quarta-feira, 31 de janeiro de 2024

JANEIRO

De boas palavras transborda o meu coração. Ao Rei consagro o que compus; a minha língua é como a pena de habilidoso escritor. Salmo 45:1, ARA

Hoje faz 13 anos que compus uma música à qual dei o nome de Janeiro. Talvez você já tenha escutado. Ela foi gravada de forma muito tocante pela minha amiga Laura Morena. Eu estava voltando para Brasília depois das férias quando escrevi essa canção. Fazia exatamente um ano desde o meu ingresso no ministério. Um ano amando e sendo amado pela comunidade da Igreja Adventista Central de Brasília. Um ano descobrindo as alegrias e os desafios da vida de um pastor. Meu pai e eu pegamos estrada bem cedo. Ali no banco do carona me pus a ler e a orar. Eu não sabia o que me aguardava no futuro, mas eu tinha certeza do que queria oferecer ao futuro. Abri meu coração diante do Eterno, e a oração daquela madrugada me acompanha até hoje. 

Deus me chamou para ser um pastor porque tinha planos de me salvar. Conheço minhas limitações e meus defeitos, mas o compromisso que assumi com o Senhor e com aqueles que Ele me deu para cuidar me mantém no caminho. Várias pessoas já me perguntaram por que dei esse nome à música. A resposta curta (e um pouco engraçada) é que não encontrei um nome melhor! A letra da composição carrega o meu sentimento ao começar cada ano. Ela é minha oração de consagração da vida. 

Não sei como foi o seu janeiro deste ano. Não sei se trabalhou ou se viajou de férias. Mas lhe ofereço hoje esta oração. Que tal fazer destas palavras a sua prece para o novo ano? Que o seu compromisso com o Senhor Jesus seja perceptível a todos ao seu redor. Que todos consigam ver em sua vida quem é o dono dos seus dias. 

Preciso ser puro, pois há quem creia em mim. Preciso ser justo, fiel até o fim. São tantos olhares tentando encontrar em meus próprios passos caminho pro lar. Preciso ser forte, pois muito há que enfrentar. Buscar de joelhos poder para andar. São tantos pesares, e o mal a rodear. Que nada no mundo desvie o meu olhar. Meus lábios são Teus, são Tuas as minhas mãos. Meus pés, onde queiras, ali estarão. E que, ao meu redor, conheçam o Deus a quem sirvo. E saibam que vivo meus dias inteiros pra Ti. Meus sonhos Te entreguei, meus bens, meu futuro. Pra estar onde pedes, pra ter o que deres, pra ser o que queres, por seres meu Deus. 

Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/janeiro/

terça-feira, 30 de janeiro de 2024

DOM JUAN

Filhinhos, não amemos de palavra, nem da boca para fora, mas de fato e de verdade. 1 João 3:18

Contam os historiadores que, no século 17, na cidade de Sevilha, um tal Miguel de Mañara tinha a notável fama de ser um conquistador de mulheres. Sua principal arma era a palavra. Por ser tão galanteador, ele se tornava quase irresistível. Até as mulheres mais religiosas caíam presas dos encantos do conquistador. A história de Miguel se converteu em uma lenda, na qual seu nome foi mudado para “Don Juan”. Foi assim que surgiu o mito, e existe muita literatura que fala desse protótipo.

Ainda existem pessoas que empregam fraudulentamente palavras de amor para obter benefícios próprios, não apenas no contexto do namoro, mas em muitas facetas da vida. Você nunca se sentiu lisonjeado pelas palavras cativantes de um vendedor? A proximidade, atenção e simpatia confundem sem mostrar a verdadeira intenção: vender o produto. Curiosamente, você só precisa decidir comprar ou não comprar para ver como toda aquela amabilidade se desmancha. E o que dizer de alguns políticos em campanha? Fazem mil promessas – até o dia seguinte à votação. Como em todas as situações da vida, existem políticos sinceros, mas também há muitos “Don Juans”. E os divulgadores dos esquemas de pirâmide? Tudo é amor cristão, até aparecer a conta bancária para onde você deve enviar suas doações.

O apóstolo João (não o Juan) se opõe a tudo isso e, tratando todos como se fôssemos uma família (ele nos chama carinhosamente de “filhinhos”), pede que deixemos de lado essa técnica. Seu conselho é que amemos de fato e verdadeiramente. Atrevo-me a assegurar que aquele que ama de verdade “fala do que está cheio o coração” (Mt 12:34). Além disso, estou certo de que “a pessoa boa tira do [seu] tesouro bom coisas boas” (v. 35). As pessoas que não se limitam a pensar em si mesmas e pensam nos outros realizam, de maneira natural, obras de amor. Além disso, João acrescenta que esse amor deve ser um amor de verdade. Não quer dizer que o amor que conheça as verdades filosóficas ou religiosas reflita o amor em sua totalidade. O amor de verdade é um amor sincero, sem fingimento. Nada a ver com o “donjuanismo”.

