domingo, 29 de setembro de 2019

UMA ORAÇÃO DE ALEGRIA


O Senhor firma os passos de um homem, quando a conduta deste O agrada. Salmo 37:23

Eu estava fora do estado para cuidar das necessidades da família. Tinha tido um dia muito atarefado, descobrindo os detalhes da assistência para a minha mãe, porque papai havia falecido no verão anterior. O tribunal nomeou um guardião para ajudar com as principais decisões de mamãe. Naquele dia, eu me encontrei com Jill, que concordou em ser a guardiã. Ela era uma mulher amável, com crenças religiosas semelhantes, que demonstrou essa compaixão. Jill me contou como planejava levar uma dúzia de rosas para minha mãe na primeira reunião. Não podia louvar a Deus o suficiente por esse milagre.
Voltei ao hotel e percebi que eu não tinha lavado roupa ao longo de toda a semana. Encontrar uma lavanderia era o meu objetivo para a noite. Rapidamente fui de carro até uma delas, só para descobrir que já estava fechada por causa da previsão de tempestade de neve. Fui para a próxima, que fechou antes de eu chegar lá. Sem desanimar, dirigi para o norte na escuridão, até que as luzes de uma lavanderia grande e moderna apareceram à frente. Era perfeita, com máquinas modernas, atendente amigável e uma lanchonete ao lado. Logo eu estava pacificamente sentada a uma pequena mesa, desfrutando o jantar, enquanto minhas roupas estavam sendo lavadas.
De volta à lavanderia, notei que uma mulher alta, jovem e atraente assistia à TV de tela plana num canto. Em pouco tempo, ela veio até minha mesa e se apresentou. Disse que era uma cristã recém-convertida e perguntou se podia orar por mim. Eu não estava preparada para a pergunta. Meu primeiro pensamento foi: Não preciso de oração neste momento. Então percebi que ficaria feliz que ela fizesse uma “oração de alegria” comigo. Afinal eu tinha tido uma resposta maravilhosa para a oração da minha mãe naquele dia.
Ficamos em pé, ela ergueu a cabeça ao céu e fez uma oração muito bonita. Ao orar, manteve os olhos abertos e não disse “Amém”, como fazem muitas pessoas. Não tinha certeza se ela havia terminado a oração; mas, no tempo certo, ela terminou. Ela saiu rapidamente depois disso. E notei que não estava lavando roupa. Fiquei maravilhada porque Deus enviou aquela jovem para se alegrar comigo, embora eu estivesse sozinha em uma cidade estranha. Senti que o Céu se abrira e compartilhava minha alegria. Eu não estava sozinha.
Judy M. Helm

quinta-feira, 26 de setembro de 2019

VENENO DE COBRA


Da mesma forma como Moisés levantou a serpente no deserto, assim também é necessário que o Filho do homem seja levantado, para que todo o que Nele crer tenha a vida eterna. João 3:14, 15

No mundo todo são conhecidas 299 espécies de serpentes venenosas. A taipan é a mais venenosa de todas. É grande (3,3 metros), é australiana e se irrita com facilidade. Ao atacar, pica a pessoa ou animal várias vezes. Em poucos minutos o veneno age e mata. O veneno da coral verdadeira, a cobra brasileira mais venenosa, também pode matar um homem em poucas horas, mas não chega a 10% da capacidade mortífera da cobra australiana. Em nosso país, as cobras venenosas mais comuns são a jararaca, a cascavel, a jararacuçu, a caiçara, a urutu e a coral, parente próxima da áspide, a víbora que matou Cleópatra, a rainha do Egito.
Atualmente, o veneno das serpentes faz mais do que amedrontar pessoas. É o caso do veneno da cascavel, que contém um ingrediente com o qual se faz uma cola de pele que substitui os pontos cirúrgicos e favorece a cicatrização de ferimentos. Do veneno da jararaca saiu um remédio para a pressão alta; a víbora malaia canadense ajudou a produzir um antídoto contra derrames; a cobra-rei tem uma toxina que pode ser usada como analgésico; e o veneno da cascavel diamondback está sendo estudado como possível auxiliar contra o câncer.
A serpente é símbolo do mal na Bíblia (Apocalipse 12:9), mas existe uma exceção no livro de Números. A história começa com as queixas e ingratidões do povo de Israel. “Então o Senhor enviou serpentes venenosas que morderam o povo, e muitos morreram” (Números 21:6). O povo, porém, se arrependeu e Moisés pediu a Deus que tivesse misericórdia. “O Senhor disse a Moisés: ‘Faça uma serpente e coloque-a no alto de um poste; quem for mordido e olhar para ela viverá.’” (Números 21:8).
O povo de Israel precisava confiar em Deus. Naquele momento, a serpente de metal era um símbolo de Cristo. Quem confia na palavra de Deus e olha para Jesus é curado dos efeitos do pior veneno: o pecado. “Se voltarem para Mim e ficarem calmos, vocês serão salvos; fiquem tranquilos e confiem em Mim, e Eu lhes darei a vitória” (Isaías 30:15, NTLH).

quarta-feira, 25 de setembro de 2019

SEPULTADOS SOB AS TRADIÇÕES


"E, sendo exteriormente reconhecido como homem, humilhou-se ainda mais, tornando-se obediente até a morte, e morte de cruz."
Filipenses 2:8.

