O PODER INCRÍVEL DA ORAÇÃO

Não fiquem preocupados com coisa alguma, mas, em tudo, sejam conhecidos diante de Deus os pedidos de vocês, pela oração e pela súplica, com ações de graças. E a paz de Deus, que excede todo entendimento, guardará o coração e a mente de vocês em Cristo Jesus. Filipenses 4:6, 7

Estar dentro e fora da igreja durante alguns anos atrás me mostrou que seguir a vontade de Deus é a melhor escolha a se fazer. Também aprendi que o poder da oração tem maiores possibilidades do que nossa mente finita pode compreender nesta vida. Grandes homens sábios tentaram especular sobre a onipotente sabedoria de Deus. Mas ninguém pode explicar Sua grandeza e poder.

Oro várias vezes durante o dia, agradecendo a Deus por Suas enormes bênçãos. Peço continuamente para estar sempre em sintonia com Ele, concentrando-me Nele em palavras, pensamentos e ações. Solicito a ajuda de Deus para demonstrar aos outros Seu caráter de amor e perdão. Quero especialmente perdoar da mesma forma como Ele me perdoa diariamente. Quero ser ousada na oração e na adoração, falando aos outros de Sua incrível bondade em minha jornada.

Não quero ser uma cristã morna, sem uma vida de oração verdadeira. Ah, mas quando você prova e vê como é bom ser amada pelo Pai celestial, o serviço ao Deus Altíssimo é a única escolha que alguém pode fazer. Entregar completamente minha vida a Jesus e experimentar Seu amor incondicional foi melhor do que eu poderia imaginar ou esperar. Seu doce Espírito realmente humilhou meu coração e o tornou disposto a confiar e obedecer. Saiba, eu caí várias vezes. No entanto, cada vez Deus estende Sua mão amorosa e me perdoa novamente, embora eu não mereça.

O perdão de Deus me faz querer Lhe obedecer. Acredito que nenhum cristão pode orar – orar de verdade – se não buscar obedecer à vontade de Deus. Em minha caminhada mais íntima com Ele por meio da oração, estou aprendendo que não há lágrima que a oração não possa enxugar. Não há depressão que ela não possa aliviar. Quando estou orando com sinceridade, meu coração é sensibilizado, as pressões da vida são suavizadas e meus fardos são aliviados. Há poder na oração. Por isso é tão importante, como Paulo escreveu no texto de hoje, estar alerta e focada, orando em tempos de prosperidade ou de adversidade, de luz ou de trevas, pois o incrível poder que Deus dá por meio da oração nos capacitará a derrotar o inimigo de nossa alma por meio do maravilhoso nome de Jesus.

{ Sylvia Giles Bennett }

Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/o-poder-incrivel-da-oracao%e2%80%80/

ADORAÇÃO

Temam a Deus e deem glória a Ele, pois é chegada a hora em que Ele vai julgar. E adorem Aquele que fez o céu, a terra, o mar e as fontes das águas. Apocalipse 14:7

A Bíblia nos revela quem Deus é. Por isso, ela tem muito a dizer sobre adoração, inclusive nos livros de Daniel e Apocalipse, tão amados pelos adventistas. Em Daniel, encontramos duas narrativas muito conhecidas. Ambas enfocam o tema da adoração. A primeira delas conta como Nabucodonosor convocou uma reunião com os oficiais das províncias para testar a lealdade deles a seu governo. Mandou então que se curvassem diante de uma imensa estátua. Na ocasião, todos se curvaram, exceto os amigos de Daniel. Embora fossem altos oficiais no império e vassalos do rei da Babilônia, eles eram, acima de tudo, súditos do Rei do Universo. Quando as leis humanas se chocaram contra as leis divinas, eles não titubearam na lealdade ao Criador, mesmo em face da morte (Dn 3).

Na segunda narrativa, outro império dominava o mundo. Era o Império Medo-Persa. Dario, o rei, fez um novo decreto: durante 30 dias todos foram proibidos de efetuar pedidos a qualquer deus ou a qualquer ser humano, exceto ao rei. Na ocasião, Daniel tinha mais de 80 anos. Durante toda a vida ele havia mantido constante comunhão com Deus e decidiu continuar a fazer o que sempre fizera: orar a seu Deus e adorá-Lo. Como sabemos, ele foi punido, mas Deus o protegeu (Dn 6).

No Apocalipse, de certo modo, o tema do grande conflito entre o bem e o mal é o mesmo da adoração. A quem adoraremos? Ali vemos, por um lado, toda a Terra, deslumbrada, adorando o dragão e a besta (Ap 13:3, 4), e a forte pressão para que todos adorem a imagem da besta (v. 14, 15; 14:9, 10; 16:1, 2). Essa imagem representa a união entre a Igreja e o Estado. Essa união resultará na perseguição do povo de Deus com o fim de destruí-lo.

Por outro lado, vemos esse mesmo povo, simbolizado por três anjos, indo a todos os lugares da Terra. Sua missão é advertir contra a falsa adoração e anunciar o evangelho, convidando todos para que adorem somente o Criador (Ap 14:6-12). Depois, eles aparecem vitoriosos e eternamente salvos no reino de Deus (Ap 15:2, 3).

Hoje, escolha adorar a Deus e ninguém (ou nada) mais. Não se deixe pressionar, mas convide outros para que adorem o verdadeiro Deus.

Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/adoracao-3/

JOVENS DE PANO

Jovens, eu lhes escrevi, porque vocês são fortes, e em vocês a Palavra de Deus permanece, e vocês venceram o Maligno. 1 João 2:14

A pequena vila de Nagoro, localizada na ilha japonesa de Shikoku, virou símbolo do envelhecimento da população do país. Lá não há crianças ou adolescentes. A única escola primária da vila fechou as portas em 2012. Os jovens, por sua vez, saíram para as metrópoles em busca de melhores oportunidades. No lugar, o índice de natalidade é baixo, e o estilo de vida, pouco atraente. O resultado é uma vila sem vida. 