Aprenda a amar como Jesus amava. Essa é a chave para abrir os corações e alcançá-los com a salvação.

Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/don-juan/

segunda-feira, 29 de janeiro de 2024

BAGAGEM

Lancem sobre Ele toda a sua ansiedade, porque Ele tem cuidado de vocês. 1 Pedro 5:7

Nunca fomos tão ansiosos como agora. Pesquisas recentes afirmam que os casos de transtornos de ansiedade estão cada vez mais comuns e atingem um percentual considerável da população. Desde 2019, há estudos realizados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) que afirmam, inclusive, que o Brasil tem o maior número de pessoas ansiosas, em comparação aos demais países do mundo. É claro que existe uma diferença entre a ansiedade normal que todos nós sentimos e os transtornos que trazem limitações mais severas e podem impedir a realização de atividades no dia a dia. Para esses casos, é preciso buscar ajuda médica especializada.

Mas, em geral, você se considera ansioso? Um amigo me disse que ansiedade é excesso de futuro e que 80% das coisas que imaginamos nunca vão acontecer. Acho que faz sentido. Ansiedade é a tentativa frustrada de controlar o dia que ainda nem nasceu. É a paralisia diante da janela que dá para o amanhã. É a espera distraída que nem percebe o desperdício do hoje. O conselho do apóstolo Pedro é para gente ansiosa, como eu e você. Aliás, pela forma como ele escreveu, pode-se concluir que a ansiedade não é uma exclusividade da nossa época. 

Um tempo atrás li a história de um homem que ia dirigindo sua carroça pela estrada quando passou por um andarilho que levava um saco pesado em suas costas. Parou, ofereceu carona, e o viajante aceitou. Ambos iam em silêncio até que, em um certo momento, o dono da carroça percebeu algo inusitado: seu convidado desconhecido, mesmo sentado no carro, ainda carregava o fardo nas costas. “Por que o senhor não coloca a bolsa no fundo da carroça?”, disse o motorista. Ao que o outro respondeu: “O senhor já foi tão bondoso em aceitar me levar que não quero incomodá-lo pedindo que leve este peso também.” 

A cena inusitada e até engraçada se repete algumas vezes em nossa vida. Andamos com Jesus, mas teimamos em carregar sozinhos algumas de nossas sacolas mais pesadas. O conselho inspirado é: “Lancem sobre Ele toda a sua ansiedade, porque Ele tem cuidado de vocês” (1Pe 5:7). Não permita que as incertezas sobre o amanhã o impeçam de desfrutar a paisagem de agora. Que tal deixar sua bagagem nas mãos de Jesus? 

Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/bagagem/

domingo, 28 de janeiro de 2024

DOPING ESPIRITUAL

E o mandamento que Dele temos é este: quem ama a Deus, que ame também o seu irmão. 1 João 4:21

Acreditávamos que ele fosse um grande atleta, até que descobrimos que se dopava. Era um ciclista com letra maiúscula, até que reconheceu que tomava EPO (eritropoetina), fazia transfusões de sangue e aplicava testosterona. Havia outro que era o jogador de futebol mais reconhecido de sua época, até que encontraram rastros de efedrina em seu sangue. Gauguin, Pissarro e Picasso pintavam sob os efeitos do absinto. Edgar Allan Poe se drogava com ópio; Jean-Paul Sartre, com mescalina. Essas pessoas transpareciam uma coisa, mas eram outra.

Você sabia que existe “doping espiritual”? Existem certas condições sob as quais uma faceta espiritual se sobressai de tal maneira que se produz um grande desequilíbrio. Em nossos dias, a faceta mais comum é o fundamentalismo. O fundamentalismo desenvolve tamanha paixão pela religião que chega a deformá-la. Para pessoas assim, a religiosidade se converte em imposição, e a liberdade de decidir desaparece. O controle toma o poder, e seus irmãos de fé se sentem subjugados pelos caprichos de sua religiosidade.

Outro tipo de doping espiritual é a religião emocional. É dada tanta ênfase à experiência pessoal que tudo passa a depender das emoções individuais. A vida espiritual se torna mera subjetividade e, supostamente, Deus fala de maneira tão específica que os afeitos ao doping espiritual terminam se convertendo em “deus”. Nossos gostos e nossos tempos marcam nossas decisões religiosas ou nossas crenças. Deus não é somente um Deus de emoções, mas também da verdade e do pensamento.

Preocupa-me, no entanto, um doping que, embora mais elaborado, não é menos perigoso: a religião sem espaço para as pessoas. Existe gente que se gaba de amar a Deus sem ter, no entanto, sentimento algum pelo seu próximo. Conhece todos os detalhes das doutrinas, das normas e dos manuais, os protocolos eclesiásticos, mas vive em uma “torre de marfim”. Parece muito religioso, mas não é. João escreveu para essas pessoas lembrando-as de que, se não amassem, não passariam no “teste de doping”, pois Jesus disse que aquele que ama a Deus deve também amar seu irmão.

