Põe guarda à minha boca, Senhor; vigia a porta dos meus lábios. Salmo 141:3
Quando eu era um jovem pastor e trabalhava na região que hoje é o Mato Grosso do Sul, várias vezes passei por uma estrada de chão batido e vi uma placa de metal, fixada no alto de uma árvore, à entrada de um sítio. Com grandes letras, a placa dizia: “Homem ou mulher fuxiqueiro ou que leva e traz, favor não entrar no meu lote.” Eu não me preocupava com algum erro de português naquela escrita, mas ficava imaginando o que de tão grave acontecera para a pessoa chegar a colocar uma placa com aqueles dizeres bem na entrada de suas terras. Também ficava considerando que é correto ter a mesma atitude de indisposição diante de boatos e calúnias.
A Bíblia nos apresenta os resultados do mau uso da língua. Na meditação para este dia, destacamos dois deles. De acordo com Provérbios, uma das atitudes que Deus mais detesta é quando alguém “semeia discórdia entre irmãos” (Pv 6:19). Abominável para Ele é alguém usar sua língua para separar as pessoas.
Outro resultado nefasto é o prejuízo que incide sobre aquele que está difamando. Lemos em Provérbios: “O que fala demais arruína a si mesmo”, e “a boca do tolo é a sua própria destruição” (Pv 13:3; 18:7). Sobre isso, Ellen G. White escreveu: “A maledicência é uma dupla maldição, que recai mais pesadamente sobre quem fala do que sobre quem ouve. Quem espalha as sementes da dissensão e discórdia colhe em sua própria vida os frutos mortais. O próprio ato de olhar para o mal nos outros desenvolve o mal em quem olha” (Obreiros Evangélicos, p. 479).
Deus espera que não aceitemos afronta contra o nosso próximo (Sl 15:1, 3) e que sequer suspeitemos mal dele (1Co 13:5). Deus deseja que esperemos e creiamos no melhor (1Co 13:7). O conselho inspirado é: “Cultivem o hábito de falar bem do próximo. Detenham-se sobre as boas qualidades daqueles com quem vocês estão associados e olhem o quanto menos possível para seus erros e fraquezas. Quando tentados a se queixarem do que alguém disse ou fez, louvem alguma coisa na vida ou caráter dessa pessoa” (Obreiros Evangélicos, p. 479).
Hoje, você pode contar com a ajuda de Deus nessa área de sua vida. Peça que Ele o ajude a guardar sua boca e a vigiar a porta de seus lábios.
Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/cuidado-com-a-lingua/
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