Os romanistas colocam cruzes sobre as igrejas, sobre os altares e sobre as vestes. Por toda parte se a insígnia da cruz. Por toda parte é ela exteriormente honrada e exaltada. Mas os ensinos de Cristo estão sepultados sob um montão de tradições destituídas de sentido, falsas interpretações e rigorosas exigências. As palavras do Salvador relativas aos fanáticos judeus, aplicam-se com maior forca ainda aos chefes da Igreja Católica Romana: “Atam fardos pesados e difíceis de suportar, e os põem aos ombros dos homens; eles, porém, nem com o dedo os querem mover.” Mateus 23:4. Almas conscienciosas são conservadas em constante terror, temendo a ira de um Deus que foi ofendido, enquanto muitos dos dignitários da igreja estão a viver no luxo e em prazeres sensuais. (Grande Conflito, p. 568)

terça-feira, 24 de setembro de 2019

ALCANÇANDO PESSOAS


Para que sejais irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis, no meio de uma geração corrompida e perversa, entre a qual resplandeceis como astros no mundo; Filipenses 2:15

As discussões da igreja às vezes parecem ficar presas na aparente necessidade de escolher entre o trabalho social ou evangelístico, a caridade ou o testemunho, fazer justiça ou evangelizar. Mas quando entendemos melhor cada um desses conceitos e observamos o ministério de Jesus, essa diferença se desfaz, e percebemos que pregar o evangelho e ajudar os outros são assuntos intimamente ligados.
Em uma declaração muito conhecida, Ellen G.  White explicou: “Unica­mente os métodos de Cristo trarão verdadeiro êxito no aproximar-­­se do povo. O Salvador misturava-Se com os homens como uma pessoa que lhes desejava o bem. Manifestava compaixão por eles, ministrava-lhes as necessidades e granjeava-lhes a confiança. Ordenava então: ‘Segue-Me’. [...] Os pobres devem ser socorridos, cuidados os doentes, os aflitos e os que sofreram perdas confortados, instruídos os ignorantes e os inexperientes aconselhados. Cumpre-nos chorar com os que choram, alegrar-nos com os que se alegram” (A Ciência do Bom Viver, p. 143).
Essas duas ações do reino, fazer justiça e evangelizar, estavam intimamente ligadas, não apenas no ministério de Jesus, mas na primeira comissão aos discípulos: “Pregai que está próximo o reino dos céus. Curai enfermos, ressuscitai mortos, purificai leprosos, expeli demônios; de graça recebestes, de graça dai” (Mt 10:7, 8). Em suma, uma das melhores maneiras de alcançar os outros com nossa mensagem é ministrar às suas necessidades.
Leia 1 Pedro 2:12 e Filipenses 2:15. Qual é o poder da influência das boas obras realizadas pelo povo de Deus?
Compreendendo mais amplamente as boas-novas de Deus, vemos que o evangelismo não tem nenhum sentido sem paixão pelas pessoas. Passagens como 1 João 3:16-18 e Tiago 2:16 enfatizam a contradição de pregar o evangelho sem vivê-lo. Em sua melhor forma, ao trazer as boas-novas de esperança, resgate, arrependimento, transformação e o vasto amor de Deus, o evangelismo é uma expressão de justiça.
O evangelismo e o desejo por justiça surgem do reconhecimento do amor de Deus por pessoas perdidas, destroçadas e feridas – um amor que cresce em nosso coração sob a influência divina. Não escolhemos entre uma ação ou outra; em vez disso, trabalhamos com Deus em Sua obra pelas pessoas, usando os recursos que Deus nos confiou para atendê-las.
Ao realizarmos boas obras pelos outros, como podemos ter certeza de que não estamos negligenciando a pregação das boas-novas da salvação?

segunda-feira, 23 de setembro de 2019

TRANSTORNANDO O MUNDO


Porém, não os encontrando, arrastaram Jasom e alguns irmãos perante as autoridades, clamando: Estes que têm transtornado o mundo chegaram também aqui. Atos 17:6