E você? Passaria no teste? Amemos mais a Deus e ao nosso próximo, pois “Deus é amor” (1Jo 4:8).

Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/doping-espiritual/

sábado, 27 de janeiro de 2024

UM CÂNTICO AO SENHOR EM TERRA ESTRANHA

Mas como poderíamos entoar um cântico ao Senhor em terra estranha?” Salmos 137:4.

Não precisamos nos aprofundar no Livro dos Salmos para descobrir que os salmos são proferidos em um mundo imperfeito, de pecado, maldade, sofrimento e morte. A criação estável governada pelo Senhor soberano e Suas leis justas é constantemente ameaçada pelo mal. À medida que o pecado corrompe o mundo cada vez mais, a Terra tem se tornado cada vez mais “terra estranha” para o povo de Deus. Essa realidade cria um problema para o salmista: como ter uma vida de fé em uma terra estranha?

Como já vimos, os salmistas reconhecem o governo soberano e o poder de Deus, bem como Seus juízos justos. Sabem que Deus é o refúgio eterno e infalível e socorro em tempos de dificuldade. Por essa razão, os salmistas às vezes ficam perplexos (quem não fica?) com a aparente ausência de Deus e com a expansão do mal em face do soberano e bom Senhor. A natureza paradoxal dos salmos como orações é demonstrada nas reações dos salmistas ao aparente silêncio de Deus. Em outras palavras, eles reagem à ausência divina percebida, bem como à presença divina.

Fonte: https://mais.cpb.com.br/licao/um-cantico-ao-senhor-em-terra-estranha/

sexta-feira, 26 de janeiro de 2024

quinta-feira, 25 de janeiro de 2024

O MELHOR DE TODOS OS VISTOS

Amem os estrangeiros, porque vocês foram estrangeiros na terra do Egito. Deuteronômio 10:19

Minha esposa e eu passamos metade de nossa vida adulta no exterior. Já moramos em diversos lugares e, no momento em que escrevo estas linhas, estamos em um lugar onde se pode contabilizar cerca de cem nacionalidades diferentes. Nossos vizinhos são camaroneses, brasileiros, coreanos, chineses, dinamarqueses e há até um bielorrusso. É muito divertido ouvir as crianças, com seu inglês carregado de todos os sotaques imagináveis, gritando enquanto correm pelos pátios. A experiência de ser estrangeiro ilumina nossa vida!

Morar em sua terra natal proporciona estabilidade em muitos sentidos. Os costumes são os mesmos, a história familiar é compartilhada por muitos e as expressões são facilmente compreendidas em seu amplo sentido. Morar no país dos outros envolve dependência em quase todos os aspectos. É preciso aprender os costumes e as tradições locais. O que dizer do humor? Não há nada mais frustrante do que você contar uma piada e, ao terminar, observar a fisionomia inexpressiva dos presentes. E o que dizer dos documentos? Sempre uma dificuldade: burocracia em cima de burocracia. Ser estrangeiro significa manter uma forte dependência dos outros, em inúmeros aspectos.

Deus pede que amemos os estrangeiros, pois são pessoas necessitadas. Amar os estrangeiros destrói estereótipos, preconceitos e a xenofobia. Eu sou andaluz (do sul da Espanha) e, quando cheguei à Catalunha, estava carregado de preconceitos. Hoje, aprecio de coração meus amigos catalães e me sinto querido por eles. Sou espanhol, e quando cheguei à Argentina, trazia comigo uma mochila cheia de clichês (já esperava todas as piadas de galegos). Hoje, sinto saudades da hospitalidade e generosidade daquelas pessoas. Ali, sempre me senti apreciado. Quando cheguei aos Estados Unidos, trazia comigo todos os receios que um intelectual europeu carrega. Hoje, tenho que afirmar que ali há uma grande elegância no trato. Sinto-me como se estivesse em casa. Qual é o segredo? O amor sincero.

Há estrangeiros que vivem ao seu redor? Ame-os, pois o amor é o melhor visto que há no mundo. Lembre-se de que você também é estrangeiro nesta Terra, pois sua pátria está no Céu (Fp 3:20).

Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/o-melhor-de-todos-os-vistos/

quarta-feira, 24 de janeiro de 2024

CONSELHOS

Os planos fracassam por falta de conselho, mas são bem sucedidos quando há muitos conselheiros. Provérbios 15:22

Aprendi bem cedo na vida a importância de ouvir bons conselhos. Gosto de ouvir especialmente as orientações de pessoas que já viveram mais do que eu, que já leram mais do que li e que realizaram coisas que desejo realizar também. Entendo que conselhos não são ordens. Depois de recebê-los, posso fazer com eles o que bem entender. Conselhos bons valem tanto que nenhum dinheiro no mundo pode pagá-los. 

Lembro-me, por exemplo, do conselho que recebi de um professor de Teologia. Ele o chamava de “Os 3 M’s” e dizia que todo ser humano precisava tomar essas três importantes decisões na vida. Cometer um erro em qualquer um desses três pontos poderia significar a ruína de alguém. Os 3 M’s são: Mestre, Missão e Matrimônio. 

