"O
rei Nabucodonosor fez uma estátua de ouro [...]. Qualquer que se não
prostrar e não a adorar será, no mesmo instante, lançado na
fornalha de fogo ardente." Daniel 3:1, 6
A
estátua de ouro, no capítulo três de Daniel, segue a história do
sonho do rei Nabucodonosor, no capítulo anterior. Você se lembra do
sonho sobre a grande estátua e da interpretação divina de que
Babilônia seria apenas a cabeça de ouro? O capítulo dois do livro
termina com Nabucodonosor reconhecendo que o Deus de Daniel é o
"Senhor dos reis, e o revelador de mistérios" (Dn 2:47).
No terceiro capítulo, o ambiente é outro. Segundo alguns, dezoito
anos haviam se passado. Outros pensam que haviam transcorrido de
cinco a seis anos. O que fica claro é que a impressão anterior de
Deus havia se desvanecido da consciência do rei. Permanecera apenas
a perturbadora memória da natureza temporária de seu reino.
A
interpretação divina do sonho assegurava que Babilônia era apenas
a cabeça de ouro, sucedida por outros reinos, simbolizados por
outros metais inferiores. A imagem erguida na planície de Dura,
contudo, era toda de ouro, da cabeça aos pés, indicando a rebelião
de Nabucodonosor contra o decreto do Altíssimo. O rei estava
determinado a fazer seu império durar para sempre. Que
extraordinária representação da natureza humana, que facilmente se
esquece das impressões feitas por Deus! A aceitação da verdade
divina hoje não garante que amanhã não voltemos às antigas
atitudes.
A
ordem do rei era clara: todos deveriam se ajoelhar ao som da música.
A
fornalha ardente era visível à multidão reunida na planície como
instrumento de intimidação. Apocalipse 13:11-18 usa os elementos de
Daniel 3 para ilustrar um teste universal sobre a questão da
lealdade no clímax da história. Novamente "Igreja e Estado"
se unirão para forçar o culto idólatra: a adoração da besta e de
sua imagem. Na planície de Dura, todos se ajoelharam. Todos menos
três hebreus, que permaneceram de pé. Vivemos na época do
comportamento globalizado e da conformidade universal. Costuma-se
fazer o que todos fazem e pensar como todos pensam. Esse é o
poderoso instrumento de Babilônia, tanto antiga quanto moderna.
Aproxima-se o tempo quando o Senhor espera que novamente Seus
seguidores desafiem as forças do engano que estarão unidas em
desafio a Deus. Três homens não se curvaram, não se dobraram nem
se deixaram intimidar. Eles também não se queimaram!
Fonte:
http://cpbmais.cpb.com.br/htdocs/periodicos/medmat/2014/frmd2014.html
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