“Sião, porém, disse: ‘O Senhor me abandonou, o Senhor me
desamparou’. Haverá mãe que possa esquecer seu bebê que ainda mama e não
ter compaixão do filho que gerou? Embora ela possa esquecê-lo, Eu não
me esquecerei de você!” (Isaías 49:14 e 15, NVI).
Tim, o pastor da igreja que frequentávamos, certo dia fez a chocante afirmação de que por anos havia odiado sua mãe. E passou a contar à congregação o porquê. Quando ele tinha doze anos de idade, sua mãe voltou para casa embriagada. Seu pai lhe bateu na boca com as costas da mão e a derrubou.
Procurando colocar-se em pé, com a boca sangrando, ela amaldiçoou seu esposo e depois gritou para Tim: “Vá embora desta casa! Saia agora mesmo! Você é exatamente como ele!”
Como pôde a mãe de Tim mandar que ele saísse de casa e acrescentar insulto ao dano, acusando-o de ser como o pai, que havia batido nela e feito com que sangrasse? Em seu estupor alcoólico, ela não teve “compaixão do filho que gerou”. Assim, quando seus pais se divorciaram, Tim passou a viver com o pai.
Durante os anos subsequentes, Tim encontrou um Salvador que lhe prometeu: “Embora ela possa esquecer, eu não me esquecerei de você!” Quando aqueles a quem mais amamos na vida nos decepcionam, temos um Salvador que ainda nos ama. Ou quando as coisas ficam difíceis e somos tentados a nos sentir abandonados e esquecidos, lembremo-nos da promessa de Jesus: “Embora ela possa esquecê-lo, Eu não me esquecerei de você!” Jesus pensa em você o tempo todo e em todos os lugares. Está sempre perto para guiá-lo em meio a reveses financeiros, perto para confortá-lo quando você sofre algum trauma por causa de pessoas que lhe são próximas, perto para aliviar a dor que lhe tortura o corpo.
Por que não sussurrar uma breve oração agora mesmo e dizer: “Muito obrigado, Jesus!”?
Essa história tem uma nota de rodapé feliz. O amor de Tim por Jesus derreteu seu ódio contra a mãe. Sua mãe passou a frequentar os Alcoólicos Anônimos e venceu o álcool. Quando ele tinha 17 anos e seu pai se casou de novo, Tim voltou a morar com a mãe. No dia em que sua mãe veio levá-lo para a casa dela, caíram nos braços um do outro e saíram abraçados.
Daniel R. Guild
Blog do Amilton Menezes