Disseram então os apóstolos ao Senhor: Acrescenta-nos a fé. Lucas 17:5
Haveria coisa alguma difícil ao Senhor? Ao tempo determinado tornarei a ti por este tempo da vida, e Sara terá um filho. Gênesis 18:14.
Disseram então os apóstolos ao Senhor: Acrescenta-nos a fé. Lucas 17:5
Haveria coisa alguma difícil ao Senhor? Ao tempo determinado tornarei a ti por este tempo da vida, e Sara terá um filho. Gênesis 18:14.
E eis que uma mulher, que durante doze anos vinha sofrendo de uma hemorragia, veio por trás de Jesus e tocou na borda da capa Dele. Mateus 9:20
Quando vocês correspondem à atração de Cristo e se unem a Ele manifestam fé salvadora. Falar de coisas religiosas de modo casual, orar por bênçãos espirituais sem verdadeira fome de alma e fé viva, vale pouco. A turba admirada, que se acotovelava junto a Jesus, não recebeu desse contato qualquer acréscimo de poder vital. Entretanto, quando a mulher pobre e sofredora, que por doze anos havia sido inválida, em sua grande necessidade estendeu a mão e tocou a orla de Suas vestes, ela sentiu a virtude que a curou. Seu toque foi de fé, e Cristo reconheceu esse toque. […] A fé que consegue nos colocar em contato vital com Cristo exprime, de nossa parte, preferência suprema, confiança perfeita e consagração plena. Essa fé opera por amor e purifica a alma. Opera na vida do seguidor de Cristo a verdadeira obediência aos mandamentos de Deus; pois amor a Deus e às pessoas será o resultado da ligação vital com Cristo.
Jesus disse: “Eu sou a videira, vocês são os ramos” (Jo 15:5). Poderemos imaginar uma relação mais íntima do que isso implica? As fibras dos ramos são idênticas às da videira. A comunicação de vida, força e nutrição do tronco para os galhos é desimpedida e constante. A raiz envia sua nutrição através dos ramos. Assim é a relação do crente com Cristo, se ele permanecer em Cristo e Dele extrair sua nutrição. Essa relação espiritual entre Cristo e a alma só pode ser estabelecida pela prática da fé pessoal. “Sem fé é impossível agradar a Deus” (Hb 11:6); pois é a fé que nos liga ao Céu, concedendo-nos força para lutar contra os poderes das trevas. “Esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé” (1Jo 5:4). Nossa alma se torna forte em poder espiritual, pois respiramos a atmosfera do Céu e reconhecemos que Deus está à nossa direita para que não desanimemos. Ascendemos acima do mundo, contemplamos Aquele que é o Primeiro entre dez mil, totalmente desejável, e contemplando-O nos transformaremos segundo Sua imagem (Mensagens Escolhidas, v. 1, p. 334, 335).
PARA REFLETIR: Sua fé em Jesus é resultado de uma vida totalmente consagrada a Deus?
Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/o-primeiro-entre-dez-mil/
Se eu subir aos céus, lá estás; se eu fizer a minha cama na sepultura, também lá estás. Salmo 139:8
Valéria deixou seu país de origem para buscar melhores condições de vida em outro lugar. Ela migrou da Romênia e por fim chegou à Espanha. Nesse processo, perdeu muitos contatos, amigos e, praticamente, deixou para trás suas raízes, sua cultura e seu idioma. Também perdeu a fé em Deus e deixou de ir à igreja. A vida dura de imigrante e a labuta do dia a dia faziam a religiosidade parecer coisa de um passado que ela, por alguma razão, não queria recordar.
Certo dia, uma missionária a encontrou na cidade onde, tempos atrás, a prefeitura tinha homenageado a igreja dando a uma das vias o nome de Rua dos Adventistas. Contudo, já não existia nenhum templo lá, mas apenas uma família de interessados que, pouco tempo antes, havia decidido se reunir a cada semana para estudar a Bíblia. Foi naquele lugar que a missionária encontrou Valéria pela primeira vez.
A princípio, não a reconheceu. Dias depois, remexendo um velho baú, a missionária encontrou uma foto do próprio batismo ocorrido 27 anos antes, uma bonita cerimônia na qual 18 mulheres testemunharam publicamente de sua fé. Para sua surpresa, Valéria era uma delas. Durante anos, naquele país distante, Valéria esteve afastada da comunhão da igreja. Contudo, mesmo ali, tão longe e tantos anos depois, sentiu que Deus tornava a encontrá-la. Entendeu que o Senhor nunca a havia abandonado e que ela continuava sendo importante para o Céu. Então decidiu voltar aos caminhos do Senhor e ser rebatizada, passando a se reunir a cada sábado outra vez com os irmãos na fé.
Nunca é tarde para recomeçar ou retomar algo que vale a pena fazer. Nenhum lugar é longe demais para Deus. Nenhuma circunstância é tão difícil que Ele não possa mudar. Mesmo nossas piores decisões podem abrir portas e janelas para oportunidades por meio das quais Deus deseja alcançar Seus filhos queridos. A maior distância entre você e Deus é a de um passo de fé. Basta uma única atitude, um só desejo de amá-Lo e servi-Lo, para que Ele realize em sua vida o que sempre sonhou. Por que não pedir agora a Ele que conduza a sua história e tome você em Seus braços de amor?
Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/longe-perto/
Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor. Romanos 6:23
“Portanto, resta um repouso sabático para o povo de Deus” (Hb 4:9).
É significativo que o apóstolo, em Hebreus, tenha usado o descanso sabático, e não o domingo, como símbolo da salvação pela graça. O uso do descanso sabático dessa forma implica que os crentes valorizavam e observavam o sábado. Contudo, a partir do segundo século d.C., encontramos evidências de uma mudança decisiva na igreja. A observância do sábado deixou de ser considerada um símbolo de salvação e passou a ser símbolo de fidelidade ao judaísmo e à antiga aliança, que deveria ser evitado. Guardar o sábado tornou-se o equivalente a “judaizar”. Inácio de Antioquia (por volta de 110 d.C.) observou: “Aqueles que viviam de acordo com a antiga ordem encontraram uma nova esperança. Eles não mais observam o sábado, mas o dia do Senhor – o dia em que nossa vida foi ressuscitada com Cristo e por Sua morte” (Jacques B. Doukhan, Israel and the Church: Two Voices for the Same God [Hendrickson Publishers, 2002], p. 42). Marcião ordenou que seus seguidores jejuassem no sábado como sinal de rejeição aos judeus e ao seu Deus, e Vitorino não queria dar a impressão de que “observava o sábado dos judeus” (Israel and the Church, p. 41-45). Foi a perda da compreensão da observância do sábado como um símbolo da salvação pela graça que levou ao seu desaparecimento na igreja cristã.
“A vida em Cristo é uma vida de descanso. Pode não haver êxtase de sentimentos, mas deve existir uma confiança constante e tranquila. Sua esperança não está em si mesmo, mas em Cristo. [...]” (Ellen G. White, Caminho a Cristo, p. 70, 71).
Perguntas para consideração
1. Qual é a relação entre a observância do sábado e a justificação pela fé?
2. Qual é a diferença entre a verdadeira observância do sábado e a observância legalista? Como observar o sábado da maneira correta?
Fonte/Base: https://mais.cpb.com.br/licao/jesus-o-doador-do-descanso/
Tu és bom e fazes o bem; ensina-me os Teus decretos. Salmo 119:68
Na humanidade de Cristo há fios de ouro que unem o pobre ser humano que crê e confia à própria alma do amor infinito. Ele é o grande Médico. Em nosso mundo, suportou nossas enfermidades e carregou nossos fardos. É Aquele que cura com poder todas as doenças. Foi pobre, mas, ainda assim, era o Centro de toda bondade e de toda bênção. É um reservatório de poder a todos, a fim de consagrar os seus poderes à obra de formar filhos de Deus.
Cristo sempre foi amigo dos necessitados. Escolheu a pobreza e a honrou por fazer parte dela. Ele a destituiu para sempre do desprezo ao abençoar os pobres, os herdeiros do reino de Deus. Essa foi Sua obra. Ao Se consagrar a uma vida de pobreza, redimiu a pobreza de sua humilhação. Posiciona-Se ao lado dos necessitados a fim de tirar da pobreza o estigma que o mundo lhe atribuiu. Ele conhecia o perigo do amor às riquezas. Sabia que esse amor arruína muitas pessoas. Ensina-as a desprezar os que sofrem pela opressão da pobreza. Desenvolve a fragilidade da mente humana e revela que, apesar da profusão de bens, os ricos não são ricos para com Deus.
O caráter de muitos foi moldado de acordo com a falsa estima atribuída aos ricos deste mundo. A pessoa que possui casas e terras, louvada e iludida pelo respeito que recebe, pode olhar com altivez para um pobre possuidor de virtudes que o rico desconhece. Quando pesado na balança de ouro do santuário, a pessoa egoísta e gananciosa será achada em falta, enquanto o pobre fervoroso que dependeu somente de Deus para obter virtude e bondade será recebido como herdeiro das riquezas eternas no reino de Deus (Manuscrito 22, 1898).
PARA REFLETIR: Por que Jesus escolheu Se tornar pobre e viver ao lado dos destituídos e marginalizados? Como você pode imitar o amor de Jesus pelos sofredores e oprimidos?
Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/o-centro-de-toda-bondade/
Leitura completa da Bíblia oferece visão aprofundada sobre o plano de Deus para a humanidade e fortalece a fé de quem navega por suas páginas
Entra ano, sai ano. É nesse ciclo que muita gente se propõe a ler toda a Bíblia ao longo dos 12 meses e, quando percebe, não concluiu nem o Gênesis. Mas o que fazer para chegar em 31 de dezembro com todos os capítulos finalizados? Um dos pontos principais é ter disciplina para manter-se comprometido ao longo desse tempo. É assim que analisa o pastor Rafael Rossi, evangelista da Igreja Adventista para oito países sul-americanos.
Embora seja o livro com maior tiragem em todo o mundo – em 2021, a British and Foreign Bible Society calculou que já foram impressos entre cinco e sete bilhões de cópias ao longo da história –, a Bíblia não é devidamente estudada.
Mas que resultados, além dos espirituais, pode-se obter? De acordo com a Expert Editor, uma empresa australiana especializada em edição e revisão voltada para acadêmicos e escritores na área de negócios, 30 minutos de leitura por dia podem estimular as vias neurais; manter o cérebro ativo e elástico; melhorar a memória e diminuir em 32% o declínio mental em idosos.
Nesta entrevista, Rossi ainda detalha como essa prática pode contribuir para que outras pessoas conheçam a Cristo através de você.