Certo dia, um dos moradores de Nagoro, o senhor Ayano, teve uma ideia. Ele arrumou mais de 40 bonecos feitos à mão, em tamanho natural, e posicionou-os na escola, formando cenas realistas. A intenção era “reviver” o ambiente. Alguns bonecos ficaram posicionados nas salas de aula, e outros, como se estivessem participando de brincadeiras. Apesar de transformar o ambiente melancólico em uma obra de arte, a intenção de reviver a escola não aconteceu. Afinal, bonecos não substituem pessoas. 

Quando li essa matéria, fiquei pensando que a realidade de Nagoro se assemelha, de maneira figurada, à de muitas igrejas. Em algumas congregações, adolescentes e jovens não estão presentes mais, por causa da falta de atenção, oportunidade e valorização. Há ainda igrejas que são especialistas em criticar os mais novos, gerando uma cultura de medo e repressão. Essas comunidades possuem uma “baixa natalidade espiritual”, pois nelas não há novos conversos, nem esperança, nem vida. Se pudessem, os líderes delas preencheriam os bancos vazios com bonecos de pano. 

Gosto do apóstolo João porque ele valorizava os jovens. Ele os descreveu como “fortes”. Em que os jovens são fortes? No caráter, no amor, na missão e no desejo de serem salvos por Jesus. Para o “discípulo amado”, os jovens não são de “pano”, mas de carne e osso. Eles têm sangue nas veias e estão dispostos a viver por Cristo. 

Talvez eu escreva agora para um jovem que está desanimado com a vida e com a igreja. Desafio você a olhar para Cristo e Sua Palavra. Busque forças Nele. Você é uma pessoa insubstituível na igreja de Deus. Ele tem sonhos para você e quer usá-lo poderosamente. Não desista!

Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/jovens-de-pano/

CUIDADO COM A COBIÇA

“Tenham cuidado e não se deixem dominar por qualquer tipo de avareza, porque a vida de uma pessoa não consiste na abundância dos bens que ela tem” (Lc 12:15).

A cobiça é definida como um desejo desordenado de uma pessoa por riqueza ou posses que não lhe pertencem. Cobiça é um grande problema, grande o bastante para se equiparar à mentira, ao roubo e ao assassinato. É tão prejudicial que Deus escolheu advertir-nos contra ela em Sua grande lei moral. “Não cobice a casa do seu próximo. Não cobice a mulher do seu próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma que pertença ao seu próximo” (Êx 20:17).

A cobiça é listada com frequência entre os pecados abomináveis que impedem alguém de entrar no Céu. “Ou vocês não sabem que os injustos não herdarão o Reino de Deus? Não se enganem: nem imorais, nem idólatras, nem adúlteros, nem afeminados, nem homossexuais, nem ladrões, nem avarentos, nem bêbados, nem maldizentes, nem roubadores herdarão o Reino de Deus” (1Co 6:9, 10).

A cobiça é listada junto com a extorsão, idolatria, fornicação e adultério? É isso o que dizem os textos…

Fonte: https://mais.cpb.com.br/licao/cuidado-com-a-cobica/

SHABBAT SHALOM!!!

 

Deus é o meu rochedo, nele confiarei; o meu escudo, e a força da minha salvação, o meu alto retiro, e o meu refúgio. Ó meu Salvador, da violência me salvas. 2 Samuel 22:3

GRAÇA INCLUSIVA

Receba o que é seu e vá. Eu quero dar ao que foi contratado por último o mesmo que lhe dei. Mateus 20:14

O Brasil precisava vencer a Turquia naquele dia 26 de junho de 2002 para ir à final da Copa do Mundo. O atacante Ronaldo já havia feito um gol no início do segundo tempo, mas nada estava garantido. Após o gol brasileiro, os turcos passaram a sufocar a nossa defesa e quase empataram a partida. 

Faltando apenas cinco minutos para o final do jogo, o técnico Felipão fez uma substituição tática. Tirou o meio-campista Kleberson e colocou o lateral direto Belletti. A ideia não era reforçar a defesa, mas colocar um jogador descansado para apoiar o ataque no lado direito. Deu certo. Belletti trocou passes com o atacante Denilson, e a bola permaneceu um tempo precioso naquela área do campo, neutralizando o ataque da Turquia. Apesar de jogar esses poucos minutos em toda a Copa, Belletti foi importante para o Brasil. Quando a seleção conquistou o título no jogo seguinte, ele também levantou a taça. 

Em uma competição coletiva como o futebol, não importa se você joga muito ou pouco; se é titular ou reserva. Se o time vencer o campeonato, todos ganham. Na copa de 2002, o goleiro Rogério Ceni nem entrou em campo, mas também é considerado pentacampeão mundial. 

O verso de hoje foi extraído da parábola dos trabalhadores da vinha, a história de um homem que contratou pessoas para trabalhar em sua plantação. O interessante é que esse homem – que representa Deus – contratou trabalhadores em vários horários ao longo do dia (9h, 12h, 15h e 17h). Evidentemente, ao final do expediente, uns “suaram a camisa” mais do que outros. Entretanto, todos foram recompensados com o mesmo valor, o que gerou insatisfação naqueles que trabalharam mais tempo. 

O fato de o patrão eliminar privilégios e dar o mesmo salário para todos indica que a graça de Deus é inclusiva e abraça indistintamente aqueles que aceitam o Seu convite. Não importa a etnia nem a condição social, se tem décadas de igreja ou se é novo na fé – todos podem ser salvos, caso queiram. Embora injusta aos olhos humanos, a graça de Deus tem a capacidade de conceder o troféu da salvação tanto para “artilheiros” quanto para aqueles que ficam no banco dos reservas. Você já faz parte desse time vencedor?

Fonte: https://novocpbmais.cpb.com.br/?post_type=meditacao&p=59877

SHABBAT SHALOM!

