O CRISTÃO E A VERDADE

Seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo Naquele que é a cabeça, Cristo. Efésios 4:15

Ao passo que as Escrituras contêm a teoria da verdade, Jesus veio demonstrar na prática a espécie de vida que Deus esperava que vivêssemos. Logo depois de Se apresentar como a “verdade” (Jo 14:6), Jesus chamou os discípulos a um compromisso: “Se vocês Me amam, guardarão os Meus mandamentos”; e, “se alguém Me ama, guardará a Minha palavra” (Jo 14:15, 23). Você não pode obedecer à Palavra de Deus e guardar Seus mandamentos apenas mentalmente, apenas crendo e concordando ou apenas falando. Você precisa demonstrar isso em sua conduta. “Quem diz que permanece Nele, esse deve também andar assim como Ele andou” (1Jo 2:6). Como disse Ralph Waldo Emerson: “A maior homenagem que podemos prestar à verdade é usá-la.”

O cristão é alguém que deve estar completamente identificado com a verdade. Em sua condição de filho de Deus, ele foi gerado pela Palavra da verdade (Tg 1:18). Ele tem fé na verdade (2Ts 2:13), ama a verdade (Zc 8:19), apega-se à verdade (Hb 2:1) e anda na verdade (3Jo 4). Verdadeiras são suas ações (Ef 4:15-32), bem como suas palavras (Zc 8:16; Ef 4:25).

Verdadeiros também são seus motivos. Em Seus ensinos, Jesus destacou a importância da motivação correta. Citou o exemplo dos hipócritas que faziam coisas boas – oravam, jejuavam e davam esmolas –, mas com a intenção espúria de ser vistos pelas pessoas, e não para glorificar a Deus ou abençoar os necessitados. Jesus ensinou que fazer o que é certo com o motivo errado não é correto (Mt 6:1-18).

Há pessoas que procuram seguir a verdade, mas não amam (Ap 2:2-4). Também há aqueles que aparentam amar, mas não seguem a verdade. O texto para nossa reflexão declara que, se seguirmos a verdade e o fizermos em amor, cresceremos em tudo o que Deus planejou para nós.

Deus deseja que nos alegremos com a verdade (1Co 13:13), orando para sermos sempre guiados por ela (Sl 25:5). A verdade nos servirá de “escudo” (Sl 91:4) e nos capacitará a permanecer firmes em nossa luta contra o mal (Ef 6:14). Hoje, aguardando receber muitas e preciosas bênçãos de Deus, sigamos a verdade em amor.

Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/o-cristao-e-a-verdade/

SHABBAT SHALOM!

 
“A erva seca, a flor cai, mas a palavra do nosso Deus dura para sempre." Isaías 40:8

TECIDO PARA O CORAÇÃO

Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção e para a instrução na justiça. 2 Timóteo 3:16

Desde criança, sempre gostei de conhecer a etimologia das palavras, ou seja, saber a origem e a história delas. A palavra “texto”, por exemplo, vem do latim texere, que significa “tecer”. Por volta do século 14, a evolução semântica do termo adquiriu o sentido de “tecelagem ou estruturação de palavras”, e o termo passou a ser usado em inglês, proveniente do francês texte. 

Tanto a confecção de um tecido quanto a de um texto exigem paciência, organização e habilidade. Cada palavra é como se fosse um fio que se entrelaça a outro, formando um conjunto verbal coeso. Da união de uma multiplicidade de linhas podemos fazer infinitas combinações, costuras e diferentes estampas. 

Sob esse ponto de vista, a Bíblia é um “tecido” único, pois foi inspirada por Deus. Ele escolheu pessoas e as capacitou para confeccionar Sua Palavra em sotaque humano. O apóstolo Pedro escreveu: “Nenhuma profecia da Escritura provém de interpretação pessoal, pois jamais a profecia teve origem na vontade humana, mas homens falaram da parte de Deus, impelidos pelo Espírito Santo” (2Pe 1:20, 21). 

Por trás do exuberante tecido das Escrituras, vemos a mão de Deus guiando todo o processo, desde a capacitação do profeta para registrar a revelação divina até o cuidado em preservar o texto sagrado ao longo dos séculos. É a direção do Espírito Santo que garante a coesão teológica das Escrituras. Se adotamos o princípio de que a Bíblia é a sua própria intérprete e de que uma passagem lança luz sobre outra passagem, percebemos que o texto inspirado se harmoniza de forma extraordinária. 

Como você tem utilizado esse “tecido” santo? A Bíblia tem aquecido o seu coração nos dias frios? Você já encontrou paz e alegria nessa malha produzida no tear de Deus? Você faz das Escrituras sua roupa predileta ou a esconde no canto do seu “guarda-roupa”? 

Oro para que a Bíblia seja o seu livro de cabeceira, o seu vade-mécum. Faça dela sua melhor companhia diária. Essa “roupa” protegerá você dos ataques do inimigo, pois ela é também o traje preparado pelo Alfaiate celestial para as bodas do Cordeiro (Mt 22:1-14). 

Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/tecido-para-o-coracao/

GRAÇA E MISERICÓRDIA

O SENHOR é a porção da minha herança e o meu cálice; Tu sustentas a minha sorte. Salmo 16:5

Quando você faz exames de rotina, espera que os resultados sejam tão bons quanto os anteriores. Mas nem sempre são. A decepção vem quando menos se espera. Cheia de esperança e deduzindo o melhor, você abre o envelope com os resultados dos exames, mas a esperança se esvai. Ali está escrita a palavra que todos temem: câncer! De repente, um túnel de incertezas, totalmente escuro, aparece diante de você. Não dá para escapar por nenhum atalho.

Em uma fração de segundo, sua vida muda, suas prioridades mudam, e os sentimentos ficam confusos. Não importa o quão forte você achava que fosse… Nesse momento sombrio, até o chão debaixo dos seus pés parece estremecer. Seu coração bate descompassado, o estômago parece revirar, e lágrimas caem dos olhos.

