terça-feira, 30 de novembro de 2021

LEMBREM-SE E NÃO SE ESQUEÇAM

 Lembrem-se e não se esqueçam de como no deserto vocês provocaram o Senhor à ira. Desde o dia em que saíram do Egito até que chegaram a este lugar, vocês foram rebeldes contra o Senhor” (Dt 9:7).

Duas palavras estão presentes em toda a Bíblia: lembrar e esquecer. Ambas se referem a algo humano, que acontece na mente. São verbos e são opostos: lembrar é não se esquecer, e esquecer é não se lembrar.

Com frequência Deus diz a Seu povo para se lembrar de todas as coisas que Ele fez por Seus filhos; lembrar-se de Sua graça e bondade para com Seu povo. Grande parte do AT consiste na exortação dos profetas ao povo hebreu para que não se esquecesse do que o Senhor tinha feito por ele. Mas também, o mais importante, os israelitas não deveriam se esquecer de qual era seu chamado no Senhor e de que tipo de povo deveriam ser em resposta a esse chamado. “Recordarei os feitos do Senhor; certamente me lembrarei das Tuas maravilhas da antiguidade” (Sl 77:11).

É diferente para nós hoje, tanto no âmbito coletivo quanto no pessoal? É muito fácil se esquecer o que Deus fez por nós.

Fonte: https://mais.cpb.com.br/licao/lembrem-se-e-nao-se-esquecam/

segunda-feira, 29 de novembro de 2021

ESCOLHA O CAMINHO ESTREITO

Porque estreita é a porta, e apertado, o caminho que conduz para a vida, e são poucos os que acertam com ela. Mateus 7:14

Estendem-se diante de nós dois caminhos: o largo e o estreito. Devemos escolher. A escolha certa é o caminho estreito. Por quê?

A palavra “estreito” pode assumir um significado pejorativo. Uma pessoa é considerada estreita se seus pontos de vista não se expandem e se ela enxerga a vida de uma perspectiva muito curta. Gente assim faz do próprio eu o centro de tudo e, tendo como raio o alcance de seus braços, traça uma circunferência em torno de si mesmo. Vive e se move em um pequeno círculo. Obviamente não é dessa espécie de estreiteza a que Jesus Se refere nessa passagem. Ele disse: “Apertado é o caminho”, e não “apertada é a pessoa”. O grande homem é encontrado no caminho estreito; o pequeno, no largo. O homem de espírito largo trilha o caminho estreito, ao passo que o estreito de espírito anda pelo caminho largo.

A única estrada para o verdadeiro sucesso é a estreita. Só podemos ser bem-sucedidos se tivermos disciplina na vida. Esses são os limites dentro dos quais correm os vitoriosos. O químico e o físico, por exemplo, precisam andar no caminho estreito. Quanto mais progresso um homem fizer no terreno das pesquisas, tanto menor será a área de sua concentração.

Esse princípio está na base de todas as artes finas. São chamadas assim por causa da disciplina que impõem. Os musicistas têm de andar no caminho estreito. Não podem ser nem bemol nem sustenido. Os artistas precisam trabalhar em harmonia com as leis da perspectiva e da cor. Na fina arte do viver, é o caminho estreito que conduz à vida abundante. Uma existência orientada para as linhas estreitas da atividade construtiva é uma vida feliz.

Acidentalmente, alguém diz a uma moça ou a um rapaz: “Não tenha um espírito assim estreito.” Quer dizer que o ser leal às leis morais é ser estreito. Para ser de espírito largo, a pessoa precisa ser livre para fazer o que lhe aprouver. Na realidade, estreita é a pessoa que pensa apenas nos desejos imediatos, ao passo que aquela que considera os valores eternos é a que tem amplitude de espírito.

Paul C. Heubach, 24/3/1958

Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/escolha-o-caminho-estreito/

sábado, 27 de novembro de 2021

PEQUENOS DEUSES

Não vos virareis para os ídolos, nem vos fareis deuses de fundição. Eu sou o Senhor, vosso Deus. Levítico 19:4

Milhões de “cristãos” em nossos dias cometem o pecado da idolatria. Frequentam igrejas, mas servem a Deus com os lábios, enquanto o coração se volta para o culto de pequenos deuses. Não cultuam ídolos colocados em nichos, mas deuses impotentes entronizados no coração. É muito urgente hoje o apelo feito por Jacó quando voltava a Betel! Dirigindo-se à sua família, ordenou: “Lançai fora os deuses estranhos que há no vosso meio, purificai-vos” (Gn 35:2).

Toda vez que negligenciamos nossa relação com o Criador, colocamos instintivamente outros deuses em Seu lugar. Essa realidade se reflete na resposta de um estudante universitário a Billy Graham. Interrogado sobre se cria em Deus, o jovem respondeu afirmativamente, mas acrescentou: “Tenho, porém, meus deuses particulares.”

Denunciando o humanismo que permeia o pensamento contemporâneo, Davi Winter escreveu: “A igreja cristã não enfrentou nenhum outro inimigo tão sutil quanto esse, que lhe tire do trono o seu Deus e O substitua pela Sua criatura.” Essa substituição irreverente inspirou o novo cântico, entoado por milhares de vozes regidas pela batuta de Satanás: “Glória ao ser humano nas alturas!”

