domingo, 30 de setembro de 2018

SÁBIAS PALAVRAS


Porque, como imaginou no seu coração, assim é ele. Come e bebe, te disse ele; porém o seu coração não está contigo. Provérbios 23:7


Para quem são os ais? Para quem os pesares? Para quem as pelejas? Para quem as queixas? Para quem as feridas sem causa? E para quem os olhos vermelhos?
Para os que se demoram perto do vinho, para os que andam buscando vinho misturado.
Não olhes para o vinho quando se mostra vermelho, quando resplandece no copo e se escoa suavemente.
No fim, picará como a cobra, e como o basilisco morderá.
Os teus olhos olharão para as mulheres estranhas, e o teu coração falará perversidades.
E serás como o que se deita no meio do mar, e como o que jaz no topo do mastro.
E dirás: Espancaram-me e não me doeu; bateram-me e nem senti; quando despertarei? aí então beberei outra vez.

sábado, 29 de setembro de 2018

JESUS ME AMA


Deus é o nosso refúgio e a nossa fortaleza, auxílio sempre presente na adversidade. Por isso não temeremos, [...] ainda que estrondem as suas [da terra] águas turbulentas. Salmo 46:1-3

Todas nós encontramos águas turbulentas em algum momento. Elas ameaçam nos puxar para baixo e nos afogar. (Então, seja cortês com seus companheiros de viagem, pois você não sabe que torrente impetuosa eles estão tentando atravessar!) Sua água turbulenta pode ser o diagnóstico de um câncer. Talvez a morte tenha levado embora um querido seu. Um emprego perdido, ou um filho que se perdeu para as drogas. Ou relacionamentos rompidos. Olhamos para todos os lados e vemos mais água do que terra seca.
Meu rio particular me varreu numa manhã perfeitamente calma, sem nuvens. Traída. Não amada. Aterrorizada. Quis correr para longe! Decidi trabalhar com a máquina de cortar grama, desejando que seu ruído afogasse os sons de desespero que meus ouvidos não suportavam escutar. Sozinha! Minha mente bradava. Aos poucos, a palpitação do motor começou a soar numa cadência diferente. Não, sozinha não! Jesus me ama! Comecei a cantar, com voz trêmula a princípio, depois aumentando o volume e a força a cada volta em torno do quintal, até me ouvir bradando: “Sim, Cristo me ama! A Bíblia assim me diz!”
Estou com você”, Ele prometeu. “Você pode enfrentar essa dureza. Não tema.” Exausta, como no chão da caverna de Elias, a calma por fim levou embora a ira, com a certeza de Seu poder para proteger e salvar.
Quando passares pelas águas Eu serei contigo”, Ele prometeu. Talvez seja um Mar Vermelho, e Ele vai emparedar as ondas agitadas, empilhando as preocupações suficientemente perto para serem tocadas, mas sem que elas mesmas nos toquem; abrindo caminho e andando no próprio leito do mar.
O passar dos anos me fez ver que a outra parte também tinha um rio para atravessar, e o amor incomparável de Deus certamente foi tão grande para com ele como o foi para comigo. O braço forte de Deus, de misericórdia e graça, envolveu-o com tanto carinho como envolveu a mim. A agonia do Seu filho na cruz foi por ele, assim como foi por mim. Talvez, naquele lugar melhor, eu chegue a entender tudo, assim como nosso filho de quatro anos de idade, lutando para ver sentido naquilo que não tem sentido: “Pode ser que, quando a gente chegar ao Céu, o papai vai nos ver e vai dizer: ‘Oi, mamãe e crianças! Venham aqui!’” Pode ser.
Jeannette Busby Johnson
Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/jesus-me-ama/

sexta-feira, 28 de setembro de 2018

MARCAÇÃO DE DATAS

Mas a respeito daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos dos céus, nem o Filho, senão o Pai. Mateus 24:36