Por que a Bíblia deve ser estudada, verso por verso, de capa a capa, ao menos uma vez ao longo da vida?
Para nós, cristãos, a Bíblia é um livro de regra e prática. É a revelação de Deus para o ser humano em qualquer tempo e qualquer cultura. Ou seja, a Bíblia é atemporal e se aplica a todas as situações. Por isso, ela não é um livro qualquer e se reflete como um presente de Deus para a humanidade. Outro aspecto é que ela foi escrita por aproximadamente 40 autores em um período de 1600 anos. Os temas são abordados de forma diferente por cada um dos autores, e para se entender o que a Bíblia tem a dizer sobre determinado assunto, é preciso considerar todos os versos e os contextos.
Por isso, não se pode concentrar o conhecimento bíblico em alguns livros, mas é imprescindível ampliar a visão estudando os versos bíblicos em cadeia. Ler toda a Bíblia dá uma visão geral do plano de Deus para a humanidade. Sendo assim, quem quer pautar a sua vida no que está escrito nela, precisa fazer uma leitura integral.
Como o Ano Bíblico proporciona esse conhecimento?
O Ano Bíblico sistematiza e organiza um programa de estudo diário da Bíblia por meio da leitura de poucos capítulos diariamente, e desperta o interesse e curiosidade sobre diferentes temas. Eu recomendo que o Ano Bíblico não seja uma leitura apressada, mas uma leitura reflexiva buscando materiais adicionais sobre as histórias bíblicas.
E como fazê-lo? Basta apenas abrir a Bíblia e começar?
A Igreja Adventista incentiva os membros a fazerem o Ano Bíblico. No conteúdo diário da lição da Escola Sabatina, por exemplo, estão os capítulos para a leitura do dia. Algumas Bíblias também trazem um plano sugestivo. Veja se a sua tem. Há, ainda, recursos tecnológicos de incentivo e acompanhamento diário. Um deles é o aplicativo Bible Plan, disponível gratuitamente para os sistemas Android e iOS.
Se você não quiser seguir esse plano, participe do projeto Reavivados por Sua Palavra, que consiste na leitura de apenas um capítulo da Bíblia por dia. Eu tenho o meu programa particular de estudo sistemático, que tem sido uma bênção em minha vida. Por isso, quero compartilhar algumas dicas importantes que podem te ajudar a ter uma experiência ainda mais enriquecedora:
Encontre o melhor momento do dia para o seu estudo da Bíblia;
Escolha um lugar em sua casa onde você diariamente fará esse estudo;
Livre-se das distrações;
Ore pedindo auxílio do Espírito Santo;
Use algo para destacar os versos bíblicos mais significativos (eu uso uma caneta marca texto de gel porque não mancha o verso da página);
Leia e reflita;
Anote em um caderno as ideias e como o texto falou contigo;
Encontre formas de aplicar o que estudou;
Compartilhe as suas impressões espirituais.
Mas com um programa tão extenso, com duração de um ano, como manter o foco?
É preciso ter disciplina para criar uma rotina. Muita gente desanima porque não conseguiu ler por alguns dias e muitos capítulos ficam acumulados. Retome e siga o plano do dia. Depois, quando tiver mais tempo, estude os capítulos que não foram lidos. Assim, o hábito vai se criando.
E se vier a vontade de desistir?
Persista, insista e não desista! Faça da leitura bíblica um compromisso com Deus e com o seu crescimento espiritual. Manter um programa para ler 1179 capítulos requer esforço e determinação. Tenho certeza de que, mesmo em meio às lutas, valerá a pena!
De que forma o Ano Bíblico pode ser transformado em uma ferramenta de evangelismo ou em um recurso para inspirar outras pessoas?
A Ano Bíblico é uma forma poderosa de ampliar seu conhecimento bíblico e se aprofundar em assuntos específicos da Bíblia. O testemunho que damos está baseado no que a Bíblia nos deixou como revelação. Muita gente não testemunha da fé porque acha que não tem conhecimento bíblico suficiente. Quando se estuda a Bíblia, ganha-se confiança e compreensão sobre os principais temas que fazem parte das maiores dúvidas e necessidades que as pessoas têm. Com isso, o testemunhar da fé se torna mais natural.
Por que o estudo da Bíblia é fundamental para encurtar a distância entre Terra e céu?
Gosto de uma pequena história que ilustra isso. Uma idosa senhora vivia sozinha e ficou doente. Diariamente, um casal começou a visitá-la, ajudando em sua recuperação. Ela era muito pobre, e tinha falta de muitas coisas. Nas visitas, o casal ouvia da velhinha que ela tinha um filho morando nos Estados Unidos e que toda semana enviava cartas a ela, e sempre mandava um cartão postal verde. “E todos os cartões são sempre iguais”, ria ela. “Se o filho era tão atencioso assim, vivendo em um país com boas condições, por que não ajudava a mãe?”, o casal pensava.
Em uma visita, quando a velhinha contava que havia recebido mais uma carta do filho com mais alguns cartões verdes, o casal, intrigado, pediu para ver a carta. Quando abriram o envelope, descobriram que os cartões eram, na verdade, notas de 100 dólares. Aquela senhora tinha centenas daquelas notas guardadas em uma caixa, como recordação do seu filho que morava tão longe. Esse filho enviava por mês uma boa quantia para que ela vivesse bem, mas ela estava vivendo na extrema pobreza. Coisa parecida acontece com muitas pessoas hoje. Jesus, “a pérola de grande valor”, nos tornou ricos na revelação da Bíblia. Por meio deste livro encontramos os meios para o nosso bem-estar e coloca ao nosso alcance a promessa e certeza da bênção do Senhor.
