sexta-feira, 30 de abril de 2021

A LÓGICA DIVINA

 Porque a loucura de Deus é mais sábia que a sabedoria humana, e a fraqueza de Deus é mais forte que a força do homem. 1 Coríntios 1:25

No contexto científico, a lógica é entendida como coerência, sequência racional e constante que fundamenta todas as coisas. Entretanto, quando nos voltamos para as situações da vida, parece que a lógica não funciona muito bem. Quantas vezes tínhamos certeza de que algo daria certo, mas não deu; de que determinado casamento seria bem-sucedido, mas não foi; ou de que certa situação jamais poderia acontecer e aconteceu?

No âmbito espiritual, a lógica humana parece ainda mais deficiente. Na maioria das vezes, a lógica de Deus parece ilógica para nós. Ao refletir sobre isso, o apóstolo Paulo afirmou: “Mas Ele me disse: ‘Minha graça é suficiente para você, pois o Meu poder se aperfeiçoa na fraqueza’. Portanto, eu me gloriarei ainda mais alegremente em minhas fraquezas, para que o poder de Cristo repouse em mim. Por isso, por amor de Cristo, regozijo-me nas fraquezas, nos insultos, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias. Pois, quando sou fraco é que sou forte” (2Co 12:9, 10).

Pela lógica humana, os melhores merecem o melhor e alcançam mais influência. Mas, ao lermos a narrativa bíblica, vemos que a lógica divina lança por terra esse raciocínio. O fato de Moisés ter sido um assassino não o tirou dos planos de Deus. Gideão era desprezado e oprimido, mesmo assim foi escolhido para julgar e libertar Israel. O Senhor escolheu uma criança, Samuel, para repreender o sumo sacerdote. Davi, um pastorzinho perseguido e rejeitado, foi separado para ser um rei, porque “o Senhor não vê como o homem” (1Sm 16:7).

Aos nossos olhos, muitas atitudes de Deus podem ser ilógicas, mas Ele não aprova a lei do mais forte e sim a lei do mais obediente, do coração mais sincero. No reino dos Céus, os arrogantes, insensíveis, irredutíveis, astutos, briguentos e perseguidores são substituídos pelos humildes, pelos que choram, pelos misericordiosos, pelos limpos de coração e pelos pacificadores. Em outras palavras, aqueles que pareciam os menos fortes e promissores vão ganhar destaque na eternidade. “Muitos primeiros serão últimos, e os últimos serão primeiros” (Mc 10:31). Assim, que tal inverter as prioridades mundanas e seguir a lógica divina?

Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/a-logica-divina/

quinta-feira, 29 de abril de 2021

CONFIANÇA NO MESTRE DO PLANO

 Mas Ele sabe o meu caminho; se Ele me provasse, sairia eu como o ouro. Jó 23:10

Jó foi vítima de quase todo o mal possível. Ele perdeu seus rebanhos, servos, filhos e a saúde. Sua esposa não o compreendia, e seus melhores amigos suspeitavam que ele tivesse algum mau procedimento secreto. Mesmo assim, sua confiança em Deus permaneceu inabalável. Ele disse: “Ainda que Ele me mate, Nele esperarei” (Jó 13:15, ARC).

Embora tenhamos a tendência de admirar Jó por sua coragem e firmeza, é preciso saber que não foi sua força interior que o fez suportar seus problemas. Ele foi sustentado por sua compreensão de Deus e seu relacionamento com Ele. Nos dez primeiros versos do capítulo 23, encontramos uma ideia sobre o tipo de relacionamento que existia entre Deus e Seu amigo Jó.

Jó começa reconhecendo que sentia como se Deus tivesse posto uma pesada mão sobre ele. Mas não permitiu que esses sentimentos o esmagassem ou o levassem a duvidar dos propósitos divinos. E, longe de procurar se distanciar de Deus, deseja estar na presença Dele! “Exporia ante Ele a minha causa e a minha boca encheria de argumentos. Saberia as palavras com que Ele me responderia e entenderia o que me dissesse. Porventura, segundo a grandeza de Seu poder contenderia comigo? Não; antes, cuidaria de mim” (Jó 23:4-6, ARC).

Jó sabia que Deus tinha um “plano mestre” para sua vida. Apesar de ter estado completamente confuso quanto ao que estava acontecendo, ele tinha confiança no Mestre do plano! Conhecia a Deus como franco e justo. Também sabia que não era próprio de Deus manipular as pessoas. Mesmo em sua luta contra os sentimentos de separação de Deus, jamais considerou que estivesse sendo castigado por causa de algum erro que havia cometido. “Mas Ele sabe o meu caminho; se Ele me provasse, sairia eu como o ouro” (Jó 23:10).

No final, após a restauração de Jó, Deus disse aos três amigos de Seu servo: “Não dissestes de Mim o que era reto, como o Meu servo Jó” (Jó 42:7). Deus sabia que podia confiar em Jó, porque eram amigos.

Dick Winn, 23/8/1987

Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/confianca-no-mestre-do-plano/

quarta-feira, 28 de abril de 2021

UMA GRANDE E PODEROSA NAÇÃO

 Visto que Abraão certamente virá a ser uma grande e poderosa nação, e nele serão benditas todas as nações da terra? Gênesis 18:18

Deus não apenas prometeu a Abraão que, nele, todas as famílias da Terra seriam abençoadas; o Senhor também disse que faria dele uma "grande e poderosa nação"(Gn 18:18; Gn 12:2; Gn 46:3) - uma grande promessa a um homem casado com uma mulher que já havia passado da idade de ter filhos. Portanto, quando Abraão não possuía descendentes, muito me-nos um filho, Deus prometeu a ele ambas as coisas.

