepção de pessoas.

Os Editores

ESSE NÃO É O FIM DA HISTÓRIA

 Esse Jesus, que foi levado do meio de vocês para o Céu, virá do modo como vocês O viram subir. Atos 1:11

Era Páscoa, e o pessoal da universidade havia treinado por semanas para que o programa fosse simplesmente perfeito.

A orquestra, o coral e os atores, com roupas típicas da época, haviam ensaiado tudo até alcançar a perfeição. O pano de fundo e o cenário eram incrivelmente detalhados e maravilhosos. A música e a encenação foram extraordinárias, descrevendo algumas das histórias da vida de Jesus — Seus milagres, parábolas, o julgamento, e a conspiração para provar que Ele era culpado. Depois vimos o Jardim do Getsêmani, a traição de Judas, e os atos cruéis cometidos enquanto Jesus era apressadamente levado a Pilatos e Herodes. Os espancamentos, a zombaria, a coroa de espinhos, e a libertação de Barrabás também foram encenados. É impossível compreender como Jesus conseguiu passar por tanta agonia e desgraça. Vimos a cena de Pedro negando Jesus, e a maioria de Seus discípulos fugindo com medo de morrer. A maioria dessas cenas inundou de lágrimas os olhos do público.

O caminho até o calvário foi extremamente comovente. A cada passo víamos claramente a dor e o sofrimento que Ele experimentou. Assistimos à crucifixão e finalmente ouvimos as palavras: “Está consumado!” Depois de um pequeno intervalo, o qual representava o descanso de Jesus na tumba, veio a ressurreição. Os soldados que guardavam o sepulcro não puderam fazer coisa alguma para impedir que a ressurreição acontecesse. Para a cena final, todos os músicos e atores formaram um grande grupo e apresentaram uma canção espetacular enquanto Jesus e dois anjos ficaram em pé ao centro. Depois que a canção terminou, os anjos levaram Jesus ao Céu.

Eu estava esperando que os anjos dissessem aos discípulos que Jesus retornaria. Prestei bastante atenção, mas não ouvi coisa alguma. Fiquei encucada e pensei: Esse não pode ser o fim da história!

Ainda preocupada com o fim da história, emprestei o DVD do programa. À medida que o DVD terminava, eu me endireitei no assento, inclinando-me para a frente. Então ouvi uma voz bem baixa e distante, cantando suavemente: “Ele voltará! Ele voltará!”

Pulei de alegria, gritando: “Está lá! Está lá! Aquele não era o fim da história!” Que felicidade, não é mesmo?

Lillian Musgrave

Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/esse-nao-e-o-fim-da-historia/

UMA LINDA CICATRIZ

 Se alguém lhe perguntar: “Que feridas são essas nas Suas mãos?”, Ele responderá: “São as feridas com que fui ferido na casa dos Meus amigos.” Zacarias 13:6

Era por volta de 19h30 quando meu esposo me disse que estava indo para a cama mais cedo, pois ele estava se sentindo muito cansado. Cerca de duas horas após ele ter ido dormir, um grupo de adolescentes passou pela nossa casa fazendo muito barulho. Eu sabia que isso atrapalharia o sono dele e então fui verificar. De fato, meu esposo estava sentado na cama. Perguntei se estava se sentindo bem, e ele meneou a cabeça, dizendo que estava sentindo dor e pressão no peito. Imediatamente liguei para a emergência.

O restante foi um misto de longas horas lentas, surreais e estáticas. A entrada à sala de emergência foi uma experiência paralisante, pois eles trabalharam rapidamente, preparando meu esposo para um procedimento de cateterismo cardíaco, e eu assisti a tudo aquilo acontecendo. E foi então que ouvi:

— Ele sofreu um ataque cardíaco dentro da ambulância.

Enquanto eu ia sentada na parte da frente da ambulância, eu estava em oração constante, para que Deus salvasse meu marido.