Paulo e Silas estavam em Tessalônica. Como era de costume, foram à sinagoga no sábado. Aquele era o lugar ideal para adorar, mas também para encontrar corações sinceros.
Durante três sábados, Paulo pregou, mostrando Jesus nas profecias do Antigo Testamento, apresentando Seu ministério no santuário celestial e Sua volta à Terra. Segundo Ellen White, o impacto da mensagem sobre a segunda vinda foi tão forte “que produziu na mente de muitos dos ouvintes uma impressão que nunca mais se apagou” (Atos dos Apóstolos, p. 228, 229).
Os resultados foram impressionantes. Primeiramente “foi atraída a atenção de grandes congregações” (ibid., p. 229). Em seguida, uniram-se a eles “numerosa multidão de gregos piedosos e muitas distintas mulheres” (At 17:4).
No entanto, os judeus ficaram incomodados e reuniram uma turma de malandros para atacar Paulo e Silas. Como não encontraram os evangelistas, “alvoroçaram a cidade e, assaltando a casa de Jasom, procuravam trazê-los para o meio do povo” (At 17:5). Eles foram levados às autoridades e acusados de ser apoiadores dos dois pregadores.
Querendo atacá-los, os judeus acabaram fazendo um grande elogio dizendo: “Estes que têm transtornado o mundo chegaram também aqui” (At 17:6). A versão King James diz que eles estavam “virando o mundo de cabeça para baixo”.
Essa acusação mostra o tamanho do impacto causado por uma obra que alcançava tantas pessoas e mexia intensamente com as crenças judaicas. Onde os cristãos chegavam, as coisas nunca mais voltavam a ser como antes. Os pregadores eram impactantes; a mensagem, transformadora; e a igreja, relevante. Essa combinação “virou o mundo de cabeça para baixo”.
E a igreja da qual você é membro? Também está “transtornando” ou “virando de cabeça para baixo” sua comunidade? A presença dela é sentida, sua atuação é efetiva, a mensagem é poderosa, e os resultados, impactantes?
E sua vida? Tem sido marcante, com uma visão missionária e uma liderança que move a igreja? Onde quer que você esteja, faça a diferença, mova sua igreja, com brilho nos olhos e fogo no coração.

quinta-feira, 19 de setembro de 2019

HAJA LUZ!


Disse Deus: “Haja luz”, e houve luz. Deus viu que a luz era boa, e separou a luz das trevas. Gênesis 1:3, 4

Escuridão é falta de luz. Mas a luz, o que é? Defini-la como claridade não é suficiente. Luz é energia, um tipo de energia especial que viaja no espaço como se estivesse empacotada em bolinhas muito pequenas, conhecidas como fótons. Essas partículas viajam enfileiradas, formando raios luminosos. Para nós, a principal fonte de luz é o Sol. É ele que lança milhões de fótons no espaço, como raios de luz.
As partículas que formam a luz são a coisa mais rápida do Universo. Elas viajam a 300 mil quilômetros por segundo. Isso é velocidade suficiente para dar oito voltas ao redor da Terra em um segundo. Mesmo estando a 149,45 milhões de quilômetros da Terra, a luz que o Sol despeja aqui leva apenas oito minutos e 18 segundos para chegar. Os fótons têm ainda a capacidade de se autodesmancharem, transformando-se em ondas de luz. Essas ondas são iguais às que se formam em um lago, ao jogarmos uma pedrinha na água.
Os fótons atravessam qualquer superfície transparente, como água, vidro e cristais. Madeira, pedra e concreto, eles não conseguem atravessar. Batem com a “cabeça” na parede e voltam como bolinha de pingue-pongue. Muitos, porém, ficam grudados na parede e se transformam em calor. As superfícies escuras absorvem mais fótons. Já as mais claras tendem a rejeitá-los. Quando olhamos para uma parede branca iluminada pelo Sol, é o brilho provocado pelos fótons, que batem e pulam de volta, que incomoda os olhos.
Os primeiros raios de luz derramados sobre a Terra não vieram do Sol. Eles saíram de Deus, a maior fonte de luz que existe. Não é possível medir essa energia, pois ela invade não só a Terra, mas o Universo inteiro. Penetra todas as superfícies, atravessa as grandes montanhas, está no Oceano mais profundo e na mais distante constelação. Essa luz não se destinava apenas a expulsar as trevas físicas de nosso planeta, pois para isso Ele criou a Lua e o Sol. A luz de Deus chegou para trazer vida, para iluminar a natureza e a vida do homem e da mulher.
Segundo a Bíblia, as primeiras palavras ditas por Deus aqui na Terra foram: “Haja luz”. A presença da luz é a presença de Deus. “Haja luz”, portanto, significa, “Eu, o Senhor, estou aqui”. Deus não tem um canhão para jogar luz em algum ponto do Universo. Ele é a luz.

quarta-feira, 18 de setembro de 2019

O OBJETIVO QUE SATANÁS PROCURA REALIZAR


Então Jesus lhes esclareceu: “Vós estais equivocados por não conhecerdes as Escrituras nem o poder de Deus!  S. Mateus 22:29 (VKJ).

E este é o objetivo que Satanás procura realizar. Nada há que ele mais deseje do que destruir a confiança em Deus e em Sua Palavra. Satanás está à frente do grande exército dos que duvidam, e trabalha em sua máxima força para aliciar as almas para suas fileiras. Duvidar está-se tornando moda. Há uma classe numerosa pela qual a Palavra de Deus é olhada com desconfiança, pela mesma razão por que o foi o seu Autor: porque ela reprova e condena o pecado. Os que estão indispostos a obedecer-lhe aos preceitos, esforçam-se por subverter a sua autoridade. Lêem a Escritura, ou ouvem os seus ensinos como são apresentados do púlpito sagrado, meramente para encontrar defeito, nela ou no sermão. Não poucos se tornam incrédulos a fim de justificar-se ou desculpar-se da negligência do dever. Outros adotam princípios cépticos por orgulho ou indolência. Demasiado amantes da comodidade para se distinguirem no cumprimento de qualquer coisa digna de honra, que requeira esforço e abnegação, visam conseguir fama de uma sabedoria superior criticando a Bíblia. Há nela muita coisa que a mente finita, não iluminada pela sabedoria divina, é impotente para compreender; e assim encontram ensejo para criticar. Muitos há que parecem entender ser virtude achar-se do lado da descrença, do ceticismo e da incredulidade. Mas, sob aparência de sinceridade, ver-se-á que tais pessoas são movidas pela confiança própria e orgulho. Muitos se deleitam em encontrar nas Escrituras alguma coisa que confunda o espírito de outros. Alguns a princípio criticam e sofismam, por simples amor à controvérsia. Não compreendem que se estão assim enredando nas ciladas do caçador. Tendo, porém, expresso abertamente descrença, entendem que devem manter sua atitude. Assim se unem eles aos ímpios, e fecham para si mesmos as portas do paraíso.