No dia 18 de setembro de 2015, o programa de televisão The Jim Bakker Show foi ao ar nos Estados Unidos com o pastor Mark Biltz, do ministério El Shaddai, como convidado. O programa aconteceu na Lua vermelha do dia 28 de setembro de 2015, o último sinal do retorno iminente de Cristo para fundar seu suposto reino milenar em Jerusalém. Jim Bakker chegou a fazer propaganda de seu kit urgente de sobrevivência: um grande estoque de alimentos para oito anos por 2.500 dólares; uma pá multifuncional por 20 dólares; um rádio de energia solar por 65 dólares e um gerador que funciona sem combustível por 2.500 dólares. Essa foi apenas uma dentre as muitas propostas de datas marcadas para eventos semelhantes ao longo das eras. Aqueles que sugerem uma nova data presumem que todas as tentativas anteriores estavam incorretas e que eles finalmente encontraram a certa.
Já em 1850, Ellen White advertiu: “O tempo não tem sido um teste desde 1844, e nunca mais o será” (Primeiros Escritos, p. 75). Ainda assim, alguns adventistas definiram alguns “anos” específicos para o retorno de Cristo. Alguns acreditavam que os 40 anos de peregrinação de Israel pelo deserto representavam o período de 1844 a 1884. Outros argumentavam que o cumprimento do tempo do fim dos 120 anos de pregação de Noé se estenderia de 1844 a 1964. Na virada do século 19 para o 20, alguns estavam incentivando os casais adventistas a adotarem o maior número de filhos possível, para que os 144 mil se completassem logo e Cristo pudesse voltar. Outros ainda especularam sobre o suposto fim dos 6 mil anos entre 1996 e 1997.
Reavivamentos fundamentados no tempo são semelhantes a um cometa que brilha intensamente por um curto período e então desaparece no horizonte. Grande empolgação antecede a data marcada, mas frustração e letargia espiritual a sucedem. Aqueles que marcam datas para a volta de Cristo inserem na Bíblia as próprias opiniões especulativas. Conforme declarou Gerhard F. Hasel, “no que diz respeito a profecias não cumpridas, sempre se corre o risco de que o intérprete especule ou sutilmente se torne ele próprio um profeta”.
Cristo foi sábio o bastante para mencionar somente os sinais de Sua breve vinda (Mt 24; Lc 21), sem nos revelar o tempo em que esse evento acontecerá. Logo, devemos vigiar e estar prontos para Seu retorno, pois não sabemos quando Ele virá (Mt 24:42, 44). Não se esqueça: Ele pode voltar a qualquer momento para cada um de nós!
Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/marcacao-de-datas/

domingo, 23 de setembro de 2018

ADOLF HITLER


Porque o rei de babilônia parará na encruzilhada, no cimo dos dois caminhos, para fazer adivinhações; aguçará as suas flechas, consultará as imagens, atentará para o fígado.
Ezequiel 21:21

Mais cedo ou mais tarde, todos nós paramos na entrada dos caminhos, na encruzilhada da vida. Não podemos voltar; precisamos escolher um caminho ou outro. Sobre essa decisão repousa nosso destino eterno.
Adolf Hitler chegou a esse ponto, quando tinha 16 anos de idade. Era perto da meia-noite quando ele e seu amigo, Gustl Kubizek, saíram da casa da ópera em Linz, uma cidade austríaca no rio Danúbio. Eles haviam acabado de assistir à execução da peça Rienzi, de Richard Wagner, dirigida pelo autor; um conto de fada de um menino pobre de Roma antiga, que se tornou o dirigente de um vasto império.
Os dois jovens andaram silenciosamente pelas ruas de pedras arredondadas até chegar ao campo. Como se impelido por uma força invisível, Hitler passou à frente, subindo o caminho para uma elevada colina chamada Freinberg. Do topo da colina, olharam para baixo, ao rio Danúbio brilhando à luz da Lua.
Hitler se voltou e pegou nas mãos de seu amigo.
Alguma coisa importante aconteceu comigo hoje à noite, Gustl. Ao assistir o desenrolar da história de Rienzi, pareceu-me estar vendo o meu futuro. Também sou um menino pobre como Rienzi. Eu também me levantarei para ser dirigente de um grande império. Você vai ouvir muito ao meu respeito no futuro, meu amigo.
Os dois jovens desceram então a colina, mas naquela noite eles haviam parado num encruzilhada. Hitler escolheu o caminho que o levou a tornar-se o ditador louco da Segunda Guerra Mundial, que trouxe morte a milhões. O caminho de Gustl levou-o a tornar-se o dirigente de uma orquestra sinfônica, que trouxe alegria a milhares.
Hitler e seu amigo se encontraram novamente trinta anos mais tarde.
Lembra-se daquela noite enluarada na colina de Freinberg? — perguntou Adolf.
Gustl balançou a cabeça afirmativamente.
Começou naquela hora – disse Hitler.
E que diferença causou naquela hora ao curso da História! Como escreveu James Russel Lowell: “A cada homem e nação chega a vez de decidir; na luta da verdade contra a falsidade, em favor do bem ou do mal”.
(Dorathy E. Watts, Inspiração Juvenil: Meu Herói de Cada Dia, CPB, p.323.)

