A
mulher exemplar é a coroa do seu marido, mas a de comportamento
vergonhoso é como câncer em seus ossos. Provérbios 12:4
Quanto
mais cedo começarmos a pensar nos assuntos sérios da vida, mais bem
preparados estaremos quando chegar a hora de decidir o rumo que
tomaremos nesses aspectos da existência. Portanto, vamos falar de
casamento. O provérbio acima faz um alerta quanto ao cuidado que se
deve ter ao escolher o cônjuge.
Segundo
o Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia (vol. 3, p.
1112), “na época de Salomão, os pais orientavam os filhos na
escolha do cônjuge. Hoje, os jovens não abrem de mão de fazer a
própria escolha. Os fatos apresentados neste texto devem ser motivo
de meditação e oração, cedo o bastante para evitar uma escolha
irrefletida e o arrependimento por toda a vida”.
Uma
escolha errada nesse aspecto poderá gerar dor de cabeça para a vida
toda. Por isso, destaco três orientações inspiradas para quem não
quer errar na tomada de decisão em relação a esse aspecto
importante da vida.
1.
Ao escolher a pessoa com quem passará o resto da vida, “analise o
caráter dela. Ela é paciente e cuidadosa? Ou será capaz de
desprezar sua mãe e seu pai, justamente no momento em que eles
precisarem de um filho forte em que se apoiar?” (Fundamentos do
Lar Cristão, p. 24). Nesse conselho, Ellen White está falando
especificamente para rapazes, mas o princípio dessas palavras pode
ser aplicado também para as moças. Embora o conselho bíblico seja
para deixar pai e mãe ao casarmos, não devemos, em hipótese
alguma, desprezar os pais, especialmente na velhice deles, sob pena
de quebrarmos o quinto mandamento. A escolha do cônjuge será
crucial nesse aspecto.
2.
Os sentimentos não devem impedir o discernimento: “Pesem cada
sentimento, e observem todo desenvolvimento de caráter naquele(a) a
quem vocês pensam ligar o destino de sua vida. O passo que vocês
estão prestes a dar é um dos mais importantes em sua vida, e não
deve ser dado precipitadamente. Se bem que amam, não amem cegamente”
(O Lar Adventista, p. 45, linguagem adaptada).
3.
Todos os planos, tanto individuais quanto do casal, devem estar em
harmonia com a vontade de Deus: “O casamento afeta a vida futura
tanto neste mundo como no vindouro” (A Ciência do Bom Viver,
p. 359).
Casar
não é brincadeira. Por isso, a coisa mais correta a fazer é abrir
os ouvidos para as orientações divinas. Quem deseja acertar nesse
ponto e não entrar em uma enrascada precisa também ter uma vida de
oração e de submissão à vontade divina.
Fonte:
https://mais.cpb.com.br/meditacao/uma-escolha-crucial/