Prescindindo de Deus, a humanidade em sua arrogância divinizou a ciência. Quando a serpente tentou nossos primeiros pais no Éden, disse-lhes: “Sereis como Deus” (Gn 3:5, ARC). Os triunfos da ciência em nossos dias são tão surpreendentes que os cientistas passaram a ser glorificados como os deuses de uma geração torturada pelo “vazio existencial”.

Além do humanismo e da ciência, o ser humano em seu embrutecimento espiritual, adora os valores perecíveis: casa, automóvel, status, dinheiro, moda, influência, prestígio, etc. Rejeitando as divindades das civilizações primitivas, como o Sol, a Lua, o fogo, a água e os animais, muitos se voltam para o culto da própria personalidade, à adoração de pequenos deuses concebidos na imaginação.

Em meio à idolatria deste século, somos exortados a ter “cuidado com os ídolos” (1Jo 5:21, ARC) e estimulados a adorar “Aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas” (Ap 14:7).

Enoch de Oliveira, 10/4/1990

Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/pequenos-deuses/ 

sexta-feira, 26 de novembro de 2021

A CONFISSÃO DO APÓSTOLO

A cada avanço na experiência cristã nosso arrependimento se aprofundará. Justamente àqueles a quem Deus perdoou e reconhece como Seu povo, diz Ele: ‘Então vocês se lembrarão dos seus maus caminhos e das suas ações que não foram boas, e terão nojo de vocês mesmos por causa das suas iniquidades e das suas abominações’ (Ez 36:31). Outra vez, diz: ‘Estabelecerei a Minha aliança com você, e você saberá que Eu sou o Senhor, para que você se lembre e fique envergonhada, e nunca mais abra a sua boca por causa da sua humilhação, quando Eu lhe houver perdoado tudo o que você fez, diz o Senhor Deus’ (Ez 16:62, 63). Então nossos lábios não se abrirão para nos gloriarmos. Saberemos que só em Cristo temos suficiência. Faremos nossa a confissão do apóstolo: ‘Eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem nenhum’ (Rm 7:18). ‘Longe de mim gloriar-me, senão na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim, e eu estou crucificado para o mundo’ (Gl 6:14; Ellen G. White, Parábolas de Jesus, p. 160, 161).

quinta-feira, 25 de novembro de 2021

ARREPENDIMENTO E CONVERSÃO

De lá, vocês buscarão o Senhor, seu Deus, e O acharão, quando O buscarem de todo o coração e de toda a sua alma” (Dt 4:29).

O NT está repleto do conceito de arrependimento. João Batista começou seu ministério com o chamado ao arrependimento.

Leia Mateus 3:1-8. Como a ideia de “retorno” aparece nesses versos? O que João Batista lhes disse que fizessem e que reflete o que está em Deuteronômio? Por que suas palavras também teriam relevância especial para os fariseus e saduceus?

Jesus também começou Seu ministério com apelos ao arrependimento.

Leia Marcos 1:15. O que Jesus disse, e por que Ele relacionou o arrependimento com o evangelho?

Quer seja João Batista falando para os líderes religiosos ou Jesus para a nação, a ideia é a mesma. Somos pecadores e, embora Cristo tenha vindo para salvar pecadores, devemos nos arrepender dos pecados. E esse arrependimento – seja de alguém afastado de Deus ou de um cristão fiel que cai em pecado ou de um novo converso – inclui o abandono dos antigos caminhos pecaminosos. Devemos reconhecer nossa pecaminosidade, expressar arrependimento pelos pecados (e não apenas pelas consequências deles), fazer a escolha consciente de abandoná-los, confiar totalmente nos méritos de Jesus e ouvir atentamente a voz do Senhor, nosso Deus (Dt 15:5).

Alguns estudiosos veem no NT ecos da ideia de arrependimento expressa em Deuteronômio. Por exemplo, quando Pedro acusou a nação de ter crucificado Jesus, vários “ficaram muito comovidos e perguntaram a Pedro e aos demais apóstolos: ‘Que faremos, irmãos?’” (At 2:37). Ou seja, cientes de seu pecado, eles se arrependeram e quiseram saber o que deviam fazer para estar bem com o Deus a quem haviam ofendido.

Não ocorre a mesma situação conosco, consideramos que somos pecadores que ofenderam a Deus?

Leia Atos 2:38. Como Pedro respondeu à pergunta deles, e como esse episódio revela o princípio por trás do verdadeiro arrependimento?

Fonte: https://mais.cpb.com.br/licao/convertam-o-seu-coracao/

quarta-feira, 24 de novembro de 2021

PODER PARA TESTEMUNHAR

Mas receberão poder quando o Espírito Santo descer sobre vocês, e serão Minhas testemunhas em Jerusalém, em toda a Judeia e Samaria, e até os confins da Terra. Atos 1:8

Em Seus últimos momentos com os discípulos antes de Sua prisão, julgamento e morte, Jesus fez uma afirmação surpreendente: “Aquele que crê em Mim fará também as obras que tenho realizado. Fará coisas ainda maiores do que estas, porque Eu estou indo para o Pai” (Jo 14:12). O que significam essas palavras de Cristo?