sexta-feira, 21 de setembro de 2018

A BÍBLIA DE LUTERO


Lâmpada para os meus pés é a Tua palavra e, luz para os meus caminhos. Salmo 119:105

A Bíblia é, de longe, o livro mais traduzido da história mundial. Algumas fontes afirmam que pelo menos trechos das Escrituras estão disponíveis hoje em mais de 2.900 idiomas. Uma das traduções mais famosas é a feita por Martinho Lutero. Mas, quando sua Bíblia em alemão saiu do prelo, já havia 14 versões em alto-alemão e quatro em baixo-alemão. Então por que a tradução dele se tornou tão popular e influente? Vários fatores contribuíram para isso.
Enquanto ainda estava no Castelo de Wartburg, Lutero traduziu o Novo Testamento inteiro em menos de três meses – do meio de dezembro de 1521 até o início de março de 1522. Que feito incrível! Depois de algumas revisões, o Novo Testamento em alemão foi publicado no dia 21 de setembro de 1522. A partir de então, Lutero continuou a revisá-lo e a traduzir o Antigo Testamento também. Em 1534, foi publicada a primeira edição de sua Bíblia completa em alemão, incluindo os apócrifos.
Todas as traduções anteriores haviam sido feitas a partir da Vulgata Latina, perpetuando alguns de seus erros teológicos. Com base nos textos originais em grego, hebraico e aramaico, a tradução de Lutero refletia muito mais de perto o verdadeiro significado do texto bíblico original e até corrigia erros. Por exemplo, em Atos 2:38, a Vulgata havia vertido com parcialidade a resposta de Pedro à pergunta “O que devemos fazer?”, como se ele houvesse dito: “Penitência”. A tradução de Lutero a corrigiu para: “Arrependam-se.”
Convencido de que a Bíblia deveria ser entendida até mesmo pelo povo comum, Lutero usou um vocabulário simples e compreensível. Ele sugeriu: “A dona de casa, as crianças brincando, aqueles que passam na rua são pessoas de quem se aprender: ouvindo-as aprende-se como falar e traduzir. Assim elas o entenderão e saberão falar sua língua.”
Não causa surpresa que a Bíblia de Lutero tenha se tornado o principal impulso para o surgimento do alto-alemão moderno!
A Bíblia pode ser ocultada do povo tanto ao se negar acesso físico ao livro quanto ao se usar uma linguagem difícil demais de compreender. Para que a Bíblia seja “lâmpada” para os pés do povo e “luz” para seu caminho (Sl 119:105), sua mensagem necessita ser traduzida e comunicada da forma mais confiável e compreensível que se puder. A Bíblia de Lutero aliava essas duas características.
Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/a-biblia-de-lutero/

quinta-feira, 20 de setembro de 2018

A DEFESA DE PAULO


E disse Paulo: Prouvera a Deus que, ou por pouco ou por muito, não somente tu, mas também todos quantos hoje me estão ouvindo, se tornassem tais qual eu sou, exceto estas cadeias. Atos 26:29

