Na
oração modelo (Mt 6:9-15), Jesus nada disse sobre a formalidade
exterior da posição. Para alguns, só se pode orar ajoelhado. Isso
tem sido razão para longos debates e mau testemunho. Se alguns
visitantes da igreja testemunharem a atitude hostil de certos
defensores do "genuflexismo", provavelmente sairão
intrigados com o superficialismo deles, imaginando se vale a pena
voltar.
São de estarrecer qualquer um as absurdas idolatrias das formas, que perdem de vista a essência do cristianismo. O impressionante é que, ao nos concentrarmos em periféricos, perdemos de vista o que é importante. Acabamos coando mosquitos imaginários e engolindo camelos do tradicionalismo (Mt 23:24).
São de estarrecer qualquer um as absurdas idolatrias das formas, que perdem de vista a essência do cristianismo. O impressionante é que, ao nos concentrarmos em periféricos, perdemos de vista o que é importante. Acabamos coando mosquitos imaginários e engolindo camelos do tradicionalismo (Mt 23:24).
No
que diz respeito à oração, se as circunstâncias permitirem,
podemos nos ajoelhar. Contudo, mais importante do que os joelhos
curvados, que é o significado etimológico da palavra genuflexo, é
ter a vontade e o espírito curvados diante de Deus, símbolos da
verdadeira submissão. Se a igreja em sua liturgia, porém, decidiu
que algumas orações sejam realizadas com os adoradores em pé ou
assentados, não há nada errado com isso. Jesus não disse que Seus
discípulos serão conhecidos pela posição exterior da oração,
mas pelo amor fraternal (Jo 13:35). O bizarro é que até mesmo sobre
a oração, precisamente o que nos deveria unir, podemos ser levados
a estar divididos.
Pelo
formalismo e fervor cego, muitos se esquecem de que nossa vida é a
verdadeira oração de resposta a Deus. A maneira como vivemos é a
nossa oração. Oração não é simplesmente o que dizemos quando
juntamos as mãos, fechamos os olhos ou nos curvamos de joelhos. Essa
não é a realidade da verdadeira oração. O essencial é a
maneira como vivemos, não como oramos. Qual, então, é a posição
certa na oração? Isso é secundário e periférico. O que faz
diferença é o ardente desejo de comunicar-se com Deus.
Fonte:
http://cpbmais.cpb.com.br/htdocs/periodicos/medmat/2014/frmd2014.html