Sobre o primeiro M: precisamos decidir quem vai guiar a nossa vida. Alguns são guiados pelos sentidos e vivem escolhendo o que é belo, doce e cômodo, mas nem sempre isso é o melhor. Outros são guiados pelo dinheiro e medem as coisas da existência com a régua fria dos números e das cifras. Eu decidi ser guiado pelo Mestre Jesus. Minha lógica é a Sua Palavra. Minha regra é a Sua lei. Vivo como súdito do Seu Reino, que já é real para mim aqui e agora. 

Sobre o segundo M: precisamos entender o porquê de estarmos nesta Terra. Alguns acham que nasceram para a fama. Outros acreditam que vieram ao mundo para conhecer e desbravar. Eu entendi que a minha missão é salvar e servir. Decidi que os meus dias serão todos dedicados a essa tarefa. Sou pastor de jovens e terei minha missão cumprida quando entrar pelas portas do Céu com uma multidão deles comigo. 

Sobre o terceiro M: é muito importante decidir com quem vamos dividir a jornada da vida. Se você está solteiro e deseja se casar um dia, saiba que essa decisão pode mudar o seu destino. Alguns escolhem um parceiro com base na beleza. Outros levam em conta o sobrenome. Eu fui abençoado quando conheci a Melina. Ela ama a Jesus acima de todas as coisas, faz tudo com excelência e me torna uma pessoa melhor a cada dia. 

Faz quase 20 anos que ouvi esse bom conselho. Confesso que nunca terei como pagar por ele. Que o Eterno o conduza para que você escolha bem os seus 3 M’s. 

Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/conselhos-2/

segunda-feira, 22 de janeiro de 2024

MAMIHLAPINATAPEI

Mas Esaú correu ao encontro de Jacó e abraçou-se ao seu pescoço, e o beijou. E eles choraram. Gênesis 33:4, NVI

Os yámanas eram nômades que viviam na Terra do Fogo, a região mais austral do mundo, marcada por ventos gelados e pouca luz solar. Passavam a maior parte do tempo em suas canoas feitas de casca de árvores caçando lobos-marinhos e guanacos. Não era uma vida fácil e afetava até a maneira de se expressarem. Na língua deles, o “háusi kúta”, encontramos uma das palavras mais compridas e de mais complicada tradução que conheço: mamihlapinatapei. Seria algo como se duas pessoas quisessem começar algo e nenhuma das duas se atrevesse a dar o primeiro passo.

O relato de Gênesis 33 é um longo mamihlapinatapei. Não há nada mais doloroso do que um problema familiar que venha se acumulando, e tanto Jacó quanto Esaú se mantinham inertes diante de um problema assim. Questões de herança costumam gerar tensões e, neste caso, as discrepâncias não eram insignificantes. Um insistia que o outro lhe havia vendido a primogenitura; o outro alegava que o primeiro era um ladrão e que usara de artimanhas para tomar o que não lhe pertencia. Teimosos, nenhum deles arredava o pé.

O verso 4 começa com um “mas”. Algo inesperado aconteceu. Esaú mudou a história das duas famílias. Imagine aquele abraço gigante e peludo ao redor do pescoço de Jacó, e o beijo do irmão lhe sinalizando o perdão. Aquilo não podia acabar de outra maneira senão com lágrimas de alegria, lágrimas de encontro, lágrimas de consolo.

Séculos depois, continuamos nômades. Trocamos a casca de árvores por alumínio, enjoos por jet lag e frutas silvestres por fast-food, mas continuamos sendo nômades, pelo menos de sentimentos. Quantas vezes abrigamos os problemas e eles nos acompanham pelos itinerários de nossas emoções e culpas. Quanta dor por causa do orgulho ou do medo! Em Mateus 5:23 e 24, Jesus dá a chave para aqueles que sofrem de mamihlapinatapei: “Se você estiver trazendo a sua oferta ao altar e lá se lembrar de que o seu irmão tem alguma coisa contra você, deixe diante do altar a sua oferta e vá primeiro reconciliar-se com o seu irmão; e então volte e faça a sua oferta.”

Há algo em sua vida que precisa ser acertado? Então, o que está esperando? 

Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/mamihlapinatapei/

domingo, 21 de janeiro de 2024

OPORTUNIDADE

Respondeu o homem: “Senhor, deixe-a por mais um ano, e eu cavarei ao redor dela e a adubarei. Se der fruto no ano que vem, muito bem! Se não, corte-a.” Lucas 13:8, 9

Uma leitura superficial da Bíblia pode levar a conclusões equivocadas sobre o caráter de Deus e Sua atitude em relação a nós, seres humanos. Um exemplo disso é a parábola da figueira estéril (Lc 13). Depois de procurar por frutos durante três anos, sem sucesso, o dono da vinha deu ordem ao lavrador para que cortasse a árvore. 