Certamente, a seguinte citação de Ellen White nos ajuda a compreender a promessa do Salvador: “O Senhor Jesus é nossa eficiência em todas as coisas; Seu Espírito deve ser nossa inspiração; e ao nos colocarmos em Suas mãos para ser condutos de luz, jamais se esgotarão nossos recursos para fazer o bem, pois os recursos do poder de Jesus Cristo estarão ao nosso dispor. Podemos tirar de Sua plenitude, e receber daquela graça que não tem limites. O Capitão de nossa salvação quer, a cada passo, ensinar-nos que um poder onipotente está às ordens da fé viva” (Nos Lugares Celestiais, p. 329).

Assim, compreendemos que, da mesma maneira que Cristo abençoou a vida das pessoas a Seu redor, podemos abençoar aqueles que nos cercam hoje. E como podemos experimentar essa realidade em nossa vida? Desenvolvendo companheirismo com o Pai, tendo uma vida de oração intensa e estudando profundamente a Palavra de Deus. Esse método conferia a Jesus e a Seus seguidores poder para testemunhar, realizar milagres e pregar. Essa é ainda hoje a mais simples fórmula para se obter poder espiritual. Ela está à nossa disposição como estava disponível aos discípulos. Se tivéssemos a vida espiritual que Jesus teve, a amplitude de nossas obras seria muito maior. Contudo, para isso, é necessário estar disposto a colocar Deus em primeiro lugar em nossa vida, não somente no discurso, mas na prática. Hoje é o momento de viver essa experiência. A promessa é viva, e ela foi feita para você!

Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/poder-para-testemunhar/

segunda-feira, 22 de novembro de 2021

CORAGEM DE UMA LEOA

Ele me enviou para proclamar liberdade aos presos e recuperação da vista aos cegos, para libertar os oprimidos e proclamar o ano da graça do Senhor. Lucas 4:18, 19

Desde cedo, Rosa conviveu com o medo. Passou algumas noites acordada com o avô, que segurava seu rifle na varanda para atirar, caso os homens da Klu Klux Klan tentassem invadir sua casa. Bem jovem, tornou-se empregada doméstica e aprendeu a costurar. Aos 19 anos, casou-se com um membro de uma organização em defesa dos direitos civis dos negros.

Um dia, voltando do trabalho, entrou no ônibus lotado com mais três colegas negros, assentando-se nos locais destinados a eles. Ao entrarem mais brancos, o motorista mandou os quatro se levantarem. Três obedeceram, mas Rosa se recusou e foi presa. Um protesto a seu favor reuniu 5 mil pessoas, lideradas pelo jovem reverendo Martin Luther King, recém-chegado à cidade.

Nos dias seguintes, Luther King liderou os negros num boicote do transporte coletivo, por 382 dias, causando prejuízos aos brancos, chamando a atenção mundial. Finalmente, o tribunal federal declarou ilegal a separação entre negros e brancos nos ônibus.

O ato solitário de Rosa iniciou o movimento que pôs fim à segregação legal na América, tornando-a inspiração em muitos lugares do mundo.

De ilustre e desconhecida costureira, ela se tornou líder e símbolo da luta pelos direitos humanos. Nelson Mandela lhe disse: “Você me deu ânimo durante todos esses anos na prisão.”

Rosa foi condecorada com medalhas importantes no Congresso Americano. Em 2013, quando completaria 100 anos, os Correios dos EUA emitiram um selo chamado “Para sempre Rosa Parks”.

Quando morreu em 2005, aos 92 anos, os obituários a apresentavam como uma mulher de baixa estatura, doce e de fala mansa, tímida e reservada, mas com a coragem de uma leoa.

A coragem para defender a justiça, apesar das consequências, é uma das marcas das pessoas autônomas e livres. A Bíblia apresenta modelos de homens e mulheres que arriscaram a vida para defender seus valores.

Jesus também defendeu a justiça e a causa dos menos favorecidos.

Que sejamos inspiradas pela coragem de grandes homens e mulheres que amavam a Deus e Seu caráter! Não devemos nos sentir temerosas ao defender o reino de Deus, onde finalmente haverá justiça plena e todos serão iguais.

Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/coragem-de-uma-leoa/

domingo, 21 de novembro de 2021

A VIDA É CURTA

Os dias da nossa vida sobem a setenta anos ou, em havendo vigor, a oitenta. Salmo 90:10

Eu e você temos pelo menos uma coisa em comum: Deus nos deu exatamente o mesmo espaço de tempo cada dia. Cada um de nós recebe 24 horas por dia para viver. Isso é igual para todos.

Segundo a Bíblia, nosso tempo médio de vida é de 70 anos. Em alguns casos, pode chegar a 80, ou até mais, dependendo do vigor físico. Alguns anos atrás dirigi, em Maringá, um culto de ação de graças solicitado pela família de Emílio Doehnert, que estava completando 100 anos de idade! Depois disso, ele viveu mais três anos e dormiu no Senhor.

Moisés, o provável autor do Salmo 90, viveu 120 anos (Dt 34:7), e seu irmão Arão, 123 (Nm 33:39). Mesmo que seja muito, é pouco se comparado com a idade que os patriarcas atingiam: Adão, 930 anos; Sete, 912; Jarede, 962. E o campeão de todos, Matusalém, viveu 969 anos. Quase um milênio! Hoje a nossa vida está reduzida a menos de um décimo disso.

