Misericórdia, e paz, e amor vos sejam multiplicados. Judas 1:2
Ensine a criança no caminho em que deve andar, e ainda quando for velho não se desviará dele. Provérbios 22:6
Passei por um grupo de meninos que estava em pé. Segundo as regras do refeitório, eles deviam estar sentados. Então lhes pedi que se sentassem. Enquanto eu passava pelo grupo, ouvi uma voz conhecida dizendo aos seus colegas de escola: “Pessoal, vamos nos sentar, porque sabemos muito bem das regras”, e vi que era um dos meus alunos “mais improváveis”.
Ele tem 17 anos. Seu pai está na prisão, sua mãe morreu quando ele tinha oito anos de idade. Sua avó, que cuidava dele depois da morte da sua mãe, morreu quando ele tinha 15 anos. Agora ele vive com sua irmã de 22 anos. Ele está sob prisão domiciliar e é líder de uma gangue.
Enquanto eu caminhava pelo refeitório novamente, não pude deixar passar a oportunidade de ajudar esse aluno a ter um “momento de aprendizado”, mas foi ele que me ensinou uma lição. Então eu lhe agradeci.
— É minha obrigação, professora. Vocês têm sido todos muito bons para mim. Sei que no início, quando cheguei aqui, muitos de vocês pensavam que eu não duraria muito. E você conhece o meu passado, que não tenho nenhum adulto na minha vida para garantir que eu faça o que preciso. Já fiquei muito revoltado por causa disso, pois não tenho culpa da vida que levo, mas todos os meus professores têm me ajudado e afirmado que eu posso fazer bem melhor do que estou fazendo. Então percebi que, ao invés de ficar revoltado por causa daquilo que eu não tenho, preciso ficar feliz por ter vários adultos aqui na escola me educando, inclusive os zeladores! Então decidi que vou deixar vocês todos orgulhosos de mim.
Dei um abraço apertado nele. Eu lhe disse que estava orgulhosa dele, fui até minha sala e chorei. Hoje em dia, educadores servem como pais substitutos. Eles atuam como conselheiros, enfermeiros, irmãs e irmãos mais velhos, tios e tias — e eles ensinam. Na maior parte do tempo, a lista de profissões exercidas pelos professores parece não ter fim. Porém, todos os dias eles levantam, se arrumam, vão para o trabalho e entram na sala de aula, onde eles impactam positivamente a vida de crianças e adolescentes. Não há nenhuma outra profissão que se assemelhe, em termos de relevância e importância, à profissão do educador. Então, se você consegue ler esta mensagem para meditação, dedique tempo para agradecer a um professor e orar por ele.
Cheryol Mitchell
Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/aqueles-que-podem-ensinem/
Respeita as pessoas eleitas para os diferentes cargos públicos, no entanto não possui uma bancada de parlamentares, não investe na formação de lideranças partidárias e nem trabalha para esse fim.
Como adventistas do sétimo dia, esperamos o breve retorno de nosso Senhor Jesus Cristo e ansiamos por aquela pátria eterna “da qual Deus é o arquiteto e edificador” (Hebreus 11:10). Aceitamos igualmente o desafio de ser “sal da terra” e “luz do mundo” (Mateus 5:13-14). Assim sendo, assumimos tanto o compromisso de pregar o evangelho com seus valores eternos quanto o dever de ser relevantes e servir às comunidades em que estamos inseridos, tornando-as lugares melhores.
“A Igreja Adventista tem procurado, desde seu início, seguir o exemplo de Cristo ao advogar a liberdade de consciência como parte integral de sua missão evangélica. “À medida que o papel da igreja na sociedade se expande, é apropriado declarar os princípios que guiam nossa igreja em sua extensão mundial nos contatos com os governos das regiões nas quais operamos” (Declarações da Igreja, p. 154). Portanto, como Igreja estamos determinados a cumprir nossos deveres institucionais e individuais, desenvolvendo relacionamentos saudáveis com os governos estabelecidos.
Este documento foi preparado para servir como um guia conciso e unificado sobre o pensamento da Igreja quanto às questões políticas. Ele será útil para pastores, servidores e membros, indicando o posicionamento adequado nessa esfera. Não pretende substituir os conselhos divinos, mas sim expressar claramente a compreensão que a Igreja tem no momento acerca do relacionamento institucional com os poderes públicos e os assuntos políticos, bem como os deveres de seus membros como cidadãos.
Existem alguns princípios fundamentais que regem a posição da Igreja Adventista do Sétimo Dia sobre política. Um deles é o princípio da separação entre Igreja e Estado, o que leva cada uma dessas entidades a cumprir suas respectivas funções sem interferir nas atividades da outra. A Igreja acredita que adotar uma postura que não envolva filiação partidária ou qualquer tipo de compromisso com partidos políticos é uma das maneiras de manter esse princípio. Tal prática deve nortear não apenas a organização adventista em todos os seus níveis administrativos, mas também as instituições por ela mantidas, seus pastores e servidores.
