quinta-feira, 20 de setembro de 2018

A DEFESA DE PAULO


E disse Paulo: Prouvera a Deus que, ou por pouco ou por muito, não somente tu, mas também todos quantos hoje me estão ouvindo, se tornassem tais qual eu sou, exceto estas cadeias. Atos 26:29

Com o cenário preparado e os nobres convidados assentados ao lado do governador, o prisioneiro foi trazido para apresentar sua defesa, que visava principalmente Agripa, visto que Festo já a conhecia (At 25:8-11).
Leia Atos 26:1-23. O que Paulo estava fazendo em seu discurso perante o rei Agripa? Tentando testemunhar de sua conversão e obter o favor do rei Agripa.
O discurso de Paulo foi, na verdade, um relato autobiográfico de sua vida antes e depois da conversão. Em termos de conteúdo, o discurso lembra o de Atos 22:1-21, que ele fez diante da multidão em Jerusalém.
O apóstolo começa tentando garantir o favor de Agripa. Ele demonstra gratidão pela oportunidade de relatar seu caso diante de uma pessoa tão eminente, ainda mais porque Agripa estava bem familiarizado com todos os costumes e questões relacionados à fé judaica. Por esse motivo, Agripa poderia ser de grande ajuda para que o governador romano compreendesse que as acusações contra Paulo não tinham nenhum mérito e eram falsas.
O discurso pode ser dividido em três partes. Na primeira parte (At 26:4-11), Paulo descreve sua antiga piedade farisaica, que era amplamente conhecida entre seus contemporâneos em Jerusalém. Como fariseu, ele cria na ressurreição dos mortos, que era essencial para o cumprimento da esperança de Israel. Os judeus, portanto, estavam sendo incoerentes ao se opor ao ensino de Paulo, pois não havia nada nele que não fosse fundamentalmente judaico. Entretanto, ele entendia bem a atitude deles, porque ele mesmo havia achado tão inacreditável que Deus pudesse ter ressuscitado Jesus que até perseguira aqueles que acreditavam nisso.
Na segunda parte (At 26:12-18), Paulo relata como sua perspectiva tinha mudado desde seu encontro com Cristo na estrada para Damasco e o chamado que recebera para levar a mensagem do evangelho aos gentios.
Por fim, Paulo declara que o impacto do que ele havia visto (At 26:19-23) tinha sido tão grande que não lhe havia deixado escolha senão obedecer e realizar sua missão, a única razão pela qual ele estava sendo julgado. A questão por trás de sua prisão, portanto, não era que ele tivesse violado a lei judaica nem profanado o templo; em vez disso, era a sua mensagem sobre a morte e ressurreição de Jesus, que estava em plena harmonia com as Escrituras e permitia aos gentios participar igualmente da salvação.
Leia Atos 26:18. O que acontece com os salvos por Cristo? Você experimentou essa realidade?
Fonte/Base: https://mais.cpb.com.br/licao/47440/

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