Vós sereis meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando.

Já vos não chamarei servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor; mas tenho-vos chamado amigos, porque tudo quanto ouvi de meu Pai vos tenho feito conhecer (João 15:14, 15).

A PROFECIA DE NAUM

O destruidor avança contra você, Nínive! [...] As comportas dos rios se abrem, e o palácio é destruído. Naum 2:1, 6

Em 722 a.C., os assírios riscaram do mapa a nação de Israel e, em 701 a.C., invadiram o território de Judá para fazer o mesmo. Nessa ocasião, Deus interveio através de um anjo que, em uma única noite, destruiu o exército assírio matando 185 mil soldados que cercavam Jerusalém (Is 36–37). Os assírios eram os maiores inimigos do povo de Deus e a maior causa de temor em relação ao futuro. A qualquer momento poderiam retornar e acabar com o remanescente de Deus.

Então, por volta do ano 640 a.C. – uns 150 anos depois de Jonas –, quando a Assíria estava no auge de sua glória, Deus, por meio do profeta Naum, revelou que a capital dos assírios, Nínive, seria destruída. A Assíria entraria em colapso e deixaria de ser uma ameaça para Seu povo. O livro inteiro de Naum é dedicado a revelar esse juízo divino. Deus pretendia que o remanescente judaico fosse consolado com a revelação de que seus cruéis inimigos não mais o afligiriam.

O livro inicia com as seguintes palavras: “Sentença contra Nínive. Livro da visão de Naum”. Mais adiante, lemos: “Assim diz o Senhor: ‘Por mais seguros que estejam e por mais numerosos que eles sejam, ainda assim serão exterminados e passarão’” (Na 1:12). Deus menciona até detalhes de como isso ocorreria. “Com inundação transbordante, acabará de uma vez com o lugar dessa cidade”; “as comportas dos rios se abrem” (Na 1:8; 2:6).

Tempos depois, em 612 a.C., os medos, os babilônios e os citas se uniram e formaram um grande exército com o objetivo de conquistar Nínive e destruir o poderio assírio. A cidade estava tão intacta quanto no primeiro dia do cerco, fazia três anos. Aos olhos humanos, parecia inconquistável. Deus, então, entrou em cena e fez o que era impossível ao ser humano. Pesadas chuvas caíram por dias seguidos, causando uma grande inundação, que, por sua vez, pôs abaixo uma parte dos muros da cidade, possibilitando a invasão e conquista de Nínive. Isso ocorreu no dia 26 de agosto do ano 612 a.C. Assim, cumpriu-se fielmente a Palavra de Deus.

Você pode confiar no dom profético e na Palavra de Deus. No devido tempo, tudo se cumprirá. 

Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/a-profecia-de-naum/

ZAQUEU

E, levantando-se Zaqueu, disse ao Senhor: Senhor, eis que eu dou aos pobres metade dos meus bens; e, se nalguma coisa tenho defraudado alguém, o restituo quadruplicado. Lucas 19:8 

Zaqueu era um judeu rico que tinha ganhado dinheiro como cobrador de impostos para os romanos. Por isso, e porque ele e outros cobradores de impostos exigiam mais impostos do que realmente era devido, ele era odiado e chamado de “pecador”. Morava em Jericó, que ficava em uma rota de comércio. O encontro de Zaqueu e Jesus não foi coincidência. Aparentemente ele estava convencido espiritualmente e queria fazer algumas mudanças em sua vida. Tinha ouvido falar de Jesus e queria vê- Lo. Deve ter se espalhado a notícia de que o grupo com quem Jesus viajava chegaria a Jericó naquele dia. Jesus precisou passar por Jericó vindo da Galileia, em Sua última viagem a Jerusalém. As primeiras palavras de Cristo para Zaqueu revelaram que, mesmo antes de entrar na cidade, Jesus sabia tudo sobre ele.

Leia Lucas 19:1-10. Quais foram as diferenças entre a experiência desse homem rico com Jesus e a do jovem rico?

Zaqueu e o jovem rico tinham coisas em comum. Ambos eram ricos; queriam ver Jesus e desejavam a vida eterna. Mas as semelhanças param por aqui.

Quando Zaqueu disse que daria metade dos seus bens (Lc 19:8) aos pobres, Jesus aceitou esse gesto como expressão de conversão. Ele não disse: “Desculpe, Zaqueu, mas como Eu disse ao jovem rico, é tudo ou nada. Metade não será o suficiente”. Por quê? Provavelmente porque, embora Zaqueu gostasse da riqueza, ela não era deus para ele, como era para o jovem rico. Embora não saibamos o que Jesus lhe disse, foi Zaqueu quem falou em dar dinheiro aos pobres. Em contraste, Jesus disse ao jovem rico especificamente que desistisse de tudo; caso contrário, as riquezas o destruiriam. Embora Zaqueu, como qualquer pessoa rica, precisasse ter cuidado com os perigos da riqueza, ele parecia tê-la sob melhor controle do que o jovem rico.

“Quando o jovem rico se afastara de Jesus, os discípulos ficaram espantados de ouvir o Mestre dizer: ‘Quão difícil é [para os que confiam nas riquezas] entrar no reino de Deus!’ Exclamaram uns para os outros: ‘Quem pode ser salvo?’ (Mc 10:24, 26). Agora, tinham uma demonstração das palavras de Cristo: ‘As coisas que são impossíveis aos homens são possíveis a Deus’ (Lc 18:27, ARC). Eles viram como, por meio da graça divina, um rico podia entrar no reino” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 441).

Fonte: https://mais.cpb.com.br/licao/aos-mais-pequeninos-irmaos/

A BOA FOFOCA

Não espalhem calúnias no meio do seu povo. Não se levantem contra a vida do seu próximo. Eu sou o Senhor. Levítico 19:16

Mexerico, fuxico, calúnia, futrica. Essas palavras feias são sinônimos de “fofoca”, um termo relativamente novo no dicionário em português (o primeiro registro oficial foi em 1975). Popularmente, significa falar das pessoas pelas costas, sem o consentimento delas. Você conhece algum fofoqueiro? Nem me fale quem é, senão seremos mais dois! 