segunda-feira, 16 de setembro de 2019

OBREIRAS DE DEUS


Ora, o Deus de toda a graça, que em Cristo vos chamou à Sua eterna glória, depois de terdes sofrido por um pouco, Ele mesmo vos há de aperfeiçoar, firmar, fortificar e fundamentar. 1 Pedro 5:10

Não é fácil enfrentar crises. Muitas vezes, elas esgotam as energias, afetam o ânimo e até debilitam a saúde. É assim que a maioria encara as ­situações difíceis. Entretanto, existe outra maneira de enfrentar os problemas. Ellen White nos diz: “As provações da vida são obreiras de Deus para remover de nosso caráter impurezas e arestas” (Beneficência Social, p. 20).
O entendimento do apóstolo Paulo era semelhante. Ele disse: “Pelo que sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias, por amor de Cristo. Porque, quando sou fraco, então, é que sou forte” (2Co 12:10).
Como diz um antigo ditado: “A extremidade do homem é a oportunidade de Deus.” Em momentos assim, podemos aprender lições preciosas, pensar com mais profundidade na vida, valorizar as pessoas, olhar para cima e buscar mais intensamente a Deus. Há uma bênção escondida por trás de cada lágrima. Spurgeon disse: “Aqueles que mergulham no mar das aflições trazem pérolas raras para cima.”
As crises são “obreiras de Deus” também porque confirmam nossa esperança. Profetizadas nas Escrituras como sinais do tempo do fim, elas se cumprem de modo pleno bem diante de nossos olhos todos os dias. Por mais que tudo esteja profetizado, não nos alegramos com o sofrimento. Porém, como povo do Senhor, nos levantamos para servir e compartilhar esperança.
Todo esse cenário difícil nos indica em que altura estamos de nossa jornada para o Céu e que atitude devemos ter. O próprio Jesus recomendou que, quando todas essas coisas estivessem ocorrendo, não deveríamos baixar a cabeça em sinal de lamento, mas levantá-la em sinal de confiança, pois nossa redenção se aproxima (Lc 21:28).
Enfrente as crises com esperança. Quando você permite que elas se tornem “obreiras de Deus”, Ele as usa para “aperfeiçoar, firmar, fortificar e fundamentar” (1Pe 5:10) seu caráter e preparar você para viver no Céu.

domingo, 15 de setembro de 2019

DESTAQUE - SETEMBRO AMARELO: COMO AJUDAR


E Deus limpará de seus olhos toda a lágrima; e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor; porque já as primeiras coisas são passadas. Apocalipse 21:4 

Voluntários do Centro de Valorização da Vida (CVV) seguem uma abordagem centrada na pessoa e fazem algumas recomendações a quem lida com casos de ideação suicida:
  • Aproximar-se, mostrando que a pessoa não está sozinha;
  • Mostrar interesse no que ela tem a dizer;
  • Quem decide ajudar não deve se preocupar com o que vai falar. O importante é estar preparado para ouvir. Mas, em caso de diálogo, evitar frases como “isso passa”, “amanhã é outro dia”, “nada como um dia atrás do outro”, “você é mais forte do que isso”.
O CVV atende gratuitamente, 24h por dia, pelo telefone188. 
Fonte: Francival Pires, voluntário da CVV em Fortaleza há 24 anos
Fonte: https://diariodonordeste.verdesmares.com.br/editorias/verso/online/sim-a-vida-a-arte-como-aliada-no-setembro-amarelo-1.2149433

Amar a misericórdia


 Ao justo “nasce luz nas trevas; ele é piedoso, misericordioso e justo. O homem bom se compadece, e empresta; disporá as suas coisas com juízo” (Sl 112: 4, 5, ACF).