No entanto, essa promessa não foi completamente cumprida enquanto Abraão estava vivo. Nem Isaque nem Jacó viram o cumprimento da promessa. Deus a repetiu a Jacó, com a informação adicional de que a promessa seria cumprida no Egito (Gn 46:3), embora Jacó também não tivesse visto seu cumprimento. Por fim, essa promessa foi cumprida.

Por que o Senhor quis fazer uma nação especial da descendência de Abraão? Ele desejava apenas outro país de certa origem étnica? Quais propósitos essa nação deveria cumprir? Êx 19:5, 6; Is 60:1-3; Dt 4:6-8

É evidente nas Escrituras que Deus pretendia atrair a Si as nações de todo o mundo por meio do testemunho de Israel, que seria, sob Sua bênção, um povo feliz, saudável e santo. Essa nação demonstraria a bênção que acompanha a obediência à vontade do Criador. As multidões da Terra seriam atraídas à adoração do Deus verdadeiro (Is 56:7). Portanto, a atenção da humanidade seria atraída para Israel, para seu Deus e para o Messias, que apareceria no meio deles, o Salvador do mundo.

O povo de Israel deveria ocupar todo o território que Deus lhes havia designado. As nações que rejeitassem o culto ou o serviço do verdadeiro Deus deveriam ser desapossadas. Era propósito de Deus, porém, que pela revelação de Seu caráter por meio de Israel, os homens fossem atraídos a Ele. O convite do evangelho deveria ser transmitido a todo mundo. Pela lição do sacrifício simbólico, Cristo deveria ser exaltado perante as nações, e todos os que O olhassem viveriam” (Ellen G. White, Parábolas de Jesus, p. 290).

Quais são os paralelos entre o que o Senhor desejava fazer por meio de Israel e o que Ele deseja fazer por meio de nossa igreja? Leia 1 Pedro 2:9.

Fonte: https://mais.cpb.com.br/licao/filhos-da-promessa-2/


terça-feira, 27 de abril de 2021

REMANDO JUNTOS

Pois o amor de Cristo nos constrange, julgando nós isto: um morreu por todos; logo todos morreram. E Ele morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais para si mesmos, mas para Aquele que por eles morreu e ressuscitou. 2 Coríntios 5:14, 15

Quinhentos anos antes que Paulo escrevesse essas palavras, o historiador grego Tucídides usou o termo “constranger” em referência aos remadores das galés, pois essa palavra significava: “remar juntos”. Se adotamos então esse sentido, lemos: “Pois o amor de Cristo (nos leva a remar juntos), julgando nós isto: um morreu por todos; logo, todos morreram. E Ele morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais para si mesmos, mas para Aquele que por eles morreu e ressuscitou.”

Pensando nas galés nos dias de Tucídides, podemos entender o texto de hoje se referindo aos cristãos como indivíduos que, em um grupo e incentivados pelo amor de Cristo, “remam” por Ele, e assim trabalham em harmonia.

Unidade, concórdia, cooperação, coordenação, assistência mútua e empatia são os requisitos na condução da obra do evangelho. Essas qualidades devem ser vistas em pessoas de temperamento, personalidade, formação e educação diferentes. Compelidos pelo amor de Cristo, que nivela as diferenças e motiva a todos, não devemos viver mais para nós mesmos. Precisamos ser capazes de remar juntos em direção ao mesmo destino. Vivemos por Aquele que por nós morreu.

É possível sermos tão possuídos do amor de Cristo que possamos trabalhar em perfeita harmonia? É possível tão íntima cooperação entre fracos mortais? Esta foi a oração de Jesus por Seus seguidores: “Para que todos sejam um, Pai, como Tu estás em Mim e Eu em Ti” (Jo 17:21).

Uma antiga tradição ensina que a afeição dos cristãos era tamanha que os próprios pagãos, ao percebê-la, disseram: “Vejam como se amam esses cristãos.”

Que o grande amor de Cristo encha de tal maneira nosso coração que sejamos motivados a permanecer unidos em harmonia no trabalho para Ele!

Thomas A. Davis, 6/1/1967

Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/remando-juntos/

segunda-feira, 26 de abril de 2021

IMPLICAÇÕES DA ARROGÂNCIA

Disse Samuel: “Você agiu como tolo, desobedecendo ao mandamento que o Senhor, o seu Deus, lhe deu; se você tivesse obedecido, Ele teria estabelecido para sempre o seu reinado sobre Israel.” 1 Samuel 13:13

Pouco depois da unção de Saul, seu reino foi confirmado em assembleia nacional ao obter êxito na batalha contra os amonitas.

Logo os filisteus se organizaram com milhares de carros, cavaleiros e soldados e vieram contra Israel. Saul convocou os homens de guerra, mas estavam todos amedrontados. Sem aparatos para tal confronto, houve grande deserção.

Saul tinha sido orientado por Samuel a descer a Gilgal e esperar sete dias quando surgisse um desafio como aquele. Samuel ofereceria holocaustos e faria o preparo espiritual. Em Gilgal, Saul aguardou ansioso, dia após dia, permitindo que o desânimo e a desconfiança do povo o dominassem.