O que fazer quando algo que você não pode controlar está ameaçando lhe destruir? A única coisa a fazer é entrar naquele buraco negro e incerto segurando a mão de Alguém mais forte que você. Apegue-se Àquele que sabe todas as coisas: sabe o caminho através da escuridão e sabe como lhe dar a força necessária para encarar essa jornada de incertezas.

A fé que você tem em Deus vai lhe fortalecendo por meio do tempo que você passa com Ele todos os dias. Você pode depender totalmente do seu Eterno Pai, porque Ele ama você. Ele sofre junto de Seus filhos. Deus já providenciou os recursos médicos, os remédios e os tratamentos que mais se adequam a cada caso. Ele sabe o que é melhor.

Quando exercitamos a fé em Deus e passamos tempo com Ele nos dias calmos, aprendemos como aprofundar nossa fé e dependência Dele nos tempos de crise.

Sim, o medo pode surgir, mas até isso podemos vencer por meio da graça e misericórdia de um Deus que tem um plano para a nossa vida – mesmo que esse plano ainda seja desconhecido para nós. A confiança em Deus nos dará uma sensação de serenidade e segurança , mesmo quando adentrarmos no vale da dor. A solução para os nossos desafios e o alívio para o sofrimento podem estar mais perto do que você pensa. Devemos confiar que a graça e a misericórdia do Senhor também aumentam em tempos de dificuldades.

{ Edit Fonseca }

Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/graca-e-misericordia/

TEMPO

O coração do sábio conhece o tempo e o modo certo de agir. Porque há um tempo e um modo para todo propósito. Eclesiastes 8:5, 6

Devido aos muitos avanços tecnológicos, temos uma variedade de máquinas e equipamentos sofisticados que realizam com agilidade diversas atividades que antes requeriam muito tempo e grande esforço. Apesar disso, temos a sensação de que o tempo parece correr cada vez mais rápido. Parece que temos cada vez menos tempo para realizar aquilo que julgamos importante.

Em relação ao tempo, há um fator de ordem subjetiva e psicológica. Se um adulto de 50 anos tiver que esperar mais um ano para conseguir comprar o carro de seus sonhos, não lhe parecerá um período muito longo. Mas, se uma criança de 5 anos tiver que esperar um ano todo para ganhar uma bicicleta, parecerá a ela quase uma eternidade. Uma vez que o ano tem a mesma duração nos dois casos, por que a percepção de tempo parece tão diferente? Do ponto de vista de quem tem 50 anos, um ano equivale a apenas 2% de sua vida. Porém, para a criança de apenas 5 anos, um ano representa 20% de sua existência. Assim, costumamos relacionar nossas perspectivas de tempo futuro com o período já vivido.

É um fato que o sucesso de qualquer pessoa, em qualquer carreira que escolha, depende, em grande medida, da maneira como ocupa seu tempo. A despeito das circunstâncias desfavoráveis, se um indivíduo ocupar bem seu tempo disponível, evitando a ociosidade e se dedicando a ler, estudar e se aprimorar na atividade que escolheu, conseguirá, a longo prazo, fabulosos resultados.

Salomão afirmou que “tudo tem o seu tempo determinado” (Ec 3:1). Se tentarmos fazer algumas coisas antes do momento apropriado, não haverá bom resultado. É preciso esperar. Semelhantemente, há coisas que não podem ser feitas depois. Muitos adultos e idosos alimentam um arrependimento profundo porque deixaram passar oportunidades preciosas.

Hoje, Deus lhe concede mais um dia de vida. Peça-Lhe um coração sábio para conhecer o tempo e o modo de realizar suas atividades para que você possa fazer o bem para os outros, para você mesmo e, em tudo, honrar o Criador.

Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/tempo/

O CALENDÁRIO DE DEUS

Não compete a vocês saber os tempos ou as datas que o Pai estabeleceu pela Sua própria autoridade. Atos 1:7

Você consegue memorizar com facilidade datas importantes, como aniversário, casamento, batismo e reuniões de trabalho? Ou você é daquelas pessoas que esquecem o dia do próprio nascimento? 

Para evitar esses lapsos de memória, ainda bem que existe o calendário! Esse “salvador da pátria” foi criado pelos sumérios por volta do ano 2700 a.C. e, posteriormente, foi aprimorado pelos caldeus. O calendário possuía 12 meses lunares de 30 dias, que começavam com o surgimento da lua nova. 

A palavra “calendário” vem do latim calendarium, que significa “livro de calendas” (calendas era o primeiro dia de cada mês no calendário romano). Esse livro era usado para contar os dias das festividades religiosas na Roma antiga, antes da criação do calendário juliano. Atualmente seguimos o calendário gregoriano, instituído em 1582 por iniciativa do papa Gregório XIII. Ele substituiu o calendário juliano e tem sido o mais utilizado no mundo inteiro. 

Quando penso nesse recurso tão necessário, logo me vem à mente as palavras de Jesus mencionadas no dia da Sua ascensão. Ele Se dirigiu a uma audiência ávida de saber detalhes do calendário de Deus. Jesus, então, enfatizou que o mais importante a respeito de Sua volta não é o quando, mas sim como devemos nos preparar para esse grande evento. 

Em outra ocasião, Cristo disse: “Quanto ao dia e à hora ninguém sabe, nem os anjos no Céu, nem o Filho, senão somente o Pai” (Mc 13:32). Se os próprios seres celestiais, que não têm pecado, desconhecem o dia e a hora do retorno de Jesus, por que deveriam os cristãos especular a respeito dessa data? Infelizmente muitos marcaram e ainda marcam datas para o regresso de Cristo, com base em argumentos fantasiosos. Outros até ensinam que Jesus já veio espiritualmente! 