Como vimos, a Bíblia é repleta de descrições veementes do interesse de Deus pelos pobres e oprimidos, bem como de apelos para que Seu povo trabalhe em favor deles. Apesar da atenção dada a essas questões, essa ordem bíblica tem sido cumprida apenas de maneira esporádica e parcial, e será concluída somente com a vinda de Cristo e com os eventos sobrenaturais que se seguirão.
Até então, o mal persistirá em muitas formas, sendo alimentado pelas influências espirituais obscuras do diabo e seus anjos. Muitas vezes, esse mal se torna mais visível na pobreza, violência, opressão, escravidão, exploração, egoísmo e ganância. Neste mundo, nossas comunidades, igrejas e famílias precisam lutar contra esses males, não importa quanto seja difícil fazê-lo. Em resposta ao amor e aos mandamentos de Deus, vivendo à luz do ministério e do sacrifício de Jesus, e sendo capacitados e guiados pela presença do Espírito Santo, devemos ser compassivos, criativos e corajosos ao buscarmos praticar a justiça, amar a misericórdia e andar humildemente com nosso Deus (Mq 6:8).

quinta-feira, 12 de setembro de 2019

Cura por meio do perdão – Parte 2


Portanto, como povo escolhido de Deus, santo e amado [separado, santificado para o Seu propósito], revistam-se de profunda compaixão. [...] Suportem-se uns aos outros e perdoem as queixas que tiverem uns contra os outros. Perdoem como o Senhor lhes perdoou. Colossenses 3:12, 13

Na época em que me lembrei da história de Corrie ten Boom, eu vivia com uma ferida. Tendo mudado do Brasil para os Estados Unidos, sentia a dor da injustiça e da rejeição por parte de pessoas que confiava e amava. Para me encorajar, tenho certeza de que Deus me fez lembrar da história de Corrie (preservada em seus escritos e no filme O Refúgio Secreto, que vi aos catorze anos).
Como jovem adulta, pensei em minha dor, comparando-a com a que Corrie sentiu. De repente, minha dor pareceu menor.
Perguntei a mim mesma: Como adiar o perdão aos outros quando Deus continua a me oferecer perdão repetidas vezes?
Mais tarde, comecei a estudar as implicações pessoais do perdão. Eu também estudei o perdão entre os próprios membros da igreja, aqueles que tiveram uma história de abuso infantil.
Entre outras coisas, aprendi que aqueles que mais facilmente perdoam os outros têm melhor saúde mental do que aqueles que não perdoam. Corrie ten Boom também notou, em sua experiência com outras vítimas da brutalidade nazista, que aqueles que conseguiram perdoar os outros conseguiram reconstruir sua vida.
Ao longo dos anos, aprendi que o perdão é um processo. Pode levar tempo perdoar alguém que nos causou dor e trauma profundos. Também aprendi que o perdão nem sempre significa reconciliação, e nem sempre exige que a outra pessoa se sinta arrependida pelo que fez. Além disso, aprendi, especialmente por experiência pessoal, que o perdão dá trabalho e que não podemos fazer esse trabalho sozinhas. Deus, e somente Deus, nos capacita a realmente perdoar os outros.
Escolhi permitir que Deus cure minha dor por meio do perdão. O que você escolherá?
Kátia Garcia Reinert

quarta-feira, 11 de setembro de 2019

Cura por meio do perdão – Parte 1


E quando estiverem orando, se tiverem alguma coisa contra alguém, perdoem-no [solte o problema, deixe ir] para que também o Pai celestial lhes perdoe os seus pecados [contra Ele e os outros]”. Marcos 11:25

Ainda me lembro da primeira vez que vi o filme O Refúgio Secreto. Eu tinha catorze anos e frequentava uma escola secundária brasileira. Fiquei profundamente emocionada com a história de Cornélia (Corrie) ten Boom, cristã holandesa que, com sua família, ajudou muitos judeus a escaparem do Holocausto nazista durante a Segunda Guerra Mundial, antes que a família dela fosse presa em 1944.
Enquanto estava encarcerada, Corrie sofreu maus-tratos e a perda de sua amada irmã, Betsie, que morreu depois de sussurrar as inspiradoras palavras: “Não existe um abismo tão profundo que Ele [Deus] não possa ultrapassar”. Como uma adolescente assistindo ao filme pela primeira vez, fiquei impressionada com a fé manifestada por Corrie e como Deus a libertou milagrosamente dez meses depois. O que eu não compreendi foi como o perdão desempenhou um papel fundamental em sua vida no campo e depois.
Nos Estados Unidos, dezesseis anos depois, com a idade de trinta anos, eu experimentava a dor da injustiça e rejeição. Foi então que Deus me fez lembrar da história de Corrie ten Boom. Eu escutei o depoimento dela, quando falou de sua luta para perdoar. Quando ela percebeu que também havia ofendido a Deus e precisava de Seu perdão é que ela foi capaz de “deixar ir” a amargura em seu coração.
No livro Tramp for the Lord [Longa Caminhada Para o Senhor], de 1974, Corrie escreveu sobre um encontro que teve com um dos guardas mais cruéis do campo nazista no qual ela esteve presa. Corrie ensinava em uma igreja na Alemanha, três anos depois de ser libertada. O guarda não a reconheceu enquanto ficou na fila para cumprimentá-la no fim do culto. Ela não havia se esquecido do rosto dele e orou para que Deus a ajudasse a perdoá-lo. Corrie escreveu: “Por um longo momento apertamos as mãos, o ex-guarda e a ex-prisioneira. Nunca conheci o amor de Deus tão intensamente como naquela situação.”
Corrie abriu um centro de reabilitação para sobreviventes de campos de concentração enquanto esteve na Holanda, antes de compartilhar, com todo o mundo, o poder de cura do perdão e do amor de Deus. Que inspiração para nós praticarmos o perdão!
Kátia Garcia Reinert

terça-feira, 10 de setembro de 2019

ESPERANÇA DA RESSURREIÇÃO


Se é somente para esta vida que temos esperança em Cristo, dentre todos os homens somos os mais dignos de compaixão. 1 Coríntios 15:19