O que o salmista está realmente querendo nos ensinar é que, mesmo que você viva 80 anos ou mais, a vida é curta, se comparada com a eternidade. No fim do verso 10, do Salmo 90, o autor diz: “Porque tudo passa rapidamente, e nós voamos.”

Davi diz a mesma coisa com outras palavras: “O homem é como um sopro; os seus dias, como a sombra que passa” (Sl 144:4). E o apóstolo Pedro, citando Isaías, diz: “Pois toda carne é como a erva, e toda a sua glória, como a flor da erva; seca-se a erva, e cai a sua flor” (1Pe 1:24; ver Is 40:6, 7).

Essas são maneiras diferentes de dizer que a vida humana é transitória e que estamos aqui por pouco tempo. Diante dessa realidade, o grande desafio que temos é o de usar sabiamente o curto espaço de tempo que Deus nos concede. É isso que diz o Salmo 90:12: “Ensina-nos a contar os nossos dias, para que alcancemos coração sábio.”

E que sabedoria será essa, na qual devemos aplicar nosso coração? Sem dúvida alguma, é aquela que nos leva a utilizar nossa vida como preparativo para a vida eterna. Essa vida deve ser a escola que nos educa para a eternidade. Essa é a mensagem central do Salmo 90. Ao compreendermos que a vida é um sopro que logo se extingue, devemos aplicar cada minuto naquilo que realmente tem valor: o preparo para a eternidade.

Rubem Scheffel, 2/1/2010

Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/a-vida-e-curta/

sexta-feira, 19 de novembro de 2021

ESTUDO ADICIONAL: ESCOLHAM A VIDA

Hoje tomo o céu e a terra por testemunhas contra vocês, que lhes propus a vida e a morte, a bênção e a maldição; escolham, pois, a vida, para que vivam, vocês e os seus descendentes” (Dt 30:19).

No presente, como no passado, devemos fazer uma escolha. Sim, a palavra crucial é escolha. Ao contrário de uma ideia difundida no cristianismo, segundo a qual, mesmo antes do nascimento, Deus predestinou alguns não apenas a se perderem, mas até a queimarem no inferno para sempre, as Escrituras ensinam que nossa escolha pela vida ou pela morte, bênção ou maldição, bem ou mal, determina qual tríade (vida, bem, bênção – ou morte, mal, maldição) iremos finalmente encarar. É reconfortante saber que, mesmo que alguém faça a escolha errada, o resultado será morte eterna, não tormento eterno em um lago de fogo sem fim.

“‘O salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor’ (Rm 6:23). Ao passo que a vida é a herança dos justos, a morte é o destino dos ímpios. Moisés declarou a Israel: ‘Vê que proponho, hoje, a vida e o bem, a morte e o mal’ (Dt 30:15). A morte a que se faz referência nessas passagens não é a que foi pronunciada sobre Adão, pois a humanidade toda sofre a pena de sua transgressão. É a ‘segunda morte’ que contrasta com a vida eterna” (Ellen G. White, O Grande Conflito, p. 544).

Perguntas para consideração

1. É Deus quem diretamente traz a punição pela desobediência ou é consequência dos atos de desobediência? Ou podem ser ambos? Como entender esse assunto?

2. O que os textos de Ellen White ensinam sobre o poder para vencer o pecado?

3. Leia Romanos 10:1-10, em que Paulo cita Deuteronômio 30:11-14 ao explicar a salvação pela graça mediante a fé em Jesus em contraste com a busca pela salvação e justiça por meio da lei. Por que ele citou Deuteronômio? Observe especialmente Romanos 10:10. O que Paulo defende?

4. A cultura e a sociedade ao seu redor têm opiniões que levam à adoração falsa?

Fonte: https://mais.cpb.com.br/licao/escolham-a-vida/

quinta-feira, 18 de novembro de 2021

SEM MEIO-TERMO

Hoje tomo o céu e a terra por testemunhas contra vocês, que lhes propus a vida e a morte, a bênção e a maldição; escolham, pois, a vida, para que vivam, vocês e os seus descendentes” (Dt 30:19).

Em toda a Bíblia, duas opções são apresentadas ao ser humano. No contexto da história do pecado, dois caminhos, dois senhores e dois destinos foram colocados diante da humanidade.

Leia os seguintes textos. Quais são as duas opções, declaradas abertamente ou implícitas? De que modo elas são apresentadas? Jo 3:16; Gn 7:22, 23; Rm 6:23; Rm 8:6; 1Jo 5:12 e Mt 7:24-27.

No final das contas, não existe meio-termo para nós. Antes que o grande conflito termine, o pecado, Satanás, o mal, a desobediência e a rebelião serão erradicados. Depois disso, cada um de nós, individualmente, terá a vida eterna, que Deus planejou para todos antes da criação do mundo, ou enfrentaremos a morte eterna, isto é, “penalidade de eterna destruição, banidos da face do Senhor e da glória do Seu poder” (2Ts 1:9). A Bíblia parece não nos dar outras opções.

Qual será o nosso destino? Essa resposta depende de nós mesmos. Temos a escolha diante de nós: vida ou morte.

Sobre a morte eterna, qual das opções abaixo reflete a verdade bíblica?