Segundo a etnolinguista Yeda Castro, o termo “fofoca” é derivado da palavra africana fuka, que significa “remexer”, “revirar”, “revolver”. Isso me faz lembrar a cena de alguém revirando o lixo em busca de comida ou de alguma coisa que lhe traga algum benefício. Quem fofoca faz a mesma coisa, porém com os defeitos das outras pessoas. O resultado é um ambiente de mau cheiro e podridão. 

No texto de hoje, Deus pede para não sermos mexeriqueiros, o que envolve também a fofoca e a mentira. Os pecados da “língua” são tão ofensivos a Deus que foram comparados na Bíblia ao assassinato. Referindo-Se aos líderes judeus, Jesus disse: “Vocês pertencem ao pai de vocês, o diabo, e querem realizar o desejo dele. Ele foi homicida desde o princípio e não se apegou à verdade, pois não há verdade nele. Quando mente, fala a sua própria língua, pois é mentiroso e pai da mentira” (Jo 8:44). Quem fala mal dos outros é um “minidiabo”, alguém que mata pessoas com a própria língua. 

Mas como Satanás foi homicida desde o princípio? O profeta Ezequiel responde: “Por meio do seu amplo comércio, você encheu-se de violência e pecou” (Ez 28:16). No texto original em hebraico, o termo “comércio” é uma tradução do vocábulo rekhullah, que se refere tanto a um comerciante que vai de porta em porta como a um caluniador. A raiz de rekhullah aparece também em Levítico 19:16. Portanto, a primeira fofoca ocorreu no Céu, quando Lúcifer passou a difamar o caráter divino diante dos anjos, ou seja, a “assassinar” Deus com as palavras. 

Você costuma falar mal das outras pessoas? Lembre-se hoje das palavras do apóstolo Paulo: “Não saia da boca de vocês nenhuma palavra suja” (Ef 4:29, NAA). Quer uma última dica? Pratique a “boa” fofoca. Só fale bem das pessoas.

Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/a-boa-fofoca/

ELE OUVE

Não vivam preocupados com coisa alguma; em vez disso, orem a Deus pedindo aquilo de que precisam e agradecendo-Lhe por tudo que Ele já fez. Filipenses 4:6, NVT

Quando nossa filha, Helen, foi fazer a prova de habilitação, uma amiga dela teve que levá-la para Glenburnie, Maryland. Quando chegaram lá, perceberam que a motorista havia esquecido sua carteira e não tinha a identificação que os examinadores precisavam.

É nosso costume orar por nossos filhos quando eles estão prestes a fazer qualquer coisa, seja grande ou pequena. Então, liguei para meu esposo, oramos, e fui ao seminário do qual estava participando naquele dia confiando que nosso Deus faria o restante.

Enquanto Helen pensava no que fazer, um cavalheiro se aproximou dela e perguntou de onde ela era. Ele disse a ela que era de Gana. Helen falou algumas palavras em um dialeto ganense que aprendeu com um amigo e aquele homem começou a conversar com ela. Ele perguntou se ela estava lá para a prova de direção. Quando nossa ansiosa filha lhe contou sobre seu problema, esse cavalheiro desconhecido gentilmente se ofereceu para ajudar e ela conseguiu a habilitação naquele dia. Ao Helen lhe agradecer, ele apenas deu honra a Deus por colocá-lo no lugar certo. Uma oração respondida!

Quando minha outra filha, Maggie, lecionava inglês em uma universidade cristã no México, ela teve que voltar para os Estados Unidos para uma entrevista. Em sua viagem de volta ao México, ela perdeu o voo e teve que pegar outro mais tarde. Estávamos preocupados com a agitação que acontecia no país na época, e a escola ficava longe da cidade. Ajoelhados, pedimos ao Senhor que abrisse um caminho para ela. Então nós recomendamos que ela fosse para um hotel perto do aeroporto para passar a noite. Mas nossa garota corajosa e aventureira chegou ao México. Ela perguntou a um policial como chegar ao campus. Maggie pegou o ônibus que ele sugeriu e chegou ao principal ponto de ônibus da cidade. A parada foi em uma feira livre com muita gente. Ela ficou confusa. Então, do nada, Deus enviou um gentil cavalheiro que lhe perguntou para onde ela precisava ir. Ela lhe disse aonde queria ir. Ele pegou a bolsa dela e pediu que ela o seguisse. Ele carregou a bagagem dela e lhe disse onde desembarcar perto do campus. Mais uma oração respondida!

Hoje Deus está esperando para ouvir e responder às nossas orações. Ele nos diz: “Não se preocupe com nada, mas ore sobre todas as coisas!”

{ Judith M. Mwansa }

Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/ele-ouve/

FALAR COM DEUS

Orem continuamente. 1 Tessalonicenses 5:17

Algumas pessoas acham que oração é um ajuntamento de frases rebuscadas ou uma reza decorada com um monte de pedidos egoístas. Como somos bons em pedir coisas a Deus! Tratamos o Criador do Universo como se fosse um guarda-chuva ou um “gênio da lâmpada”, algo procurado apenas quando surge uma necessidade ou quando há um desejo insatisfeito. Mas Deus não quer ser manipulado. Ele quer simplesmente ser o Deus da nossa vida. 

Precisamos entender que a oração é uma conversa com Deus, um momento no qual expomos quem nós somos de verdade, sem máscaras, vergonha ou timidez. Quando abrimos o coração ao Senhor, assim como fazemos a um amigo, liberamos a ansiedade, e o nosso coração passa a bater no mesmo compasso do coração de Deus. A oração é capaz de regular os nossos pensamentos, normalizar a pressão e trazer paz para a alma. Como diz a música, “orar a Deus faz bem à alma. Falar com Deus me satisfaz”. 