Aparentemente, o proprietário da vinha era um sujeito nervoso e impaciente. Plantou e já queria colher. Da mesma forma, algumas pessoas olham para Deus como alguém exigente, que visita a nossa vida buscando frutos de serviço, de obediência e de fidelidade. Mas, para entender a parábola e consequentemente o caráter de Deus, é preciso conhecer alguns detalhes do plantio naquela época. 

Talvez você não saiba, mas, geralmente, uma árvore levava três anos para crescer. Após esse período, outros três anos se passavam sem o fruto ser colhido. Era proibido por lei. O que a árvore produzia no ano seguinte, que era o sétimo ano, era oferecido a Deus como oferta (Lv 19:24). Portanto, muitos anos haviam se passado desde que a árvore tinha sido plantada. Mas ela continuava lá, sem nenhum sinal de frutos. Nesse ponto da história, uma sentença é dada: a árvore deve ser arrancada. Mas um elemento novo aparece: o lavrador intercede pela árvore. Ele se compromete a dedicar novos cuidados a ela por mais um ano, até que seja feita uma nova avaliação. 

É como se os atributos de Deus ganhassem rosto e voz. Justiça e graça são ilustradas pelos personagens da parábola, que discutem sobre o destino da figueira, que simboliza o ser humano. A justiça procura os frutos e, sem encontrá-los, emite a sentença: “Corte-a!” A graça intercede: “Deixe-a por mais um ano.” E é por isso que estamos aqui. 

O ano ainda está começando. Faça a si mesmo estas perguntas: Há quanto tempo fui plantado por Deus em Sua vinha particular? Encontro em minha vida frutos de crescimento espiritual, de abandono de pecados e de envolvimento na missão? Espero que em 2024 você dê muitos frutos para a glória de Deus. 

Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/oportunidade/

sábado, 20 de janeiro de 2024

O SENHOR OUVE E LIBERTA

Clamam os justos, e o Senhor os escuta e os livra de todas as suas angústias” (Salmos 34:17).

Vez após vez, os salmos destacam a verdade de que o Senhor soberano, que criou e sustenta o Universo, também Se revela como um Deus pessoal, que inicia e mantém um relacionamento com Seu povo. Deus está perto de Seu povo e de Sua criação, tanto no Céu quanto na Terra (Sl 73:23, 25). Lemos que “nos céus, o Senhor estabeleceu o Seu trono” (Sl 103:19) e “cavalga sobre as nuvens” (Sl 68:4); contudo, “perto está o Senhor de todos os que O invocam, de todos os que O invocam em verdade” (Sl 145:18). O Livro dos Salmos sustenta inabalavelmente a verdade de que o Senhor é o Deus vivo, que age em favor daqueles que O invocam (Sl 55:16-22). Os salmos são significativos precisamente porque são inspirados pelo Deus vivo e se referem a Ele, que ouve as orações e as responde.

Devemos lembrar que a resposta adequada à proximidade do Senhor consiste em uma vida de fé Nele e de obediência a Seus mandamentos. Ele não aceitará nada menos que essa fé e obediência, conforme a história de Israel muitas vezes revelou.

Fonte: https://mais.cpb.com.br/licao/o-senhor-ouve-e-liberta/

sexta-feira, 19 de janeiro de 2024

quinta-feira, 18 de janeiro de 2024

BUSCA

Ele partiu do Neguebe em direção a Betel, indo de um lugar a outro, até que chegou ao lugar entre Betel e Ai onde já havia armado acampamento anteriormente e onde, pela primeira vez, tinha construído um altar. Ali Abrão invocou o nome do Senhor. Gênesis 13:3, 4

Foi difícil acreditar quando li o título da matéria: “Homem bêbado ‘desaparecido’ ajuda nas buscas por ele mesmo.” Parece surreal, não é verdade? Mas foi exatamente isso que aconteceu na Turquia em outubro de 2021. 

Um homem de 50 anos saiu para beber com alguns amigos e não voltou para casa naquela noite. A esposa, preocupada, ligou para a polícia, e uma grande operação de busca começou pela região onde seu marido havia sido visto pela última vez. Os amigos com quem ele havia bebido estavam juntos na procura. 

Então o homem, que havia dormido em uma casa abandonada ali perto, acordou com o barulho da equipe de busca e se uniu ao grupo. Apenas meia hora depois, ele entendeu o que estava acontecendo. Quando começaram a gritar o nome do desaparecido, percebeu que estavam procurando por ele mesmo, e a busca foi encerrada. 

O verso de hoje conta a história de uma procura parecida. Abraão não estava bêbado, mas sabia que precisava encontrar a si mesmo, ou pelo menos uma versão sua que havia se perdido após tomar algumas decisões erradas. O pai da fé havia sido expulso do Egito por mentir a respeito de sua esposa. Agora ele buscava o caminho de volta, o lugar de onde ele não deveria ter saído sem orientação divina, o lugar que Deus havia apontado como a Terra Prometida (Gn 12:7). 