Antes de terminar os sete dias, em vez de preparar o espírito do povo para os momentos de consagração, o rei impaciente e impulsivo disse que a deserção era culpa da demora do profeta. Então ele mesmo ofereceu holocaustos em vez de esperar pelo profeta para realizar essa tarefa.

Logo Samuel chegou. Saul foi recebê-lo esperando elogios, mas recebeu censura. Essa primeira desobediência de Saul o levou a outras ações erradas:

Deu desculpas esfarrapadas pelo erro. Não admitindo sua desobediência, justificou-se, dizendo que o exército poderia atacar e não tinham orado.

Foi indiferente às necessidades do povo. Amaldiçoou os que comessem antes de terminar a luta.

Insistindo na falsa justiça própria, quase assassinou o filho. Jônatas não sabia da ordem do pai e comeu mel.

Teve ciúmes do filho. Percebendo a predileção do povo, ficou mal-humorado.

Quando o primeiro passo da arrogância é dado, um caminho de mentiras, justificativas e injustiças se abre, até que o Espírito Santo não tenha mais chance para transformar o caráter. Saul deu esse primeiro passo e, posteriormente, continuou a dar passos errados, até se tornar completa vítima de Satanás.

Não troque o Céu por popularidade, honra humana ou poder. Não arrume desculpas para seus erros. Aceite a repreensão divina e retorne ao caminho da obediência, submissão e fidelidade a Deus, enquanto a voz do Espírito Santo ainda é audível.

Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/implicacoes-da-arrogancia/

domingo, 25 de abril de 2021

O QUE VOCÊ FARÁ COM JESUS?

Quereis, pois, que vos solte o rei dos judeus? Então, gritaram todos, novamente: Não este, mas Barrabás! Ora, Barrabás era salteador. João 18:39, 40

Pilatos havia tentado passar a Herodes a responsabilidade de condenar Jesus à morte, mas não foi bem-sucedido. Então, tentou outro plano para fugir da responsabilidade. Ele tinha um prisioneiro chamado Barrabás, um bandido culpado de homicídio. Segundo o costume daquele tempo, Pilatos podia libertar durante a Páscoa alguém que estivesse na prisão. Mandou buscar Barrabás e perguntou: “Quem vocês querem que eu solte: Barrabás ou Jesus?”

Pareceu-lhe que Jesus, sangrando depois de açoitado pelo terrível chicote romano e portando na cabeça uma coroa de espinhos, certamente despertaria a piedade da multidão. Barrabás era mau e parecia mau. Pilatos pensou que a multidão não teria dúvida e escolheria livrar Jesus. Mas, para sua surpresa, o povo queria que Barrabás fosse solto.

Pilatos não sabia o que fazer com Cristo. “Que farei, então, de Jesus, chamado Cristo?” (Mt 27:22). O governador romano tinha que decidir, mas não sabia o rumo certo. De igual modo, todos nós devemos decidir o que fazer com Jesus. Ou O recebemos como quem morreu em nosso favor ou O pregamos na cruz.

Em resposta à dúvida de Pilatos sobre o que fazer com Cristo, a multidão gritou: “Seja crucificado!” Essas palavras ecoaram pelas ruas da cidade naquele dia. Pilatos era fraco demais para enfrentar a exigência da turba e, lavando as mãos, declarou: “Estou inocente do sangue deste [justo]” (Mt 27:24).

Cristo não era culpado, mesmo assim o oficial romano O entregou para a execução. Nem toda a água dos sete mares poderia lavar o sangue das mãos de Pilatos; nem das nossas! Sendo que Jesus morreu pelos pecados do mundo inteiro, então os pecados do mundo inteiro O mataram. Os pecados que você cometeu, comete e cometerá estavam lá. Os meus também. O sangue de Jesus está em nossas mãos. Devemos todos responder à pergunta: “Que farei, então, de Jesus, chamado Cristo?”

H. M. S. Richards Jr., 19/7/2004

Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/o-que-voce-fara-com-jesus/

sábado, 24 de abril de 2021

O FILHO DO HOMEM É SENHOR DO SÁBADO


 E então lhes disse: "O sábado foi feito por causa do homem, e não o homem por causa do sábado.

Assim, pois, o Filho do homem é Senhor até mesmo do sábado".
Marcos 2:27,28

sexta-feira, 23 de abril de 2021

VIVER BEM

 


  • Domine a língua. Diga sempre menos do que pensa. Cultive uma voz baixa e suave. O modo de falar impressiona mais do que o que se fala;

  • Pense antes de fazer uma promessa e depois não a quebre, nem dê importância ao quanto lhe custa cumpri-la;

  • Nunca deixe passar uma oportunidade para dizer uma coisa meiga e animadora a uma pessoa ou a respeito dela;

  • Tenha interesse nos outros, em suas ocupações em seu bem-estar, seus lares e família. Seja sempre alegre com os que riem e lamente com os que choram. Aja de tal meneira que as pessoas com quem se encontrar sintam que você lhes dispensa atenção e lhes da importância;

  • Seja alegre. Conserve para cima os cantos da boca. Esconda suas dores, desapontamentos e inquietações, sob um sorriso. Ria das histórias boas e aprenda a contá-las;

  • Conserve a mente aberta para todas as questões de discussões. Investigue, mas não argumente. É próprio das grandes mentalidades discordar e ainda conservar a amizade do seu oponente;

  • Deixe as suas virtudes, se as tiver, falarem por si mesma e recuse a falar das faltas e fraquezas dos outros. Condene os murmúrios. Faça uma regra de falar só coisas boas dos outros;

