Deus
é o nosso refúgio e a nossa fortaleza, auxílio sempre presente na
adversidade. Por isso não temeremos, [...] ainda que estrondem as
suas [da terra] águas turbulentas. Salmo 46:1-3
Todas
nós encontramos águas turbulentas em algum momento. Elas ameaçam
nos puxar para baixo e nos afogar. (Então, seja cortês com seus
companheiros de viagem, pois você não sabe que torrente impetuosa
eles estão tentando atravessar!) Sua água turbulenta pode ser o
diagnóstico de um câncer. Talvez a morte tenha levado embora um
querido seu. Um emprego perdido, ou um filho que se perdeu para as
drogas. Ou relacionamentos rompidos. Olhamos para todos os lados e
vemos mais água do que terra seca.
Meu
rio particular me varreu numa manhã perfeitamente calma, sem nuvens.
Traída. Não amada. Aterrorizada. Quis correr para longe! Decidi
trabalhar com a máquina de cortar grama, desejando que seu ruído
afogasse os sons de desespero que meus ouvidos não suportavam
escutar. Sozinha! Minha mente bradava. Aos poucos, a
palpitação do motor começou a soar numa cadência diferente. Não,
sozinha não! Jesus me ama! Comecei a cantar, com voz
trêmula a princípio, depois aumentando o volume e a força a cada
volta em torno do quintal, até me ouvir bradando: “Sim, Cristo me
ama! A Bíblia assim me diz!”
“Estou
com você”, Ele prometeu. “Você pode enfrentar essa dureza. Não
tema.” Exausta, como no chão da caverna de Elias, a calma por fim
levou embora a ira, com a certeza de Seu poder para proteger e
salvar.
“Quando
passares pelas águas Eu serei contigo”, Ele prometeu. Talvez seja
um Mar Vermelho, e Ele vai emparedar as ondas agitadas, empilhando as
preocupações suficientemente perto para serem tocadas, mas sem que
elas mesmas nos toquem; abrindo caminho e andando no próprio leito
do mar.
O
passar dos anos me fez ver que a outra parte também tinha um rio
para atravessar, e o amor incomparável de Deus certamente foi tão
grande para com ele como o foi para comigo. O braço forte de Deus,
de misericórdia e graça, envolveu-o com tanto carinho como envolveu
a mim. A agonia do Seu filho na cruz foi por ele, assim como foi por
mim. Talvez, naquele lugar melhor, eu chegue a entender tudo, assim
como nosso filho de quatro anos de idade, lutando para ver sentido
naquilo que não tem sentido: “Pode ser que, quando a gente chegar
ao Céu, o papai vai nos ver e vai dizer: ‘Oi, mamãe e crianças!
Venham aqui!’” Pode ser.
Jeannette
Busby Johnson
Fonte:
https://mais.cpb.com.br/meditacao/jesus-me-ama/
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