Na vida espiritual, mais cedo ou mais tarde, cada um de nós também precisará se reencontrar. Talvez esteja na hora de você iniciar uma expedição para achar aquela versão sua que ficou perdida no passado. Volte às decisões espirituais que tomou um dia e que fizeram você crescer na fé. Retorne aos hábitos e às rotinas que o mantinham mais perto de Deus. Você lembra como eram as coisas? 

Essa busca é uma tarefa que não pode ser delegada a outra pessoa. Seus amigos não podem fazer isso por você, nem seus pais, nem a igreja. É você que deve voltar aos antigos altares de sua consagração pessoal e renovar ali seu compromisso com Jesus. Não adie mais. Peça a Deus forças e comece hoje a sua busca. 

Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/busca/

quarta-feira, 17 de janeiro de 2024

PACTO DE PUREZA

Fiz uma aliança com meus olhos de não olhar com cobiça para nenhuma jovem. Jó 31:1, NVT

O que chama a atenção na integridade de Jó é que nos encontramos diante de uma pessoa normal. Qualquer pai que ama seus filhos já pensou em interceder por eles ao ficar sabendo que passaram o fim de semana em clima de festa. Qualquer esposo de bem que recebe uma palavra ríspida da esposa (como Jó recebeu da sua) tende, como ele, a guardar silêncio. Qualquer pessoa acusada, mas genuinamente inocente, se defende dizendo que a acusação é mentira. Jó era um homem normal, que tinha vontade de fazer a coisa certa.

Como era sua relação matrimonial? Não sabemos exatamente. O casal tinha vários filhos, e tudo parecia bem até que o infortúnio se instalou. Sua esposa não o apoiou quando ele mais precisava. Será que estava com ele apenas por sua posição e riquezas? Também não sabemos. O que sabemos é que esse homem íntegro quis ser assim até o mais profundo de seu ser. Em sua época, a poligamia e o concubinato eram normais, mas não corretos. Jó decidiu fazer as coisas corretamente em seu relacionamento com a esposa, e fez um pacto. Um pacto consigo mesmo, uma aliança com seus olhos. Não iria deter seu olhar sobre donzelas para, secretamente, desejá-las. Ele não faria isso, pois queria ser correto até nesse espaço em que só habitam nossos pensamentos e Deus. Que lição!

Jesus declarou: “Todo o que olhar para uma mulher com intenção impura já cometeu adultério com ela no seu coração” (Mt 5:28). O pecado não tem que ser público para ser pecado. Existem muitos pecados que nunca se concretizaram e que modificam nosso caráter até torná-lo inadequado para a eternidade. Em uma hipérbole dramática (Jesus era dado a essa maneira de falar quando queria deixar algo bem claro), Cristo sugeriu que arrancássemos um olho antes de seguir pecando. Parece exagerado, mas nos põe de sobreaviso acerca da gravidade do assunto.

Esse é um tema muito delicado, muito mais no mundo em que vivemos, de valores invertidos. Um mundo em que as relações são artificiais e o que importa, acima de tudo, é o que os olhos veem. É hora de romper com os padrões do mundo e fazer um trato com nossos olhos e nosso coração. Com a ajuda do Céu, decida não pecar contra o Senhor. Com certeza, Ele o ajudará.

Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/pacto-de-pureza/

17 DE JANEIRO

 

Eu olhei a tristeza nos olhos e sorri
Mesmo quebrantado pela vida que escolhi
Da janela, eu vi cada estação fugir
Como as árvores, eu permaneço no mesmo lugar
No outono, no inverno, eu espero primavera chegar

Da estrada, eu quis retornar pra onde parti
Da distância, avistei alegria e a esperança
Das migalhas que desperdiçamos, faremos jantar
Eu voltaria atrás pra tentar me avisar

Que o caminho será escuro
Mas que Cristo é a luz do mundo
Deixe Ele te falar
Quem você é

Que a Palavra te desfaça
Que te afogue em Sua graça
Só a cruz esconderá
Quem você não é

Eu olhei a tristeza nos olhos e sorri

Os Arrais

Fonte: https://www.letras.mus.br/os-arrais/de-janeiro/

terça-feira, 16 de janeiro de 2024

ORAÇÕES NÃO RESPONDIDAS

Pai, se queres, afasta de Mim este cálice; contudo, não seja feita a Minha vontade, mas a Tua. Lucas 22:42

A oração não é um amuleto da sorte que nos livra de todos os problemas. Tampouco é uma chave de acesso a um gênio da lâmpada capaz de realizar qualquer desejo humano. A oração também não é um jeito de convencer Deus a tirar do nosso caminho o que não nos agrada e muito menos é uma fuga diante das crises e tragédias da vida.