Se a data fosse o aspecto principal, Cristo nos teria dito. Mas Ele enfatizou outras coisas, como os sinais e o preparo dos Seus seguidores. Diante disso, sabe o que devemos fazer? Esperar com paciência, buscar o batismo diário do Espírito Santo e pregar o evangelho com toda a força. Quanto à data, deixe isso com Deus. No dia certo e na hora exata, Jesus voltará! 

Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/o-calendario-de-deus/

JOVENS FORTES

O rei perguntou: “O jovem Absalão está bem?” 2 Samuel 18:29

A pergunta do verso de hoje foi feita pelo rei Davi a dois mensageiros que traziam notícias do campo de batalha. Ele estava preocupado com o bem-estar do filho desobediente, Absalão. Infelizmente as notícias dos servos não foram boas. O rapaz havia morrido em conflito, e isso trouxe muito desgosto ao coração de Davi. 

Como você está neste instante, jovem? Essa pergunta não é clichê. Sei que a vida de um jovem cristão é difícil, cheia de dúvidas, tentações e provações. Muitos têm que encarar universidades repletas de apelos ao materialismo, evolucionismo e ateísmo. Alguns enfrentam problemas com relação às aulas no sábado e outros sofrem rejeição por parte da família e dos amigos por causa da religião. 

Como você está? Se pudesse dar uma nota de zero a dez para a sua vida espiritual, que nota seria? Você anda firme nos caminhos de Deus? Continua lendo a sua Bíblia e orando ao Senhor? Tem ido à igreja? Precisa de alguém que o escute e compreenda os seus dilemas? 

É provável que eu não o conheça pessoalmente e que nunca tenhamos sentado para conversar. Entretanto, de alguma forma, Deus planejou este momento para que refletíssemos juntos sobre a nossa vida. Que rumos você está tomando? Seu relacionamento afetivo é aprovado por Deus? Seus hábitos condizem com os de um jovem cristão? 

Desculpe o excesso de perguntas, mas elas são importantes para a nossa autoavaliação. Deus deseja ver os jovens felizes, ativos na igreja e no cumprimento da missão. Você recebeu alguma função na igreja? Vá em frente e dê o seu melhor. Tem dificuldades com a timidez? Não desanime, você está apenas no começo da jornada. Somente continue sendo um jovem humilde, íntegro e sensível à voz do Espírito Santo. 

Infelizmente Absalão não imitou a vida religiosa de Davi, seu pai, o homem “segundo o coração de Deus” (At 13:22). O pecado dominou sua alma de um jeito que nada mais conseguiu mudá-lo. Você tem passado por alguma situação parecida? Oro para que o Senhor toque a sua vida nesta hora e faça de você um vencedor. Lembre-se hoje deste verso: “Jovens, eu escrevi a vocês, porque são fortes, e em vocês a Palavra de Deus permanece, e vocês venceram o Maligno” (1Jo 2:14). 

Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/jovens-fortes/

ESCUDO, CAPACETE E ESPADA

“Segurando sempre o escudo da fé, com o qual poderão apagar todos os dardos inflamados do maligno. Usem também o capacete da salvação e a espada do Espírito, que é a Palavra de Deus” (Ef 6:16, 17).

Quando e como os crentes, combatentes no grande conflito, devem usar o escudo, o capacete e a espada? Ef 6:16, 17

O escudo ao qual Paulo se referiu era o grande escudo retangular de um legionário romano. Feitos com madeira e cobertos de couro, suas bordas curvavam-se para dentro para proteger de ataques laterais. Quando encharcados em água, os escudos podiam “apagar todos os dardos inflamados”, apagando flechas mergulhadas em betume e colocadas em fogo. A descrição do “escudo da fé” reflete o emprego do escudo no AT como símbolo de Deus, que protege Seu povo (Gn 15:1; Sl 3:3). Segurar “o escudo da fé” (Ef 6:16) é entrar na batalha cósmica com confiança em Deus, que luta em favor dos crentes (Ef 6:10), provê o melhor armamento (Ef 6:11, 13) e garante a vitória.

O capacete de batalha romano era feito de ferro ou bronze. À parte que protegia a cabeça adicionava-se uma placa na parte de trás para proteger o pescoço, protetores de ouvido, protetor para a testa e placas articuladas para proteger as bochechas. “O capacete da salvação” (Ef 6:17) simboliza a experiência de salvação em união com o Cristo ressuscitado, que subiu aos Céus e foi exaltado (Ef 2:6-10). Colocar o “capacete da salvação” significa rejeitar o medo dos poderes espirituais, comum naquela época e, em vez disso, confiar no poder de Cristo (Ef 1:15-23; 2:1-10).

O item final da armadura é “a espada do Espírito, a Palavra de Deus” (Ef 6:17), referindo-se à espada pequena e de dois gumes do legionário romano. A tática de batalha usual era lançar dois dardos (não mencionados por Paulo) e, em seguida, sacar a espada e atacar, empregando a espada pequena em um movimento agressivo. A espada dos crentes é “a espada do Espírito” no sentido de que é provida pelo Espírito, uma arma identificada como “a Palavra de Deus”. Paulo deu um passo à frente como general e fez um chamado à batalha, falando promessas de esperança e vitória do divino Comandante-chefe. São essas promessas (ver Ef 6:10-20) que constituem “a Palavra de Deus” como a principal arma na batalha contra o mal. A “Palavra de Deus”, então, refere-se às várias promessas do evangelho que encontramos na Bíblia.

Com base nas metáforas militares, devemos levar a sério a realidade do conflito?

Fonte: https://mais.cpb.com.br/licao/lutando-pela-paz/

BATALHA ESPIRITUAL

Vistam toda a armadura de Deus, para poderem ficar firmes contra as ciladas do diabo. Efésios 6:11

Em suas cartas, Paulo usou diversos termos militares. Talvez a sua motivação para isso tenha sido o fato de que, em muitas situações, ele esteve acorrentado a um soldado romano (Ef 6:20). Em Efésios 2:1 a 3, o apóstolo afirmou que enfrentamos três inimigos: o mundo, a carne e o diabo. Como podemos vencê-los? O conselho é que utilizemos toda a armadura de Deus: a couraça da justiça de Cristo, as sandálias do evangelho, o escudo da fé, o capacete da salvação, a espada do Espírito e a oração incessante. Nenhuma parte dessa armadura deve ser desprezada, pois ficaríamos vulneráveis aos ataques do inimigo. 