A oração também é um ato de fé. É o tal do “lançar-se no escuro”. E ainda corremos o risco de ouvir o silêncio de Deus. Já aconteceu isso com você? Orou e parece que a sua oração não passou do teto? Mas, mesmo quando isso acontece, precisamos ter a certeza de que Ele está cuidando de nós. Até o silêncio de Deus é uma resposta e, em geral, significa: “Continue confiando! Estou no controle da sua vida.” 

Lembro-me de quando os meus filhos eram pequenos. Após longas viagens com o Arautos do Rei, quando eu voltava para casa, Miguel e Rafael vinham correndo em minha direção com os bracinhos agitados. Antes que eu chegasse perto, eles já queriam pular em cima de mim. “Pai, me pega! Quero colo!” Como era gostoso sentir aqueles abraços! E nós tínhamos um combinado: antes de eu entregar o presentinho da viagem, havia sempre o momento da conversa. Afinal, eu queria mostrar que o mais importante não era o presente, mas a presença do pai. 

Deus é um Pai de amor que deseja se relacionar com você. Ele está ansioso por ouvir a sua voz. Afinal, Ele tem saudade constante de você. Ele quer saber como foi o seu dia, quais são as suas tristezas e também as suas alegrias. Por que você não fala mais com Ele? Abra o seu coração a Deus! Ele quer ser o seu melhor amigo. Ele está aí, ao seu lado, esperando apenas o balbuciar de uma oração.

Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/falar-com-deus-3/

LUZEIROS NO MUNDO

Sejam irrepreensíveis e puros, filhos de Deus inculpáveis no meio de uma geração pervertida e corrupta, na qual vocês brilham como luzeiros no mundo. Filipenses 2:15

Em 1996, dois jovens adventistas da cidade de Porto Alegre tomavam diariamente um ônibus para uma cidade vizinha onde frequentavam uma universidade importante. Um deles estava com 20 anos e era veterano; o outro, com 18, era calouro. Em um daqueles dias, enquanto o ônibus percorria o trajeto costumeiro, uma jovem passava pelos bancos do ônibus e convidava os colegas para mais uma festa no fim de semana. Haveria música, bebida e provavelmente drogas e sexo. Ao chegar às poltronas onde estavam os dois jovens adventistas, ela se dirigiu ao veterano e o convidou. Como sempre fazia, ele mencionou que não poderia participar porque já tinha outros compromissos. Era líder dos jovens em sua igreja e também cantava no coral. Então, ela perguntou, à queima-roupa, diante de todos: “Por que você nunca aceita nossos convites e nunca participa de nossos encontros? Você é virgem?” O rapaz respondeu: “Sou.” Voltando-se para o colega dele, o novato, ela tornou a perguntar: “E você, é virgem?” Ele disse: “Também sou.” 

Quando o calouro dessa história me relatou o ocorrido, lembrei-me imediatamente do texto bíblico que serve, hoje, para a nossa meditação. Para marcar o que ele havia feito naquele dia, comprei um cartão postal, escrevi esse texto nele e o entreguei. Anos depois, examinando sua Bíblia, ali dentro continuava o cartão com aqueles dizeres: “Sejam irrepreensíveis e puros, filhos de Deus inculpáveis no meio de uma geração pervertida e corrupta, na qual vocês brilham como luzeiros no mundo.” Esses jovens permanecem firmes na fé e são líderes em suas igrejas.

À medida que nos aproximamos do final da história humana, as trevas e o pecado se multiplicam. Contudo, convém lembrar que quanto mais escuro for o céu, maior será o brilho das estrelas. Hoje, enquanto vivemos em meio a uma geração pervertida e corrupta, que fique evidente, a quem convive conosco, que somos filhos de Deus, irrepreensíveis e sinceros. Coloque-se, hoje, do lado dos princípios de Deus. Ele fará você brilhar.

Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/luzeiros-no-mundo/

SHABBAT SHALOM!!!

Nenhum mal te sucederá, nem praga alguma chegará à tua tenda.

Salmos 91:10

 

DE ENGANADOR A PRÍNCIPE

Jacó amava a Deus, mas se sujeitou a conspirar com sua mãe para enganar seu pai e ganhar a bênção. Por isso, teve que fugir para evitar a morte. Rebeca disse a ele: “Fuja para a casa de Labão [...]. Fique com ele alguns dias, até que passe o furor de seu irmão [...]. Quando isso acontecer, enviarei alguém para trazer você de volta” (Gn 27:43-45). Jacó esteve fora de casa durante 20 anos, e nunca mais viu o rosto da mãe.

Leia Gênesis 32:22-31. O que aconteceu com Jacó? Que lições aprendemos sobre a graça, apesar das nossas decisões erradas?

“Pela humilhação, arrependimento e entrega de si mesmo, esse pecador falível e mortal prevaleceu diante da Majestade do Céu. Havia firmado suas mãos trêmulas nas promessas de Deus, e o coração do Amor infinito não podia desviar a súplica do pecador.

“O erro que determinara o pecado de Jacó ao obter pela fraude a primogenitura estava agora apresentado claramente diante dele. Não havia confiado nas promessas de Deus, mas procurara pelos próprios esforços efetuar aquilo que Deus teria cumprido no tempo e da maneira Dele. Como prova de que fora perdoado, seu nome foi mudado de um que lembrava seu pecado para outro que comemorava sua vitória. ‘Já não te chamarás Jacó [‘suplantador’]’, disse o Anjo, “e sim Israel, pois como príncipe lutaste com Deus e com os homens e prevaleceste” (Gn 32:28).

“Jacó tinha recebido a bênção que seu coração havia desejado. Seu pecado como usurpador e enganador fora perdoado” (Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 160, 161).