Por Jefferson Paradello | Brasil
24 de janeiro de 2022
Fonte: https://noticias.adventistas.org/pt/noticia/biblia/ano-biblico-o-que-fazer-para-nao-desistir-dele/
Seja um exemplo dos fiéis na palavra, no procedimento, no amor, na fé e na pureza. 1 Timóteo 4:12
Tendo sido missionário na lancha Luzeiro, no rio Amazonas, depois de fundar igrejas e conduzir centenas de pessoas aos pés de Cristo, chegou o dia da jubilação do pastor Natércio Uchoa. Ele continuaria a pregar o evangelho, como em seus 35 anos dedicados ao ministério, porém não mais como pastor em tempo integral. Quando eu (Ailton) o felicitei pela aposentadoria, suas mãos experientes tocaram meu ombro e seus olhos me fitaram enquanto ele me dizia com emoção: “Que bom é ser um pastor jovem como você! Sinto-me feliz ao saber que deixo a igreja em boas mãos. Os veteranos já fizeram sua parte. Já não temos mais forças. A idade não perdoa. Agora é a vez de os jovens doarem-se à Obra para que Jesus volte logo. Vocês são a nossa esperança.” Que inspiração! Ao ouvir aquelas palavras, renovei meus votos de dedicação e entrega ao ministério pastoral, conforme o chamado que Deus me fez.
Desde então, tenho apelado para que jovens vocacionados decidam-se ao pastorado e sirvam a Deus em tempo integral. Muitos têm aceitado, mas a maioria alega não ter aptidão para ser pastor, algo que exige muita abnegação, humildade e paciência! Outros acham que a dedicação exclusiva acaba sendo um empecilho, pois o pastor não pode ter outras fontes de renda, o que poderia limitá-lo. Finalmente, há jovens talentosos que alegam não ter experiência e maturidade para aceitar essa vocação.
Deus tem um jeito próprio de encarar a realidade e não erra nas escolhas que faz. Quando chama alguém para uma obra, Ele sabe bem aonde quer chegar. “O Senhor não vê como o homem” (1Sm 16:7). Ele não aposta na loteria. Escolhe, chama e capacita! Se Ele o separou para uma missão, você não deveria recusar. Se recebeu o chamado apesar da pouca idade, é porque Deus planejou para você um ministério ainda mais amplo e duradouro. Paulo insistiu com Timóteo: “Ninguém o despreze pelo fato de você ser jovem” (1Tm 4:12). Dedicar a vida ao Senhor, entregando-se de corpo e alma à causa do evangelho desde a juventude, é um dos maiores privilégios que Deus pode dar a um ser humano.
Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/pastor-jovem/
Vede, irmãos, que nunca haja em qualquer de vós um coração mau e infiel, para se apartar do Deus vivo. Hebreus 3:12
Por que Israel não entrou no descanso prometido? Hb 3:12-19
O triste fato é que os que foram libertos do Egito não puderam entrar no descanso prometido. Quando Israel chegou a Cades-Barneia, na fronteira da terra prometida, ele não teve a fé de que precisava. Os capítulos 13 e 14 de Números explicam que os espias israelitas “falaram mal da terra que haviam espiado” (Nm 13:32). Afirmaram que a terra era boa, mas avisaram que os habitantes eram fortes, as cidades fortificadas, e que não poderiam conquistá-la.
Josué e Calebe concordaram com a declaração de que a terra era boa e não contestaram o fato de que seu povo era forte e as cidades fortificadas, mas afirmaram que Deus estava com eles e os levaria para a terra (Nm 14:7-9). No entanto, aqueles que viram Deus destruir o Egito por meio de pragas (Êx 7–12), aniquilar o exército do faraó no Mar Vermelho (Êx 14), fornecer pão do Céu (Êx 16) e água da rocha (Êx 17), e também manifestar Sua contínua presença e orientação através da nuvem (Êx 40:36-38), deixaram de confiar. É uma trágica ironia que a geração que havia visto tais demonstrações poderosas do poder divino tenha se tornado símbolo de falta de fé (Ne 9:15-17; Sl 106:24-26; 1Co 10:5-10).
Deus promete a Seus filhos dons além do alcance humano. É por isso que se baseiam na graça e são acessíveis apenas por meio da fé. Hebreus 4:2 explica que a promessa que Israel recebeu “não lhes trouxe proveito, porque não foram unidos por meio da fé com aqueles que a ouviram.”
Israel peregrinou até a fronteira da terra prometida como um povo. Quando confrontado com relatos contraditórios, se identificou com os incrédulos. A fé, ou a falta dela, é contagiosa. Por isso Hebreus admoesta seus leitores: “animem uns aos outros” (Hb 3:13), “cuidemos também de nos animar uns aos outros no amor e na prática de boas obras” (Hb 10:24), e “que ninguém fique afastado da graça de Deus” (Hb 12:15).
Continuamos a viajar para a terra prometida como um povo e temos responsabilidade para com os que viajam conosco.
Suas palavras e ações ajudam a edificar a fé das pessoas? Você pode melhorar nisso?
