E
sede cumpridores da palavra, e não somente ouvintes, enganando-vos a
vós mesmos.
Tiago 1:22
Tiago 1:22
A
tradição cristã sugere que Tiago, o irmão ou meio-irmão de
Jesus, tornou-se um líder da igreja primitiva em Jerusalém e atuou
como presidente do Concílio de Jerusalém (veja At 15, assim como Gl
1 e 2). Se assim for, é provável que ele tenha sido o autor da
carta preservada na Bíblia e que leva o nome dele.
Tiago
era um nome comum na época, mas se esses foram a mesma pessoa, ele
também pode ter sido o líder da igreja conhecido como Tiago, “o
Justo”, o que sugere que ele era um líder sábio, que priorizava
adequadamente o modo de tratar os outros e cuidava daqueles que eram
muitas vezes esquecidos ou oprimidos. O livro que leva seu nome tem
sido descrito como “o livro de Provérbios do Novo Testamento”,
centrado na piedade prática e no propósito de viver sabiamente como
seguidor de Deus.
O
autor do livro de Tiago desejava lembrar seus leitores cristãos de
que deviam se tornar “praticantes da Palavra e não somente
ouvintes,” enganando-se a si mesmos (Tg 1:22), e de que o foco da
religião que importa, pura e duradoura aos olhos de Deus, está em
cuidar dos necessitados e oprimidos e em resistir às influências
corruptoras da sociedade ao redor (veja Tg 1:27).
Leia
Tiago 2:1-9 e 5:1-5. A atitude de Tiago para com os ricos é
diferente da atitude comumente empregada na maioria das sociedades?
Qual é a instrução específica sobre como os ricos e os pobres
devem ser tratados dentro da comunidade da igreja?
Tiago
defendeu que desejar o bem a alguém, até mesmo desejar-lhe a bênção
de Deus, será de pouco conforto se a pessoa estiver sofrendo de frio
e fome. Prover alimento e roupas será muito mais útil na expressão
e demonstração do nosso interesse por essas pessoas do que todos os
nobres sentimentos e bons desejos (veja Tg 2:14-16). Tiago usou isso
como um exemplo da relação entre fé e obras no contexto do nosso
relacionamento com Deus. Ele também repetiu (Tg 2:8) o que Jesus
ensinou sobre amar o próximo como a si mesmo, mostrando como esse
mandamento deve ser obedecido no dia a dia. O preceito é vivido no
serviço a Deus e aos outros, não para ganhar a salvação, mas por
ser a manifestação da verdadeira fé.
Por
que é tão fácil, mesmo de modo inconsciente, preferir os ricos aos
pobres?
Fonte:
https://mais.cpb.com.br/licao/o-ministerio-na-igreja-do-novo-testamento/#licaoQuinta
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