A esperança cristã da segunda vinda de Jesus não significa apenas aguardar ansiosamente um futuro brilhante. Para os primeiros cristãos, a ressurreição corpórea de Jesus deu à promessa de Seu retorno uma sólida realidade. Se Ele pôde ressuscitar, o que eles haviam testemunhado por si mesmos, certamente voltaria para concluir o projeto de remover o pecado e seus efeitos e renovar o mundo (veja 1Co 15:22, 23).
Para o apóstolo Paulo, a ressurreição era o elemento essencial da esperança do advento. Ele estava preparado para apostar a credibilidade de tudo o que pregava nesse milagre supremo na história de Jesus: “E, se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé” (1Co 15:17). Pense nas palavras do apóstolo nesse verso e na importância da ressurreição de Cristo para todas as nossas esperanças.
Leia 1 Coríntios 15:12-19. Por que a verdade da ressurreição é tão essencial para a esperança cristã? Porque Cristo ressuscitou; portanto, também ressuscitaremos.
Presenciar o Cristo ressurreto transformou os primeiros discípulos. Como já vimos, Jesus os tinha enviado anteriormente para anunciar e expandir o reino de Deus (veja Mt 10:5-8), mas a morte de Cristo destruiu a coragem deles e esmagou suas esperanças. A comissão posterior (veja Mt 28:18-20), dada a eles pelo Cristo ressurreto e fortalecida pela vinda do Espírito Santo (veja At 2:1-4), levou-os a mudar o mundo e a viver o reino que Jesus havia estabelecido.
Livres do poder e do medo da morte, os primeiros cristãos compartilharam e viveram corajosamente em nome de Jesus (veja, por exemplo, 1Co 15:30, 31). O mal que trouxe a morte é o mesmo que traz sofrimento, injustiça, pobreza e opressão em todas as suas formas. No entanto, por causa de Jesus e Sua vitória sobre a morte, tudo isso terminará um dia. “O último inimigo a ser destruído é a morte” (1Co 15:26).
No fim, não importa a quem ajudamos hoje, todos acabarão morrendo. Por que é importante anunciar aos outros a esperança que eles podem encontrar na morte e ressurreição de Jesus?

segunda-feira, 9 de setembro de 2019

SENSIBILIDADE ANIMAL


Seja a atitude de vocês a mesma de Cristo Jesus. Filipenses 2:5

Mesmo sendo irracionais, os animais sentem falta de companhia, se entristecem, urram de dor e raiva, fogem com medo ou se aproximam com alegria. As expressões corporais são pistas para decifrar as emoções e os sentimentos dos bichos. O abraço dos leões-marinhos, que dormem agarrados, ou o cruzamento do pescoço das girafas é uma atitude de pura amizade.
Quando estão tranquilos, os mamíferos brincam com o próprio corpo. O urso se senta no chão e balança o corpo enquanto segura os pés. Faz isso enquanto é filhote e mesmo depois de adulto. O encontro de um bando de golfinhos machos é sinal de confusão. Acredita-se que um animal reforça a agressividade do outro, gerando um sentimento de violência coletiva. Juntos, saem para aprontar e agredir outro golfinho ou um animal que esteja ameaçando seus filhotes.
Você já viu um gato com a boca aberta e os olhos arregalados como se tivesse levado um susto? Isso acontece perto de um aquário, por exemplo. Gatos e onças fazem essa cara quando encontram algo de que gostam muito. Já o cachorro lambe os lábios à vista de um suculento bife e baba quando tem raiva. O sentimento maternal é visto em uma cadela que adota um gatinho sem mãe.
Quando um elefante morre, os outros rodeiam o cadáver, cobrindo-o com folhas e galhos. Em meio à cerimônia fúnebre, os enormes paquidermes derramam grossas lágrimas.
Entre nós, há os que ficam com os nervos à flor da pele, e não é preciso muita coisa para gerar uma explosão emotiva que termine em tapas e empurrões. Isso é violência. Outros choram copiosamente quando uma emoção forte, de alegria ou tristeza, os atinge.
O verso de hoje nos estimula a viver o sentimento de Jesus. Segundo Filipenses 2:6 a 8, Ele viveu assim: 1. Jesus era (e é) Deus, mas não exigiu ser reconhecido como tal; 2. Ele deixou de lado Seu poder e viveu como um servo; 3. Aceitou humilhações sem resmungar. Entregava tudo aos cuidados de Seu Pai; 4. Obedeceu até a morte, mesmo em face do abandono de Seus melhores amigos e de provar a separação que o pecado impôs entre Ele e Deus. Não podemos experimentar todos os sentimentos de Jesus. Ele é uma pessoa muito especial. Mas podemos pedir a Ele que fortaleça em nós o amor que O levou a servir.