A Igreja encontra nos ensinos do Senhor Jesus e dos apóstolos base segura para evitar qualquer militância político-partidária institucional. O cristianismo apostólico cumpriu sua missão evangélica sob as estruturas opressoras do Império Romano sem se voltar contra elas. O próprio Cristo afirmou que Seu reino “não é deste mundo” e que, portanto, os Seus “ministros” não empunham bandeiras políticas (João 18:36). Qualquer posicionamento ou compromisso com legendas partidárias dificultaria a pregação do evangelho a todos indistintamente.
Por outro lado, a Bíblia não isenta a comunidade de crentes dos deveres civis, e isso está evidente na ordem de Jesus: “Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus” (Marcos 12:17). O Novo Testamento apresenta várias orientações sobre o dever cristão de reconhecer e respeitar os governos e as autoridades (Romanos 13:1-7; Tito 3:1-2; 1 Pedro 2:13-17). Somente quando os poderes temporais impõem transgressão às leis divinas é que o cristão deve assumir a postura de antes “obedecer a Deus do que aos homens” (Atos 5:29).
Nota dos Editores: Para quem tiver, ou despertar, interesse no assunto acesse o Documento completo em:
https://www.adventistas.org/pt/institucional/organizacao/declaracoes-e-documentos-oficiais/os-adventistas-e-politica/
Terão cinco cargos em disputa: presidente da República, governador, senador, deputados federais e deputados estaduais; veja as funções de cada um.
As eleições de 2022 terão cinco cargos em disputa: presidente da República, governador, senador, deputados federais e deputados estaduais. O primeiro turno ocorre dia 2 de outubro.
Só podem ir ao segundo turno as disputas aos cargos de governador e presidente. Isso ocorre caso nenhum dos candidatos obtenha no primeiro turno 50% dos votos válidos mais um — seja em cada estado, no pleito para governador, ou a nível nacional, na corrida pelo Planalto. O segundo turno, se houver, será em 30 de outubro.
O processo eleitoral brasileiro obedece a dois sistemas distintos para cargos políticos: o majoritário e o proporcional, que têm regras de contagem de votos diferentes.
A eleição majoritária é utilizada para escolher os chefes do Executivo: o presidente da República, os governadores e os prefeitos, além dos senadores. Neste sistema, os candidatos mais votados são eleitos, considerando os votos válidos, excluídos os votos em branco e os nulos.
Já o sistema proporcional determina o modo como os representantes dos órgãos legislativos federais, estaduais e municipais são eleitos, ou seja, deputados e vereadores. De acordo com este sistema, o eleitor pode votar tanto no candidato quanto no partido. Assim, as vagas são distribuídas de acordo com o número de votos recebidos por cada partido.
Neste caso, segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), é utilizado o quociente eleitoral, dividindo-se o número de votos válidos apurados pelo de lugares a preencher em cada circunscrição eleitoral, desprezada a fração se igual ou inferior a meio, equivalente a um, se superior.
Por exemplo, se em uma eleição para deputado federal, o número de votos válidos de um estado for igual a 500 mil e o número de vagas na Câmara Federal daquele estado for 5, o quociente eleitoral será de 100 mil votos para eleição de cada deputado.
Assim, para cada 100 mil votos, o partido ou coligação terá direito a mais uma vaga, que sempre será preenchida pelo candidato mais votado, até o limite de cadeiras que o estado tem.
As deputadas e os deputados federais são os representantes do povo no âmbito federal. Compete a eles elaborar leis de abrangência nacional e fiscalizar os atos da pessoa que exerce a Presidência da República.
As deputadas e os deputados federais são os representantes do povo no âmbito federal. Compete a eles elaborar leis de abrangência nacional e fiscalizar os atos da pessoa que exerce a Presidência da República.
Cabe aos parlamentares apresentar projetos de leis ordinárias e complementares, de decreto legislativo, de resolução e emendas à Constituição, bem como discutir e votar medidas provisórias editadas pelo Executivo e criar Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs).
As senadoras e os senadores são os representantes dos estados e do DF no Congresso Nacional. Assim como os integrantes da Câmara dos Deputados, têm a prerrogativa constitucional de fazer leis e de fiscalizar os atos do Poder Executivo.
Além disso, a Constituição Federal prevê como competência privativa do Senado: processar e julgar, nos crimes de responsabilidade, os que ocupam os cargos de presidente e vice-presidente, os ministros de Estado e os comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), os membros do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e do Conselho Nacional do Ministério Público, o procurador-geral da República e o advogado-geral da União.
A governadora ou o governador exerce o Poder Executivo no estado e no Distrito Federal. Cabe a quem ocupa o cargo representar, no âmbito interno, a respectiva Unidade da Federação nas relações jurídicas, políticas e administrativas. Na chefia da administração estadual, é auxiliado(a) pelas secretárias e secretários de estado.
Também participa do processo legislativo e responde pela segurança pública. Nesse caso, o governo estadual e do DF contam com as Polícias Civil e Militar e com o Corpo de Bombeiros. Em razão da autonomia dos estados e do Distrito Federal, cada constituição estadual e a Lei Orgânica do Distrito Federal estipulam as competências e responsabilidades do cargo.