A. ( ) O lago de fogo queimará os ímpios até que eles sejam completamente extintos e a justiça seja cumprida.

B. ( ) O fogo atormentará os ímpios eternamente.

No contexto da vida ou morte eterna, por que é reconfortante a verdade bíblica de que o inferno não queima e tortura as pessoas para sempre? Se o tormento eterno e consciente fosse o destino dos perdidos, o que isso diria sobre o caráter divino?

Fonte: https://mais.cpb.com.br/licao/escolham-a-vida/

quarta-feira, 17 de novembro de 2021

INTEGRIDADE DIANTE DE DEUS

 Faze-me justiça, Senhor, pois tenho vivido com integridade. Tenho confiado no Senhor, sem vacilar. Salmo 26:1

Todos sabemos como é difícil manter uma posição de fidelidade aos princípios bíblicos quando a comunidade, os amigos ou os colegas de classe têm um ponto de vista diferente. É sempre difícil se manter fiel às próprias convicções quando todos parecem ter fortes razões para pensar de outra forma.

Em assuntos controvertidos, o mais fácil aparentemente é omitir a opinião própria ou seguir com a da maioria, concordando com o que nos deixa mais à vontade. Defender a verdade, estando sozinho, custa um preço alto. Nessas situações, a pressão é grande, e a tendência é questionar se vale a pena ser um herói solitário. A Bíblia tem uma orientação clara sobre isso.

No livro de Êxodo, Deus declara que a opinião da maioria não é um critério seguro para fundamentar nossas opiniões. A voz do povo, ao contrário do que o ditado popular sugere, não é a voz divina. Sua voz, muitas vezes, é oposta à da maioria: “Não acompanhe a maioria para fazer o mal. Ao testemunhar num processo, não perverta a justiça para apoiar a maioria, nem para favorecer o pobre num processo” (Êx 23:2).

Concordar com a maioria não significa ter razão. Para o cristão, seguir a maioria não é uma opção segura. A história dos seguidores de Cristo nos lembra de que, perante a justiça de Deus, nunca é constrangedor ser honesto. Na verdade, é recompensador.

Se você sente em sua vida a pressão da maioria, deixe a vontade de Deus prevalecer. Você sentirá muito mais segurança por se apoiar Naquele que é infalível. Na escola, no trabalho ou em casa, levante-se pelo que é certo, ainda que você seja uma voz solitária. Essa coragem será recompensada. Por agir com honestidade, você terá um sono tranquilo na certeza de estar seguindo as orientações de Deus.

Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/integridade-diante-de-deus/

terça-feira, 16 de novembro de 2021

COMO SER FELIZ

Buscai, pois, em primeiro lugar, o Seu reino e a Sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas. Mateus 6:33

Jesus gostava da palavra “primeiro” Utilizou-a em várias ocasiões para demonstrar que na vida há prioridades: “Vai primeiro reconciliar-te com teu irmão”, “tira primeiro a trave do teu olho”, “limpa primeiro o interior do copo, para que também o seu exterior fique limpo”, “este é o grande e primeiro mandamento”, etc.

Se quisermos ter uma vida feliz, precisamos tomar a decisão de seguir a prioridade indicada por Jesus: buscar a Deus em primeiro lugar. Ou seja: o espiritual deve vir antes do material.

Jesus olhava com simpatia para as pessoas que davam prioridade às coisas espirituais. Por isso, aprovou a conduta de Maria, que ficava “assentada aos pés do Senhor a ouvir-Lhe os ensinamentos”, enquanto sua irmã “Marta agitava-se de um lado para outro, ocupada em muitos serviços” (Lc 10:39, 40).

Para nós, entretanto, é mais fácil simpatizar com Marta. Afinal, preparar comida para, quem sabe, mais de 15 hóspedes, não é tarefa para uma pessoa só. Se Marta largasse tudo e também se assentasse aos pés de Jesus, não haveria almoço para ninguém. Será que Jesus não foi injusto com Marta?

Não, se nos lembrarmos quais eram as prioridades Dele: buscar e salvar o perdido. Maria era uma dessas pessoas. Ela tinha urgência de saber se poderia se beneficiar da esperança de salvação. Maria conhecia tudo sobre o pecado. Mas, com Jesus ela aprendeu tudo sobre perdão e amor. Por isso, assentou- se aos pés Dele.

As Marias de hoje precisam também assentar-se aos pés de Jesus. Elas não devem se ocupar de outras coisas enquanto não souberem que são amadas. As Martas contemporâneas devem fazer o mesmo. Elas precisam entender o que é amar e ser amado. Caso contrário, suas palavras de reprovação e impaciência poderão levar as Marias a mergulhar novamente nas profundezas do pecado e a se perder, talvez para sempre.

Primeiro nos assentemos aos pés de Cristo. Depois vamos cuidar das demais coisas. Se buscarmos em primeiro lugar o reino de Deus e a Sua justiça, teremos uma vida feliz.

Rubem Scheffel, 1o/1/2010

Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/como-ser-feliz/

segunda-feira, 15 de novembro de 2021

ESCOLHAM A VIDA

Hoje tomo o céu e a terra por testemunhas contra vocês, que lhes propus a vida e a morte, a bênção e a maldição; escolham, pois, a vida, para que vivam, vocês e os seus descendentes” (Dt 30:19).

