Se não faço as obras do Meu Pai, não acreditem em Mim. João 10:37, NAA
Foi-se o tempo em que as pessoas se orgulhavam de representar instituições. Hoje em dia, muita gente prefere perseguir seus interesses pessoais, não é? O pior é que assumem essa atitude mesmo que isso signifique levantar bandeiras contraditórias ou transformar caprichos em ideais de vida. Jesus não Se adaptaria a um mundo assim. No tempo em que andou pela Terra, Ele optou por representar o Céu, não Nazaré, a cidade onde foi criado, nem a pequena vila de Belém, onde nasceu, ou o império egípcio, que o acolheu quando bebê. Jesus não advogou em causa própria, como Mathias se viu obrigado a fazer na década de 60, no Brasil, durante os chamados “anos de chumbo”.
Na ocasião, um coronel simpatizante do governo fez de Mathias um inimigo pessoal e disparou contra ele na intenção de matá-lo. Isso aconteceu depois de persegui-lo e insultá-lo publicamente por suas convicções políticas e por ser filho de um judeu com uma negra. Duas pessoas morreram no tiroteio, entre elas o coronel. Mathias escapou com vida, mas logo seria acusado de homicídio por ter agido em defesa pessoal. Os peritos esconderam a arma do coronel a fim de distorcer os fatos e incriminar Mathias.
No dia do julgamento, diante de um júri popular, dispensando advogado, Mathias se defendeu. Poucos esperavam que fosse absolvido, mas ele conseguiu provar sua inocência. Como? Alguns dos que tinham presenciado o tiroteio haviam tirado fotos que o ajudaram a esclarecer o ocorrido na pequena cidade de Bagé, fronteira entre o Brasil e o Uruguai.
Na Judeia, quase 2 mil anos atrás, Alguém foi alvo de muitas acusações injustas, das quais ninguém O defendeu. Ele tampouco o fez, pois Sua única motivação era o sincero desejo de honrar o Céu, que Ele veio representar e apresentar à humanidade culpada. Nos tempos em que vivemos, ainda que tenhamos de nos defender, precisamos, como Jesus, ir além e tomar uma atitude diferente quando formos atacados e perseguidos. Devemos nos apegar a Deus, que é nosso Juiz e Libertador. Ele nunca terá problemas para representar você diante de um tribunal.
E você? Teria alguma dificuldade ou temor caso precisasse representá-Lo por conta de acusações injustas? Ou optaria por proteger a si mesmo para garantir a segurança própria? É um caso a se pensar.
Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/representante-de-si-mesmo/
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