A pessoa eleita para a Presidência da República governa e administra os interesses públicos da União. Tem o dever de manter a integridade e a independência do país, bem como apresentar um plano de governo com programas prioritários, projetos de lei de diretrizes orçamentárias e propostas de orçamento.
Exerce também atribuições administrativas e legislativas. Entre as diversas atribuições administrativas do cargo estão nomear os titulares dos ministérios, os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), dos tribunais superiores e o advogado-geral da União.
Com relação à política externa, compete ao(à) presidente da República decidir sobre as relações com outros países, sobre o credenciamento de representantes diplomáticos e sobre a celebração de convenções, tratados e atos internacionais, sujeitos a referendo do Congresso Nacional.
Fonte: https://www.infomoney.com.br/politica/quais-sao-os-cargos-para-votar-nas-eleicoes-2022/
Pois o resgate de uma vida não tem preço. Não há pagamento que o livre. Salmo 49:8
No dia 5 de maio de 2019, manchetes do mundo inteiro noticiavam a tragédia envolvendo um avião Sukhoi Superjet 100 da companhia aérea russa Aeroflot, que teve de fazer um pouso de emergência no aeroporto de Sheremetyevo, em Moscou. No total, 41 pessoas perderam a vida no acidente.
Ao que tudo indica, o motivo do pouso de emergência foi um incêndio em um dos motores da aeronave, atingida por um raio. Apenas 40 minutos após a decolagem, o piloto solicitou pouso de emergência.
Com 73 passageiros e cinco tripulantes a bordo, o tempo máximo de evacuação da aeronave seria de 90 segundos. Era o suficiente para que todos se salvassem antes que as chamas destruíssem a fuselagem do avião.
Infelizmente, o desfecho dessa história não foi o que as probabilidades apontavam. Embora 90 segundos fossem suficientes, 41 passageiros perderam a vida. Sabe por quê? Os passageiros que saíram primeiro não se conformavam em perder alguns pertences de valor. De acordo com a análise de especialistas, os passageiros da frente gastaram muito tempo tentando salvar pertences pessoais, causando assim a morte dos outros 41 que não tiveram como sair a tempo – um total de 29 adultos e 12 crianças. A cena do avião em chamas com pessoas dentro é trágica e desesperadora.
Com que bens materiais ou riquezas podemos comparar o valor de uma vida? Em que loja pode-se comprar pessoas, como se compra uma mala ou um notebook? Qual é valor de uma vida para você?
Nunca se esqueça de que as pessoas são mais importantes que as coisas. Entre pessoas e bens materiais, não tenha dúvida de que lado ficar. A vida tem valor imensurável. Foi pelas pessoas que Jesus morreu!
Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/o-valor-da-vida/
Leia 1 João 4:7-16. O que essa passagem nos diz sobre o livre-arbítrio como uma condição para se cultivar o amor?
Flores artificiais são lindas, mas não florescem como as reais. Os robôs são pré-programados para falar e realizar muitas tarefas, mas não têm vida, nem emoções. A vida e o livre-arbítrio são condições indispensáveis para receber, cultivar e compartilhar amor. Assim, nosso amoroso Deus criou anjos (incluindo Lúcifer) e seres humanos com liberdade para fazer suas próprias escolhas, incluindo a possibilidade de seguir um caminho errado. Em outras palavras, Deus criou todo o Universo como um ambiente perfeito e harmonioso para Suas criaturas crescerem em amor e sabedoria.
Em 1 João 4:7-16, o apóstolo ressalta que “Deus é amor” e que manifestou Seu amor enviando Seu Filho para morrer pelos nossos pecados. Como resultado, devemos expressar gratidão amando uns aos outros. Esse amor divino é a evidência mais convincente de que Deus permanece em nós e nós permanecemos Nele. Esse apelo para refletir o amor de Deus só tem sentido se for dirigido a criaturas que podem escolher cultivar esse amor ou, ao contrário, escolher uma vida egocêntrica. No entanto, a liberdade pode ser mal utilizada, um fato demonstrado na rebelião de Lúcifer no Céu.
Mesmo reconhecendo a importância do livre-arbítrio, alguns ainda se perguntam: Se Deus sabia que Lúcifer se rebelaria, por que o criou? A criação de Lúcifer não torna Deus responsável pela origem do pecado?
Especular a esse respeito pode ser complicado, pois depende de muitos fatores, incluindo o significado da palavra “responsável”. A origem e a natureza do pecado são mistérios que ninguém pode explicar completamente.
Deus não ordenou a existência do pecado; apenas permitiu sua existência e, na cruz, tomou sobre Si a punição máxima pelo pecado, o que O habilitou a erradicá-lo em definitivo. Nas dolorosas reflexões sobre o mal, nunca devemos esquecer que o próprio Deus pagou o preço mais alto pela existência do pecado (Mt 5:43-48; Rm 5:6-11) e sofreu em decorrência deste mais do que jamais sofreremos.
O livre-arbítrio é sagrado, mas nossa maneira de usá-lo traz consequências poderosas. Que decisões importantes você precisa tomar usando esse dom? Quais serão os resultados?