Com o cenário preparado e os nobres convidados assentados ao lado do governador, o prisioneiro foi trazido para apresentar sua defesa, que visava principalmente Agripa, visto que Festo já a conhecia (At 25:8-11).
Leia Atos 26:1-23. O que Paulo estava fazendo em seu discurso perante o rei Agripa? Tentando testemunhar de sua conversão e obter o favor do rei Agripa.
O discurso de Paulo foi, na verdade, um relato autobiográfico de sua vida antes e depois da conversão. Em termos de conteúdo, o discurso lembra o de Atos 22:1-21, que ele fez diante da multidão em Jerusalém.
O apóstolo começa tentando garantir o favor de Agripa. Ele demonstra gratidão pela oportunidade de relatar seu caso diante de uma pessoa tão eminente, ainda mais porque Agripa estava bem familiarizado com todos os costumes e questões relacionados à fé judaica. Por esse motivo, Agripa poderia ser de grande ajuda para que o governador romano compreendesse que as acusações contra Paulo não tinham nenhum mérito e eram falsas.
O discurso pode ser dividido em três partes. Na primeira parte (At 26:4-11), Paulo descreve sua antiga piedade farisaica, que era amplamente conhecida entre seus contemporâneos em Jerusalém. Como fariseu, ele cria na ressurreição dos mortos, que era essencial para o cumprimento da esperança de Israel. Os judeus, portanto, estavam sendo incoerentes ao se opor ao ensino de Paulo, pois não havia nada nele que não fosse fundamentalmente judaico. Entretanto, ele entendia bem a atitude deles, porque ele mesmo havia achado tão inacreditável que Deus pudesse ter ressuscitado Jesus que até perseguira aqueles que acreditavam nisso.
Na segunda parte (At 26:12-18), Paulo relata como sua perspectiva tinha mudado desde seu encontro com Cristo na estrada para Damasco e o chamado que recebera para levar a mensagem do evangelho aos gentios.
Por fim, Paulo declara que o impacto do que ele havia visto (At 26:19-23) tinha sido tão grande que não lhe havia deixado escolha senão obedecer e realizar sua missão, a única razão pela qual ele estava sendo julgado. A questão por trás de sua prisão, portanto, não era que ele tivesse violado a lei judaica nem profanado o templo; em vez disso, era a sua mensagem sobre a morte e ressurreição de Jesus, que estava em plena harmonia com as Escrituras e permitia aos gentios participar igualmente da salvação.
Leia Atos 26:18. O que acontece com os salvos por Cristo? Você experimentou essa realidade?
Fonte/Base: https://mais.cpb.com.br/licao/47440/

sexta-feira, 14 de setembro de 2018

TRANSFERÊNCIA PARA CESAREIA

E Paulo, chamando a si um dos centuriões, disse: Leva este jovem ao tribuno, porque tem alguma coisa que lhe comunicar.
Atos 23:17

Irritados com o fato de que ainda não tinham se livrado de Paulo por meios legais, um grupo decidiu articular um plano para atacar o apóstolo em uma emboscada e o matar por conta própria.
De acordo com Atos 23:12-17, qual era o plano dos judeus contra Paulo? Como esse esquema foi frustrado?
O fato de que mais de 40 judeus conspiraram contra Paulo e se uniram em um juramento revela o ódio que o apóstolo despertava em Jerusalém. Lucas não revela a identidade desses homens, mas eles eram extremistas dispostos a fazer o que fosse necessário para proteger a fé judaica de seus supostos traidores e inimigos. Esse nível de fanatismo religioso, aliado a um fervor revolucionário e nacionalista, não era incomum na Judeia do 1o século e em seus arredores.
De maneira providencial, porém, a notícia da conspiração foi ouvida pelo sobrinho de Paulo. É um tanto decepcionante que não conheçamos quase nada sobre a família de Paulo, mas, aparentemente, ele e sua irmã haviam sido criados em Jerusalém (At 22: 3), onde ela se casou e teve pelo menos um filho. De qualquer maneira, o sobrinho de Paulo – o diminutivo neaniskos (At 23:18, 22) e o fato de ele ter sido levado “pela mão” (At 23:19) implicam que ainda era adolescente – conseguiu visitá-lo na fortaleza e lhe contar a história.
Leia Atos 23:26-30. Qual foi a mensagem que o comandante Lísias enviou ao governador Félix sobre Paulo?
Ele disse que Paulo parecia ser inocente.
A carta apresentava a Félix um relatório justo sobre a situação. Além disso, mostrava como Paulo havia sido beneficiado por sua cidadania romana. A lei romana protegia plenamente seus cidadãos, que tinham o direito, por exemplo, a um julgamento legal, no qual pudessem comparecer perante o tribunal e se defender (At 25:16), e também o direito de recorrer ao imperador no caso de um julgamento injusto (At 25:10, 11).
Independentemente da reputação de Félix, ele tratou Paulo de maneira juridicamente apropriada. Após um interrogatório preliminar, ele ordenou que o apóstolo fosse mantido preso até que os acusadores chegassem.
Pense na providência de Deus na vida de Paulo. Com que frequência você tem reconhecido humildemente a providência de Deus em sua vida, apesar das provações e dos sofrimentos que possa ter passado?