É interessante notar que a maioria dos itens da armadura divina possui a função de defesa, exceto a espada do Espírito, a Bíblia, que é para o ataque ao mal. Com isso, o apóstolo nos ensina que é através do “está escrito” que destruímos Satanás e as suas obras, assim como Cristo o venceu no deserto da tentação (Mt 4:1-11). Com o estudo da Palavra de Deus, um jovem pode sair vitorioso contra o pecado (Sl 119:11). 

Outro elemento indispensável é a oração. Orar “sem cessar” (1Ts 5:17) significa desenvolver uma vida de comunhão com Deus. Assim como precisamos do ar para respirar, necessitamos da oração para nos mantermos vivos espiritualmente. Essa é uma poderosa arma espiritual nas mãos do cristão. Ellen White escreveu: “Satanás não pode suportar que se apele para seu poderoso Rival, pois ele teme e treme diante de Sua [de Cristo] força e majestade. Ao som de fervorosa oração, todo o exército de Satanás treme” (Mensagens aos Jovens, p. 39 [53]). 

Nunca devemos nos esquecer de que não estamos sozinhos nessa batalha. Jesus está conosco! Portanto, não há o que temer, pois Ele já venceu o mundo, a carne e o diabo. Como cristãos, não estamos lutando para conquistar a vitória; Cristo já venceu por nós. Aliás, em certo sentido, a “armadura de Deus” é uma ilustração do próprio Jesus, pois Ele é a verdade, justiça, paz, salvação e a Palavra encarnada de Deus. É por isso que o apóstolo Paulo nos aconselha a nos revestirmos “do Senhor Jesus Cristo” (Rm 13:14). 

Você já possui essa poderosa Armadura? Não passe um segundo do dia sem ela.

Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/batalha-espiritual-2/

A IGREJA: UM EXÉRCITO UNIFICADO

“Segurando sempre o escudo da fé, com o qual poderão apagar todos os dardos inflamados do maligno. Usem também o capacete da salvação e a espada do Espírito, que é a Palavra de Deus” (Ef 6:16, 17).

Leia Efésios 6:10-20. O que Paulo disse sobre o tipo de guerra em que a igreja está envolvida? Ele descreveu principalmente a batalha espiritual de um crente contra o mal, ou a guerra da igreja contra o mal?

A vitória na guerra grega e romana dependia da cooperação dos soldados em uma unidade militar e especialmente do apoio uns aos outros no calor da batalha. O individualismo na batalha era considerado uma característica dos guerreiros bárbaros, condenando-os à derrota.

Há três razões importantes para apoiar a ideia de que Paulo, em consonância com essa interpretação militar habitual, abordou principalmente a batalha de toda a igreja contra o mal em Efésios 6:10-20: 1. A passagem é o clímax de uma carta que trata da igreja. Seria estranho se Paulo concluísse sua carta com uma descrição de um guerreiro cristão solitário que luta contra os inimigos das trevas; 2. No fim da passagem, Paulo destacou a unidade cristã em seu chamado à oração “por todos os santos” (Ef 6:18-20); 3. O aspecto mais significativo é que, antes na carta, quando Paulo falou sobre os poderes do mal, ele os colocou contra a igreja, não contra o crente individual: “E isso para que agora, pela igreja, a multiforme sabedoria de Deus se torne conhecida dos principados e das potestades nas regiões celestiais” (Ef 3:10).

Assim, Efésios 6:10-20 não retrata um guerreiro solitário confrontando o mal. Em vez disso, Paulo como general se dirigiu à igreja como um exército. Ele nos chama a pegar nossa armadura completa e, como um exército unificado, avançarmos com vigor e em união na batalha. Paulo escolheu concluir sua ênfase sobre a igreja, que incluiu descrições contínuas da igreja como o corpo de Cristo (Ef 1:22, 23; 4:1-16), o edifício/templo de Deus (Ef 2:19-22) e a noiva de Cristo (Ef 5:21-33), com uma metáfora final, a igreja como o exército do Deus vivo. Uma vez que estamos nos aproximando do “dia mau” (Ef 6:13), as últimas etapas da longa batalha contra o mal, não é hora de estarmos confusos quanto ao nosso compromisso com Deus ou nossa lealdade uns com os outros como soldados de Cristo.

Como trabalhar juntos a fim de ajudar uns aos outros nas lutas contra o mal?

Fonte: https://mais.cpb.com.br/licao/lutando-pela-paz/

REI VITORIOSO

Vi o céu aberto, e eis um cavalo branco. O Seu cavaleiro Se chama Fiel e Verdadeiro e julga e combate com justiça. [...] Na cabeça Dele há muitos diademas; tem um nome escrito que ninguém conhece. Apocalipse 19:11, 12

Em uma das visões do idoso apóstolo João sobre o final da história humana, Cristo Se apresenta como um rei guerreiro, cavalgando um cavalo branco e seguido pelos exércitos que há no Céu (Ap 19:11-21). Quem são esses que O acompanham? São os anjos que O seguirão em Sua segunda vinda a esta Terra (Mc 8:38; Lc 9:26; 2Ts 1:7).

Os “muitos diademas” em Sua cabeça (Ap 19:12) lembram um costume que havia entre os monarcas orientais: quando entravam em alguma batalha, traziam coroas de identificação de sua alta posição. Do mesmo modo, Cristo, como Rei dos reis, é apresentado como entrando em conflito com os poderes do mal. Antes de descrever essa cena, João já havia mencionado o uso de um diadema pelo dragão (Ap 12:3) e pela besta (Ap 13:1), ao registrar o clamor deles por soberania universal. Agora, na batalha final, os muitos diademas de Cristo contrastam com os deles e manifestam Seu governo magnificente, poderoso e universal, como Rei dos reis.