Fonte: https://mais.cpb.com.br/licao/rebeliao-em-um-universo-perfeito/
Se não faço as obras do Meu Pai, não acreditem em Mim. João 10:37, NAA
Foi-se o tempo em que as pessoas se orgulhavam de representar instituições. Hoje em dia, muita gente prefere perseguir seus interesses pessoais, não é? O pior é que assumem essa atitude mesmo que isso signifique levantar bandeiras contraditórias ou transformar caprichos em ideais de vida. Jesus não Se adaptaria a um mundo assim. No tempo em que andou pela Terra, Ele optou por representar o Céu, não Nazaré, a cidade onde foi criado, nem a pequena vila de Belém, onde nasceu, ou o império egípcio, que o acolheu quando bebê. Jesus não advogou em causa própria, como Mathias se viu obrigado a fazer na década de 60, no Brasil, durante os chamados “anos de chumbo”.
Na ocasião, um coronel simpatizante do governo fez de Mathias um inimigo pessoal e disparou contra ele na intenção de matá-lo. Isso aconteceu depois de persegui-lo e insultá-lo publicamente por suas convicções políticas e por ser filho de um judeu com uma negra. Duas pessoas morreram no tiroteio, entre elas o coronel. Mathias escapou com vida, mas logo seria acusado de homicídio por ter agido em defesa pessoal. Os peritos esconderam a arma do coronel a fim de distorcer os fatos e incriminar Mathias.
No dia do julgamento, diante de um júri popular, dispensando advogado, Mathias se defendeu. Poucos esperavam que fosse absolvido, mas ele conseguiu provar sua inocência. Como? Alguns dos que tinham presenciado o tiroteio haviam tirado fotos que o ajudaram a esclarecer o ocorrido na pequena cidade de Bagé, fronteira entre o Brasil e o Uruguai.
Na Judeia, quase 2 mil anos atrás, Alguém foi alvo de muitas acusações injustas, das quais ninguém O defendeu. Ele tampouco o fez, pois Sua única motivação era o sincero desejo de honrar o Céu, que Ele veio representar e apresentar à humanidade culpada. Nos tempos em que vivemos, ainda que tenhamos de nos defender, precisamos, como Jesus, ir além e tomar uma atitude diferente quando formos atacados e perseguidos. Devemos nos apegar a Deus, que é nosso Juiz e Libertador. Ele nunca terá problemas para representar você diante de um tribunal.
E você? Teria alguma dificuldade ou temor caso precisasse representá-Lo por conta de acusações injustas? Ou optaria por proteger a si mesmo para garantir a segurança própria? É um caso a se pensar.
Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/representante-de-si-mesmo/
Bem-aventurados os perseguidos por causa da justiça, pois deles é o Reino dos Céus. Mateus 5:10
Diante de certos dilemas, é fácil as pessoas confundirem pacificidade com passividade ou fraqueza. Para ser firme, porém, você não precisa brigar nem se indispor, mas deve se preparar para ser acusado. Quem não cede facilmente à pressão pode ser chamado de intolerante, mesmo que não seja. Funciona assim: primeiro semeiam dúvida sobre seu caráter e suas intenções. Então fazem parecer que você é o vilão da história, sendo isso verdade ou não. Daí vêm a intriga e a discórdia com uma força impressionante.
Analise o que houve com João Batista. Ele foi encarcerado e decapitado por enfrentar Herodes, um rei poderoso que publicamente tomou para si a esposa do próprio irmão, um ato considerado tão indecoroso como ilegal (Mt 14:3-11). Diante do ocorrido, João poderia ter ficado calado, passivo, sem se envolver, a uma distância prudente; mas não foi isso o que ele fez. Alguns dirão que João Batista foi um juiz implacável, um pregador radical, um crente-kamikaze, um fundamentalista. Jesus, porém, não pensava assim. Ele afirmou que João foi um grande homem, como poucos – uma inspiração (Lc 7:28).
João não era perfeito. Não há, contudo, no evangelho uma só palavra de Cristo em reprovação a ele. Isso lhe diz algo? “A maior necessidade do mundo é a de homens – homens que não se comprem nem se vendam; homens que, no íntimo de seu coração, sejam verdadeiros e honestos; homens que não temam chamar o pecado pelo seu nome exato; homens cuja consciência seja tão fiel ao dever como a bússola o é ao polo; homens que permaneçam firmes pelo que é reto, ainda que caiam os céus” (Educação, p. 40 [56]).
Firmeza não é sinônimo de brutalidade. A tentativa de ser correto obviamente não justifica a falta de tato ou de amor. Na vida do discípulo de Jesus, convicção e bondade não se separam jamais. Um cristão verdadeiro sabe disso, daí, como João, procura amar e, ao mesmo tempo, resiste à intimidação que vem de quem acusa e oprime. É preciso ficar firme até o fim (Jo 13:1). Isso não precisa fazer de você um mártir. No entanto, se por causa disso os que implicam com você quiserem persegui-lo ou eliminá-lo, alegre-se! “Grande é a sua recompensa no Céu. Pois assim os antepassados deles trataram [também] os profetas” (Lc 6:23).
Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/ternura-implacavel/
Jesus disse a Pedro, Tiago e João: “A Minha alma está profundamente triste até a morte; fiquem aqui e vigiem” (Mc 14:34).
De tudo que Jesus tenha sofrido ao longo de Seus 33 anos, nada Se compara ao que Ele enfrentou nas últimas horas antes da cruz. Desde os tempos eternos (Ef 1:1-4; 2Tm 1:8, 9; Tt 1:1, 2) foi planejado o sacrifício de Jesus como oferta pelos pecados do mundo, e então tudo estava para acontecer.O que os seguintes versos dizem sobre o sofrimento de Cristo no Getsêmani? Mt 26:39; Mc 14:33-36; Lc 22:41-44
“Foi a uma pequena distância dos discípulos – não tão afastado que não pudessem vê-Lo e ouvi-Lo – e caiu prostrado por terra. Sentia que, pelo pecado, estava sendo separado do Pai. O abismo era tão grande, tão escuro, tão profundo, que tremeu diante dele. Para escapar dessa agonia, não podia usar Seu poder divino. Como Homem, devia sofrer as consequências do pecado humano. Como Homem, devia suportar a ira divina contra a transgressão.
“Nesse momento, Cristo estava em uma situação diferente daquela em que sempre estivera. Seus sofrimentos podem ser mais bem descritos pelas palavras do profeta: ‘Desperta, ó espada, contra o Meu Pastor e contra o Homem que é o Meu Companheiro, diz o Senhor dos Exércitos’ (Zc 13:7). Como Substituto e Fiador do pecador, Cristo estava sofrendo debaixo da justiça divina. Viu o que significa justiça. Até então, tinha sido como um Intercessor por outros; agora, desejava muito alguém que intercedesse por Ele” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 551 [686]).
Pense no que aconteceu a Jesus no Getsêmani. Os pecados do mundo já começavam a cair sobre Ele. Tente imaginar como deve ter sido. Nenhum ser humano jamais foi chamado a passar por algo assim. O que isso nos diz sobre o amor de Deus por nós? Que esperança isso traz para você?
Fonte:
https://mais.cpb.com.br/licao/cristo-no-crisol/
Amado, acima de tudo, faço votos por tua prosperidade e saúde, assim como é prospera a tua alma (III João 2).
A mensagem do Apocalipse nos chama a temer a Deus e dar-Lhe glória (Ap 14:7). Entre as muitas maneiras de glorificar a Deus, o apóstolo Paulo inclui os hábitos de comer e beber (I Cor 10:31). Assim, o cuidado da saúde física faz parte do crescimento espiritual. Sim, porque mente e corpo estão intimamente relacionados. Deus Se comunica conosco por meio do Espírito e imprime Suas verdades em nossa mente. Caso o corpo esteja debilitado, a compreensão dessas verdades certamente será dificultada. As Escrituras apresentam princípios de saúde extremamente necessários ao viver cristão (Guia de Estudos Bíblicos – Ouvindo a Voz de Deus, p. 39).
Portanto, sejam imitadores de Deus, como filhos amados. E vivam em amor, como também Cristo nos amou e Se entregou por nós. Efésios 5:1, 2
Vocês podem dizer que têm sido enganados e doado recursos para gente indigna dessa caridade, e têm ficado desanimados em tentar ajudar os necessitados. Apresento-lhes Jesus. Ele veio para salvar a humanidade caída, trazer salvação à Sua nação, mas eles não O aceitaram. Trataram Sua misericórdia com insultos e desprezo, e por fim mataram Aquele que veio para lhes dar vida. O Senhor abandonou a raça decaída por causa disso? Embora os esforços de vocês pelo bem tenham sido malsucedidos por noventa e nove vezes, e vocês tenham somente recebido insultos, ódio e censuras; se apenas na centésima vez houver sucesso e uma só pessoa se salvar; oh, que vitória foi alcançada! Uma pessoa arrancada das garras de Satanás, uma pessoa beneficiada, uma pessoa encorajada. Mil vezes vocês serão recompensados por todos esses esforços. Jesus lhes dirá: “Sempre que o fizeram a um destes Meus pequeninos irmãos, foi a Mim que o fizeram” (Mt 25:40). Não deveríamos alegremente fazer tudo o que pudermos para imitar a vida de nosso divino Senhor? Muitos se retraem ante a ideia de fazer algum sacrifício pelo bem dos outros. Não estão dispostos a sofrer prestando ajuda aos outros. Lisonjeiam-se de que não lhes é requerido que se prejudiquem em benefício dos semelhantes. A esses dizemos: Jesus é nosso exemplo.
Quando o pedido foi feito para que os dois filhos de Zebedeu se assentassem um à direita e outro à esquerda em Seu reino, Jesus respondeu: “Vocês não sabem o que estão pedindo. Será que podem beber o cálice que Eu estou para beber? Eles responderam: Podemos. Então Jesus lhes disse: Vocês beberão o Meu cálice. Quanto a sentar à Minha direita e à Minha esquerda, não Me compete concedê-lo, pois é para aqueles a quem está preparado por Meu Pai” (Mt 20:22, 23). Quantos poderiam responder: “Nós podemos beber o cálice, receber o batismo”, fazendo-o isso conscientemente? Quantos imitam o grande Exemplo? Todos os que professam ser seguidores de Cristo, ao darem esse passo, comprometem-se a andar como Ele andou. No entanto, a conduta de muitos que fazem alta profissão da verdade mostra que eles fazem muito pouco em conformar a vida com o Modelo. Moldam a própria vida de acordo com seus padrões imperfeitos. Não imitam a abnegação de Cristo ou Sua vida de sacrifício pelo bem dos outros (Testemunhos Para a Igreja, v. 2, p. 31, 32).
