Porque
o fruto do Espírito é: “amor, alegria, paz, longanimidade,
benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio”
Gálatas 5:22, 23
Há
algumas semanas, comecei a ler um livro que está mudando minha forma
de ver a vida espiritual, cujo título é Steps
to Personal Revival (Passos
para um Reavivamento Pessoal), que fala exclusivamente do Espírito
Santo.
É
preocupante que em um mundo ensurdecedor não possamos ouvir
claramente a doce e agradável voz do Espírito Santo.
Quando
cheguei ao segundo capítulo do livro, deparei-me com uma lição na
qual ainda não me havia aprofundado em meu estudo diário da Bíblia,
e é sobre isso que quero falar. Você já se perguntou por que Jesus
chama os membros da Igreja de “mornos”? O que isso tem a ver com
a proximidade dos cristãos com Deus?
Na
infância, lembro-me de ter visto muitas vezes o quadro de Jesus
vestido de branco, batendo à porta de uma casa, uma ilustração de
Apocalipse 3:20. Esse quadro me levava a pensar se realmente eu
desejava que Jesus entrasse em minha casa ou se O queria do lado de
fora.
Ou
talvez, do lado de dentro eu dizia: “Entre, a porta está aberta”,
mas não era algo que eu realmente queria fazer. Steps
to Personal Revival me
fez lembrar que Jesus respeita o meu livre arbítrio, e que não me
obriga a estar com Ele. Isso me deixou pensativa, triste e pedi
perdão a Jesus por muitas vezes não Lhe ter aberto a porta de meu
coração e por tê-Lo deixado “do lado de fora, com frio”.
Alguns
anos atrás, comecei a pensar mais seriamente sobre o tema da
mensagem à igreja de Laodiceia, em Apocalipse 3:14-22, quando diz:
“Conheço as tuas obras, que nem és frio nem quente. Quem dera
fosses frio ou quente! Assim, porque és morno e nem és quente nem
frio, estou a ponto de vomitar-te da minha boca” (versos 15 e 16).
Preocupa-me
que, como Igreja, estejamos vivendo esse cenário coletivo. Será que
Jesus não está sendo o centro de nossa vida? Porque se o mundo
estiver ocupando esse centro, obviamente seremos carnais como
consequência de uma vida cristã “morna”, uma vez que
simplesmente não podemos servir a dois senhores ao mesmo tempo.
Claro,
cada um conhece a sua condição atual. E como mostramos facilmente
se somos mornos, quentes ou frios? Por meio de nossas ações
diárias, de nossos relacionamentos interpessoais. Pense em como você
reage quando um carro o ultrapassa sem sinalizar e em meio a um
trânsito pesado? Ou como você responde diante de um problema comum
ou corriqueiro? O que você diz? Você é paciente?
Como
diz o ditado: Não se pode tapar o sol com a peneira. Se você reage
mal ou não se controla, as pessoas ao redor saberão se Cristo é o
centro de sua vida, pois não há como ocultar a luz sobre um monte.
Porém,
o que há por trás das más ações daquele que se diz cristão, ou
seja, seguidor de Cristo? Falta algo, não é mesmo? Sim, o Espírito
de Cristo, porque o fruto do Espírito é: “amor, alegria, paz,
longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio
próprio” (Gálatas 5:22, 23).
Segredo
Você
já tentou pedir diariamente o batismo do Espírito?
Quando
nosso Senhor Jesus ascendeu aos céus, prometeu que nos daria Seu
Espírito Santo (João 14:16); trata-se de alguém latente e que
podemos pedir diariamente.
Meu
anelo é que algum dia, não muito distante, vivamos o pentecostes
que ocorreu na época dos apóstolos (Atos 2). Em nossos dias, parece
impossível vivê-lo novamente, mas ele ocorrerá com maior
intensidade.
O
interessante é que quando entramos no tanque batismal, somos
batizados no nome do Pai, do Filho e do Espírito
Santo,
mas o pastor ou ancião não diz: para sempre. Para que o eu morra e
Cristo viva em nós, é necessário que vivamos em harmonia com o que
aceitamos: o Espírito Santo. Ele é uma das pessoas da trindade; é
nosso amigo; é o Espírito de Cristo, aquele que nos conduz pelo
caminho da vida eterna.
O
livro dá um exemplo: “Uma pessoa pode ser membro comprometido da
Igreja, um líder, pastor ou presidente diligente e manter uma
relação morna com Cristo. A pessoa está tão dedicada a cumprir as
inúmeras tarefas que descuida de sua relação pessoal com Cristo. É
essa mornidão que Jesus deseja eliminar!” (Tradução livre.)
Leia
o texto a seguir. Este é o cenário mostrado pela Bíblia.
Encontre-se nele.
Há
três grupos de cristãos:
- O homem natural, sem qualquer relacionamento com Deus (1 Coríntios 2:14).
- O homem espiritual, que possui relação verdadeira e real com Deus (1 Coríntios 2:15-16).
- O homem carnal, que vive uma relação dividida ou fingida com Cristo (1 Coríntios 3:1-4).
O
drama mais triste do cristão carnal, que se mantém morno em sua
experiência cristã, é o ter-se enganado a vida toda, dizendo que
era seguidor de Cristo e, no dia do juízo, não estar salvo.
Se
você descobriu que é um cristão carnal, há como mudar sua
situação: peça incansavelmente o batismo do Espírito Santo em sua
vida.
Fonte:
https://noticias.adventistas.org/pt/coluna/carolyn-azo/voce-e-carnal-ou-espiritual/
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