Leia Gênesis 49:29-33. Embora Jacó não tivesse mais propriedades em Canaã, que instruções deu sobre seu sepultamento? Quais pessoas estão sepultadas naquela caverna? Por que Jacó fez esse pedido?

Os três patriarcas e suas esposas estão sepultados na mesma caverna. Jacó confiava em Deus e se considerava estrangeiro e peregrino na Terra (Hb 11:13). Apesar dos erros, ele saiu de casa sem nada, mas voltou para Canaã rico.

Apesar de nossos erros, Deus pode nos abençoar. No entanto, seria bom evitar as faltas. Que decisões você terá que tomar? Como evitar escolhas erradas?

Fonte: https://mais.cpb.com.br/licao/ajuntem-tesouros-no-ceu/

O HOMEM-PASTEL

Se Eu quiser que ele permaneça vivo até que Eu volte, o que lhe importa? João 21:23

Há alguns anos, um portal de notícias lançou uma campanha na internet para descobrir quais eram as sete maravilhas de São Paulo. As respostas mais frequentes foram sobre times de futebol, bairros e avenidas importantes da cidade. Porém, o que chamou a minha atenção foi que, entre as 30 opções mais votadas, apareceu o famoso pastel de feira. No quesito “culinária”, o pastel só ficou atrás da pizza paulistana. 

O pastel é uma iguaria asiática que foi popularizada no Brasil pelos japoneses durante a Segunda Guerra Mundial. Ele é basicamente composto de óleo, sal e farinha e deve ser fritado em um tacho de óleo bem quente. Certamente, você já provou um deles. 

Quero aproveitar este momento gastronômico para contar a história do “homem-pastel”. O nome dele era João. Na época do imperador romano Domiciano (que reinou entre 81 e 96 d.C.), ele foi levado de Éfeso para Roma, onde foi preso. Segundo Tertuliano, um antigo escritor cristão, João foi jogado dentro de um caldeirão de óleo fervente, em frente à Porta Latina, como se fosse um pastel. Toda a corte romana que assistia à cena esperava os mais apavorantes gritos, bem como o barulho da fritura e o cheiro de carne humana, mas isso não aconteceu. Dentro do caldeirão estava um homem idoso, em silêncio, como se estivesse em uma banheira de hidromassagem. 

Quem era ele? João era irmão de Tiago, ambos pescadores, filhos de Zebedeu e Salomé. Devido ao temperamento explosivo, Tiago e João foram apelidados de Boanerges, que significa “filhos do trovão”. Ainda jovem, João foi chamado por Jesus para ser discípulo e, inclusive, foi o mais novo deles. Em sua convivência com o Senhor, foi transformado de “filho do trovão” em “discípulo amado” e se tornou amigo íntimo de Jesus. 

Naquele dia do óleo fervente, João foi salvo de forma miraculosa, assim como os amigos de Daniel saíram ilesos da fornalha (Dn 3). Após o livramento, João ficou exilado na ilha de Patmos, onde recebeu as lindas visões do Apocalipse. Somente após retornar a Éfeso, o discípulo amado morreu, farto de dias, diferente de todos os demais apóstolos. 

E você? Que tipo de aflições está enfrentando? Lembre-se de que Deus as permite para depurar o seu caráter. Ele cuida de você.

Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/o-homem-pastel/

MICRORREVOLUÇÃO

E não nos cansemos de fazer o bem, pois no tempo próprio colheremos, se não desanimarmos. Gálatas 6:9

Era 1h30 da madrugada, eu e mais alguns jovens da igreja chegávamos ao entorno da Catedral Metropolitana de Campinas, lugar em que dezenas de moradores de rua se abrigavam debaixo de marquises de lojas e agências bancárias. Nosso objetivo? Realizar uma microrrevolução. Enquanto tirávamos dos carros algumas caixas de alimentos e um galão de água, os mendigos saltavam de suas esteiras de papelão e faziam fila para a refeição. Segundo eles, foi a melhor hora do dia. 

Após cumprir a missão, voltei para casa com o coração transbordando. A imagem daqueles pobres cidadãos não saía da minha mente. Enquanto comiam, alguns confessavam as suas desventuras, o abandono dos familiares e a tristeza de viver no mundo das drogas. Naquela noite, pequenas ações causaram um grande impacto na vida daquelas pessoas. 

Na década passada, popularizou-se o conceito de microrrevolução: no lugar das causas gigantescas, propostas simples; em vez de ideologias lentas e previsíveis, mudanças rápidas e pontuais. Certamente você já percebeu que é difícil impactar o planeta, mas é possível revolucionar o mundo que está ao nosso alcance. Os desafios hoje são tão gigantescos que não dá tempo de esperar por “heróis”, ativistas ou esperanças governamentais. É preciso arregaçar as mangas e fazer a diferença em nossa comunidade. 

Vivemos na era dos makers, dos fazedores, daqueles que se engajam por uma causa. Você é um deles? Sugiro, então, algumas ações pontuais: 1) Promova uma feira de saúde em seu bairro. 2) Faça um culto jovem em um asilo. 3) Participe da Missão Calebe. 4) Organize um flash mob missionário no shopping da sua cidade. 5) Como voluntário, participe da reforma de uma praça. 6) Leve alimentos para os necessitados. 7) Ajude a construir uma casa para uma família carente. 

Jesus não apenas ensinou o conceito de microrrevolução; Ele viveu essa realidade. Os exemplos não faltam: um paralítico curado, uma samaritana transformada, um fariseu renovado e tantas outras pessoas impactadas. E hoje Ele diz: “Vá e faça o mesmo!” 

É possível mudarmos nossa comunidade, sim, com uma pessoa de cada vez. Faça isso, e você será o maior beneficiado.

Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/microrrevolucao/

DOR

Que Deus maravilhoso nós temos – Ele é o Pai do nosso Senhor Jesus Cristo, a fonte de toda a misericórdia, e Aquele que tão maravilhosamente nos conforta e fortalece nas dificuldades e provações! E por que Ele faz isso? Para que, quando os outros estiverem aflitos, necessitados da nossa compaixão e do nosso estímulo, possamos transmitir-lhes essa mesma ajuda e esse mesmo consolo que Deus nos deu. 2 Coríntios 1:3, 4, Bíblia Viva

A dor tem sido minha companheira nos últimos seis meses. Durante esse tempo, aprendi a ser mais sensível às pessoas que vivem com dor 24 horas por dia, 7 dias por semana. Aprendi que as provações e sofrimentos pessoais nos dão uma nova compaixão pelos outros que estão sofrendo. Quando sofremos, somos tentados a pensar que estamos passando por severas provações sozinhas. Podemos nos sentir abandonadas e solitárias. Você tem se sentido assim?

Ouvindo histórias de mulheres em muitos países, aprendo que a dor é a companheira delas. Muitas se sentem sozinhas e rejeitadas. Um personagem bíblico conhecido, Elias, também se sentiu assim. Depois de experimentar a incrível demonstração de poder de Deus no Monte Carmelo , ele fugiu. Elias estava sentindo uma dor profunda (ver 1 Reis 19:4, BV).

A beleza dessa história está em como o Deus compassivo lidou com a dor e a exaustão de Elias. Observe, Deus não respondeu à oração dele nem o condenou por seu pedido. Em vez disso, Ele providenciou descanso e restauração. Deus tinha dias melhores pela frente para Elias, e Deus tem dias melhores pela frente para você também. Ele está disposto a nos dar uma nova esperança, nova graça e novas misericórdias todas as manhãs.

Apesar de nos sentirmos isoladas em tempos de dor e provação, devemos manter a perspectiva de Deus em mente, pois com nossa mão na Dele, podemos aprender a encontrar as bênçãos em nossa dor. Mudar nosso modo de pensar de nossa perspectiva para a Dele nos surpreenderá com belas percepções. Em algum momento, as pessoas que amam e servem ao Senhor sofrerão dores físicas, emocionais ou relacionais. Jesus disse: “Neste mundo vocês terão aflições” (João 16:33, NVI). Contudo, há esperança. Ele não promete nos salvar da dor, mas certamente promete nos salvar na dor.

“Louve ao SENHOR, ó minha alma, e não esqueça nenhuma das bênçãos que Ele me deu. Ele perdoa todos os meus pecados. Ele cura todas as minh as doenças. Ele salva a minha vida de perigos mortais. Ele me cerca de amor fiel e Se interessa por mim com muita ternura. Ele enche minha vida de coisas boas” (Salmo 103:2-4, BV).

{ Raquel Queiroz da Costa Arrais }

Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/dor-2/

ELE FAZ O TEMPO PARAR

Não se esqueçam disto, amados: para o Senhor um dia é como mil anos, e mil anos como um dia. 2 Pedro 3:8

Alguma vez você teve a impressão de que os segundos pareciam uma eternidade? Essa estranha sensação geralmente ocorre quando passamos por um acidente ou uma situação vergonhosa. 

Lembro-me de uma viagem com os Arautos do Rei pelo Paraná. Chovia muito, e eu dormia tranquilamente no último banco da van. De repente, acordei com o grito: “Miltão, segura!” Acordei desesperado, talvez mais com o grito do que com o veículo rodando sobre o asfalto. Em poucos segundos, um filme passou pela minha mente. Parecia, literalmente, uma eternidade. Felizmente, a van bateu em um barranco à beira da estrada e não foi atingida por nenhum carro. 

Ao longo dos séculos, filósofos e teólogos têm questionado: Como Deus e as criaturas se relacionam com o tempo? Antes de mais nada, precisamos entender que tempo não é uma caixa, uma “coisa” separada da realidade, na qual colocamos ou da qual tiramos objetos. Os autores bíblicos não entendiam o tempo como algo abstrato, mas como uma realidade associada diretamente à existência. 

Deus não é atemporal, separado do tempo, ou um “motor imóvel”, como afirmava o filósofo Aristóteles. Pelo contrário, Ele existe e interage com as Suas criaturas no fluxo do tempo. É claro que Deus experimenta o tempo de forma diferente da nossa, pois Ele é eterno e onisciente (Jó 36:26; Is 46:10). Porém, a Bíblia O retrata como um Ser presente e que Se preocupa com os detalhes da nossa vida. 

Para Deus, um dia é como mil anos. Sabe por quê? Fernando Canale responde: “Ele experimenta o nosso tempo com uma proximidade de foco que Lhe permite perscrutar os eventos diários de nossa vida em um nível de detalhamento infinito” (Princípios Elementares da Teologia Cristã, p. 74). Isso significa que o mesmo Deus que fez o sol parar e o relógio retroceder no passado é capaz de dar suprema atenção às particularidades da nossa vida. 

Ao longo deste dia, lembre-se de que você é importante para Deus. Cada momento será especial para Ele como se fosse uma eternidade. Ele está olhando agora para você com toda a atenção, como se apenas você existisse. Sim, Ele é capaz de fazer o tempo parar só para ver você feliz.

Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/ele-faz-o-tempo-parar/

A OBRA DE CRISTO NO CÉU

Tendo, pois, Jesus, o Filho de Deus, como grande Sumo Sacerdote que adentrou os Céus [...], aproximemo-nos do trono da graça com confiança. Hebreus 4:14, 16

Depois de vir a este mundo e Se tornar um de nós, viver uma vida sem pecado, morrer na cruz em nosso lugar e ressuscitar, Jesus “adentrou os Céus” e “assentou-Se à direita da Majestade, nas alturas” (Hb 4:14; 1:3), no “trono da graça”. A expressão “trono da graça” implica que há um reino da graça. Esse reino, uma promessa desde o Éden perdido, tornou-se realidade quando Cristo morreu e ressuscitou. Naquela ocasião, ele foi estabelecido de fato, pois Deus cumpriu Sua promessa por meio do Filho.