Fonte: https://mais.cpb.com.br/licao/jesus-o-doador-do-descanso/
Então os presidentes e os sátrapas começaram a procurar um pretexto [...] para poderem acusar Daniel. Daniel 6:4, NAA
Os irmãos de José por pouco não dão fim ao filho preferido de Jacó (Gn 37:20). Hamã, querendo impor sua autoridade, executou um plano ardiloso para tirar a vida de Mordecai e de todo o povo judeu (Et 3:1-10). Os sátrapas, em Babilônia, tramaram a morte de Daniel por pura inveja da alta posição que o rei Dario havia confiado a um homem estrangeiro (Dn 6:1-9).
O detalhe é que Deus, melhor do que ninguém, sabe o que vai no fundo do nosso coração e observa o que nos motiva a fazer o que fazemos (Ec 12:14). Mordecai nunca quis desautorizar Hamã nem o expor diante dos demais. Daniel jamais humilhou seus subordinados nem abusou do poder. Deus nos conhece, e, quando nosso coração nos engana e nos desvia, o Senhor nos oferece a oportunidade de dar um passo atrás e mudar de rumo.
A perdição e a morte estão preparadas para os que se recusam a se arrepender (2Pe 3:9). O que nos separa da salvação é só um passo.
Que passo você dará hoje? “Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração […]. Vê se em minha conduta algo Te ofende e dirige-me pelo caminho eterno” (Sl 139:23, 24).
Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/inveja-mortal/
“Portanto, resta um repouso sabático para o povo de Deus” (Hb 4:9).
Os capítulos 1 e 2 de Hebreus enfatizam a entronização de Jesus como Governante e Libertador do povo de Deus. Os capítulos 3 e 4 apresentam- No como Aquele que nos dará descanso. Essa progressão faz sentido ao lembrarmos que a aliança davídica afirmava que Deus daria ao Rei prometido e a Seu povo “descanso” de seus inimigos (2Sm 7:10, 11). Esse descanso está disponível para nós visto que Jesus está sentado à direita de Deus.
Hebreus descreve o descanso tanto como um descanso que pertence a Deus quanto como um descanso sabático (Hb 4:1-11). Deus tornou Seu descanso disponível a Adão e Eva. O primeiro sábado foi a experiência da perfeição com Aquele que a tornou possível. Deus também promete um descanso sabático, pois a verdadeira observância do sábado incorpora a promessa divina de trazer de volta essa perfeição.
Quando guardamos o sábado, recordamos que Deus fez uma provisão perfeita para nós quando criou o mundo e quando o redimiu na cruz. A verdadeira observância do sábado, entretanto, é mais do que um ato de lembrança; é um antegozo, neste mundo imperfeito, do futuro que Deus prometeu.
Fonte: https://mais.cpb.com.br/licao/jesus-o-doador-do-descanso/
Porque Deus é o que opera em vós tanto o querer como o efetuar, segundo a sua boa vontade.Filipenses 2:13
“Visto, pois, que os filhos têm participação comum de carne e sangue, também Jesus, igualmente, participou dessas coisas, para que, por Sua morte, destruísse aquele que tem o poder da morte, a saber, o diabo” (Hb 2:14).
Jesus disse: “Eis aqui estou Eu e os filhos que Deus Me deu” (Hb 2:13). Patrick Gray sugere que Jesus é descrito como guardião de Seus irmãos. O sistema romano de tutela impuberum determinava que, com a morte do pai, “um tutor, muitas vezes um irmão mais velho, tornava-se responsável pelo cuidado dos filhos menores e de sua herança até que atingissem a maioridade, aumentando assim o dever natural do irmão mais velho de assumir o cuidado de seus irmãos mais novos” (Godly Fear: The Epistle to the Hebrews and Greco-Roman Critiques of Superstition [Atlanta: Society of Biblical Literature, 2003], p. 126). Por isso, Hebreus se refere a nós como irmãos de Jesus e como Seus filhos. Sendo Irmão mais velho, Jesus é nosso Tutor, Guardião e Protetor.
“Cristo veio à Terra, tomando sobre Si a humanidade e constituindo-Se Representante do homem, para mostrar, no conflito com Satanás, que o homem, tal como Deus o criou, unido ao Pai e ao Filho, poderia obedecer a todo reclamo divino” (Ellen G. White, Mensagens Escolhidas, v. 1, p. 253).
“Em Sua vida e ensinos, Cristo deu um perfeito exemplo do abnegado ministério que tem sua origem em Deus. Ele não vive para Si. Criando o mundo, mantendo todas as coisas, Ele está constantemente ministrando em benefício de outros. ‘Faz o Seu Sol nascer sobre maus e bons e vir chuvas sobre justos e injustos’ (Mt 5:45). Esse ideal de ministério Deus confiou a Seu Filho. A Jesus foi dado pôr-Se como Cabeça da humanidade, para que por Seu exemplo pudesse ensinar o que significa servir” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 649).
Perguntas para consideração
1. Jesus Se tornou nosso Irmão para nos salvar. Virar as costas para isso seria trágico?
2. É importante para nós que Jesus não tenha nascido na escravidão do pecado (Rm 7:14)? Foi importante para os israelitas que Moisés não fosse escravo como eles? A história de Moisés nos ajuda a entender o que Jesus fez por nós?