Afinal, o que é oração? Para saber a resposta, convido você a olhar para o Getsêmani. Jesus estava naquele jardim pedindo ao Pai que O livrasse de beber o cálice do sofrimento, mas que, acima de tudo, fosse feita a vontade do Pai (Lc 22:42). Enquanto isso, os discípulos estavam dormindo. Se o final da história não fosse tão conhecido, alguém poderia imaginar que a oração angustiada de Jesus foi um sinal de falta de fé. Poderia supor também que os discípulos é que confiavam na providência divina, afinal, eles dormiam tranquilamente. A Bíblia diz: “Em paz me deito e logo adormeço, pois só Tu, Senhor, me fazes viver em segurança” (Sl 4:8). Mas, quando os soldados romanos apareceram, o que aconteceu? Jesus, que orava e chorava, levantou-Se sereno diante do exército armado, e os discípulos fugiram com medo. 

Se você já teve orações não atendidas, saiba que Jesus o entende muito bem. A cruz não “desapareceu” depois da oração no jardim. Isso porque a oração não substitui o sacrifício. A oração não nos livra das dores da vida nem tira a cruz do nosso caminho, mas tem a capacidade de transformar o pesado madeiro em um instrumento de salvação e de testemunho do que a graça é capaz de fazer. 

Naquela noite inesquecível, Deus disse “não” à oração feita pelo próprio Filho. E pode ser que Ele diga “não” a você em alguns momentos também. Isso porque Deus não nos dá exatamente o que Lhe pedimos. Ele nos dá o que pediríamos se soubéssemos tudo o que Ele sabe. 

Se você orar, creia: Deus vai incluir, mesmo as coisas complicadas, difíceis e dolorosas da vida, em Seu plano infalível de salvação. Orar é um ato de resistência, ousadia e coragem. É um salto que damos muitas vezes no escuro. Mas, se você orar, coisas incríveis vão acontecer. Acredite nisso! 

Ore hoje com fé e confie no fato de que Deus fará o melhor para você.

Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/oracoes-nao-respondidas-2/

segunda-feira, 15 de janeiro de 2024

ERROS

Pois ainda que o justo caia sete vezes, tornará a erguer-se, mas os ímpios são arrastados pela calamidade. Provérbios 24:16

Errar é humano. Continuar no erro parece ser mais humano ainda. Diante de uma falha cometida, algumas pessoas desanimam e desistem da batalha pelo que é certo. Outras se conformam com a própria condição e passam a justificar seus erros como sendo fruto de um traço de sua personalidade. Você já deve ter ouvido alguém dizer: “Eu sou assim mesmo. Se quiser a minha amizade, terá que me aceitar desse jeito”, como se esse pensamento pudesse resolver todos os problemas. 

Todo mundo erra. Isso é fato. O que faz diferença são as atitudes que você toma quando percebe que errou. Nem sempre é possível corrigir o erro, como a garotinha que apertou o tubo da pasta de dentes e colocou para fora todo o conteúdo e, depois, gritou pedindo ajuda ao pai. Ela queria colocar o creme dental para dentro novamente, mas simplesmente não dava. É assim na vida. Às vezes, não dá para consertar, mas a forma como lidamos com os nossos erros pode fazer uma grande diferença. 

Existem pelo menos três coisas que você precisa fazer depois de cometer um erro:

1. Assuma a responsabilidade. Não terceirize a culpa. Não negue. Não diminua a gravidade. Não acoberte. Não se esquive. Não se vitimize. Algumas coisas não se explicam. Confesse o erro e conviva com as consequências irremediáveis.

2. Ande outra milha. Deus perdoa qualquer erro, mas as pessoas nem sempre. Depois de cometer uma falha, você precisa estar disposto a andar algumas milhas a mais. As pessoas esperam que você compense de alguma forma o erro cometido. Então seja humilde e trabalhe ainda mais. 

3. Aprenda a lição. Um erro cometido pode se transformar em aprendizado. Aprenda com os erros e não volte a cometê-los. 

Ainda que o justo caia sete vezes” é o jeito bíblico de dizer que todos nós estamos sujeitos a falhas. Mas o escritor bíblico oferece uma promessa: “tornará a erguer-se.” Se você deseja viver para fazer a vontade de Deus, mesmo que falhe algumas vezes, sempre haverá ajuda divina para levantá-lo e devolvê-lo ao campo de batalha. A graça de Deus nos coloca em pé novamente. Você errou? Não desista. Assuma a responsabilidade e aprenda a lição.

Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/erros/

domingo, 14 de janeiro de 2024

DOS MEUS FRAGMENTOS

Até a velhice de vocês Eu serei o mesmo e ainda quando tiverem cabelos brancos Eu os carregarei. Eu os fiz e Eu os levarei; Eu os carregarei e os salvarei. Isaías 46:4?

Meu coração se quebrou em fragmentos quando minha filha ligou e disse: – Mãe, Quana não está nada bem.

Ela precisa ir ao pronto-socorro agora mesmo! – foi minha sugestão imediata.

Ainda me lembro de como nossa família ficou com o coração em pedaços quando testes revelaram que nossa pequena de 5 anos de idade quase havia entrado em coma. Seu nível de açúcar no sangue estava acima de 500, o que levou à internação e a trata- mento imediatos. Mais tarde, ela foi diagnosticada com diabetes.