  • Tenha cuidado com os sentimentos dos outros. Gracejos e críticas não valem a pena e frequentemente magoam quando menos se espera;

  • Não faça questões das observações más a seu respeito. Viva de modo que ninguém as acredite;

  • Não seja excessivamente zeloso dos seus direitos. Trabalhe, tenha paciência, conserve-se calmo, esqueça-se de si mesmo e receberá a recompensa.

quinta-feira, 22 de abril de 2021

PÉS E CABEÇA: OS PASSOS CERTOS

Sendo, pois, Abrão da idade de noventa e nove anos, apareceu o SENHOR a Abrão, e disse-lhe: Eu sou o Deus Todo-Poderoso, anda em minha presença e sê perfeito. Gênesis 17:1

Certa vez ouvi uma expressão, assistindo o clássico desenho animado Pateta no trânsito, que muito me intrigou e levou-me a uma demorada e profunda reflexão. Hoje dividirei essa expressão com vocês, pois a mesma entrou em minhas considerações. Leia e medite: “Os tolos pisam, onde os anjos jamais ousariam pisar”. Entretanto, lendo uma entrevista do Frei Beto ao Estadão dei-me com a seguinte frase dita por ele: “A cabeça pensa onde os pés pisam”. Portanto, o que as frases, do narrador do desenho e do Frei Beto, pode lhe ajudar em sua caminhada pela vida? Por onde você tem pisado, os santos anjos celestiais ousariam pisar? Que tipos de pensamentos chegaram a sua cabeça em virtude de onde você tem pisado ultimamente? Você tem colocado os pés em caminhos largos, não tão largos ou estreitos? Você tem andado na presença de quem? Durante seus passos e caminhadas você tem olhado para a direita, para a esquerda ou direcionado seu olhar para a frente?Aonde você colocou os pés nas últimas 24 horas?

Finalizo desejando a todos (as) passos e pisadas equilibrados no jornadear desta vida sem esquecer de andar na presença do Deus Eterno.

JCML

quarta-feira, 21 de abril de 2021

O VALOR DO TEMPO

Para tudo há uma ocasião certa; há um tempo certo para cada propósito debaixo do céu. Eclesiastes 3:1

Em certa ocasião, li (Valdecir) um pensamento simples, mas profundo: “Quem não tem tempo é pobre.” Apesar de reconhecermos o valor do tempo, parece que nossa vida tem seguido em direção oposta. Aprendemos a ter orgulho da falta de tempo e justificamos esse problema com boas desculpas: “Estou trabalhando para conseguir o que nunca tive.” “Estou me gastando pelo bem daqueles que amo.”

Contudo, às vezes nos esquecemos de que nosso bem mais precioso são os relacionamentos, e esses não são alimentados com dinheiro, mas com atenção, carinho, cuidado e tempo. Queremos substituir nossa ausência com presentes caros e fingimos não ver no rosto de nossos queridos um grito sufocado: “O que preciso mesmo é de você, de sua presença!”

No fim do século 20, havia o pensamento de que a humanidade experimentaria a era do lazer. Com a expansão da tecnologia, o ser humano teria o auxílio de vários aparelhos em suas tarefas diárias, e isso lhe permitiria ter tempo para reflexão, sociabilidade e diversão. Entretanto, essa ideia provou-se equivocada. Atualmente, nem mesmo as crianças têm tempo, e muitas delas sofrem de depressão causada por estresse e ansiedade.

Gastamos boa parte da vida correndo em busca de coisas para, finalmente, perceber nossa ansiedade, tristeza e vazio por não haver conquistado aquilo que tanto queríamos. O único Especialista em vida plena nos convida a não nos preocupar com a própria vida e a buscar o reino de Deus em primeiro lugar (Mt 6:25, 33).

Nosso Pai celestial tem mil maneiras de nos prover as necessidades, das quais nada sabemos. Os que aceitam como princípio dar lugar supremo ao serviço de Deus verão desvanecidas as perplexidades e terão caminho plano diante de si. […] Há meios para remover toda a dificuldade, a fim de que os que O servem e respeitam as providências que Ele emprega possam receber auxílio. Seu amor sobrepuja qualquer outro amor, na proporção em que os céus são mais altos do que a Terra” (A Ciência do Bom Viver, p. 481, 482).

Busque a Deus em primeiro lugar e experimente depender mais Daquele que sempre cuidou de você.

Fonte:https://mais.cpb.com.br/meditacao/o-valor-do-tempo/



terça-feira, 20 de abril de 2021

AFTA: O QUE É, COMO SURGE E QUAIS OS TRATAMENTOS

Amado, desejo que te vá bem em todas as coisas, e que tenhas saúde, assim como bem vai a tua alma. 3 João 1:2

Quem vê o seu tamanho não pode acreditar que ela seja capaz de causar tamanho incômodo. Quando ela dá as caras, pode esperar que a dor virá, será intensa, e você terá de ser paciente por até duas semanas.

Estamos falando da afta, uma ferida que se instala na parte interna da bochecha ou dos lábios, na língua e até na garganta.

Considerada a mais comum entre as doenças bucais, ela começa a se manifestar já na infância e adolescência, persiste na idade adulta e é mais rara com o avançar da idade.

Até o momento, a origem da afta permanece desconhecida, mas já foram identificados vários fatores desencadeantes a ela relacionados. Além disso, sabe-se que a enfermidade acomete cerca de 20% da população mundial, e que ela é mais frequente entre as mulheres.

