quinta-feira, 12 de julho de 2018

CULTIVANDO O SOLO


Nunca tive a menor dúvida de que o Deus que iniciou esta grande obra em vocês irá preservá-los e conduzi-los a um final grandioso, no dia em que Cristo Jesus Se manifestar. Filipenses 1:6, A Mensagem

As parábolas de Jesus sempre me fascinaram. A que me cativa muito está registrada nos três Evangelhos Sinóticos (Mateus 13:3-8; Marcos 4:3-8; Lucas 8:5-8) – a parábola evocando a imagem da semente que tenta crescer.
Enquanto trabalhava on-line num projeto com outra escritora, recebi dela uma mensagem que tocou as cordas do meu coração. “Sei que você não se lembra de mim. Faz anos, e nosso encontro foi muito breve. Eu estava na escola fazia apenas quatro meses. Nunca tive aulas com você, mas eu a via com certa frequência, e as meninas no dormitório a amavam. Você causou um impacto positivo sobre mim.” Eu me senti humilde diante de suas generosas palavras. Ela também tinha razão ao dizer que eu não me lembraria dela!
Continuei lendo sua intrigante mensagem e fiquei sabendo de outras maneiras pelas quais minha vida tinha evidentemente tocado a vida dela: “Você sempre falava de maneira suave, bondosa e carinhosa.” Ler suas palavras sobre um incidente que havia ocorrido trinta anos antes me fez imaginar uma garota tímida, mas ansiosa, esforçando-se para crescer enquanto aspirava a atmosfera do rico solo ao seu redor. Louvei a Deus pela oportunidade de ser parte daquele ambiente que promovera seu desenvolvimento.
Mais tarde, quando minha nova amiga me contou sobre a declaração pessoal que sua filha escrevera como anexo à sua inscrição para o programa de residência, pude entender que ela havia transferido a mesma filosofia solidária à sua filha. “Sua sede insaciável de conhecimento combina com seu desejo igualmente inextinguível de ajudar os outros.”
Refletindo sobre sua primeira mensagem, eu quase podia ouvir a voz daquela menina, mas me concentrei na vulnerabilidade inerente em sua linha final: “Talvez algum dia eu possa dizer a todos que você é minha amiga.”
Jardineiro Mestre, muito obrigada por nos permitires ajudar, enquanto cuidas de pessoas frágeis. Muito obrigada por Te lembrares de nós enquanto tentamos enriquecer o solo ao nosso redor. Muito obrigada pelo “acabamento florido” que, com Tua permissão, as pessoas ao nosso redor experimentam – e que, por sua vez, também nos estimula.
Glenda-Mae Greene
Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/cultivando-o-solo/

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