quarta-feira, 8 de fevereiro de 2023

O HOMEM-PASTEL

Se Eu quiser que ele permaneça vivo até que Eu volte, o que lhe importa? João 21:23

Há alguns anos, um portal de notícias lançou uma campanha na internet para descobrir quais eram as sete maravilhas de São Paulo. As respostas mais frequentes foram sobre times de futebol, bairros e avenidas importantes da cidade. Porém, o que chamou a minha atenção foi que, entre as 30 opções mais votadas, apareceu o famoso pastel de feira. No quesito “culinária”, o pastel só ficou atrás da pizza paulistana. 

O pastel é uma iguaria asiática que foi popularizada no Brasil pelos japoneses durante a Segunda Guerra Mundial. Ele é basicamente composto de óleo, sal e farinha e deve ser fritado em um tacho de óleo bem quente. Certamente, você já provou um deles. 

Quero aproveitar este momento gastronômico para contar a história do “homem-pastel”. O nome dele era João. Na época do imperador romano Domiciano (que reinou entre 81 e 96 d.C.), ele foi levado de Éfeso para Roma, onde foi preso. Segundo Tertuliano, um antigo escritor cristão, João foi jogado dentro de um caldeirão de óleo fervente, em frente à Porta Latina, como se fosse um pastel. Toda a corte romana que assistia à cena esperava os mais apavorantes gritos, bem como o barulho da fritura e o cheiro de carne humana, mas isso não aconteceu. Dentro do caldeirão estava um homem idoso, em silêncio, como se estivesse em uma banheira de hidromassagem. 

Quem era ele? João era irmão de Tiago, ambos pescadores, filhos de Zebedeu e Salomé. Devido ao temperamento explosivo, Tiago e João foram apelidados de Boanerges, que significa “filhos do trovão”. Ainda jovem, João foi chamado por Jesus para ser discípulo e, inclusive, foi o mais novo deles. Em sua convivência com o Senhor, foi transformado de “filho do trovão” em “discípulo amado” e se tornou amigo íntimo de Jesus. 

Naquele dia do óleo fervente, João foi salvo de forma miraculosa, assim como os amigos de Daniel saíram ilesos da fornalha (Dn 3). Após o livramento, João ficou exilado na ilha de Patmos, onde recebeu as lindas visões do Apocalipse. Somente após retornar a Éfeso, o discípulo amado morreu, farto de dias, diferente de todos os demais apóstolos. 

E você? Que tipo de aflições está enfrentando? Lembre-se de que Deus as permite para depurar o seu caráter. Ele cuida de você.

Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/o-homem-pastel/

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