Fonte/Base: https://mais.cpb.com.br/licao/prisao-de-paulo-em-jerusalem/

sábado, 8 de setembro de 2018

A QUEDA DE JERUSALÉM


Quando, porém, virdes Jerusalém sitiada de exércitos, sabei que está próxima a sua devastação. Lucas 21:20

Um dos capítulos mais trágicos da história de Israel foi a conquista e destruição de Jerusalém pelos exércitos romanos no ano 70 d.C., conforme predito por Jesus em seu sermão escatológico (ver Mt 24; Lc 21). Além das advertências de Cristo, ocorreram vários acontecimentos estranhos, como avisos sobrenaturais das calamidades iminentes que levariam à ruína da cidade.
Flávio Josefo, no livro A Guerra dos Judeus, menciona que uma estrela semelhante a uma espada e um cometa foram vistos por um ano inteiro. Uma forte luz brilhou por meia hora à noite em volta do altar e do templo. Uma novilha deu à luz um cordeiro no meio do templo a caminho de ser sacrificada. A porta oriental do templo, extremamente pesada e trancada com toda segurança, se abriu sozinha.
Quatro anos antes do início da guerra, quando a cidade ainda desfrutava paz e prosperidade, um estranho chamado Jesus, filho de Ananias, começou a clamar em voz alta: “Uma voz do oriente, uma voz do ocidente, uma voz dos quatro ventos, uma voz contra Jerusalém e a casa santa, uma voz contra os noivos e as noivas, e uma voz contra todo esse povo!” Ele continuou a proclamar essas palavras até ser morto por uma pedra durante o cerco da cidade.
Jesus Cristo advertira Seus discípulos, dizendo que, quando vissem Jerusalém sitiada de exércitos, deveriam saber que sua desolação estava próxima e fugir da Judeia para as montanhas (Lc 21:20, 21). Eusébio explica que “o povo da igreja de Jerusalém foi ordenado, por um oráculo dado mediante revelação antes da guerra, para aqueles que estivessem dentro da cidade e tivessem condições, fugissem e fossem habitar em uma das cidades da Pereia, à qual deram o nome de Pella” (História Eclesiástica).
No dia 7 de setembro de 70 d.C., Jerusalém foi completamente tomada pelos romanos. Entretanto, todos aqueles que levaram a sério a advertência de Cristo e saíram da cidade foram salvos! Assim como Cristo mencionou os sinais da queda de Jerusalém, Ele também enfatizou que diversos eventos indicariam a aproximação de Sua segunda vinda e o fim do mundo. Nas palavras Dele: “Ora, ao começarem estas coisas a suceder, exultai e erguei a vossa cabeça; porque a vossa redenção se aproxima” (Lc 21:28)!
Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/a-queda-de-jerusalem/

sexta-feira, 7 de setembro de 2018

TIRO E CESAREIA


E, cumpridas estas coisas, Paulo propôs, em espírito, ir a Jerusalém, passando pela Macedônia e pela Acaia, dizendo: Depois que houver estado ali, importa-me ver também Roma. Atos 19:21

Depois de Mileto, Lucas relata a viagem de Paulo de forma bem detalhada. Ainda a caminho de Jerusalém, o apóstolo passou uma semana em Tiro, na costa fenícia, onde o navio devia ser descarregado (At 21:1-6). No entanto, enquanto estava ali, os fiéis insistiram para que ele não fosse a Jerusalém. O fato de haverem sido guiados pelo Espírito para advertir Paulo a não ir para Jerusalém não está necessariamente em contradição com a orientação anteriormente dada ao apóstolo. A expressão grega etheto en t? pneumati, em Atos 19:21, talvez deva ser traduzida como resolvido/decidido/proposto no Espírito”, em vez de ser interpretada como se Paulo tivesse chegado a essa decisão sozinho. A questão é que o Espírito pode ter mostrado aos crentes de Tiro os perigos que estavam diante de Paulo e, num ato de profunda solidariedade, recomendaram que ele não prosseguisse com sua intenção. O próprio Paulo não tinha certeza do que lhe aconteceria em Jerusalém (At 20:22, 23). A orientação divina nem sempre torna tudo claro, mesmo para alguém como Paulo.
Leia Atos 21:10-14. Qual incidente especial ocorreu em Cesareia a respeito da viagem de Paulo a Jerusalém?
Ágabo era um profeta de Jerusalém que já havia sido apresentado no episódio da fome, em Atos 11:27-30. De maneira semelhante a algumas profecias do Antigo Testamento (por exemplo, Is 20:1-6; Jr 13:1-10), sua mensagem foi dramatizada. Ela serviu como uma ilustração vívida do que aconteceria com Paulo quando ele chegasse a Jerusalém e como seus inimigos o entregariam aos gentios (os romanos).
Os que estavam com Paulo aparentemente entenderam a mensagem de Ágabo como uma advertência, não como uma profecia e, portanto, tentaram por todos os meios convencer o apóstolo a que não fosse a Jerusalém. Embora profundamente tocado pela reação deles, Paulo estava determinado a cumprir sua missão, mesmo que isso lhe custasse a vida. Para ele, a integridade do evangelho e a unidade da igreja eram mais importantes do que a própria segurança ou interesses pessoais.
Nunca antes o apóstolo havia se aproximado de Jerusalém com o coração tão triste. Sabia que encontraria poucos amigos e muitos inimigos. Estava chegando à cidade que tinha rejeitado e matado o Filho de Deus e sobre a qual agora pairavam as ameaças da ira divina” (Ellen G. White, Atos dos Apóstolos, p. 397, 398).
Incompreendido, caluniado, maltratado e muitas vezes insultado, Paulo seguiu com fé. Como podemos fazer o mesmo em circunstâncias desencorajadoras?
Fonte: https://mais.cpb.com.br/licao/a-terceira-viagem-missionaria/