Enquanto esperava pelo procedimento de cateterismo, não aguentei e chorei. Deus falou comigo, ajudando-me a perceber que Ele havia usado aqueles adolescentes barulhentos para acordar meu esposo e para que eu fosse verificar se ele estava bem e perceber que ele precisava ir para o hospital. Agora, ele estava ali onde profissionais médicos, por meio da poderosa mão de Deus, executariam um milagre e salvariam a vida dele. Dois dias depois, meu esposo precisou receber três pontes de safena, e agora uma cicatriz em seu peito é um lembrete de um momento de dor e de muitas semanas de recuperação. Aquela cicatriz tem um significado muito grande para mim. Ela representa vida, milagre, graça, amor e uma segunda oportunidade para viver. Sempre digo ao meu esposo que é a cicatriz mais linda do mundo.

Jesus, contudo, tem cicatrizes ainda mais importantes nas mãos e nos pés. Suas cicatrizes representam vida, milagre, graça, amor e uma segunda oportunidade de ter a vida eterna. Suas cicatrizes são as mais lindas cicatrizes do Universo. Eu a convido hoje a tocar nas cicatrizes dos pés e das mãos de Jesus. Não saia dos Seus caminhos! Em vez disso, medite diariamente na importância do Seu sacrifício.

Lily Morales-Narváez

Fonte:https://mais.cpb.com.br/meditacao/uma-linda-cicatriz/

O DIVINO AJUDADOR

 Levem as cargas uns dos outros e, assim, estarão cumprindo a lei de Cristo. Gálatas 6:2

O poder do amor estava em todas as curas de Cristo; e apenas participando desse amor, pela fé, podemos ser instrumentos para Sua obra. Se deixamos de nos conectar divinamente com Cristo, a corrente de energia vitalizante não pode fluir em abundantes torrentes de nós para o povo. Houve lugares em que o próprio Salvador não pôde realizar muitas obras poderosas, por causa da incredulidade. Da mesma maneira, a incredulidade hoje separa a igreja de seu divino Ajudador. É fraco seu apego às realidades eternas. Por sua falta de fé, Deus fica decepcionado e é privado de Sua glória.

É fazendo a obra de Cristo que a igreja tem a promessa de Sua presença. “E eis que estou com vocês todos os dias até o fim dos tempos” (Mt 28:20). Tomar o Seu jugo é uma das primeiras condições para receber Seu poder. A própria vida da igreja depende de sua fidelidade em cumprir a comissão do Senhor. Sem dúvida, negligenciar essa obra significa convidar a fraqueza e a decadência espirituais. Onde não há trabalho ativo em benefício de outros, o amor diminui e a fé acaba definhando.

Cristo quer que Seus ministros sejam educadores da igreja na obra do evangelho. Devem ensinar o povo a buscar e salvar os perdidos. Mas será que essa é a obra que estão fazendo? Quantos estão lutando para reavivar a centelha de vida em uma igreja que está quase morrendo! Quantas igrejas são cuidadas como ovelhas enfermas pelos que deviam estar buscando a ovelha perdida! Enquanto isso, milhões e milhões estão perecendo sem Cristo.

Em suas insondáveis profundezas, o amor divino se moveu em favor dos seres humanos, e os anjos se admiram de ver naqueles que são alvos de tão grande amor uma gratidão meramente superficial. […] O Céu fica indignado pela negligência manifestada para com os perdidos. Quer saber como Cristo considera isso? O que sentiria um pai ou uma mãe se soubessem que seu filho, estando perdido no frio e na neve, foi desprezado e deixado a perecer por aqueles que o poderiam ter salvado? Não ficariam profundamente ofendidos e indignados? Não acusariam esses assassinos com ira tão ardente como suas lágrimas e tão intensa como seu amor? Os sofrimentos de cada pessoa são sofrimentos de um filho de Deus, e os que não estendem a mão em socorro de seu semelhante quase a perecer provocam a justa ira divina. Essa é a ira do Cordeiro (O Desejado de Todas as Nações, p. 662, 663 [825]).

PARA REFLETIR: Falta-lhe a presença de Jesus porque você tem negligenciado a Sua obra?

Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/o-divino-ajudador/

#UmFelizSábado

E disse-lhes: O sábado foi feito por causa do homem, e não o homem por causa do sábado. Marcos 2:27

PEGOS DE SURPRESA

 Portanto, vigiem, porque vocês não sabem o dia nem a hora! Mateus 25:13

No dia 3 de julho de 2019, dois turistas foram pegos de surpresa. Um brasileiro e um italiano visitavam uma ilha ao norte da Sicília, na Itália, região do vulcão Stromboli. Embora seja pequeno, esse vulcão é considerado um dos mais ativos do mundo. Aquela deveria ser apenas mais uma expedição. O dia estava perfeito para uma boa escalada. O céu limpo, sem vento e sem sinal de tempestade. A dupla escalava a montanha com o objetivo de chegar ao topo e descer para o fundo da adormecida cratera. Em determinado momento da caminhada, enquanto um deles filmava, o barulho de uma pequena explosão chamou a atenção.

Em um dos pontos da cratera, começou a sair fumaça. O que no início parecia apenas um desabamento de rochas, na verdade era uma erupção vulcânica repentina. Não deu tempo de os centros de monitoramento emitirem sinais de alerta. Os minutos seguintes foram de puro pânico. Que terrível coincidência! Em poucos segundos, o vulcão lançou cinzas que atingiram quilômetros de altura. A cada rajada de lava expelida no ar, a nuvem de fumaça ficava maior e mais perigosa. Em pouco tempo, a lava vermelha começou a descer montanha abaixo em direção à pequena vila de Ginostra. Infelizmente, um dos turistas acabou perdendo a vida na montanha; o outro sobreviveu e relatou tudo o que ocorrera.

Essa história ilustra o cenário do fim dos tempos. Embora diversos sinais anunciem o breve retorno de Jesus, o dia desse grande evento continua no segredo de Deus. Aliás, não apenas o dia da volta de Jesus é desconhecido, mas também o dia da morte de cada pessoa. Isso quer dizer que necessitamos de vigilância redobrada. Vigiar é necessário para evitar que não sejamos pegos de surpresa e venhamos a perecer. Isso é algo muito sério, pois nada no mundo, de fato, é previsível. O mal sempre anda à procura de uma oportunidade para nos surpreender.

O conselho sábio e prudente da Palavra de Deus é: “vigie”. Não sabemos quando a cobiça poderá nos trair, nem quando o coração tentará nos iludir, ou mesmo quando alguém procurará nos enganar. O futuro é desconhecido, mas Deus é o Senhor da história. Não é porque o mundo parece desgovernado que Deus não está no controle. Confie Nele e faça sua parte.

Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/pegos-de-surpresa/

O AMIGO DOS DESAMPARADOS

 Por isso, sinto prazer nas fraquezas, nos insultos, nas privações, nas perseguições, nas angústias, por amor de Cristo. Porque, quando sou fraco, então é que sou forte. 2 Coríntios 12:10

“Destruímos raciocínios falaciosos e toda arrogância que se levanta contra o conhecimento de Deus, e levamos cativo todo pensamento à obediência de Cristo” (2Co 10:4, 5). A primeira obra a ser realizada por aqueles que desejam uma reforma é purificar a imaginação. Se a mente é conduzida por um caminho vicioso, precisa ser controlada para meditar somente em temas puros e elevados. Quando tentado a ceder a uma imaginação corrupta, fuja para o trono da graça e ore pedindo forças ao Céu. Com a força de Deus, a imaginação pode ser disciplinada a se ocupar naquilo que é puro e celestial…

Quem deseja ter a sabedoria que vem de Deus precisa se tornar tolo segundo o conhecimento pecaminoso desta era a fim de ser sábio. Deve fechar os olhos para não ver nem aprender o mal. Precisa fechar os ouvidos para não escutar o que é mal e obter conhecimento que macularia sua pureza de pensamentos e atos. E deveria vigiar a própria língua para não proferir palavras corruptas e não se achar mácula em sua boca.