Essa grandeza também é percebida nos nomes e títulos que Lhe são atribuídos. “Fiel e Verdadeiro” (Ap 1:11) é uma lembrança de Sua missão, não apenas como Salvador, mas também como Juiz, pois Ele julga e combate os inimigos de Deus, para derrotar o mal e trazer a justiça ao mundo. Quanto ao nome de Cristo que ninguém conhece (Ap 19:12), isso pode ser uma referência à Sua glória eterna ou a Seu novo e desconhecido papel de vingador de Seu povo. Outro nome é “Verbo de Deus” ou “Palavra de Deus” (v. 13). Do mesmo modo como nos revelamos por meio de nossas palavras, também o Pai Se revelou a nós por meio de Seu Filho. Em Seu primeiro advento, Ele nos revelou a graça de Deus; no segundo, virá para revelar o juízo divino.

Finalmente, o título “Rei dos reis e Senhor dos senhores” (v. 16) indica Sua soberania total. Enquanto os reis e senhores deste mundo têm um domínio limitado, governam apenas certo território e um número restrito de pessoas, Cristo governa sobre tudo e todos. Portanto, ao final, Jesus vencerá. Escolha, hoje, colocar-se a Seu lado, ao lado da justiça.

Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/rei-vitorioso/

SHABBAT SHALOM!!!

Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim.

Na casa de meu Pai há muitas moradas. Se assim não fora, eu vo-lo teria dito. Pois vou preparar-vos lugar.

E, quando eu for e vos preparar lugar, voltarei e vos receberei para mim mesmo, para que, onde eu estou, estejais vós também.

Não vos deixarei órfãos, voltarei para vós outros. João 14:1-3,18.

GAME OVER

Como pode o jovem manter pura a sua conduta? Vivendo de acordo com a Tua Palavra. Salmo 119:9

Os jogos eletrônicos começaram a ficar conhecidos na década de 1970, com a invenção do primeiro console de videogame do mundo, o Odyssey, fabricado pela empresa Magnavox. A partir desse modelo, surgiram muitas opções, desde Atari, Nintendo, Master System até os modernos PlayStation e Xbox. Você tem algum desses? 

Atualmente os jogos virtuais são acessíveis à maioria das pessoas, pois mesmo quem não tem um console pode jogar pela internet. Antes de se tornarem populares, os games eram usados em pesquisas na área de ciência da computação, em estratégias militares e também no desenvolvimento dos alunos nas atividades escolares. É interessante que o que hoje é considerado entretenimento tenha sido usado, a princípio, para desenvolver as habilidades mentais de estudantes! 

Não sei se você gosta de jogos digitais e se é um adepto dessa prática, mas alguns psicólogos estão preocupados com a superexposição a esse tipo de diversão. Hakan Jonsson, especialista no tratamento de jogadores compulsivos, disse que “os viciados em games chegam a jogar 24 horas por dia sem parar, reagindo à abstinência da mesma forma que os dependentes de álcool e outros entorpecentes”. 

Independentemente do tipo de jogo, de fato, o maior risco é o vício. O contato excessivo com o mundo dos games pode gerar cansaço físico, isolamento social, dificuldade de atenção, passividade, problemas musculares e na coluna, baixo rendimento escolar e, é claro, estímulo à imitação daquilo que está sendo experimentado na ficção. 

Quando os jogos envolvem seres sobrenaturais, a situação fica ainda mais delicada. Alguns games promovem a familiaridade com monstros e demônios de todo tipo: zumbis, xamãs (feiticeiros), vampiros, dragões, etc. Não aconselho você a participar desse tipo de interação, pois sua mente entrará em contato com o reino das trevas. Sem perceber, você será enredado em uma trama que foi feita para tirar o seu tempo, as suas energias e até a sua salvação. 

Não permita que coisas como essas dominem você. Desenvolva hábitos saudáveis que incluam a interação social, a prática de exercícios físicos e, sobretudo, a comunhão com Deus. É melhor dar um game over nos vícios do que na sua relação com Jesus. 

Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/game-over/ 

PECADO QUE QUEIMA

Cruel é o furor e impetuosa é a ira, mas quem pode resistir à inveja? Provérbios 27:4

A palavra hebraica para inveja significa, originalmente, “queimadura”. Por isso, a inveja é conhecida como o pecado que queima. E quem de nós já não foi queimado por ela? A inveja é um misto de tristeza, desgosto e ódio pelo fato de outro possuir o que não temos.

Se lhe dermos espaço, ela será capaz de produzir vários efeitos danosos para nós e para outros. Primeiramente, resulta em prejuízo pessoal. Salomão escreveu que “a inveja é a podridão dos ossos” (Pv 14:30). Como o cupim rói a madeira e a ferrugem corrói o ferro, a inveja mina nossa saúde, começando pela mente e alcançando nosso corpo. Por causa desse pecado, há quem esteja fisicamente doente, em permanente estado de melancolia, mau humor, e com a vida espiritual debilitada. Onde a inveja é acalentada, o Espírito de Deus não permanece e, sem Ele, que vida espiritual podemos ter? (Gl 5:25, 26). Ellen G. White alertou: a inveja é “uma desordem que afeta todas as faculdades” (Testemunhos Para a Igreja, v. 5, p. 50 [56]).

A inveja também resulta em prejuízo comunitário. De acordo com Tiago, “onde há inveja e sentimento faccioso, aí há confusão e toda espécie de coisas ruins” (Tg 3:16). Ela não costuma andar sozinha. Suas companheiras são a hipocrisia, a falsidade, a calúnia e a ira em variados graus. A inveja tem sido uma poderosa força motivadora, mas com tremendos resultados negativos. Por inveja, os filisteus entulharam os poços de Isaque (Gn 26:12-15), os irmãos de José o venderam para o Egito (At 7:9), os líderes religiosos tramaram a morte de Cristo (Mt 27:17, 18) e, mais tarde, prenderam Seus discípulos (At 5:17, 18).