PARA REFLETIR: Como você pode lidar melhor com os insultos e o ódio que terá de enfrentar enquanto busca falar de Cristo?
Fonte:https://mais.cpb.com.br/meditacao/o-grande-exemplo/
E a oração da fé salvará o enfermo, e o Senhor o levantará. E, se houver cometido pecados, estes lhe serão perdoados. Portanto, confessem os seus pecados uns aos outros e orem uns pelos outros, para que vocês sejam curados. Muito pode, por sua eficácia, a súplica do justo. Tiago 5:15, 16
Ainda consigo me lembrar das palavras daquela mulher: “Por favor, não batize meu pai. Se ele for batizado, eu ficarei sozinha. Ele e eu somos os únicos que não são cristãos!
Era doloroso ouvir aquilo, ouvir sua rejeição aberta a Deus. Daisy continuou resistindo a Jesus. Ela continuou totalmente indiferente aos chamados da sua família para entregar sua vida a Ele.
Agora, a doença tomara conta do seu corpo. Ela estava fraca e frágil; o risco de morte cercava sua vida. Estava diante da cirurgia que poderia lhe salvar a vida, mas estava com medo, embora fosse sua única chance de sobreviver.
O temido dia chegou. Enquanto ela estava na sala de cirurgia, seu irmão, que era pastor, participava de uma reunião na sede regional da igreja. Durante a reunião, ele compartilhou que sua irmã estava passando por uma cirurgia e pediu aos colegas pastores que interrompessem a reunião e fizessem uma oração de intercessão. Ajoelhando-se, ele começou a orar fervorosamente pela intervenção divina.
Ao final do dia, quando o médico foi visitar a paciente e sua família, ele relatou o que havia acontecido durante a operação. A cirurgia havia sido complexa, e a equipe cirúrgica sentiu o peso da grande responsabilidade, pois estavam cientes de que essa era a única chance que ela tinha de viver. Em seguida, eles sentiram a presença sobrenatural do Espírito Santo entre eles e Sua orientação os guiando a fazer exatamente o que precisava ser feito. Quando foi perguntado a que horas isso aconteceu, o médico informou que tinha sido o momento exato em que aquela oração intercessora estava sendo feita a 800 quilômetros de distância.
Deus é maravilhoso! O médico não se cansava de falar sobre a intervenção de Deus durante aquela cirurgia, e seu testemunho concedeu a Daisy uma mensagem que ela não poderia refutar: o chamado de Deus para que ela entregasse sua vida a Ele. Daisy não pôde mais resistir, e hoje ela é uma cristã fiel que ama e acredita no poder da oração. Daisy agradece a Deus por Sua Palavra, que diz: “Com amor eterno Eu a amei; por isso, com bondade a atraí” (Jr 31:3).
Lupita Savariz de Alvarado
Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/a-oracao-de-fe-2/
Lembra-te do dia de sábado, para o santificar. Seis dias trabalharás e farás toda tua obra. Mas o sétimo dia é o sábado do SENHOR, teu Deus; não farás nenhum trabalho, nem tu, nem o teu filho, nem a tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o forasteiro das tuas portas para dentro; porque em seis dias, fez o SENHOR os céus e a terra, o mar e tudo o que neles há e, ao sétimo dia, descansou; por isso, o SENHOR abençoou o dia de sábado e o santificou (Êxodo 20:8-11).
Alguns cristãos guardam o sábado como dia santo de culto e repouso. Outros guardam o domingo. Há quem santifique a sexta-feira e outros dias da semana. Em todos os casos, há pessoas sinceras que seguem o que lhes foi ensinado sem nunca terem examinado o que Deus disse. É verdade que há, também, os que preferem esquecer justamente o que Ele mandou lembrar. A Bíblia, que é a Palavras de Deus escrita, é a autoridade máxima para responder à pergunta: Que dia devemos observar como santo?
É bom lembrar que a guarda do sábado não é um meio para alcançar a salvação, que é obtida unicamente pela graça de Jesus. A obediência ao Senhor é resultado da salvação. Como alguém pode dizer que está salvo e viver em desobediência a Deus? A guarda do sábado é uma demonstração de amor ao Criador e fruto da experiência pessoal com Ele (Guia de Estudos Bíblicos – Ouvindo a Voz de Deus, p. 35 e 36).