Uma mulher de 22 anos é diagnosticada com uma doença mortal, um tumor no cérebro. Mesmo com todas as maravilhas da medicina moderna, nada poderia ser feito a não ser prolongar a agonia até o inevitável. Mas essa jovem, Sandy, não queria morrer.

Ela planejou que, após sua morte, seu cérebro fosse congelado em um tanque de nitrogênio líquido, na esperança de preservar suas células cerebrais. E lá ficaria por cinquenta, cem, mil anos, até que em algum momento no futuro, quando a tecnologia tivesse avançado o suficiente, seu cérebro, composto de conexões neurais, pudesse ser conectado a um computador. Então, Sandy poderia “viver”, talvez até para sempre.

História triste, não apenas porque uma jovem estava prestes a perder a vida, mas por ter depositado nesse plano sua esperança. Como a maioria das pessoas, Sandy queria viver, porém fez uma escolha que, no fim, certamente não funcionará.

...Ao continuarmos o estudo de Deuteronômio, veremos a oportunidade que nos foi dada de escolher a vida, mas de escolhê-la nos termos que Deus, o Doador e Sustentador da vida, graciosamente oferece.

Fonte: https://mais.cpb.com.br/licao/escolham-a-vida/

sábado, 13 de novembro de 2021

A SUMA É...

De tudo o que se ouviu, a conclusão é esta: tema a Deus e guarde os Seus mandamentos, porque isto é o dever de cada pessoa” (Ec 12:13).

O inimigo de Cristo, que se rebelou contra a lei de Deus no Céu, tem, como um general habilidoso e treinado, trabalhado com todas as suas forças, trazendo um artifício após o outro, cheio de engano, para anular a lei de Deus, o único verdadeiro detector do pecado, o padrão da justiça” (Ellen G. White, Review and Herald, 18 de novembro de 1890).

Dois trilhões de galáxias brilham no cosmos. Cem bilhões de estrelas compõem cada galáxia. Dois trilhões de galáxias, com cem bilhões de estrelas em cada uma, chegam a 200.000.000.000.000.000.000.000 (sextilhões) de estrelas.

Um princípio da existência diz que quem concebe e cria algo deve ser maior e transcender o que concebeu e criou. Picasso é maior e transcende uma obra de arte dele. O Deus que concebeu e criou nosso cosmos é maior do que o cosmos e também o transcende.

Considerando que Deus é o Criador de todas as estrelas e de tudo o mais, que ato impressionante Ele fez? O Senhor Se “diminuiu”, tornou- Se um Bebê, viveu uma vida sem pecado e morreu na cruz, suportando a punição pelos nossos pecados e nossa maldade para que pudéssemos ter a promessa da vida eterna.

Diante de nós temos esta verdade: a graça nos foi dada em Jesus Cristo na cruz. E o que Deus nos pede? “De tudo o que se ouviu, a conclusão é esta: tema a Deus e guarde os Seus mandamentos, porque isto é o dever de cada pessoa” (Ec 12:13).

Fonte/Base: https://mais.cpb.com.br/licao/lei-e-graca/#licaoSexta


quinta-feira, 11 de novembro de 2021

NÃO POR CAUSA DA SUA JUSTIÇA

 “Não anulo a graça de Deus; pois, se a justiça é mediante a lei, segue-se que Cristo morreu em vão?” (Gl 2:21).

O tema da justificação pela fé é central na religião cristã e bíblica. “O que diz a Escritura? [...]: ‘Abraão creu em Deus, e isso lhe foi atribuído para justiça’” (Rm 4:3).

Ellen G. White expressou isso da seguinte maneira: “Que é justificação pela fé? É a atuação de Deus abatendo até ao pó a glória do homem e fazendo por ele aquilo que não está em sua capacidade fazer por si mesmo. Quando o homem percebe sua insignificância, então está preparado para ser vestido com a justiça de Cristo” (A Fé Pela Qual Eu Vivo, p. 107).

Ao considerarmos quem é Deus, um Ser santo, em contraste com quem nós somos, seres profanos, seria necessário um incrível ato de graça para nos salvar. Esse ato aconteceu na cruz, com Cristo, o Inocente, morrendo pelos pecados dos culpados.

6. Com esse contexto em mente, leia Deuteronômio 9:1-6. O que Moisés disse ao povo que revela de forma dramática a realidade da graça para os indignos? Como isso reflete o princípio da justificação pela fé?

Se alguém quisesse resumir o ensino de Paulo sobre o evangelho, talvez pudesse utilizar a frase de Deuteronômio 9:5: “Não é por causa da justiça de vocês, nem por causa da retidão do seu coração” que Deus irá salvá- los. Ele o fará por causa da promessa do “evangelho eterno” (Ap 14:6) que nos foi dada “não segundo as nossas obras, mas conforme a sua própria determinação e graça que nos foi dada em Cristo Jesus, antes dos tempos eternos” (2Tm 1:9; veja também Tt 1:2). Se a promessa nos foi dada “antes dos tempos eternos”, certamente não poderia ser fundamentada em nossas obras, visto que nem mesmo existíamos “antes dos tempos eternos”.