Atualmente não existe um tratamento específico para esta doença, e as estratégias terapêuticas visam aliviar seus sintomas por meio de práticas que vão desde orientações sobre higiene, uso de enxaguatórios bucais —como substâncias naturais de comprovado efeito anti-inflamatório— até medicamentos específicos e laser, a depender da gravidade das lesões.

O que é afta?

Trata-se de uma doença que se manifesta na mucosa bucal, caracterizada por um processo inflamatório que, com o passar dos dias, se rompe superficialmente deixando no local uma úlcera (ferida) rasa. Ela possui fundo acinzentado, é rodeada por um halo avermelhado, é dolorida, e pode ser única ou múltipla.

A afta possui um ciclo clínico que dura, em média, de 1 a 2 semanas e se resolve de forma espontânea. Por isso, ela é considerada autolimitada. Quando ocorrem múltiplas aftas simultaneamente, os dentistas e médicos se referem a ela como estomatite aftosa recorrente (EAR). As explicações são de Melissa Tomie Mozena Rissete, cirurgiã-dentista do CHC-UFPR.

As regiões mais afetadas são a parte interna da bochecha ou dos lábios, a língua e a garganta. Úlceras no palato duro (céu da boca) e na gengiva rósea, normalmente, não são aftas.

Veja mais em https://www.uol.com.br/vivabem/doencas-de-a-z/afta-comum-nao-tem-tratamento-higiene-medicacoes-e-laser-aliviam-a-dor.htm?cmpid=copiaecola

Fonte: https://www.uol.com.br/vivabem/doencas-de-a-z/afta-comum-nao-tem-tratamento-higiene-medicacoes-e-laser-aliviam-a-dor.htm

segunda-feira, 19 de abril de 2021

A HISTÓRIA DOS POVOS INDÍGENAS E A MISSÃO ADVENTISTA

Conheça uma parcela da história que une os adventistas com várias etnias na América do Sul.

A temática indígena sempre está na pauta de debates que ocorrem em diversos campos, da política nacional às universidades, no campo e nas cidades. As vozes vêm de diferentes lugares, e a história mostra que os índios participaram o tempo todo como importantes agentes da construção das nações sul-americanas.

Na busca por compreender a realidade indígena, não devemos esquecer as características próprias de cada povo. Ao longo do tempo, como qualquer sociedade, passam por mudanças; influenciam e são influenciados pelo contato estabelecido com outros povos.

Bolívia e Peru

Entre os adventistas do sétimo dia, foi na década de 1910 que a ideia de se alcançar povos nativos ganhou projeção, sobretudo com o trabalho do casal Fernando e Ana Stahl, que dedicou 30 anos de trabalho na Bolívia e Peru.

Os Stahl trabalharam, sobretudo, com as etnias Quechua, Aimará e Achaninca. Ensinaram aos índios dos Andes e da Amazônia peruana que eles eram filhos de Deus, e isso teve implicações não apenas para a fé, mas para a política também. Mostraram ao povo que poderiam viver melhor, reivindicando o direito de serem cidadãos.

Outro trabalho de grande repercussão foi desenvolvido nas fronteiras entre Guiana, Venezuela e Brasil, entre povos Pemon, sobretudo da etnia Taurepang. No território brasileiro, vários índios se proclamam adventistas do sétimo dia. A história da presença do adventismo entre esses povos é pouco conhecida nas igrejas adventistas brasileiras.

No Brasil

Entre as décadas de 1910 e 1970, publicações adventistas nos Estados Unidos descreveram a missão entre os Pemom. No caso brasileiro, as igrejas indígenas em Roraima são dinâmicas, apreciando muito os sermões e músicas. Atualmente, o pastor na região é Miraldo Fag-Tanh, nativo das etnias Guarani e Kaingang. Ele aceitou a mensagem adventista ainda jovem, tornou-se pastor e já possui grande experiência com o trabalho entre os índios. Durante cinco anos, foi pastor entre os Karajás na Ilha do Bananal, em Tocantins.

Os Karajás também possuem uma longa história de aproximação com a mensagem adventista. Tudo começou em 1928, em uma missão às margens do Rio Araguaia. Os quatro anos iniciais de trabalho na região lançaram as sementes da fé adventista.

Atualmente, uma importante representante adventista entre os Karajás é Waxiaki Karajá, pedagoga formada pelo Centro Universitário Adventista de São Paulo (Unasp), campus São Paulo, que aplica seus conhecimentos no cotidiano de sua comunidade.

Os casos descritos até agora não são os únicos. Existem outras histórias de contato de índios com a mensagem adventista. A região amazônica tem vários exemplos, como os Sateré-Mawé.

Reflexões importantes

Neste pequeno histórico, várias reflexões podem ser feitas sobre a atuação assistencial e missionária da Igreja. Qualquer pessoa que entre numa área indígena deve conhecer o mínimo sobre a cultura do povo com a qual está trabalhando. Acima de tudo, deve existir o respeito para com os povos nativos.

O apoio assistencial da Igreja é válido e importante desde que o direito à assistência não esteja condicionado à aceitação de práticas evangelizadoras. Impor o evangelho não é o objetivo do cristão, embora sua missão seja apresentar respeitosamente a salvação em Cristo.

Além do ensino bíblico, vivido e pregado pelo missionário de maneira contextualizada, deve-se capacitar lideranças locais para que continuem o trabalho. A ação do missionário deve conscientizar a população regional (inclusive a igreja) sobre a necessidade de respeitar os índios, contribuindo para uma melhor convivência.