3. Ainda que o sofrimento resulte em algum bem, ele, em si, é algo bom?
Fonte: https://mais.cpb.com.br/licao/jesus-nosso-irmao-fiel/
Veio para o que era Seu, e os Seus não O receberam. João 1:11
Jesus veio pela autoridade de Deus, trazendo Sua imagem, cumprindo Sua Palavra e buscando Sua glória. No entanto, não foi aceito pelos líderes de Israel; mas quando outros viessem, assumindo o caráter de Cristo, embora movidos pela própria vontade e buscando a própria glória, seriam recebidos. E por quê? Porque quem busca a própria glória apela ao desejo de exaltação própria nos outros. Os judeus corresponderiam a esses estímulos. Receberiam o falso mestre porque este bajularia o orgulho deles ao aprovar suas opiniões e tradições. Os ensinos de Cristo, porém, não tinham afinidade com as ideias deles. Eram espirituais e exigiam o sacrifício do eu; portanto, não O receberam. Não conheciam realmente a Deus, e Sua voz, por intermédio de Cristo, era como a voz de um estranho para eles.
Não acontece a mesma coisa em nossos dias? Não há muitos, mesmo líderes religiosos, que estão endurecendo o coração contra o Espírito Santo, tornando impossível a si mesmos reconhecerem a voz de Deus? Não estão rejeitando a Palavra do Senhor para conservar as próprias tradições?
“Se vocês, de fato, cressem em Moisés”, disse Jesus, “também creriam em Mim; pois ele escreveu a Meu respeito. Se, porém, não creem nos escritos dele, como crerão nas Minhas palavras?” (Jo 5:46, 47). Havia sido Cristo que falara a Israel por intermédio de Moisés. Se tivessem ouvido a Voz divina que tinha falado por intermédio de seu grande guia, a teriam reconhecido nos ensinos de Jesus. Se houvessem acreditado em Moisés, teriam acreditado Naquele sobre quem ele escrevera.
Cristo sabia que os sacerdotes e rabinos estavam decididos a tirar Sua vida; no entanto, expôs a eles claramente Sua unidade com o Pai e Sua relação para com o mundo. Viram que a oposição contra Ele não tinha desculpa; contudo, seu ódio assassino não se extinguiu. O medo se apoderou deles ao verem o convincente poder que acompanhava o ministério de Cristo, mas resistiram a Seus apelos, fechando-se em trevas.
Fracassaram nitidamente em derrubar a autoridade de Jesus ou afastar Dele o respeito e a atenção do povo, do qual muitos ficaram convencidos por Suas palavras (O Desejado de Todas as Nações, p. 161, 162 [212, 213]).
PARA REFLETIR: Como você pode ouvir Jesus com clareza e seguir Sua orientação quando Ele lhe fala?
Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/a-voz-divina/
Ao levar muitos filhos à glória, convinha que Deus, por causa de quem e por meio de quem tudo existe, tornasse perfeito, mediante o sofrimento, o autor da salvação deles. Hebreus 2:10
Leia Hebreus 2:10, 17, 18 e 5:8, 9. Qual era a função do sofrimento na vida de Jesus?
O apóstolo diz que Deus aperfeiçoou Jesus “por meio de sofrimentos”. Essa expressão é surpreendente. O autor disse que Jesus é “o resplendor da glória de Deus e a expressão exata do Seu Ser” (Hb 1:3) e que Ele é santo, inculpável, sem mácula (Hb 4:15; 7:26-28; 9:14; 10:5-10). Isso significa que Jesus não teve que superar nenhum tipo de imperfeição moral ou ética.
No entanto, Hebreus diz que Jesus passou por um processo de “aperfeiçoamento” que Lhe deu os meios para nos salvar. Ele foi aperfeiçoado para ser nosso Salvador.
1. Jesus foi “aperfeiçoado” pelos sofrimentos para Se tornar o Capitão da nossa salvação (Hb 2:10). Teve que morrer na cruz como um sacrifício a fim de que o Pai pudesse ter os meios legais para nos salvar; foi a oferta de sacrifício perfeita, a única. Como Deus, Ele pode nos julgar; mas, por Seu sacrifício, também pode nos salvar.
2. O Filho aprendeu obediência por meio de sofrimentos (Hb 5:8). A obediência era necessária para duas coisas: tornar Seu sacrifício aceitável (Hb 9:14; 10:5-10) e torná-Lo nosso exemplo (Hb 5:9). Jesus aprendeu a obediência porque nunca a tinha experimentado. Como Deus, a quem Ele teria que obedecer? Como o Filho eterno e Um com Deus, Ele foi honrado como Governante do Universo. Portanto, Jesus não passou da desobediência à obediência, mas da soberania e domínio à submissão e obediência. O exaltado Filho de Deus tornou-Se o obediente Filho do Homem.
3. Os sofrimentos revelaram Jesus como Sumo Sacerdote misericordioso e fiel (Hb 2:17, 18). Os sofrimentos não O tornaram mais misericordioso, mas foi por Sua misericórdia que Ele Se ofereceu para morrer na cruz para nos salvar (Hb 10:5-10; compare com Rm 5:7, 8). Foi por meio dos sofrimentos que a realidade do amor fraterno de Jesus foi verdadeiramente expressa e revelada.
Se o Jesus sem pecado sofreu, nós, como pecadores, certamente sofreremos também. Como aprender a suportar as tragédias da vida e, ao mesmo tempo, obter esperança e certeza do Senhor, que nos revelou Seu amor de tantas maneiras?