Bendizei ao Senhor, todas as suas obras, em todos os lugares do seu domínio. Salmos 103:22
Deem a nós um pouco do óleo que vocês trouxeram, porque as nossas lamparinas estão se apagando. Mateus 25:8
Para nós, não é questão de pouca importância como ouvimos e tratamos a verdade divina. Compreender erroneamente a verdade ou falhar em apreciá-la porque não damos valor à luz que recebemos equivale a construir sobre a areia. O edificador sábio constrói sobre a Rocha, Cristo Jesus, apesar de toda e qualquer inconveniência. Não edifica sobre o que é humano, mas sobre os méritos divinos, aceitando a justiça de Cristo como se fosse sua, entendendo que essa é a única esperança de salvação. O construtor insensato constrói sobre a areia e, por sua falta de cuidado, preconceito ou engano do coração natural, nutre um espírito de justiça própria, colocando a sabedoria humana no lugar em que a sabedoria divina deveria ter supremacia. Quão terríveis são as consequências!
Há muitos construtores insensatos e, quando a tempestade da tentação vem e os assola, fica claro que seu alicerce não passava de areia movediça. São deixados em densas trevas sem fé, princípios e fundamento. As cinco virgens tolas tinham interesse verdadeiro no evangelho. Sabiam qual era o padrão perfeito de justiça. Mas suas energias foram paralisadas pelo amor-próprio. Viviam para agradar e glorificar a si mesmas. Não tinham o óleo da graça na vasilha para reabastecer a lâmpada. Com frequência, eram afligidas pelo inimigo, que conhecia suas fraquezas e colocava escuridão diante delas à semelhança de luz. A verdade preciosa e doadora de vida não lhes parecia essencial, e Satanás se aproveitou de sua cegueira, ignorância e fé frágil. Assim, tinham uma experiência vacilante, baseada em princípios incertos.
Todos que aguardam o Noivo celestial são retratados dormindo na parábola, porque o Senhor adiou Sua vinda; mas as sábias despertaram diante da mensagem de Sua aproximação e responderam a ela. Assim, sua vida espiritual foi reabastecida. Seu discernimento espiritual não havia acabado, e elas entraram na linha. Quando se apropriaram da graça de Cristo, sua experiência religiosa se tornou vigorosa e plena. Assim, suas afeições se voltaram para as coisas do alto (The Bible Echo, 5 de novembro de 1894).
PARA REFLETIR: As virgens sábias tinham luz quando mais necessitaram. Temos a responsabilidade de manter a nossa luz brilhando para quem se encontra em densas trevas morais?
Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/o-noivo-celestial/
Vocês mesmos são a nossa carta, escrita em nosso coração, conhecida e lida por todos. 2 Coríntios 3:2
Ser um sermão é diferente de dar sermão. Existem pessoas que sentem prazer em dar lição de moral e distribuir repreensão por onde passam, mesmo que não tenham muita disposição de cumprir o que exigem. Na verdade, o primeiro sermão não é aquele que se ouve, mas o que se vê.
O testemunho cristão é como o relâmpago. Primeiro vemos o clarão e só depois escutamos o barulho. De modo semelhante, as pessoas são atraídas pela luz de nossas ações. Só depois estão dispostas a ouvir o som de nossas palavras. Pregar é importante, mas viver é essencial. Nosso discurso deve ser o eco de nossa vida.
Na Bíblia, encontramos vários exemplos de pessoas cuja vida era uma eloquente pregação. Daniel e seus três amigos eram autênticos sermões ambulantes. Destacavam-se pela sabedoria e, acima de tudo, pela fidelidade a Deus. Quando postos à prova, eles se posicionaram ao lado da verdade e de seus princípios. Antes deles, José já havia seguido por um caminho semelhante no Egito. Em seu amor e fidelidade a Deus, ele foi a solução para o grave momento de crise que o país atravessava. Antes do dilúvio, encontramos o exemplo de Enoque e Noé, homens justos, que andavam com Deus. Eram testemunhos vivos do poder transformador da graça.
Era isso que Paulo queria ensinar aos coríntios com o verso bíblico de hoje. O apóstolo disse que eles eram como uma carta na qual o evangelho de Cristo é escrito. A pregação do cristão não pode ser eloquente somente nas palavras. Teoria e prática precisam andar juntas.
Se a sua vida fosse o último sermão para alguém, essa pessoa encontraria a mensagem da salvação? Ela saberia o suficiente de Jesus a ponto de decidir entregar-se completamente a Ele? Você pode ser a única mensagem para muita gente.
Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/sermao-ambulante/
A fim de que possamos desfrutar plenamente os benefícios do evangelho, devemos entender a obra que Jesus fez por nós no passado, o que Ele faz agora e o que fará no futuro. Podemos compreender esse assunto estudando o ritual do santuário terrestre dos israelitas, que prefigurava o atual ministério de Cristo no santuário celestial. É fundamental que entendamos o que a Bíblia ensina sobre o tema (Guia de Estudos Bíblicos – Ouvindo a Voz de Deus, p. 27).