Uma análise das atividades adventistas entre povos nativos mostra uma história de vitórias e dificuldades. Muitos relatos sobre os índios e missionários ainda precisam ser resgatados e reavaliados, à luz dos atuais conceitos de missão e mudança cultural. Essas iniciativas de resgate histórico podem levantar o debate sobre as estratégias atuais de missão da Igreja. Ao vivenciarem o evangelho, os povos indígenas poderão se sentir parte de uma comunidade mundial, que transcende as diferenças culturais e se une por meio da graça oferecida por Jesus.

Por fim, o missionário que entra em contato com uma comunidade indígena deve entender que nenhuma cultura é ideal em si mesma. Somente Deus é capaz de revelar uma cultura perfeita. Por isso, mesmo com as diferenças que temos, somos todos filhos do mesmo Pai, unidos pela esperança da volta de Jesus.

Por Ubirajara de Farias Prestes Filho é doutor em História pela Universidade de São Paulo (USP) e autor de materiais didáticos pela Casa Publicadora Brasileira.

Fonte:https://noticias.adventistas.org/pt/noticia/datas-especiais/a-historia-dos-povos-indigenas-e-a-missao-adventista/

domingo, 18 de abril de 2021

O PODER DAS PALAVRAS

 A boca do justo profere sabedoria, e a sua língua fala conforme a justiça. Salmo 37:30

Como cristãos, usamos a palavra como ferramenta para apresentar nossas crenças, mas nem sempre conseguimos atingir o objetivo proposto. Às vezes, sentimos que nosso discurso parece vazio e destituído de poder. Nossas palavras parecem espadas sem corte, incapazes de produzir as respostas desejadas. Onde está o problema quando dizemos a verdade, mas não obtemos resultados?

De fato, a palavra em si não tem poder. A Bíblia diz que Deus é o Verbo, a Palavra, porque aquilo que Ele fala corresponde exatamente a quem é. Em nosso caso é diferente. O que falamos ou fazemos permite duas leituras, uma referente ao conteúdo, outra relacionada à intenção. Assim, nem sempre nossas ações seguem na direção de nossas palavras; e nem sempre conhecemos as próprias intenções.

Deus é o Verbo, a Palavra. Quando Ele fala, as coisas acontecem. Na criação, Ele falou e tudo se fez. Além disso, Sua palavra é um retrato de Seu caráter. Ele fala o que é; Ele é o que fala. Essa coerência entre o que se diz e o que se é pode ser mais bem traduzida por verdade.

Quando o ser humano se separa da verdade, também se separa do real sentido da palavra, e seu discurso perde o poder. Dessa maneira, se quisermos falar como quem tem autoridade, temos que buscar a coerência entre o que falamos e quem somos. Para isso, peçamos a Deus que nos use, a fim de que, por intermédio Dele, sejamos instrumentos dessa realidade.

Por esse motivo, Jesus disse: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida” (Jo 14:6). Se Deus não estiver por trás de suas palavras, nada acontecerá. Seu discurso pode ser bíblico, mas ainda assim será vazio e sem poder. Por meio de suas palavras, as pessoas querem ver o Senhor a quem você serve. Permita que Cristo dirija sua vida, e certamente suas palavras serão verdadeiras. Então as pessoas com as quais você se relaciona conhecerão o Deus sobre o qual você prega.

Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/o-poder-das-palavras-4/

sábado, 17 de abril de 2021

ARREPENDIMENTO

 Deus, porém, com a Sua destra, O exaltou [...] a fim de conceder a Israel o arrependimento e a remissão de pecados. Atos 5:31

Cristo veio ao mundo para proclamar as boas-novas da ressurreição para uma vida nova. Ele trouxe liberdade aos que estavam escravizados pelo príncipe das trevas, derrubou fortalezas, abriu os ouvidos dos surdos e revelou o amor e a misericórdia de Deus. Cristo apresentou Deus a nós. Ele deseja que nos voltemos para o Pai e nos arrependamos.

Na língua original do Novo Testamento, arrependimento significa mudança de mente, de coração, completo afastamento do centro de nossa vida para um retorno a Deus. O arrependimento é a mais alta atividade criativa de que somos capazes. Não é a explosão de uma lamentação emocional por pecados passados e que logo se esvai. Não é simplesmente dizer: “Sinto pelo que fiz.” Há o momentâneo sentimento de tristeza, o aguilhão do remorso, o temor do castigo. Esse tipo de arrependimento pode não ser mais do que uma triste, penosa, humilhante experiência.

Cristo, porém, tem em mente muito mais do que isso. Ele reclama uma volta completa a Deus e a aceitação da mente divina em lugar da centralização em nossa própria mente. O arrependimento genuíno requer total tomada de posição ao lado de Deus. Não se trata de uma palavra que deva ser temida e evitada. Na verdade é algo maravilhoso. Quando nos voltamos para Deus de todo o coração e mente, encontramos o arrependimento. Quando fazemos da mente de Cristo a nossa mente, ocorre o arrependimento. Quando identificamos nossa vida inteira com Cristo e nos separamos do mundo, da carne e do diabo, experimentamos o arrependimento. Queimamos a ponte atrás de nós. Desviamo-nos inteiramente de nosso centro e o colocamos em Cristo. Ele é aceito em nossa vida como suprema autoridade. Arrependimento é mudança de rumo. Ele nos desvia de nós mesmos e nos encaminha para Deus.