Se você tem sido queimado pela inveja, fale com Deus sobre isso. Peça-Lhe perdão – porque é pecado ter inveja –, mas também busque a ajuda necessária. Os recursos divinos estão disponíveis para que você a supere. Se você abrir o coração, Ele o encherá com o amor (Rm 5:5) que nos capacita a não ficarmos incomodados com o sucesso dos outros (1Co 13:4, 5). Aproveite, também, e conte as bênçãos recebidas de Deus. Hoje, viva com contentamento (1Tm 6:6-8).

Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/pecado-que-queima/

DEUS PREPARA O CAMINHO

Vamos nos preparar e ir para Betel. Farei ali um altar ao Deus que me respondeu no dia da minha angústia e me acompanhou no caminho por onde andei. Gênesis 35:3

Era só mais uma sexta-feira do mês de setembro, quando fui ao supermercado comprar as coisas que faltavam para minha família se alimentar no fim de semana.

Saí do mercado, por volta do meio-dia, indo em direção ao meu carro, e o sol escaldante do Texas causava calor intenso. Senti um desejo enorme de voltar para casa e estar com minha mãe, que morava comigo. Eu sempre me apressava em voltar para casa. Sabia que minha mãe não podia ficar muito tempo sozinha.

Levantei a porta do porta-malas do carro e comecei a colocar as compras lá dentro. Quando tive dificuldade em pegar uma melancia grande, vi um homem com calça cáqui e camisa branca andando na minha direção.

– Senhora, Deus me mandou abençoá-la hoje. Posso ajudá-la com suas compras?

– Não, obrigada – respondi. – Estou bem.

– Então posso levar o carrinho de volta ao supermercado para você? – ele perguntou.

– Claro. Seria ótimo. – Ele levou o carrinho sem dizer mais nada, e eu voltei para casa sem imaginar que me lembraria daquele incidente mais tarde.

Meu marido, Tom, faleceu na tarde daquele mesmo dia, levando-me a pensar em mil coisas que teria que decidir e fazer. Mas foi só após dois dias do trágico evento, enquanto repassava o ocorrido em minha mente várias vezes, que me lembrei do homem no estacionamento do supermercado. Se ele fosse somente um homem comum, Deus o havia usado para ser gentil comigo. Contudo, acredito que Deus enviou um anjo para me dizer que Ele estava comigo naquele dia, antes de tudo acontecer. Aquele encontro também me lembrou de que Deus estará comigo por toda a eternidade – e em qualquer circunstância que eu enfrentar aqui. Ele escolheu me dizer que estava comigo naquele dia, de um jeito que ficaria gravado para sempre na minha mente, a fim de me dar coragem e conforto.

Deus sempre está ao nosso lado. Ele fala de maneiras que nos mostram que Ele está conosco, oferecendo conforto; basta ouvirmos. “Ele sara os que têm o coração quebrantado e trata das feridas deles” (Salmo 147:3).

{ Nathalie Regmund }

Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/deus-prepara-o-caminho-2/

O MAIOR CASAMENTO DA HISTÓRIA

À meia-noite, ouviu-se um grito: “O noivo se aproxima! Saiam para encontrá-lo!” Mateus 25:6

A parábola das dez virgens foi contada por Jesus no Monte das Oliveiras enquanto avistava a cena de um cortejo nupcial. Naquela época, o casamento era diferente do que estamos acostumados a ver em nossa cultura. No contexto judaico, o pai do noivo ou algum “agente de casamento” era quem escolhia a noiva, por diversas razões: ligação entre famílias, aliança política ou questões econômicas. Já imaginou se essa moda pegasse hoje? 

Embora fosse um casamento arranjado, a noiva poderia aceitar ou não. Caso aceitasse, ela e o noivo participavam de uma cerimônia de noivado em que expressavam diante das testemunhas o desejo de se casarem. A partir daí, as duas famílias providenciavam os termos para o dote, e o noivo preparava um lugar de residência para sua nova família. Enquanto isso, ambos moravam em casas separadas. 

Após o pagamento do valor do dote, o casamento finalmente era marcado. No dia das núpcias, o noivo saía com um cortejo em direção à casa da noiva. Por ser à noite, ambas as comitivas carregavam lâmpadas acesas, cheias de azeite. 

Quando a comitiva do noivo chegava perto da casa da noiva, um arauto dizia: “Eis o noivo!” Então todos iam em direção à casa dos pais do noivo para a celebração do casamento que, em geral, durava cerca de sete dias. Após a festa, o noivo e a noiva partiam para sua nova residência. 

Esse é o pano de fundo da história contada por Jesus. Cada elemento da parábola tem um significado teológico: as dez virgens representam a igreja de Deus, que aguarda o encontro com o noivo Jesus. As lâmpadas acesas representam o conhecimento das Escrituras. O azeite representa o Espírito Santo, e o azeite reserva significa a experiência pessoal e íntima com Deus. A diferença entre as dez virgens era que cinco estavam preparadas, enquanto as demais possuíam apenas uma fé superficial. 

Quando o noivo chegou, aquelas que possuíam azeite reserva entraram na festa. As demais ficaram do lado de fora. Já imaginou não participar do maior casamento da história? Infelizmente as virgens loucas ouviram uma verdade de Jesus que eu nunca quero ouvir: “Não as conheço!” (v. 12). E você, já está preparado para se encontrar com Jesus? 

Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/o-maior-casamento-da-historia/

INDEPENDÊNCIA OU MORTE

O Espírito do Senhor Deus está sobre Mim, porque o Senhor Me ungiu para [...] proclamar libertação aos cativos. Isaías 61:1

Há dois séculos havia intensa agitação em nossa terra. As diversas autoridades portuguesas eram olhadas com desconfiança e muito criticadas. Nessa atmosfera de intranquilidade, alguns patriotas desejosos da independência do país começaram a se reunir para tratar do assunto. Surgiram novos jornais, associações e clubes que tinham como objetivo defender a causa da independência.