domingo, 2 de setembro de 2018

UMA VISITA AO AUSCHWITZ


Viu o Senhor que a maldade do homem se havia multiplicado na terra e que era continuamente mau todo desígnio do seu coração. Gênesis 6:5

Poucos lugares que visitei me impressionaram tanto quanto o Museu Estatal de Auschwitz-Birkenau em Oswiecim, no sul da Polônia. Eu estava palestrando em um congresso bíblico para pastores poloneses e, no dia 1o de setembro de 2004, um jovem me levou para visitar o terrível campo de concentração que funcionou ali entre 1940 e 1945. Em cima do portão principal, ainda é possível ler a cruel inscrição: “O trabalho liberta”. Ao longo de toda a visita, não pude conter a tristeza profunda de verificar evidências tão tangíveis daquilo que os seres humanos são capazes de fazer como agentes de Satanás.
Ao chegar a Auschwitz, a maioria dos prisioneiros era incinerada imediatamente nas câmaras de gás, e suas cinzas eram usadas como fertilizante nos campos da região. Inicialmente, aqueles que eram poupados eram fotografados a fim de ser identificados. No entanto, depois de passarem por diversas torturas contínuas, inclusive fome severa e trabalho escravo, a aparência mudava tanto que não conseguiam mais ser reconhecidos. Por isso, o processo de identificação teve de ser substituído pela mera numeração dos prisioneiros. Além disso, algumas das atrocidades mais cruéis que ocorreram ali foram os experimentos médicos e genéticos em seres humanos. Um dos principais objetivos era esterilizar as mulheres eslavas e fazer as arianas conceberem gêmeos. Toneladas de cabelo feminino foram vendidas para as indústrias têxteis fabricarem tapetes e uniformes para os soldados nazistas.
Ao refletir sobre essas e tantas outras atrocidades, a pergunta que fica é: Como isso pode ter ocorrido na metade do século 20, em plena Europa tão culturalmente desenvolvida? Humanamente falando, o nazismo foi a mais trágica mistura entre a filosofia niilista de um Deus morto (propagada por Friedrich Nietzsche) e o evolucionismo, com sua sobrevivência do mais apto, tudo isso em um momento histórico no qual boa parte dos recursos econômicos da Alemanha eram controlados por judeus.
Foi uma expressão prática do governo de Satanás, o qual, segundo ele, era muito “melhor” que o de Deus! É inegável que os seres humanos são pecadores por natureza e, longe do Senhor, tendem a se destruir. Somente Deus tem poder para trazer real estabilidade para o nosso mundo, para nossos círculos sociais e para nossa vida. Por favor, não deixe Deus de fora de nenhum dos seus planos!
Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/uma-visita-a-auschwitz/

sábado, 1 de setembro de 2018

FELIZ BATISMO!

Mas Paulo disse: Certamente João batizou com o batismo de arrependimento, dizendo ao povo que cresse no que após ele havia de vir, isto é, em Jesus Cristo.     Atos 19:4