Arrependimento é uma mudança de mente que julga e condena o pecado antes mesmo de o havermos cometido. Reconhecemos a semente do pecado no momento mesmo em que ela entra na mente e ali mesmo o condenamos. Enfrentamos o problema do pecado na própria fonte. Recusamos, portanto, partir para o pecado. Temos a mente de Cristo, pois “como imagina em sua alma, assim ele é” (Pv 23:7). Necessitamos mais do que simplesmente o perdão por pecados anteriores. Precisamos ter a mente de Cristo que nos guarda de cometer pecado. Isso é o que Cristo nos oferece no arrependimento.

Edward Heppenstall, 15/2/1976

Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/arrependimento/

quinta-feira, 15 de abril de 2021

PERMITA QUE SUA VIDA SEJA CONSERTADA

Dispõe-te, e desce à casa do oleiro, e lá ouvirás as Minhas palavras. Desci à casa do oleiro, e eis que ele estava entregue à sua obra sobre as rodas. Como o vaso que o oleiro fazia de barro se lhe estragou na mão, tornou a fazer dele outro vaso, segundo bem lhe pareceu. Jeremias 18:2-4

Quando minha esposa e eu éramos missionários em Boa Vista, no território de Rio Branco (hoje estado de Roraima), no Brasil, dirigimos a construção de uma escola. Um dia, contratei uma carreta e fui com meus dois meninos a uma olaria, onde se fabricavam objetos de cerâmica e também tijolos. Percebi que, em um canto da olaria, havia uma pilha considerável de cacos de barro. Enquanto esperava que enchessem a carreta, perguntei ao proprietário o que tinha causado a quebra de tantos objetos. Ele respondeu que não se tinha dado tempo suficiente para que o barro secasse antes de ir ao fogo, e a umidade havia se transformado em vapor, causando estrago nos objetos. Ele disse que aqueles cacos não tinham utilidade alguma, a não ser para preencher buracos e serem “pisados pelos homens”, sem dúvida.

Evitar que grandes objetos de argila ou metal se rachem durante a manufatura pode ser difícil. Por exemplo, o Big Ben, o famoso sino pendurado no Palácio de Westminster, em Londres, e que é o mais famoso sino do mundo, rachou-se antes de sair da fundição. Foi devolvido para conserto, e o reparo foi tão bem-sucedido que o sino tem marcado o tempo virtualmente sem interrupção, desde que foi instalado, há quase 140 anos.

Ao contrário do que aconteceu com os objetos quebrados que vi em Boa Vista, havia esperança para o vaso estragado que Jeremias viu nas mãos do oleiro. O barro ainda não havia ido para o fogo, de modo que o oleiro simplesmente o moldou de novo. Contudo, uma vez secado ao forno, é impossível refazer o vaso de barro. De modo semelhante, será impossível uma nova criação depois que o fogo do último dia tiver efetuado sua obra.

Paulo diz que “manifesta se tornará a obra de cada um; pois o Dia a demonstrará, porque está sendo revelada pelo fogo; e qual seja a obra de cada um o próprio fogo o provará” (1Co 3:13).

Agora é o momento de permitir que o Oleiro Mestre refaça você e o torne um “utensílio para honra” (2Tm 2:21).

Donald E. Mansell e Vesta W. Mansell, 24/7/1998

Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/permita-que-sua-vida-seja-consertada/

quarta-feira, 14 de abril de 2021

O SINAL DO ARCO-ÍRIS

 Deus disse: – Este é o sinal da Minha aliança que faço entre Mim e vocês e entre todos os seres vivos que estão com vocês, para todas as futuras gerações: porei o Meu arco nas nuvens e ele será por sinal da aliança entre Mim e a Terra” (Gn 9:12, 13).

Poucos fenômenos naturais são mais belos que o arco-íris. Quem não se lembra da primeira vez em que admirou aquelas incríveis faixas de luz que atravessam o céu como uma espécie de portal místico para o Céu? Mesmo para os adultos, a visão daquelas cores exorbitantes é de tirar o fôlego. Não é de admirar que até hoje o arco-íris seja usado como símbolo para muitas coisas: organizações políticas, cultos, bandas de rock, agências de viagens, etc. Evidentemente, essas belas faixas de cores ainda tocam nosso coração e nossa mente. Essa foi mesmo a intenção de Deus.

De acordo com Deus, por que o arco-íris seria um símbolo? Gn 9:12-17 Porque Ele Se lembraria da Sua aliança de salvação.

O Senhor disse que usaria o arco-íris como sinal da aliança (Gn 9:15). É muito interessante que Ele tenha usado a palavra “aliança” aqui, pois, nesse caso, a aliança difere de como é usada em outras partes. Diferentemente da aliança com Abraão ou da aliança do Sinai, não há nenhuma obrigação específica da parte dos que se beneficiariam da aliança. As palavras de Deus nesse verso são para todas as pessoas, para “todos os seres vivos de todas as espécies” para “futuras gerações” (Gn 9:12). As palavras de Deus foram universais, abrangentes, independentemente de alguém escolher obedecer ou não ao Senhor. Nesse sentido, o conceito de aliança não é usado como em outras partes da Bíblia ao falar sobre o relacionamento entre Deus e o ser humano.

Em que sentido essa aliança também revela a graça de Deus? Quem iniciou essa aliança? Quem é o Benfeitor supremo?