Todos são responsáveis por seus atos enquanto há graça no mundo. Todos têm poder para controlar suas ações. Se são fracos em virtude e pureza de pensamentos e atos, podem obter o auxílio do Amigo dos desamparados. Jesus está familiarizado com todas as fragilidades da natureza humana e, caso se peça, dará forças para vencer até mesmo as tentações mais poderosas. Todos podem receber essa força se a buscarem com humildade. Cristo deixou a todos o bendito convite para quem sente o fardo pesado do pecado se aproximar Dele, pois é o Amigo do pecador. “Venham a Mim todos vocês que estão cansados e sobrecarregados, e Eu os aliviarei. Tomem sobre vocês o Meu jugo e aprendam de Mim, porque sou manso e humilde de coração; e vocês acharão descanso para a sua alma. Porque o Meu jugo é suave, e o Meu fardo é leve” (Mt 11:28-30).

Em Sua companhia, os mais interessados podem aprender com segurança na escola de Cristo aquilo que acrescentará para o seu bem tanto presente como eterno. Os inquietos e insatisfeitos encontrarão Nele descanso. Com os pensamentos e afeições centrados em Jesus, obterão sabedoria verdadeira, que tem valor bem maior do que os mais ricos tesouros terrenos (A Solemn Appeal, p. 76-78).

PARA REFLETIR: Os seus pensamentos são puros? Além disso, como você pode não “aprender mal” algum?

Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/o-amigo-dos-desamparados/

A DOR DO AMOR

 Pois todos vocês são filhos de Deus mediante a fé em Cristo Jesus. Gálatas 3:26

Quando meu filho tinha oito meses de idade, eu ainda acordava várias vezes durante a noite para amamentá-lo. De fato, ele parecia ter se acostumado com isso, pois ele nem sugava direito. No dia seguinte, eu estava exausta por ter acordado tantas vezes durante a noite.

Assisti a uma palestra para mães, e uma mulher experiente me aconselhou, dizendo que não era bom deixar o bebê agir dessa forma, pois ele precisava dormir a noite toda. Ela me aconselhou a não amamentá-lo novamente quando ele acordasse e, se necessário, eu deveria deixá-lo chorar, porque ele já havia mamado o suficiente. Se eu fizesse isso, ela me garantiu que em duas semanas o mau hábito teria acabado.

Naquela noite, decidi fazer exatamente o que ela me havia aconselhado, e meu bebê chorou durante 40 minutos até que, por fim, o sono o venceu, e ele dormiu sentado no berço. Jamais havia me sentido tão angustiada. Quando eu o vi chorando, queria pegá-lo no colo e aliviar seu sofrimento, pois isso era algo que eu podia fazer por ele. Contudo, ele precisava aprender.

Da mesma forma, pensei sobre como Deus deve Se sentir quando Ele nos vê sofrendo. Acredito que Ele, em Seu amor infinito, fica extremamente tocado e quer muito nos ajudar. Ele não é um Deus tirano que fica lá sentado, ignorando nossa dor. Entretanto, talvez o Senhor permita que passemos por situações difíceis para moldar nosso caráter, para aumentar nossa fé ou para algum outro propósito. Não podemos entender isso completamente, mas o fato é que, assim como uma mãe, Ele é misericordioso para com Seus filhos. Seria mais fácil para Ele intervir e nos salvar dos nossos problemas, pois Ele tem poder para fazer isso. Mas será que aprenderíamos o que é necessário?

Meu coração doeu quando vi meu bebê chorando, levantando os bracinhos para mim, mas era necessário privá-lo do que ele queria para que seu comportamento pudesse mudar. Foi difícil, mas logo ele parou de acordar tantas vezes durante a noite. Eu passei a dormir muito melhor também e a acordar descansada e melhor capacitada para cuidar dele e de minhas tarefas no dia seguinte.

Todas nós somos filhas de Deus, e Ele quer o que é melhor para nós. Vamos conversar sinceramente com Deus e descobrir se aprendemos alguma coisa ao enfrentar os desafios da vida.

Patrícia C. de Almeida Santo

Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/a-dor-do-amo/

SUJEITO A GUINCHO

 Sabemos que O conhecemos, se obedecemos aos Seus mandamentos. 1 João 2:3

Quem nunca se decepcionou ao avistar uma vaga de estacionamento livre, no centro da cidade, e, ao se aproximar, foi surpreendido com a placa: “Não estacione. Sujeito a guincho”? É natural a frustração. Na correria para tentar estacionar, alguém pode alimentar o sentimento de que as regras existem somente para atrapalhar. “Que mal faz parar o carro aqui?” Coisa de ser humano.

