“Mas como poderíamos entoar um cântico ao Senhor em terra estranha?” Salmos 137:4.
Não precisamos nos aprofundar no Livro dos Salmos para descobrir que os salmos são proferidos em um mundo imperfeito, de pecado, maldade, sofrimento e morte. A criação estável governada pelo Senhor soberano e Suas leis justas é constantemente ameaçada pelo mal. À medida que o pecado corrompe o mundo cada vez mais, a Terra tem se tornado cada vez mais “terra estranha” para o povo de Deus. Essa realidade cria um problema para o salmista: como ter uma vida de fé em uma terra estranha?
Como já vimos, os salmistas reconhecem o governo soberano e o poder de Deus, bem como Seus juízos justos. Sabem que Deus é o refúgio eterno e infalível e socorro em tempos de dificuldade. Por essa razão, os salmistas às vezes ficam perplexos (quem não fica?) com a aparente ausência de Deus e com a expansão do mal em face do soberano e bom Senhor. A natureza paradoxal dos salmos como orações é demonstrada nas reações dos salmistas ao aparente silêncio de Deus. Em outras palavras, eles reagem à ausência divina percebida, bem como à presença divina.
Fonte: https://mais.cpb.com.br/licao/um-cantico-ao-senhor-em-terra-estranha/
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