sexta-feira, 28 de janeiro de 2022

JESUS, O DOADOR DO DESCANSO - ESTUDO ADICIONAL

 Portanto, resta um repouso sabático para o povo de Deus” (Hb 4:9).

É significativo que o apóstolo, em Hebreus, tenha usado o descanso sabático, e não o domingo, como símbolo da salvação pela graça. O uso do descanso sabático dessa forma implica que os crentes valorizavam e observavam o sábado. Contudo, a partir do segundo século d.C., encontramos evidências de uma mudança decisiva na igreja. A observância do sábado deixou de ser considerada um símbolo de salvação e passou a ser símbolo de fidelidade ao judaísmo e à antiga aliança, que deveria ser evitado. Guardar o sábado tornou-se o equivalente a “judaizar”. Inácio de Antioquia (por volta de 110 d.C.) observou: “Aqueles que viviam de acordo com a antiga ordem encontraram uma nova esperança. Eles não mais observam o sábado, mas o dia do Senhor – o dia em que nossa vida foi ressuscitada com Cristo e por Sua morte” (Jacques B. Doukhan, Israel and the Church: Two Voices for the Same God [Hendrickson Publishers, 2002], p. 42). Marcião ordenou que seus seguidores jejuassem no sábado como sinal de rejeição aos judeus e ao seu Deus, e Vitorino não queria dar a impressão de que “observava o sábado dos judeus” (Israel and the Church, p. 41-45). Foi a perda da compreensão da observância do sábado como um símbolo da salvação pela graça que levou ao seu desaparecimento na igreja cristã.

A vida em Cristo é uma vida de descanso. Pode não haver êxtase de sentimentos, mas deve existir uma confiança constante e tranquila. Sua esperança não está em si mesmo, mas em Cristo. [...]” (Ellen G. White, Caminho a Cristo, p. 70, 71).

Perguntas para consideração

1. Qual é a relação entre a observância do sábado e a justificação pela fé?

2. Qual é a diferença entre a verdadeira observância do sábado e a observância legalista? Como observar o sábado da maneira correta?

Fonte/Base: https://mais.cpb.com.br/licao/jesus-o-doador-do-descanso/

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