Ele creu no SENHOR, e isso lhe foi imputado para a justiça. Gênesis 15:6
A pergunta feita por Bildade, um dos amigos do patriarca Jó, traduz uma pertinente inquietação humana: “Como, pois, seria justo o homem perante Deus, e como seria puro aquele que nasce de mulher? (Jó 5:4). E a realidade é que, sendo pecador, o ser humano não pode se tornar justo por si mesmo, nem obedecer aos justos requerimentos de Deus. Noutras palavras, não pode se salvar por seus méritos. Estaria, então, o ser humano irremediavelmente perdido? Não. Felizmente, existe esperança. Cristo proveu um caminho de escape, e nós o encontramos descrito na Bíblia (Guia de Estudo Bíblico – Ouvindo a Voz de Deus, p. 25).
Nós, porém, segundo a Sua promessa, esperamos novos céus e nova terra, onde habita a justiça (2 Pedro 3:13).
Um mundo de paz. Sem ódio nem rancor. Um mundo sem violência, preconceitos, corrupção, traições ou manifestações de deslealdade. Um mundo sem dor, sofrimento, luto nem pranto. Um mundo perfeito, onde as flores não murcham e o brilho do próprio Cristo nos aquece e ilumina. Isso é o que todos almejamos ardentemente, cansados como estamos do mundo atual e suas dores. Para a mentalidade materialista e descrente, isso é utopia. Mas a Bíbila fala da realidade a nós prometidas e preparadas por um Ser que jamais falha (Guia de Estudos Bíblicos – Ouvindo a Voz de Deus, p.23).
Mas nós pregamos o Cristo crucificado. 1 Coríntios 1:23
Jesus, a quem Paulo estava prestes a apresentar aos gregos em Corinto como o Cristo, era um judeu de origem humilde, criado em uma cidade famosa por sua perversidade. Havia sido rejeitado por Sua própria nação, sendo por fim crucificado como malfeitor. Os gregos acreditavam na necessidade do reerguimento da raça humana, mas consideravam o estudo da filosofia e da ciência como o único meio de atingir a verdadeira elevação e honra. Paulo poderia levá-los a crer que a fé no poder desse desconhecido Judeu elevaria e enobreceria cada faculdade do ser?
Na mente de multidões que vivem atualmente, a cruz do Calvário está cercada de sagradas recordações. Coisas santas são associadas com as cenas da crucifixão. Mas, nos dias de Paulo, a cruz era olhada com sentimentos de repulsa e horror. Exaltar como Salvador da humanidade Aquele que havia encontrado a morte sobre a cruz poderia, naturalmente, despertar zombaria e oposição.
Paulo sabia muito bem como sua mensagem seria considerada tanto pelos judeus quanto pelos gregos de Corinto. “Nós pregamos o Cristo crucificado”, admitiu ele, “escândalo para os judeus, loucura para os gentios” (1Co 1:23). Entre seus ouvintes judeus, havia muitos que ficariam irados com a mensagem que ele estava para proclamar. Na avaliação dos gregos, suas palavras seriam absurda loucura. Ele seria considerado um débil mental ao tentar mostrar como a cruz poderia ter alguma relação com o reerguimento da raça ou a salvação da humanidade.
No entanto, para Paulo, a cruz era o único objeto de supremo interesse. Desde que fora detido em sua jornada de perseguição contra os seguidores do crucificado Nazareno, jamais deixara de se gloriar na cruz. Nessa ocasião, fora-lhe dada uma revelação do infinito amor de Deus demonstrado na morte de Cristo, e uma transformação maravilhosa havia acontecido em sua vida, pondo em harmonia com o Céu todos os seus planos e propósitos. Desde esse momento, Paulo se tornara um novo homem em Cristo. Ele sabia por experiência pessoal que, quando um pecador contempla o amor do Pai, como se vê no sacrifício de Seu Filho, e se rende à influência divina, acontece uma mudança de coração e, desde então, Cristo é tudo em todos (Atos dos Apóstolos, p. 156 [244, 245]).
PARA REFLETIR: Que lição nova a cruz ensinou a você sobre o amor infinito de Deus?
Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/o-crucificado-nazareno/
“Em verdade, em verdade lhes digo: se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica ele só; mas, se morrer, produz muito fruto” (Jo 12:24).
Jesus descreveu um grão de trigo morrendo e fez uma analogia fascinante dessa figura com nossa submissão à vontade divina. Primeiro, existe a queda. O grão que cai do talo do trigo não tem controle sobre onde nem como ele cai no chão. Também não tem o controle sobre o solo que o circunda e o pressiona.
Em segundo lugar, existe a espera. Uma vez no solo, ele não sabe o que o futuro lhe reserva. Não pode “imaginar” o que acontecerá, pois é apenas um grão de trigo.
Terceiro, existe a morte. O grão não pode se tornar um talo de trigo, a menos que desista de sua situação segura e confortável de grão. Deve “morrer”; isto é, deve abandonar o que sempre foi para que possa ser transformado de semente em uma planta frutífera.
Se sabemos que a vontade de Deus é a melhor para nós, por que temos tanta dificuldade em aceitá-la? Que exemplo de submissão Cristo nos deixou? Como podemos aplicar a analogia do grão de trigo à nossa vida?
Fonte: https://mais.cpb.com.br/licao/morrer-como-semente/
Porque em esperança fomos salvos. Ora a esperança que se vê não é esperança; porque o que alguém vê como o esperará? Romanos 8:24