Porque
o rei de babilônia parará na encruzilhada, no cimo dos dois
caminhos, para fazer adivinhações; aguçará as suas flechas,
consultará as imagens, atentará para o fígado.
Ezequiel 21:21
Ezequiel 21:21
Mais
cedo ou mais tarde, todos nós paramos na entrada dos caminhos, na
encruzilhada da vida. Não podemos voltar; precisamos escolher um
caminho ou outro. Sobre essa decisão repousa nosso destino eterno.
Adolf
Hitler chegou a esse ponto, quando tinha 16 anos de idade. Era perto
da meia-noite quando ele e seu amigo, Gustl Kubizek, saíram da casa
da ópera em Linz, uma cidade austríaca no rio Danúbio. Eles haviam
acabado de assistir à execução da peça Rienzi, de Richard
Wagner, dirigida pelo autor; um conto de fada de um menino pobre de
Roma antiga, que se tornou o dirigente de um vasto império.
Os
dois jovens andaram silenciosamente pelas ruas de pedras arredondadas
até chegar ao campo. Como se impelido por uma força invisível,
Hitler passou à frente, subindo o caminho para uma elevada colina
chamada Freinberg. Do topo da colina, olharam para baixo, ao rio
Danúbio brilhando à luz da Lua.
Hitler
se voltou e pegou nas mãos de seu amigo.
— Alguma
coisa importante aconteceu comigo hoje à noite, Gustl. Ao assistir o
desenrolar da história de Rienzi, pareceu-me estar vendo o
meu futuro. Também sou um menino pobre como Rienzi. Eu também me
levantarei para ser dirigente de um grande império. Você vai ouvir
muito ao meu respeito no futuro, meu amigo.
Os
dois jovens desceram então a colina, mas naquela noite eles haviam
parado num encruzilhada. Hitler escolheu o caminho que o levou a
tornar-se o ditador louco da Segunda Guerra Mundial, que trouxe morte
a milhões. O caminho de Gustl levou-o a tornar-se o dirigente de uma
orquestra sinfônica, que trouxe alegria a milhares.
Hitler
e seu amigo se encontraram novamente trinta anos mais tarde.
— Lembra-se
daquela noite enluarada na colina de Freinberg? — perguntou Adolf.
Gustl
balançou a cabeça afirmativamente.
— Começou
naquela hora – disse Hitler.
E
que diferença causou naquela hora ao curso da História! Como
escreveu James Russel Lowell: “A cada homem e nação chega a vez
de decidir; na luta da verdade contra a falsidade, em favor do bem ou
do mal”.
(Dorathy
E. Watts, Inspiração Juvenil: Meu Herói de Cada Dia, CPB, p.323.)
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