O que aconteceria com as duas testemunhas (AT e NT)? Apocalipse 11:7-9
Em 538 d.C., Roma pagã
havia ruído. Justiniano entregou a autoridade civil, política e religiosa ao
papa Vigílio. Começava o período de domínio da igreja medieval, que continuou
até 1798 d.C. O general francês Berthier, sob o comando de Napoleão, marchou para
Roma em 10 de fevereiro de 1798. O papa Pio VI foi preso e levado para a
França, onde morreu. Essa data marca o fim dos 1.260 anos da autoridade papal.
Mais de 500 anos antes de Cristo, Daniel previu com
precisão os eventos que ocorreriam mais de 2.300 anos depois. Podemos confiar
nas profecias bíblicas.
A verdade do evangelho foi mantida viva pelo testemunho da
Palavra. Porém desafios ainda maiores ameaçavam a verdade bíblica. A besta que
ascendeu do poço sem fundo (Satanás) declarou guerra contra as Escrituras. Ele
iniciou novos ataques à autoridade da Bíblia por meio da Revolução Francesa,
que começou em 1789.
O governo estabeleceu oficialmente o culto da razão como
uma religião ateísta, destinada a substituir o cristianismo. Um festival da
razão foi realizado em todo o país em 10 de novembro de 1793. Igrejas foram
transformadas em templos da razão, e uma mulher foi entronizada como a deusa da
razão. Bíblias foram queimadas nas ruas. Deus foi declarado inexistente, e foi
decretado que a morte é um sono sem fim. Satanás atuou por meio de homens
ímpios para matar as duas testemunhas de Deus. Seus cadáveres “ficarão
estirados na praça da grande cidade que, espiritualmente, se chama Sodoma e
Egito, onde também o seu Senhor foi crucificado” (Ap 11:8).
O Egito tinha uma cultura de muitos deuses que negava o
verdadeiro Deus (Êx 5:2). Sodoma representa a imoralidade. Na Revolução
Francesa, as duas testemunhas de Deus jaziam mortas devido ao ateísmo e à
imoralidade desenfreados, enquanto as restrições normais eram afrouxadas na
revolução e no derramamento de sangue.
Os corpos das duas testemunhas não seriam sepultados
durante “três dias e meio” (Ap 11:9), ou seja, três anos e meio literais. O
ateísmo esteve em seu auge na Revolução Francesa por cerca de três anos e meio.
Esse período se estendeu de 26 de novembro de 1793, quando um decreto de Paris
aboliu a religião, a 17 de junho de 1797, data em que o governo francês removeu
suas leis religiosas restritivas.
Fonte: https://mais.cpb.com.br/licao/as-duas-testemunhas/
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