E
disse Paulo: Prouvera a Deus que, ou por pouco ou por muito, não
somente tu, mas também todos quantos hoje me estão ouvindo, se
tornassem tais qual eu sou, exceto estas cadeias. Atos
26:29
Com
o cenário preparado e os nobres convidados assentados ao lado do
governador, o prisioneiro foi trazido para apresentar sua defesa, que
visava principalmente Agripa, visto que Festo já a conhecia
(At 25:8-11).
Leia
Atos 26:1-23. O que Paulo estava fazendo em seu discurso perante o
rei Agripa? Tentando testemunhar de sua conversão e obter o favor do
rei Agripa.
O discurso de Paulo foi, na verdade, um relato autobiográfico de sua vida antes e depois da conversão. Em termos de conteúdo, o discurso lembra o de Atos 22:1-21, que ele fez diante da multidão em Jerusalém.
O discurso de Paulo foi, na verdade, um relato autobiográfico de sua vida antes e depois da conversão. Em termos de conteúdo, o discurso lembra o de Atos 22:1-21, que ele fez diante da multidão em Jerusalém.
O
apóstolo começa tentando garantir o favor de Agripa. Ele demonstra
gratidão pela oportunidade de relatar seu caso diante de uma pessoa
tão eminente, ainda mais porque Agripa estava bem familiarizado com
todos os costumes e questões relacionados à fé judaica. Por esse
motivo, Agripa poderia ser de grande ajuda para que o governador
romano compreendesse que as acusações contra Paulo não tinham
nenhum mérito e eram falsas.
O
discurso pode ser dividido em três partes. Na primeira parte
(At 26:4-11), Paulo descreve sua antiga piedade farisaica, que
era amplamente conhecida entre seus contemporâneos em Jerusalém.
Como fariseu, ele cria na ressurreição dos mortos, que era
essencial para o cumprimento da esperança de Israel. Os judeus,
portanto, estavam sendo incoerentes ao se opor ao ensino de Paulo,
pois não havia nada nele que não fosse fundamentalmente judaico.
Entretanto, ele entendia bem a atitude deles, porque ele mesmo havia
achado tão inacreditável que Deus pudesse ter ressuscitado Jesus
que até perseguira aqueles que acreditavam nisso.
Na
segunda parte (At 26:12-18), Paulo relata como sua perspectiva
tinha mudado desde seu encontro com Cristo na estrada para Damasco e
o chamado que recebera para levar a mensagem do evangelho aos
gentios.
Por
fim, Paulo declara que o impacto do que ele havia visto (At 26:19-23)
tinha sido tão grande que não lhe havia deixado escolha senão
obedecer e realizar sua missão, a única razão pela qual ele estava
sendo julgado. A questão por trás de sua prisão, portanto,
não era que ele tivesse violado a lei judaica nem profanado o
templo; em vez disso, era a sua mensagem sobre a morte e ressurreição
de Jesus, que estava em plena harmonia com as Escrituras e permitia
aos gentios participar igualmente da salvação.
Leia
Atos 26:18. O que acontece com os salvos por Cristo? Você
experimentou essa realidade?
Fonte/Base:
https://mais.cpb.com.br/licao/47440/
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