Em suma, apesar de nossas falhas, erros e teimosia, o Senhor fará essa obra maravilhosa por nós e em nós. Portanto, como resultado, o Senhor ordena que obedeçamos a Ele e às Suas leis. A promessa já foi dada e cumprida: obras e obediência, mesmo que fossem boas o suficiente (o que não são), não são os meios de nossa salvação; são, em vez disso, o resultado.

O Senhor nos salvou pela graça; agora, com Sua lei escrita em nosso coração e Seu Espírito nos capacitando, obedeçamos à Sua lei.

Fonte: https://mais.cpb.com.br/licao/lei-e-graca/

quarta-feira, 10 de novembro de 2021

A MORDOMIA DO EXEMPLO

Santifiquem Cristo como Senhor em seu coração. Estejam sempre preparados para responder a qualquer pessoa que lhes pedir a razão da esperança que há em vocês. 1 Pedro 3:15

A maioria das pessoas restringe a mordomia a finanças e bens. Mas a verdade é que ela envolve também a administração de nossa influência. Afinal, nosso papel no mundo é testemunhar.

Já ouvi muitas mulheres dizerem: “Não quero ser exemplo para ninguém.”. Não é uma questão de ser perfeita, mas de ser cristã e se parecer com Cristo. Se afirmamos que somos cristãs e não nos importamos com o que as pessoas veem em nós, somos cristãs da boca para fora.

Quando pertencemos a Cristo, é natural que as pessoas procurem em nós características que nos identifiquem com Ele. O maior atributo de Cristo é o amor. Portanto, as pessoas observarão se em nossas reações e interações existe amor.

Temos glorificado a Deus por meio da mordomia do exemplo em nosso meio familiar, social e demais interações?

A forma como administramos as diversas situações no dia a dia reflete nossos valores, nossas crenças e, acima de tudo, o Deus em quem cremos. Se nossas atitudes estiverem fundamentadas no amor, na bondade e na retidão, estaremos revelando Cristo aos outros.

Devemos ter em mente que nosso modo de viver deve ser o resultado da busca por santificação, e não um esforço alienado do poder divino, um exibicionismo barato e forçado que não gera bons frutos.

Santificação é buscar viver cada dia segundo o coração de Deus, por reconhecer o que Ele representa para nós e o que pode fazer em nossa vida. Ao sermos capacitadas com o crescimento e a estabilidade de caráter, estaremos influenciando as pessoas. Portanto, a mordomia do exemplo começa com uma vida disciplinada de comunhão com Deus.

Não vamos sair por aí, dizendo: “Olha, eu sou cristã, e vocês devem seguir meu exemplo, viu?” Devemos, sim, aprofundar a intimidade com Deus para refletir um estilo de vida melhor àqueles que não conhecem o que possuímos.

Se somos convidadas por Deus a viver um estilo de vida diferente de qualquer outro na Terra, pela graça de Deus, precisamos ser fiéis a esse convite. Quando outras pessoas observarem isso em nós e nos perguntarem a respeito da nossa fé, conforme Pedro escreveu, estaremos preparadas para responder com mansidão e o temor de Deus. Essa é a mordomia do exemplo.

Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/a-mordomia-do-exemplo/

terça-feira, 9 de novembro de 2021

JOHN WESLEY

 Decidi nada saber entre vós, senão a Jesus Cristo e este crucificado. 1 Coríntios 2:2

Para termos ideia de quem foi John Wesley, são importantes os dados a seguir sobre seu trabalho de fé para Jesus e a humanidade. Poucos pregadores do evangelho viajaram, pregaram, escreveram e foram tão perseguidos como Wesley. Certa vez ele disse: “Considero o mundo todo a minha paróquia.”

Aos 83 anos de idade, ele se queixava de que não podia escrever mais de 15 horas por dia sem cansar a vista! E eu já me canso aos 77 anos! Aos 86, ele se sentia envergonhado de não poder pregar mais que duas vezes por dia! Em seu diário escreveu que não estava gostando nada de ter que ficar na cama até às 5h30! Sofreu pedradas e espancamentos sem perder a atitude cristã.

Wesley viajou cerca de 400 mil quilômetros, a maior parte a cavalo, ou uma média de 32 quilômetros por dia, durante 40 anos! Pregou 40 mil sermões e escreveu 400 livros. Conhecia dez línguas diferentes. Em 50 anos, foram poucos os dias em que não pregou pelo menos um sermão sempre às 5 horas da manhã! Pregava regularmente duas vezes por dia e às vezes de três a quatro vezes. Por 60 anos levantou-se às 4 horas da manhã. Poucas vezes sentiu qualquer dor, preocupação ou ansiedade!

Como Wesley conseguiu realizar tanto? Quem o motivou a viver assim e a andar com Deus todo o tempo? Sem dúvida sua mãe, Susana, foi fundamental para isso. Ela falava grego e latim. Era uma mulher possuidora de um caráter extraordinário e muito boa cristã. Exerceu tremenda influência em Wesley bem como sobre os outros oito filhos. Mas foram John e Charles os que mais se dedicaram à obra de Deus, especialmente na Grã-Bretanha e Estados Unidos. John foi o fundador da Igreja Metodista, da qual vários saíram para fundar a Igreja Adventista do Sétimo Dia. Ellen White foi uma dessas pessoas.