quinta-feira, 5 de setembro de 2019

ESQUECERAM JESUS


Terminada a festa, voltando seus pais para casa, o menino Jesus ficou em Jerusalém, sem que eles percebessem. Lucas 2:43, NVI

Aos 12 anos, Jesus viveu Sua transição entre a infância e a juventude, como era comum aos judeus. Para celebrar esse momento, seus pais O levaram para a festa da Páscoa, em Jerusalém. Ellen White descreve o acontecimento: “Pela primeira vez, contemplou o menino Jesus o templo. Viu os sacerdotes de vestes brancas, realizando seu solene ministério. Viu a ensanguentada vítima sobre o altar do sacrifício. […] Cada ato parecia estar ligado a Sua própria vida” (O Desejado de Todas as Nações, p. 78).
A festa terminou, e a família começou sua viagem de volta, mas José e Maria esqueceram Jesus. “O prazer de viajar com os amigos e conhecidos absorveulhes a atenção, e não Lhe perceberam a ausência até que chegou a noite. […] Por um dia inteiro haviam perdido de vista Aquele a quem não deviam ter esquecido nem por um momento” (ibid., p. 80, 81). Apenas três dias depois, eles O encontraram no templo, discutindo com os doutores da lei, que “pasmavam de Suas respostas” (ibid., p. 78).
Essa história tão incomum pode se repetir também em nossos dias? Quando terminam nossas festas espirituais, projetos missionários e atividades da igreja, o que levamos? Um encontro com os amigos, um momento social, uma foto marcante, um show com cantores famosos ou a mensagem de um pregador eloquente? Não podemos nos esquecer de que nossos cultos, sermões, encontros, projetos e músicas são apenas meios. Eles precisam nos levar a Jesus.
Se O esquecermos, ficará mais difícil encontrá-Lo depois. As oportunidades não se repetirão, poderemos nos distanciar demais ou outras prioridades acabarão ocupando o coração.
Jesus é o centro da Bíblia e precisa ser também o destaque de nossas atividades. Como Ele mesmo disse: “Examinais as Escrituras, porque julgais ter nelas a vida eterna, e são elas mesmas que testificam de Mim” (Jo 5:39). Quem O busca pela Palavra encontra o caminho da salvação.
Descrevendo o incidente mencionado no texto bíblico de hoje, Ellen White dá um de seus mais preciosos conselhos: “Faria bem para nós passar diariamente uma hora a refletir sobre a vida de Jesus. Deveremos tomá-la ponto por ponto e deixar que a imaginação se apodere de cada cena, especialmente as finais” (ibid., p. 83). Por isso, não O perca de vista. Passe o dia com Ele pela fé e esteja pronto para, em breve, encontrá-Lo em Seu retorno glorioso.

quarta-feira, 4 de setembro de 2019

GRAÇA E BOAS OBRAS


Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus.
Não vem das obras, para que ninguém se glorie;
Porque somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus preparou para que andássemos nelas. Efésios 2:8-10

A Bíblia revela que fomos criados para, entre outras coisas, adorar a Deus e servir aos outros. Somente em nossa imaginação podemos tentar entender como seriam essas ações em um ambiente sem pecado.
Por enquanto, por causa do pecado, conhecemos apenas este mundo arruinado e caído. Felizmente, a graça de Deus, expressada e representada no sacrifício de Jesus pelos pecados do mundo, torna possível o perdão e a cura. Portanto, mesmo em meio a essa existência arruinada, nossa vida se torna mais plenamente uma obra de Deus, e Ele nos usa para, juntamente com Ele, curar e reparar os danos e as feridas na vida dos outros (veja Ef 2:10). “Os que recebem devem comunicar a outros. De todas as direções vêm pedidos de auxílio. Deus roga aos homens que ministrem alegremente a seus semelhantes” (Ellen G. White, A Ciência do Bom Viver, p. 103).
Não realizamos boas obras (ao cuidar dos pobres, elevar os oprimidos e alimentar os famintos) a fim de ganhar a salvação nem justificação diante de Deus. Em Cristo, pela fé, temos toda a aprovação de que necessitamos aos olhos do Senhor. Além disso, reconhecemo-nos como pecadores e vítimas do pecado, embora tenhamos a consciência de que somos amados e redimidos por Deus. Enquanto ainda lutamos contra as tentações do egocentrismo e da ganância, a graça abnegada e humilde de Deus oferece uma nova vida e um amor que transforma nossa vida.
Quando olhamos para a cruz, vemos o grande e pleno sacrifício feito por nós e percebemos que não podemos acrescentar nada ao que ele nos oferece em Cristo. Mas isso não significa que não devamos fazer algo em resposta ao que recebemos em Cristo. Ao contrário, devemos corresponder ao amor revelado a nós demonstrando amor aos outros.
Leia 1 João 3:16, 17. Qual deve ser nossa resposta à cruz?
Como Cristo deu a vida por nós, devemos dar nossa vida aos nossos irmãos.

terça-feira, 3 de setembro de 2019

BATALHA INVISÍVEL


Porque não temos que lutar contra carne e sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais. Efésios 6:12.

