terça-feira, 31 de julho de 2018

UMA ESCOLHA CRUCIAL

A mulher exemplar é a coroa do seu marido, mas a de comportamento vergonhoso é como câncer em seus ossos. Provérbios 12:4

Quanto mais cedo começarmos a pensar nos assuntos sérios da vida, mais bem preparados estaremos quando chegar a hora de decidir o rumo que tomaremos nesses aspectos da existência. Portanto, vamos falar de casamento. O provérbio acima faz um alerta quanto ao cuidado que se deve ter ao escolher o cônjuge.
Segundo o Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia (vol. 3, p. 1112), “na época de Salomão, os pais orientavam os filhos na escolha do cônjuge. Hoje, os jovens não abrem de mão de fazer a própria escolha. Os fatos apresentados neste texto devem ser motivo de meditação e oração, cedo o bastante para evitar uma escolha irrefletida e o arrependimento por toda a vida”.
Uma escolha errada nesse aspecto poderá gerar dor de cabeça para a vida toda. Por isso, destaco três orientações inspiradas para quem não quer errar na tomada de decisão em relação a esse aspecto importante da vida.

1. Ao escolher a pessoa com quem passará o resto da vida, “analise o caráter dela. Ela é paciente e cuidadosa? Ou será capaz de desprezar sua mãe e seu pai, justamente no momento em que eles precisarem de um filho forte em que se apoiar?” (Fundamentos do Lar Cristão, p. 24). Nesse conselho, Ellen White está falando especificamente para rapazes, mas o princípio dessas palavras pode ser aplicado também para as moças. Embora o conselho bíblico seja para deixar pai e mãe ao casarmos, não devemos, em hipótese alguma, desprezar os pais, especialmente na velhice deles, sob pena de quebrarmos o quinto mandamento. A escolha do cônjuge será crucial nesse aspecto.

2. Os sentimentos não devem impedir o discernimento: “Pesem cada sentimento, e observem todo desenvolvimento de caráter naquele(a) a quem vocês pensam ligar o destino de sua vida. O passo que vocês estão prestes a dar é um dos mais importantes em sua vida, e não deve ser dado precipitadamente. Se bem que amam, não amem cegamente” (O Lar Adventista, p. 45, linguagem adaptada).

3. Todos os planos, tanto individuais quanto do casal, devem estar em harmonia com a vontade de Deus: “O casamento afeta a vida futura tanto neste mundo como no vindouro” (A Ciência do Bom Viver, p. 359).

Casar não é brincadeira. Por isso, a coisa mais correta a fazer é abrir os ouvidos para as orientações divinas. Quem deseja acertar nesse ponto e não entrar em uma enrascada precisa também ter uma vida de oração e de submissão à vontade divina.
Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/uma-escolha-crucial/