Minhas obras”, dizia Wesley, “não me levam à santidade, mas são o fruto dela. A graça de Deus em Cristo é manifesta em nossa obediência.”

Persistente, e possuidor de uma grande calma, era bondoso, firme e amava os pecadores.

Segundo Ellen White, a “vida de Wesley apresenta a todo cristão uma lição de valor incalculável. Que a fé e a humildade, o incansável zelo, o espírito abnegado e a devoção desse servo de Cristo se reflitam nas igrejas de hoje!” (O Grande Conflito, p. 224).

 Moysés S. Nigri, 15/2/1993

Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/john-wesley/

segunda-feira, 8 de novembro de 2021

A LEI EM DEUTERONÔMIO

Se não tiveres cuidado de guardar todas as palavras desta lei, que estão escritas neste livro, para temeres este nome glorioso e temível, o SENHOR TEU DEUS, Deuteronômio 28:58

Deuteronômio pode ser visto como uma grande lição prática sobre a graça e a lei. Pela graça, Deus nos redime, faz por nós o que não poderíamos fazer por nós mesmos (assim como Israel não poderia ter escapado do Egito por suas próprias forças). Em resposta vivemos, pela fé, uma vida de obediência a Ele e à Sua lei. Desde a queda de Adão e Eva até o tempo de angústia e da imposição da marca da besta, Deus terá um povo descrito como “os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus” (Ap 14:12). Em toda a história, o relacionamento do Senhor com Seu povo da aliança envolve a graça e a lei. A graça nos perdoa a transgressão da lei e nos permite obedecer- Lhe. A obediência resulta do nosso relacionamento de aliança com Ele.

Fonte: https://mais.cpb.com.br/licao/lei-e-graca/

domingo, 7 de novembro de 2021

JERUSALÉM

 Os que assim falam mostram que estão buscando uma pátria. Se estivessem pensando naquela de onde saíram, teriam oportunidade de voltar. Em vez disso, esperavam eles uma pátria melhor, isto é, a pátria celestial. Hebreus 11:14-16

Desde tempos antigos, a curiosidade pelo desconhecido motivou muitas viagens, mesmo em épocas em que o turismo ainda não era popular. Atualmente, é difícil encontrar alguém que não goste de viajar. Viagens nos mostram que o mundo é muito maior e mais complexo do que possamos imaginar. Revelam o desconhecido, acabam com a rotina, instigam à reflexão e nos colocam em contato com pessoas marcantes que, talvez, nunca mais veremos na vida.

Viajar é muito bom. Mas tem algo ainda melhor: voltar para casa! Talvez pelo sentimento de que os pontos turísticos não sejam nosso lugar, chega um momento em que queremos voltar para nosso lar.

Na Bíblia também encontramos frequentemente esse desejo por um lar final. De fato, o amor a Deus cria dentro de cada um de nós a certeza de que o planeta, nas condições em que está, não é o nosso lugar. Assim, “esperamos novos céus e nova terra, onde habita a justiça” (2Pe 3:13).

Assim como os judeus no exílio demonstravam o desejo de voltar para Jerusalém, nós ansiamos pela Nova Jerusalém. No Apocalipse, João descreveu a cidade santa com as limitações da linguagem humana. Artistas a pintaram dentro dos moldes e padrões do estilo de sua época. Mas ela é muito superior a qualquer descrição. É, de fato, compatível com nossos mais sublimes desejos. Abraão desejava estar nela, “pois ele esperava a cidade que tem alicerces, cujo arquiteto e edificador é Deus” (Hb 11:10). E sua fé ainda será recompensada.

Ao contrário do que dizem os incrédulos, a promessa de Deus se cumprirá, e os filhos Dele irão para o lar eterno. Confiantes em Jesus, podemos manter firme a nossa fé enquanto a promessa não se cumpre. Como é bom imaginar o que Deus está preparando para nós! Para o cristão, o melhor ainda está por vir.

Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/jerusalem/

sábado, 6 de novembro de 2021

LEI E GRAÇA

 "Não anulo a graça de Deus; pois, se a justiça é mediante a lei, segue-se que Cristo morreu em vão?” (Gl 2:21).

Cristãos da maioria das denominações falam sobre lei e graça e entendem a relação entre elas. A lei é o padrão de santidade e justiça divinas, e violá-la é pecado. “Todo aquele que pratica o pecado também transgride a lei, porque o pecado é a transgressão da lei” (1Jo 3:4). E porque todos nós transgredimos essa lei, pois “a Escritura encerrou tudo sob o pecado” (Gl 3:22), somente a graça de Deus pode nos salvar. “Porque pela graça vocês são salvos, mediante a fé; e isto não vem de vocês, é dom de Deus” (Ef 2:8).

Nesse contexto, temos o “pequeno detalhe” do sábado do sétimo dia como parte da lei. Por várias razões, muitos cristãos estão determinados a rejeitá-lo, dando todos os tipos de desculpas para justificar essa atitude. Em algum momento, precisamos pensar também sobre esse assunto.

Embora expresso de maneiras diferentes e em cenários variados, o tema da lei e da graça está em toda a Bíblia, incluindo Deuteronômio. Sim, esse livro também apresenta a relação entre lei e graça, mas em um contexto singular. 

Fonte: https://mais.cpb.com.br/licao/lei-e-graca/