Como pecadores, sempre tentamos dar um jeito nas regras para experimentar um pouco do que é proibido. No Reino Unido, um jovem comprou um carro novo, mas só teve o prazer de passear com ele por apenas 30 segundos. A euforia dele era tanta que resolveu violar as regras de trânsito como uma forma de comemorar a realização do seu sonho. Ao sair da loja, acelerou por 30 segundos e nada mais. Foi abordado pela polícia por excesso de velocidade e uma quase colisão. Como consequência teve o carro preso e guinchado.

Se a vida não tivesse regras, ela seria melhor? De jeito nenhum! As leis existem para estabelecer a ordem; não para complicar. Elas nos protegem de complicações maiores. Obedecer deveria ser um privilégio; não um martírio. Sabe por que as leis às vezes parecem chatas e pesadas demais? A vontade natural do ser humano é viver fora da lei. Nossa tendência é seguir o ímpeto pecaminoso e egoísta, fruto da corrupção do coração não regenerado.

Muitos acham que os mandamentos de Deus existem só para atrapalhar. Que engano! Na verdade, eles nos protegem de perigos que nossos olhos corrompidos não enxergam. Às vezes, as placas de advertência estão bem visíveis, mas continuamos “estacionando em locais proibidos” e colhendo consequências desastrosas da desobediência. Seja prudente! Fique atento às “placas”. Elas são muito importantes.

Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/sujeito-a-guincho/

O INOCENTE

 E, enquanto O conduziam, eles agarraram um cireneu, chamado Simão, que vinha do campo, e puseram-lhe a cruz sobre os ombros, para que a levasse após Jesus. Lucas 23:26

A multidão que seguia o Salvador viu Seus passos fracos e vacilantes, mas não demonstrou compaixão. As pessoas zombaram Dele por não poder conduzir a pesada cruz. Novamente o fardo foi posto sobre Ele, e outra vez caiu desfalecido por terra. Os perseguidores viram que era impossível que Ele levasse mais adiante aquele peso. Não sabiam onde encontrar alguém que quisesse transportar a humilhante carga. Os próprios judeus não podiam fazer isso, pois a contaminação os impediria de comemorar a Páscoa. Ninguém, mesmo dentre a multidão que acompanhava Jesus, quereria se rebaixar e carregar a cruz.

Nessa ocasião, um estrangeiro chamado Simão, natural da cidade de Cirene, chegando do campo, encontrou-se com a multidão. Ouviu as zombarias e a linguagem vulgar; ouviu as palavras repetidas com desprezo: “Abram caminho para o Rei dos judeus!” Espantado com a cena, Simão parou e, ao expressar compaixão, agarraram-no e colocaram a cruz sobre seus ombros.

Simão havia ouvido falar de Jesus. Seus filhos acreditavam no Salvador, mas ele mesmo não era um discípulo. Para ele, carregar a cruz ao Calvário foi uma bênção e, depois, seria para sempre grato por esse acontecimento. Isso o levou a tomar sobre si a cruz de Cristo por escolha, sempre suportando alegremente o peso.

Várias mulheres estavam na multidão que acompanhava o Inocente para Sua morte cruel. A atenção delas estava fixa em Jesus. Algumas já O tinham visto. Outras haviam levado doentes e sofredores até Ele. Ainda outras tinham sido, elas mesmas, curadas. Relatou-se então a história das cenas que ocorreram. Elas se admiraram do ódio da multidão para com Aquele por quem o coração delas estava sensibilizado e a ponto de explodir. Apesar da atitude da massa enfurecida e das iradas palavras dos sacerdotes e líderes, essas mulheres expressaram sua compaixão. Quando Jesus caiu exausto sob a cruz, irromperam em lágrimas e lamentação. Essa foi a única coisa que atraiu a atenção de Cristo (O Desejado de Todas as Nações, p. 597 [742, 743]).