O trono da graça aponta para a oportunidade de salvação. O reino de Deus possui duas etapas. Na primeira, ele é chamado de reino da graça; na segunda, de reino da glória. Jesus está assentado no trono da graça porque ainda vivemos no tempo da graça, em que há oportunidade de salvação. Mas, “quando vier o Filho do Homem na Sua majestade e todos os anjos com Ele, então, Se assentará no trono da Sua glória” (Mt 25:31) e terá início o reino da glória, quando o tempo da salvação terá passado. Por isso, o apelo é repetido na Carta aos Hebreus: “Hoje, se ouvirem a Sua voz, não endureçam o coração” (Hb 3:7, 8, 15; 4:7). Atualmente, vivemos sob o reinado da graça e ainda podemos nos aproximar do trono de Cristo e buscar Seu auxílio.

Sendo completamente humano e completamente Deus, Cristo está qualificado para ser nosso mediador – Aquele que está no meio, entre Deus e a humanidade. Por isso, Ele é capaz de religar o ser humano a Deus, trazendo Deus à humanidade e levando a humanidade a Deus. De todos os sacerdotes que já existiram neste mundo, apenas Cristo possui essa dupla natureza, sendo o verdadeiro sacerdote para o qual os outros apontavam. Por isso, o texto O distingue como “grande” sacerdote.

Porque Ele Se tornou um de nós, passando pela tentação e pelo sofrimento, como Sacerdote, Ele pode Se compadecer de nossas fraquezas e oferecer toda ajuda de que precisamos. Se formos a Ele, encontraremos misericórdia, graça e socorro (Hb 4:16) – a verdadeira ajuda para cada tentação e dificuldade, no momento certo. Assim, não perca a oportunidade e vá até Ele em busca de ajuda.

Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/a-obra-de-cristo-no-ceu/

SHABBAT SHALOM!!!

 

Porque, como as aflições de Cristo são abundantes em nós, assim também é abundante a nossa consolação por meio de Cristo. 2 Coríntios 1:5

SOLICITE ACONSELHAMENTO DE AMIGOS E PROFISSIONAIS

 “O rico domina sobre o pobre, e o que pede emprestado é servo de quem empresta” (Pv 22:7).

Às vezes, é necessário reconhecer a condição de endividamento e buscar ajuda de amigos e familiares.

Deve-se procurar tratamento em caso de dívida causada por um distúrbio psicológico (oniomania). Se for esse o caso, pode ser útil buscar ajuda espiritual de um pastor, familiares ou amigos de confiança. Obter apoio amigável nesse processo pode aliviar o fardo e encorajar a decisão de resolver o problema.

“A humildade precede a honra” (Pv 18:12). O povo de Deus deve pensar nas vantagens decorrentes de se buscar a sabedoria e a vivência de pessoas mais experientes ou profissionais da área financeira e psicológica, porque “com muitos conselheiros há sucesso” (Pv 15:22).

“Se aqueles que não têm tido êxito na vida estivessem dispostos a receber instruções, poderiam ser educados em hábitos de abnegação e estrita economia, tendo assim a satisfação de serem distribuidores e não recebedores de caridade” (Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja [CPB, 2021], v. 3, p. 331).

Fonte: https://mais.cpb.com.br/licao/lidando-com-as-dividas/#licaoAuxiliar

PÉS DE EVANGELISTA

 Como são belos os pés dos que anunciam boas-novas! Romanos 10:15

A maioria das pessoas não dá a mínima bola para os pés. Alguns só se lembram deles quando acontece algum problema, como uma unha encravada, uma torção ou uma câimbra. Mas todo mundo sabe que machucá-los não é nada bom. Por isso, precisamos cuidar bem dos pés. Afinal, são eles que irão nos aguentar pelo resto da vida! 

Os pés dizem muito sobre quem somos. Eles denunciam, por exemplo, nosso esforço ou ociosidade; higiene ou desleixo; saúde ou doença. Muitas pessoas são, inclusive, definidas por aspectos relacionados aos pés: pé de chumbo, pé-frio, pé de moça, pé-rapado, pé-torto e, é claro, o famoso pé de chulé. Algumas dessas características definem você? 

No verso de hoje, o apóstolo Paulo elogia os pés daqueles que anunciam as boas-novas de salvação. Esse texto é uma citação de Isaías 52:7, que compõe uma seção profética sobre a obra do Messias. Ao vir à Terra, Jesus foi evangelista na mais pura essência da palavra. Cada passo dado, cada pessoa curada e cada sermão pregado foram dedicados para servir e salvar. Imagino que os pés de Jesus vivessem empoeirados e, talvez, calejados devido às tortuosas estradas da Palestina. 

É bom lembrar que naquela época não havia calçados confortáveis, meias de compressão e muito menos palmilhas ortopédicas. O calçado mais usado era uma rudimentar sandália de couro, que servia para proteger, no máximo, a sola do pé. Certamente, os pés dos evangelistas bíblicos não eram sinônimo de beleza e delicadeza. Talvez tenha sido por isso que Pedro hesitou em deixar que Jesus lavasse os pés dele por ocasião da Páscoa, função desempenhada apenas por escravos (Jo 13:1-20). 

Um dia após a humilde cerimônia do lava-pés, Jesus teve Seus pés e mãos pregados na cruz. Aqueles pés que tantas vezes se apressaram para salvar ficaram descalços, desfigurados e feridos, pendurados entre o céu e a terra. Certamente, esses foram os pés mais lindos que o Universo já viu. 

Talvez os seus pés estejam calejados por causa da missão, assim como ficam os pés de uma bailarina após terminar um espetáculo desafiador. Saiba que, para Deus, os seus pés são lindos e formosos. Um dia, eles receberão a maior das recompensas: andar pelas ruas de ouro da Nova Jerusalém. 

Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/pes-de-evangelista/