A pequena Quana, de 5 anos de idade, era diabética! Diabetes tipo 1, eles dizem. Sim, foi difícil processar a informação de que uma criança tão nova tivesse que carregar o fardo da diabetes juvenil.

Por quanto tempo?, eu me perguntei. Só Deus sabe!

Quana aprendeu a fazer o teste de açúcar no sangue e a administrar doses de insulina em si mesma. Enquanto outras crianças podem ir ao mercado, escola, parquinho, igreja, festa ou qualquer outro lugar balançando as mãos vazias (se elas assim preferi- rem), minha neta sempre deve carregar consigo seu kit de diabetes.

Mas sabe de uma coisa? Deus compensa. Quana tem sido sempre a primeira da classe enquanto cursa o ensino fundamental. Ela tem memória retentiva e um espírito alegre e cooperativo. Essa menina, agora com dez anos de idade, já memorizou muitos versos da Bíblia, inclusive todo o capítulo 22 de Apocalipse!

Ela me disse: Vovó, as crianças da minha sala dizem que estou sempre sorrindo.

E isso não foi a única coisa que ela compartilhou comigo.

Quando eu chegar ao Céu, não terei mais diabetes. Poderei comer tudo o que eu quiser.

O fato de que até uma criança pode ter a bendita esperança em seu estado diabético me deixa emocionada. Ela e eu aguardamos o dia em que comeremos juntas da árvore da vida, cujas folhas serão “para a cura dos povos” (Ap 22:2).

Hyacinth V. Caleb

Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/dos-meus-fragmentos/

sábado, 13 de janeiro de 2024

CHAMADO DE AMIGO

E ele foi chamado amigo de Deus. Tiago 2:23

Como podemos identificar se alguém é um amigo verdadeiro? Em primeiro lugar, vocês têm coisas em comum? Normalmente, costumamos nos agrupar por afinidades e ficamos confortáveis quando tais afinidades criam vínculos. Uma segunda característica é que os amigos se preocupam com tudo que diz respeito a você. A relação deles com você não se baseia em interesses egoístas. O vínculo é muito mais profundo do que aquele que resulta da intenção de tirar proveito de você. Essa relação desinteressada é que lhes confere autenticidade. Por fim, eles respeitam suas decisões e são leais. Um amigo está com você “para o que der e vier”, nos momentos difíceis e nos tranquilos.

Considerando essas características, Abraão era amigo de Deus. Ele tinha muitas afinidades com o Senhor. Ambos eram responsáveis, gostavam de ajudar as pessoas e lideravam seu povo com carinho, cuidando para que as pessoas crescessem de maneira apropriada. Ambos tinham esperança de que o mundo mudasse para melhor. Abraão queria saber tudo sobre Deus. Por isso, preparava lugares de oração por onde passava e, ali, podia se sentar para conversar com seu Amigo. De vez em quando, o Senhor o visitava e ambos tinham conversas muito interessantes, às vezes até acaloradas (sobretudo quando o assunto era Sodoma e Gomorra). Muitas noites, enquanto Abraão viajava rumo à Terra Prometida, o Senhor lhe enviava mensagens para o encorajar. Em Harã e no Egito, as mensagens se intensificaram porque, às vezes, Abraão se extraviava. Deus é pura generosidade, e o patriarca não demorou a entender isso, dando, então, início a uma relação de “coração aberto”, desinteressada. Houve um momento um tanto complicado com relação ao assunto de Isaque e o sacrifício, mas a amizade triunfou sobre sentimentos pessoais. Deus falava com Abraão sem rodeios, mesmo quando houve o equívoco com relação a Agar. No fim, quando Isaque nasceu, os dois deram boas risadas. Ambos se respeitavam mutuamente, desfrutando de uma amizade que permanecerá pela eternidade.

Assim como Abraão foi chamado amigo de Deus, você também pode ter grande amizade com o Senhor. Tudo depende de você. Já conversou com seu melhor Amigo hoje? Abra seu coração e compartilhe tudo com Ele. 

Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/chamado-de-amigo/

sexta-feira, 12 de janeiro de 2024

SHABBAT SHALOM!

Todavia, eu sou o Senhor teu Deus desde a terra do Egito; portanto não reconhecerás outro deus além de mim, porque não há Salvador senão eu. Oséias 13:4

PARA ASSIMILAR

Portanto, pode também salvar perfeitamente os que por ele se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles. Hebreus 7:25

Quando oramos e cantamos os salmos, assumimos a persistência, ousadia, coragem e esperança dos salmistas. Eles nos encorajam a continuar nossa jornada espiritual e nos confortam com o fato de não estarmos sozinhos. Outras pessoas, como nós, passaram por tempos sombrios e, no entanto, foram triunfantes pela graça de Deus. Ao mesmo tempo, os salmos nos revelam os vislumbres da fervorosa intercessão de Cristo em nosso favor, pois Ele vive sempre para orar por nós (Hb 7:25).

Fonte/Base:https://mais.cpb.com.br/licao/ensina-nos-a-orar/#licaoSexta