Embora a aliança, expressa aqui, não venha com obrigações da nossa parte, nosso conhecimento do que o arco-íris simboliza nos influencia a obedecer ao Senhor? Em suma, existem obrigações implícitas de nossa parte quando olhamos para o céu e vemos o arco-íris? Pense no contexto em que o arco-íris foi dado e nas lições que aprendemos desse relato.

Fonte/Base: https://mais.cpb.com.br/licao/para-todas-as-geracoes/

terça-feira, 13 de abril de 2021

ALIANÇA COM NOÉ

Mas com você estabelecerei a Minha aliança, e você entrará na arca, você e os seus filhos, a sua mulher, e as mulheres dos seus filhos” (Gn 6:18). 

Nesse verso, temos o fundamento da aliança bíblica que Deus fez com a humanidade: Deus e o homem entraram em acordo. Muito simples!

No entanto, existem mais elementos do que o que inicialmente salta aos olhos. Em primeiro lugar, existe o elemento da obediência humana. Deus disse a Noé que ele e sua família entrariam na arca. Eles tinham que desempenhar sua parte e, se não a fizessem, a aliança seria quebrada. Nesse caso, eles seriam os maiores perdedores, pois, no fim, eram os beneficiários da aliança. Afinal, se Noé dissesse “não” a Deus e não fosse fiel ao pacto ou se dissesse “sim”, mas mudasse de ideia, quais teriam sido os resultados para ele e sua família?

Deus disse “Minha aliança”. O que isso revela sobre a natureza fundamental da aliança? Que diferença haveria em nosso conceito de aliança se o Senhor a chamasse de “nossa aliança”?

Por mais singular que seja essa situação específica, vemos aqui a dinâmica fundamental entre Deus e o ser humano na aliança. Ao estabelecer Sua aliança com Noé, Deus novamente mostrou Sua graça. Ele demonstrou que estava disposto a salvar o ser humano dos resultados dos seus pecados. Em suma, essa aliança não deve ser entendida como uma espécie de união de iguais na qual cada “participante” depende do outro. Deus “Se beneficia” da aliança, mas em um sentido radicalmente diferente da maneira em que o ser humano é favorecido. O benefício do Senhor seria o fato de que os amados de Deus receberiam a vida eterna – o que seria uma grande satisfação para Ele (Is 53:11). Mas isso não significa que Ele Se beneficia da mesma forma que nos favorecemos como parte recebedora da mesma aliança.

Considere a seguinte analogia: um homem cai de um barco no mar em meio a uma tempestade. Alguém no convés diz que jogará uma boia salva vidas amarrada em uma corda para trazê-lo para dentro do barco outra vez. O homem que está na água, no entanto, tem que concordar com a sua parte do “acordo”, ou seja, agarrar-se ao que lhe é providenciado. Disso se trata, em muitos aspectos, a aliança entre Deus e a humanidade.

Essa analogia esclarece o conceito de graça na aliança? Qual deve ser a base do seu relacionamento com Deus?

Fonte: https://mais.cpb.com.br/licao/para-todas-as-geracoes/ 

segunda-feira, 12 de abril de 2021

DERRUBANDO MURALHAS

Então o Senhor disse a Josué: “Saiba que entreguei nas suas mãos Jericó, seu rei e seus homens de guerra.” Josué 6:2

Os hebreus entraram em Canaã. Como os espias haviam dito, o povo daquela região tinha poder, cavalos e carros de batalha. Seu conhecimento do território e adestramento na guerra lhes dava grande vantagem.

A primeira cidade a conquistar era Jericó, uma das principais sedes do culto idólatra, dedicada especialmente a Astarote. Luxuosos palácios e templos onde ocorria tudo de mais vil e degradante na religião dos cananeus tornavam essa cidade, cercada por sólidas muralhas, um desafio ao Deus de Israel.

Aos hebreus foi orientado apenas marchar ao redor dela, tocando trombetas e levando a arca de Deus. Primeiro iam os guerreiros, seguidos de sete sacerdotes com trombetas, depois a arca de Deus, rodeada da glória divina, levada pelos sacerdotes vestidos nos trajes de seu sagrado ofício. Atrás marchava o exército de Israel, cada tribo sob sua bandeira.

Durante a marcha, apenas se ouvia o som dos pés e o estrondo solene das trombetas ecoando pelas colinas e ressoando através das ruas da cidade. E o exército voltava silenciosamente às suas tendas; e a arca, ao tabernáculo.

Os guardas da cidade observavam cada movimento e o transmitiam às autoridades. Não entendiam aquele misterioso ritual. O medo tomou conta do povo e dos sacerdotes pagãos. Conferiram suas defesas e concluíram que eram poderosos demais para serem vencidos.

Nas primeiras horas do sétimo dia, o vasto exército marchou em silêncio em redor das muralhas. Os sólidos muros de pedra maciça continuavam firmes. Os vigias olhavam desconfiados. Que suspense! Eles deram seis voltas.

Que mistério era aquele? Terminada a sétima volta, o exército parou. Então as trombetas ecoaram ensurdecedoras, e as muralhas balançaram e caíram ao chão. Os moradores da poderosa e orgulhosa cidade, paralisados de terror, foram presa fácil. O exército de Israel entrou e tomou a cidade.

Deus ainda deseja fazer grandes coisas pelos que Nele confiam. Às vezes nossa força parece tão pequena porque confiamos demais na própria sabedoria.

Confie no Deus dos exércitos, que derrubou as muralhas de Jericó. Ele derrubará as muralhas que a impedem de avançar em direção à Canaã celestial.

Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/derrubando-muralhas/