terça-feira, 24 de setembro de 2019

ALCANÇANDO PESSOAS


Para que sejais irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis, no meio de uma geração corrompida e perversa, entre a qual resplandeceis como astros no mundo; Filipenses 2:15

As discussões da igreja às vezes parecem ficar presas na aparente necessidade de escolher entre o trabalho social ou evangelístico, a caridade ou o testemunho, fazer justiça ou evangelizar. Mas quando entendemos melhor cada um desses conceitos e observamos o ministério de Jesus, essa diferença se desfaz, e percebemos que pregar o evangelho e ajudar os outros são assuntos intimamente ligados.
Em uma declaração muito conhecida, Ellen G.  White explicou: “Unica­mente os métodos de Cristo trarão verdadeiro êxito no aproximar-­­se do povo. O Salvador misturava-Se com os homens como uma pessoa que lhes desejava o bem. Manifestava compaixão por eles, ministrava-lhes as necessidades e granjeava-lhes a confiança. Ordenava então: ‘Segue-Me’. [...] Os pobres devem ser socorridos, cuidados os doentes, os aflitos e os que sofreram perdas confortados, instruídos os ignorantes e os inexperientes aconselhados. Cumpre-nos chorar com os que choram, alegrar-nos com os que se alegram” (A Ciência do Bom Viver, p. 143).
Essas duas ações do reino, fazer justiça e evangelizar, estavam intimamente ligadas, não apenas no ministério de Jesus, mas na primeira comissão aos discípulos: “Pregai que está próximo o reino dos céus. Curai enfermos, ressuscitai mortos, purificai leprosos, expeli demônios; de graça recebestes, de graça dai” (Mt 10:7, 8). Em suma, uma das melhores maneiras de alcançar os outros com nossa mensagem é ministrar às suas necessidades.
Leia 1 Pedro 2:12 e Filipenses 2:15. Qual é o poder da influência das boas obras realizadas pelo povo de Deus?
Compreendendo mais amplamente as boas-novas de Deus, vemos que o evangelismo não tem nenhum sentido sem paixão pelas pessoas. Passagens como 1 João 3:16-18 e Tiago 2:16 enfatizam a contradição de pregar o evangelho sem vivê-lo. Em sua melhor forma, ao trazer as boas-novas de esperança, resgate, arrependimento, transformação e o vasto amor de Deus, o evangelismo é uma expressão de justiça.
O evangelismo e o desejo por justiça surgem do reconhecimento do amor de Deus por pessoas perdidas, destroçadas e feridas – um amor que cresce em nosso coração sob a influência divina. Não escolhemos entre uma ação ou outra; em vez disso, trabalhamos com Deus em Sua obra pelas pessoas, usando os recursos que Deus nos confiou para atendê-las.
Ao realizarmos boas obras pelos outros, como podemos ter certeza de que não estamos negligenciando a pregação das boas-novas da salvação?

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