PARA REFLETIR: Por que Jesus, um inocente que fez tantas boas obras, desperta tamanho ódio em algumas pessoas?

Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/o-inocente/

CAIM E SEU LEGADO

 Se fizer o que é certo, não é verdade que você será aceito? Mas, se não fizer o que é certo, eis que o pecado está à porta, à sua espera. O desejo dele será contra você, mas é necessário que você o domine” (Gn 4:7).

Em Gênesis, o que se segue imediatamente após a queda, e a expulsão de Adão e Eva do Éden, são nascimentos e mortes, todos em cumprimento das profecias de Deus no capítulo anterior. Gênesis 3 e 4 contêm muitos temas e palavras comuns: descrições de pecado (Gn 3:6-8; 4:8), maldições da terra [‘adamah] (Gn 3:17; 4:11) e expulsão (Gn 3:24; 4:12, 16).

A razão desses paralelos é destacar o cumprimento das profecias e predições que Deus fez a Adão e Eva após a queda. O primeiro evento depois de Adão ter sido expulso foi cheio de esperança: o nascimento do primeiro filho, considerado por Eva como o cumprimento da promessa que ouviu na profecia messiânica (Gn 3:15). Ou seja, ela pensou que ele fosse o Messias prometido.

Os eventos seguintes: o crime de Caim, o crime de Lameque, a diminuição da expectativa de vida e o aumento da maldade são todos cumprimentos da maldição proferida em Gênesis 3.

No entanto, nem toda esperança estava perdida.

Fonte: https://mais.cpb.com.br/licao/caim-e-seu-legado/

LIÇÕES DE UM RECÉM-NASCIDO

 Assim como a corça suspira pelas correntes das águas, assim, por Ti, ó Deus, suspira a minha alma. Salmo 42:1

Moramos em uma propriedade com mais de dois lindos hectares em Maryland, bem próximo a Washington, D.C. É inacreditável como a natureza pode nos proporcionar tamanha paz e solitude com tudo o que o campo oferece quando moramos a apenas alguns minutos da agitação da cidade grande. Também buscando tranquilidade em nosso santuário estão um falcão, um texugo, uma raposa vermelha, muitos veados, além de outros incontáveis habitantes. Pelo menos uns 14 veados pastam próximo à nossa cozinha. Veados de todos os tamanhos comem e brincam juntos enquanto andam de uma propriedade para outra.

Certa manhã, olhei pela janela e vi o que parecia ser uma sacola marrom de plástico que havia sido levada pelo vento e ficado enroscada em uma árvore frondosa situada próxima à passarela que levava até a casa. Mais tarde, quando eu saía para trabalhar, fui encantadoramente surpreendida ao perceber que o que parecia ser uma sacola marrom era, de fato, um filhote de veado enroladinho com sua cabeça escondida embaixo do próprio corpo. Pensei logo em tirar uma foto. Enquanto procurava pelo meu celular na bolsa para registrar esse momento, o veadinho levantou a cabeça e olhou para mim com seus grandes olhos, sem medo algum.

Ele ficou lá paradinho; provavelmente, sem saber o que fazer, até que percebeu que deveria ter medo. Em poucos segundos, ele pulou e, com dificuldade para usar suas perninhas fracas, atravessou o gramado, correndo à procura da segurança de sua mãe.

Olhei ao redor procurando a mãe dele, mas não a avistei. Fiquei imaginando a razão pela qual o veadinho estava sozinho em um local tão exposto, tão próximo aos seres humanos. Naquele breve momento, o recém-nascido percebeu que precisava de sua mãe para sobreviver a essa situação inesperada.

Às vezes me encontro em uma situação semelhante. Sem perceber, acabo me distanciando do meu Pai celestial. Tudo vai bem por um tempo até que me encontro em uma situação difícil, para a qual não tenho solução. Então percebo: “Preciso de Jesus!” De fato, preciso Dele a cada momento e a cada dia. Minha alma anseia encontrar refrigério na fonte de água viva, onde posso encontrá-Lo e andar com Ele pelo caminho da vida.

Bernadine Delafield

Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/licoes-de-um-recem-nascido/