Não compreendemos como deveríamos, o grande conflito que se trava entre seres invisíveis, a luta entre anjos leais e desleais. Sobre cada homem lutam anjos bons e anjos maus. Não é este um conflito imaginário. Não são batalhas simuladas estas em que nos achamos empenhados. Temos de defrontar adversários poderosíssimos, e compete-nos a nós determinar quem há de vencer. Testemunhos Para a Igreja, vol. 7, pág. 213.
Pudessem os seres humanos saber o número dos anjos maus, pudessem eles conhecer seus ardis e atividades, haveria então muito menos orgulho e frivolidade. Satanás é o príncipe dos demônios. Os anjos maus, sobre os quais governa, cumprem-lhe as ordens. Por meio deles ele multiplica seus instrumentos por todo o mundo. Ele é que instiga todo o mal que existe em nosso mundo.  Comentário Bíblico Adventista,  vol. 6, pág. 1249.
Se Satanás vê que está em perigo de perder uma única vida, faz então os maiores esforços para conservar essa pessoa. E quando a pessoa desperta e reconhece o perigo em que está e, aflita e fervorosa, busca forças de Jesus, Satanás teme que vai perder um cativo, e chama um reforço de anjos seus, para cercarem aquela pobre pessoa, formando ao seu redor uma muralha de trevas, para que a luz do Céu não a alcance.
Mas se aquele que está em perigo perseverar, e em seu desamparo se lançar sobre os méritos do sangue de Cristo, nosso Salvador ouve a fervorosa oração da fé, e envia um reforço daqueles anjos magníficos em poder, para o livrar. Satanás não suporta que se apele para seu poderoso Rival, pois teme e treme diante de Seu poder e majestade. Ao som da oração fervorosa, todo o exército satânico treme. … E quando anjos, todo-poderosos, revestidos da armadura do Céu, intercedem em socorro da pessoa perseguida e prestes a desfalecer, Satanás e seu exército recuam, bem sabendo que sua batalha está perdida. … O grande Comandante do Céu e da Terra limitou o poder de Satanás. Testemunhos Para a Igreja, vol. 1, págs. 345 e 346.
Em volta de toda pessoa tentada há anjos de Deus, prontos a erguer a norma de justiça, se tão-somente ela mostrar um espírito de resistência ao mal. Todos podem ser vencedores. Cristo, em nosso favor, resistiu às mais ferozes tentações do inimigo. Review and Herald, 8 de agosto de 1907.

segunda-feira, 2 de setembro de 2019

TIAGO, "O JUSTO"

E sede cumpridores da palavra, e não somente ouvintes, enganando-vos a vós mesmos.
Tiago 1:22

A tradição cristã sugere que Tiago, o irmão ou meio-irmão de Jesus, tornou-se um líder da igreja primitiva em Jerusalém e atuou como presidente do Concílio de Jerusalém (veja At 15, assim como Gl 1 e 2). Se assim for, é provável que ele tenha sido o autor da carta preservada na Bíblia e que leva o nome dele.
Tiago era um nome comum na época, mas se esses foram a mesma pessoa, ele também pode ter sido o líder da igreja conhecido como Tiago, “o Justo”, o que sugere que ele era um líder sábio, que priorizava adequadamente o modo de tratar os outros e cuidava daqueles que eram muitas vezes esquecidos ou oprimidos. O livro que leva seu nome tem sido descrito como “o livro de Provérbios do Novo Testamento”, centrado na piedade prática e no propósito de viver sabiamente como seguidor de Deus.
O autor do livro de Tiago desejava lembrar seus leitores cristãos de que deviam se tornar “praticantes da Palavra e não somente ouvintes,” enganando-se a si mesmos (Tg 1:22), e de que o foco da religião que importa, pura e duradoura aos olhos de Deus, está em cuidar dos necessitados e oprimidos e em resistir às influências corruptoras da sociedade ao redor (veja Tg 1:27).
Leia Tiago 2:1-9 e 5:1-5. A atitude de Tiago para com os ricos é diferente da atitude comumente empregada na maioria das sociedades? Qual é a instrução específica sobre como os ricos e os pobres devem ser tratados dentro da comunidade da igreja?
Tiago defendeu que desejar o bem a alguém, até mesmo desejar-lhe a bênção de Deus, será de pouco conforto se a pessoa estiver sofrendo de frio e fome. Prover alimento e roupas será muito mais útil na expressão e demonstração do nosso interesse por essas pessoas do que todos os nobres sentimentos e bons desejos (veja Tg 2:14-16). Tiago usou isso como um exemplo da relação entre fé e obras no contexto do nosso relacionamento com Deus. Ele também repetiu (Tg 2:8) o que Jesus ensinou sobre amar o próximo como a si mesmo, mostrando como esse mandamento deve ser obedecido no dia a dia. O preceito é vivido no serviço a Deus e aos outros, não para ganhar a salvação, mas por ser a manifestação da verdadeira fé.
Por que é tão fácil, mesmo de modo inconsciente, preferir os ricos aos pobres?
Fonte: https://mais.cpb.com.br/licao/o-ministerio-na-igreja-do-novo-testamento/#licaoQuinta