A Assembleia de Portugal desejava que Dom Pedro retornasse. Contudo, os brasileiros prepararam um documento com 8 mil assinaturas pedindo a ele que permanecesse em nossa terra. Ele decidiu ficar. Aquele dia, 9 de janeiro de 1822, ficou conhecido como o “Dia do Fico”. Em agosto do mesmo ano, surgiu um documento conhecido como “Manifesto do Povo Mineiro aos Brasileiros”, que recomendava união e independência.

Dias depois, vieram ordens e anúncios de Portugal: aqueles que persuadiram Dom Pedro a permanecer no Brasil estavam sendo processados. Dom Pedro devia retornar para Portugal, e um novo ministério havia sido nomeado. Na ocasião, Dom Pedro estava próximo à capital de São Paulo, quando foi alcançado pelo correio que lhe entregou esses documentos. Ao ler, tomado de emoção e erguendo sua espada, bradou: “Independência ou morte!” Eram 16h30 de 7 de setembro de 1822. Com isso, os brasileiros ficaram livres do governo português, mas dependentes de um novo governo, tendo Dom Pedro como imperador.

Nas disputas terrenas, a independência de um poder leva à dependência de outro. De certa forma, isso ilustra uma verdade espiritual. Todos estávamos dominados pelo governo de Satanás. Não tínhamos sabedoria nem força para escapar, mas Jesus proclamou libertação aos cativos. Essa libertação não foi efetivada apenas por um brado momentâneo. Por meio de Sua encarnação, Seu viver perfeito, Sua morte vicária, Sua ressurreição e mediação e o envio de Seu Espírito, Cristo nos libertou do domínio do pecado e de Satanás (Rm 6:14). Agora, podemos viver sob um novo governo, o de Cristo (Rm 6:18, 22). Precisamos escolher entre independência do mal ou morte eterna. Escolha, hoje, submeter-se à vontade e ao governo de Cristo.

Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/independencia-ou-morte/

Pois nós nascemos ontem e não sabemos nada. Jó 8:9

Vivemos em uma época de explosão do conhecimento. Em nenhum outro período da história houve tanta informação disponível para todas as pessoas ao mesmo tempo. Hoje temos acesso a bibliotecas inteiras, resposta para quase qualquer tipo de pergunta, além da possibilidade de saber as principais notícias do dia – tudo na velocidade de um clique. É tanta informação que, se colocássemos tudo isso em tablets, a quantidade de aparelhos perfilados quase chegaria à Lua! 

No entanto, não é pelo excesso de conteúdo que ficamos mais sábios. Atualmente existe tanta informação processada e simplificada que achamos que estamos bem informados. Triste ilusão! Isso sem contar as infindáveis fake news, que só atrapalham. Anos atrás, antes do advento da tecnologia da informação, tínhamos uma pequena noção da nossa falta de conhecimento. Hoje, porém, fica evidente o tamanho da nossa ignorância. 

Vivemos também na época da opinião. O famoso “eu acho” aparece onde muitas vezes não é chamado. Já percebeu como as pessoas querem dar palpite em tudo? Se há um acidente de avião, criam teorias sobre a tragédia antes de saber o que dizem os especialistas. Se aparece na mídia uma notícia de escândalo, muitos são ávidos em compartilhar a mensagem sem antes checar a realidade dos fatos. 

Diversas vezes, a Bíblia nos aconselha a reconhecer nossa própria ignorância. Esse é um passo importante na busca do conhecimento. Salomão escreveu: “Não seja sábio aos seus próprios olhos; tema ao Senhor e evite o mal” (Pv 3:7). Isaías também declarou: “Ai dos que são sábios aos seus próprios olhos e inteligentes em sua própria opinião” (Is 5:21). Que textos fortes! Precisamos entender que quanto mais aprendemos, mais sabemos que nada sabemos! Sócrates já dizia isso. 

Lembre-se de que você não sabe tudo. Ponha de lado seu orgulho e ouça pessoas mais experientes. Busque o verdadeiro conhecimento e, se tiver que dar opinião sobre alguma coisa, pense antes de falar. Disse alguém: “É melhor manter a boca fechada e parecer estúpido do que abri-la e eliminar toda a dúvida.” 

Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/so-sei-que-nada-sei/

O LIVRO DE PROVÉRBIOS

Deus deu a Salomão sabedoria, entendimento fora do comum e uma inteligência tão vasta como a areia que está na praia do mar. [...] Era mais sábio do que todos os homens [...]. Compôs três mil provérbios. 1 Reis 4:29, 31, 32

Provérbio é uma sentença moral breve, conhecida popularmente como ditado. Costuma ser uma declaração resumida de sabedoria prática. Alguns provérbios provocam risos. Todos os povos possuem seus provérbios ou ditados populares. Em nossa cultura, temos alguns muito conhecidos: “Água mole em pedra dura tanto bate até que fura.” “Em casa de ferreiro, o espeto é de pau.” “Mente desocupada é oficina de Satanás.” “A boca fala do que o coração está cheio.” “Em casa que mulher manda até o galo canta fino.” “Mais vale um vizinho à mão do que longe nosso irmão.” “Mais vale um passarinho na mão do que dois voando.” “Um dia é da caça; o outro, do caçador.” “Dize-me com quem andas, e te direi quem és.”

O livro de Provérbios teve Salomão como autor principal. Ele compôs 3 mil provérbios (1Rs 4:32), mas o livro reúne cerca de 800. Isso significa que grande parte dos provérbios de Salomão não foi preservada. Também é verdade que alguns deles foram acrescidos ao livro quase 300 anos depois, nos dias do rei Ezequias (Pv 25:1). Outros autores mencionados são: Agur, Lemuel (Pv 30; 31) e “os sábios” (Pv 24:23; 1Rs 4:31).