Fonte: https://mais.cpb.com.br/licao/jesus-nosso-irmao-fiel/
O Senhor, seu Deus, está no meio de você, poderoso para salvar. Ele ficará muito contente com você. Ele a renovará no Seu amor, e Se encherá de júbilo por causa de você. Sofonias 3:17
Ora, vocês podem se apegar à própria justiça e pensar que procuraram fazer o que é correto, e que, no fim, serão salvos por fazer isso. Vocês não conseguem ver que é Cristo quem efetua tudo isso. “Tenho de me arrepender primeiro”, dizem alguns. “Tenho de ir até certo ponto, por mim mesmo, sem Cristo, e então Ele vem ao meu encontro e me aceita.”
Vocês não podem ter sequer um pensamento sem Cristo. Não podem ter a propensão de ir a Ele se Cristo não puser em movimento certas influências e não imprimir Seu Espírito na mente humana. Se há alguém sobre a face da Terra que tenha alguma inclinação para Deus, isso se dá em virtude das muitas influências que atuam sobre sua mente e seu coração. Essas influências exigem lealdade a Deus e apreço pela grandiosa obra que Ele realizou por nós.
Nunca digamos, portanto, que podemos nos arrepender por nós mesmos, e então Cristo perdoará. Não mesmo! É o favor de Deus que perdoa. É o favor de Deus que nos conduz ao arrependimento, pelo Seu poder. Portanto, é tudo de Jesus Cristo, tudo Dele, e vocês só precisam dar glória a Deus. Por que vocês não são mais sensíveis quando se congregam em suas reuniões? Por que não sentem a vivificante influência do Espírito de Deus quando lhes é apresentado o amor de Jesus e Sua salvação? É porque não veem que Cristo é o Primeiro, o Último e o Melhor, bem como o Alfa e o Ômega, o Princípio e o Fim, o próprio Autor e Consumador da nossa fé. Não compreendem isso e permanecem, portanto, em seus pecados. Por quê? É porque Satanás está lutando e batalhando pelo coração das pessoas. Ele lança sua sombra infernal sobre nosso caminho, e tudo o que vocês conseguem ver é o inimigo e seu poder.
Desviem o olhar do poder dele para Aquele que é poderoso para salvar totalmente. Por que a fé de vocês não avança através da sombra até onde Cristo está? Ele levou cativo o cativeiro e concedeu dons aos homens (Ef 4:8). O Senhor lhes ensinará que Satanás reivindica, como sua propriedade, toda pessoa que não se une a Ele (Fé e Obras, p. 57, 58 [72, 73]).
PARA REFLETIR: O que está impedindo você de manter o olhar fixo e constante em Jesus? O que o diabo está usando para distrai-lo de Deus?
Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/aquele-que-e-poderoso-para-salvar/
Então lhes abriu o entendimento, para que pudessem compreender as Escrituras. Lucas 24:45
Neste mundo, as coisas nem sempre são o que parecem. Às vezes é difícil entender a realidade e reagir do jeito certo. Veja o que aconteceu com Patrícia. Vez por outra, a voz dela fica diferente, como a de uma criança. Certa ocasião lhe telefonaram de uma empresa de serviços. Ao ouvi-la, o vendedor pediu:
– Poderia chamar sua mãe ou seu pai, por favor?
– Pode ser comigo mesma! – Patrícia respondeu.
– Mas eu preciso falar com um adulto – ele insistiu.
Daí ela riu e disse:
– É por causa de minha voz? Você deve pensar que sou uma criança, mas não. Meu filho tem mais de 20 anos. Minha voz é assim mesmo!
Ops! Foi mal. Imagino a decepção de Deus quando muitos não O reconheceram em Jesus. “Veio para o que era Seu, mas os Seus não O receberam” (Jo 1:11). “Dele não fizemos caso algum” (Is 53:1, ACF). Mesmo os mais achegados tinham expectativas irreais a respeito de Cristo. Nesse aspecto, crentes e descrentes agiram de modo parecido. No Calvário, os romanos disseram: “Se você é o rei dos judeus, salve a Si mesmo” (Lc 23:37, NAA). Muitos judeus gritaram: “Salve a Si mesmo, se você é o Filho de Deus, e desça da cruz!” (Mt 27:40, NAA). Enquanto outros, com desprezo, diziam: “Salvou os outros, a Si mesmo não pode salvar” (Mt 27: 42, NAA).
Até os seguidores de Jesus acreditavam que um Messias crucificado não cumpria a profecia. Os discípulos confessaram: “Nós esperávamos que fosse Ele quem havia de redimir Israel. Mas […]” (Lc 24:21, NAA). Sempre há um “mas” no coração de quem duvida. Eles “esperavam”, mas era só expectativa; não era esperança. Tudo porque as crenças da época e o ensino dos rabis lhes desviaram o olhar de textos como os de Isaías 53, Salmo 69 e outros, que profetizavam sobre Jesus.
Alguns dos que duvidaram foram vítimas da própria ignorância; um mal que, felizmente, o conhecimento pode curar (At 3:17). O problema maior é quando preferimos não saber; quando nos escudamos em crenças que não queremos abandonar por medo, vergonha ou inércia. O verdadeiro conhecimento requer a entrega da mente e do coração. Pessoas emocionalmente “desarmadas” entendem melhor a realidade, são mais inteligentes e interagem bem com o mundo. Assim são os discípulos que Jesus busca. Algum voluntário?
Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/chacota-ou-mal-entendido/
E,
tirando-os para fora, disse: Senhores, que é necessário que eu faça
para me salvar?
E eles disseram: Crê no Senhor Jesus Cristo e
serás salvo, tu e a tua casa. Atos
16:30,31
“Mas, nestes últimos dias, nos falou pelo Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas e pelo qual também fez o Universo. O Filho, que é o resplendor da glória de Deus e a expressão exata do seu Ser” (Hb 1:2, 3).
A vinda de Jesus à Terra cumpriu várias funções. Em primeiro lugar, como divino Filho de Deus, Jesus veio para nos revelar o Pai. Por meio de Suas ações e palavras, nos mostrou como o Pai realmente é e por que podemos confiar Nele e obedecer-Lhe.
Jesus também veio como o Filho prometido de Davi, Abraão e Adão, por meio de quem Deus prometeu que derrotaria o inimigo e governaria o mundo. Assim, Jesus veio para tomar o lugar de Adão à frente da humanidade e cumprir o propósito original do Criador (Gn 1:26-28; Sl 8:3-8). Jesus veio para ser o Governante justo que Deus sempre quis que este mundo tivesse.
“As palavras dirigidas a Jesus no Jordão – ‘Este é o Meu Filho amado, em quem Me comprazo’ (Mt 3:17) – abrangem a humanidade. Deus falou a Jesus como nosso Representante. Com todos os nossos pecados e fraquezas, não somos rejeitados como indignos. Deus ‘nos fez agradáveis a Si no Amado’ (Ef 1:6, ARC). A glória que veio sobre Cristo é uma garantia do amor de Deus para conosco. [...] A luz que irradiou dos portais abertos sobre a cabeça de nosso Salvador brilhará sobre nós ao pedirmos auxílio para resistir à tentação. A voz que falou a Cristo diz a todo aquele que crê: ‘Este é o Meu filho amado, em quem Me comprazo’” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 113).
Perguntas para consideração
1. Compreender as palavras e ações de Jesus nos ajuda a entender melhor a Deus, o Pai. Na prática, como isso enriquece seu relacionamento com o Pai?
2. A maneira pela qual Deus falou com Jesus e O tratou é a mesma com que Ele deseja falar conosco e nos tratar. O que isso nos diz sobre como devemos tratar os outros?
3. Pense na importância da divindade eterna de Cristo. O que perdemos se cremos que Jesus foi apenas uma criatura que foi crucificada? Contraste esse pensamento com a realidade de que Cristo é o Deus eterno que foi voluntariamente para a cruz. Qual é a diferença?
4. Dar glória a Deus é parte da verdade presente? (Ap 14:7)
Fonte: https://mais.cpb.com.br/licao/o-filho-prometido/
Cheguemos, pois, com confiança ao trono da graça, para que possamos alcançar misericórdia e achar graça, a fim de sermos ajudados em tempo oportuno. Hebreus 4:16, ARC
No começo do segundo semestre do ano de 2020, decidi com meu esposo que compraríamos um livro da Casa Publicadora Brasileira para que eu entregasse às pessoas com quem trabalho. Desde a decisão, comecei a orar para saber qual livro comprar. Não queria que a escolha fosse minha. Pedi a Deus, que conhece o coração e as necessidades das pessoas, que me mostrasse qual seria o livro. Os meses foram passando, e esse pedido de oração ficou cada vez mais frequente em nossos cultos diários da família.
Na mesma semana, ao ler a Meditação da Mulher daquele dia, lá estava o nome de um livro: Caminho a Cristo. Minha primeira reação foi parar a leitura e perguntar a Deus se aquela era a resposta a nossas orações. No culto da noite, contei à minha família sobre o ocorrido, mas um sentimento estranho invadiu meu coração. Eu me senti como Gideão. Então minha oração passou a ser para que Deus perdoasse minha incredulidade, em achar que talvez fosse uma simples citação da autora daquela meditação, ao invés de ser a resposta de Deus. Com sinceridade e humildade, pedi a Deus que me confirmasse se era aquele o livro escolhido por Ele.
Na manhã seguinte, ao ler a Meditação Diária, lá estava ele escrito novamente: Caminho a Cristo. Meu coração se encheu de emoção.
Ao chegar à loja para comprar os livros, para nosso espanto, todos os livros haviam acabado. Explicamos ao atendente da loja que, depois de alguns meses de oração, Deus havia nos mostrado qual deveria ser o livro a ser entregue, e por isso precisávamos do Caminho a Cristo. A escolha tinha sido Dele, e não nossa. Ele entrou em contato com o setor responsável pela produção dos livros e, pela graça de Deus, após dois dias pudemos levar para casa as caixas desse livro.
Tenho certeza de que um dia conheceremos os frutos que virão do plantio desses livros, e temos orado por isso. Deus tem maneiras inusitadas de nos responder, e nunca ficará calado quando orarmos. Precisamos estar com os olhos e ouvidos abertos para reconhecer a Sua atuação. Esse mesmo Deus, que ouviu as minhas orações, é capaz de ouvir a súplica que está em seu coração agora. Ele não conhece atraso e nem chega antes da hora. No momento certo, Deus dará a resposta certa. Fique atenta!
Graziella Russo Oliveira
Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/alguma-coisa-acontece-quando-oramos/