O livro de Provérbios trata da importância de receber a sabedoria de Deus para dirigir todos os aspectos de nossa vida. Ele apresenta os dois lados da verdade de modo bem claro, a fim de que ninguém que seja sincero vacile em sua decisão ou faça compromisso com o mal. Desse modo, o livro contrasta o sábio com o tolo, o bem com o mal, o real com o falso, a obediência com a rebelião, o trabalho com a preguiça, e a prudência com a presunção.

A obra apresenta vários padrões de comportamento, tanto de gente sábia como de gente tola, e demonstra que a bondade e a sabedoria andam juntas (Pv 11:17, 24, 25). Exalta a fé acima da esperteza (Pv 3:5-7) e, embora recomende a prudência (Pv 8:12), mostra que a última palavra pertence a Deus (Pv 19:21). Por isso, hoje, leia Provérbios e viva seu dia confiando Nele, e não em si mesmo (Pv 22:19), porque “o que confia no Senhor, esse é feliz” (Pv 16:20).

Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/o-livro-de-proverbios/

FAZENDO ESCOLHAS

Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o Seu Filho unigênito, para que todo o que Nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. João 3:16

De modo irônico, abri hoje a correspondência de ontem. Em meio às cartas estava um envelope corporativo de cor marrom, escrito: “Para ser aberto somente pelo destinatário.” Quando abri o envelope e olhei o que tinha dentro, encontrei um cheque com um valor maior que 450 dólares. Tinha uma assinatura legível no canto direito. Pouco acima do valor escrito, havia uma frase em letras garrafais, que dizia: “Isto não é um cheque.”

A empresa que tinha me enviado o cheque estava disposta a me dar aquele valor caso eu concordasse com os termos e acordo que estavam escritos atrás do documento, em letras pequenas. Mas o ganho monetário deles também excederia muito o valor de 450 dólares.

Muitas vezes, meu telefone toca bem na hora em que estou terminando uma tarefa que parecia impossível de concluir. Então eu largo tudo para atender a chamada e descubro que do outro lado da linha há um vendedor de telemarketing. Embora eu tenha me inscrito em uma lista de Não Ligar, eles ainda assim conseguem me telefonar. Então me dizem que não querem que eu perca a “grande oportunidade” que terei se eu comprar o produto ou o serviço que estão oferecendo, afinal, o produto deles seria de grande benefício para mim. Na verdade, eles nem conseguem compreender como eu tenho vivido sem ele. A realidade é que eu não sou a beneficiária da transação prevista. Eu sou a benfeitora, e eles são os beneficiários.

Satanás está usando a mesma estratégia que usou com Eva no Jardim do Éden. Primeiro, ele tenta chamar a nossa atenção. Segundo, ele tenta nos fazer perder o foco. Terceiro, ele se aproxima e, antes que percebamos, se não tomarmos cuidado, nós nos tornamos uma presa fácil. Ele quer nos enganar de todas as maneiras possíveis. E ele vem em todas as formas, aspectos e tendências. Felizmente, Jesus venceu o mundo (João 16:33). Deus concebeu o plano da salvação por meio do sangue de Cristo, o verdadeiro Benfeitor. E eu escolho ser a beneficiária. Estou ansiosa para reivindicar minha herança. E você?

Querido Pai, obrigada pelo sacrifício do Seu Filho e por Sua misericórdia, amor e graça.

{ Cora A. Walker }

Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/fazendo-escolhas/

CHERNOBYL

Pelas Suas feridas fomos curados. Isaías 53:5

Na madrugada de 26 de abril de 1986, o reator 4 da usina nuclear de Chernobyl explodiu, provocando o maior acidente nuclear da história. O material radioativo logo se espalhou, causando um aumento nos índices de radiação em muitos lugares do mundo. Um grupo de bombeiros, cientistas e operários, chamado de liquidadores, foi enviado à região a fim de apagar o incêndio e enterrar os itens contaminados. 

A tragédia ocorreu na usina que fica a cerca de 20 quilômetros da cidade de Chernobyl, na Ucrânia. O acidente foi causado por falha humana, pois os operadores do reator descumpriram algumas partes importantes do protocolo de segurança. Outro fator que pode ter contribuído é que um dos reatores possuía uma falha em seu projeto. 

Ainda não se sabe o número total de vítimas diretas e indiretas. Estudos apontam que a incidência de câncer de tireoide em crianças aumentou 40 vezes desde a explosão; em adultos, a taxa aumentou até 7 vezes. O acidente também gerou consequências psicológicas, econômicas e uma evacuação em massa no perímetro de 30 quilômetros da área afetada. 

Perto do local onde está o “sarcófago”, que é uma imensa estrutura metálica feita para isolar o material radioativo, encontra-se um monumento com várias estátuas de bombeiros, chamado de Monumento para Aqueles que Salvaram o Mundo. É uma homenagem aos liquidadores de Chernobyl, que deram a vida para impedir que aquele inimigo invisível se espalhasse de forma mais letal pelo mundo. 

Ao ver esse monumento, fiquei pensando na obra feita por Cristo para nos salvar da condenação eterna. Após a desobediência de Adão e Eva, o mal se espalhou pelo planeta, de maneira que a natureza e o coração dos seres humanos foram afetados pela “radiação” do pecado. O profeta Isaías descreveu os efeitos da maldade nos seguintes termos: “Da sola do pé ao alto da cabeça não há nada são; somente machucados, vergões e ferimentos abertos […]. A terra de vocês está devastada, suas cidades foram destruídas a fogo” (Is 1:6, 7). 

Para neutralizar a ação do pecado, Jesus veio à Terra e “Se entregou a Si mesmo como resgate por todos” (1Tm 2:6). Ele é o nosso Escudo, Antídoto e o único “Liquidador” do pecado. Você está debaixo dessa forte proteção?

Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/chernobyl/