sexta-feira, 31 de julho de 2020

MODEM

Apocalipse 22:19  “Se alguém tirar qualquer coisa das palavras do livro desta profecia, Deus lhe tirará a sua parte da árvore da vida e da cidade santa que estão descritas neste livro”
A palavra modem é um desses neologismos inventado há pouco tempo e tem a ver com duas outras palavras: Modulador e Demodulador. Para você entender a grosso modo, é um aparelho que toma um sinal digital, binário, modula-o ou transforma-o em um sinal analógico em forma de onda e envia pela linha telefônica, ou pelo cabo coaxial, e na outra ponta um outro modem demodula o sinal em forma de onda analógica em sinal digital binário novamente, no formato original. Para isso ele deve estar conectado a uma linha de internet. Os dois modens deverão trabalhar dentro dos mesmos padrões, tais como velocidade na transmissão dos dados, o algoritmo de compressão do sinal, o protocolo, entre outros. O antigo aparelho de Fax era desse tipo, porque copiava o texto, convertia em sinal eletrônico, enviava e na outra ponta outro Fax demodulava e entregava o texto copiado tal e qual. Os primeiros modens utilizavam a linha telefônica para enviar seus dados, mas hoje já está obsoleto e o que se fala no momento é modem de banda larga onde o sinal entra digital e já sai digital, não havendo a conversão do sinal, o que identificamos pela sigla ADSL (Asymmetric Digital Subscriber Line). Os sinais digitais enviados são medidos em bits por segundo, abreviado para bps. Entenda, aqui se dá uma pincelada, mas a tecnologia envolvida é muito mais do que isso. A tecnologia da computação vai muito mais além do que simplesmente enviar um sinal pela internet. Até aqui tudo bem, mas quando o modem demodula o sinal ele deve ser aproveitado novamente noutro computador, numa televisão, num receptor de dados e para distribuir o sinal pela casa ou pelo escritório entra em cena o roteador que transmite via onda de rádio aquele sinal inicial para os aparelhos que estiverem ao redor. Quando você começa entender a computação e ela passa a fazer sentido, deixa de ser um bicho de sete cabeças para ser algo lógico e interessante. Embora seja um desafio para as pessoas mais idosas, é um atrativo para as novas gerações que já nasceram na época da computação. Bem, um modem é isso, um aparelho que transmite um sinal e também recupera um sinal tal e qual e se eu tiver que perguntar se seu comportamento pode ser comparado a um modem, qual seria a resposta? Será que você recebe e retransmite os ensinamentos bíblicos que você recebe a outros tal e qual recebeu? Será que não estamos sendo como muitas igrejas evangélicas por aí que recebem ensinamento da palavra de Deus e prega ao povo como bem lhes apraz? Não podemos deturpar o que recebemos de Cristo, afinal, é a palavra de Deus.

 Fonte: https://igrejadounaspht.org.br/meditacoes/meditacao-diaria-de-30-07-2020-por-flavio-reti-modem/

quinta-feira, 30 de julho de 2020

POR QUE HÁ TANTOS INDIFERENTES EM RELAÇÃO AO CORONAVÍRUS?

Autodefesa, vontade de voltar à rotina normal e dificuldade de visualizar a tragédia são alguns dos motivos, dizem especialistas

O total de mortes diárias por covid-19 no País equivale à queda de três grandes aviões comerciais lotados, mas o número não choca mais. De norte a sul, brasileiros descumprem regras de isolamento social e voltam à rotina, em praias, restaurantes e festas, como se estivessem à margem da tragédia mundial. Embora a média oscile, o país está próximo de mil mortos por dia desde o começo de junho.

Em média, grandes aviões comerciais levam até 300 pessoas, entre tripulação e passageiros. No último grande acidente aéreo no Brasil, em julho de 2007 - o avião da TAM que não conseguiu pousar no aeroporto de Congonhas, em São Paulo, e bateu no prédio -, 199 pessoas morreram e houve comoção nacional. Por que paramos de nos chocar com número tão alto de perdas na pandemia?

Conforme o site Our World in Data, que acompanha a pandemia em tempo real pelo mundo, o Brasil está na faixa das mil mortes diárias há seis semanas, desde meados de junho. Os Estados Unidos permaneceram nessa condição por oito semanas, a partir de meados de abril. Nenhum outro país ficou nesse patamar por tanto tempo.

"É como se estivéssemos anestesiados frente ao grande número de mortes", avalia o sociólogo Rodrigo Augusto Prando, da Universidade Mackenzie. "Depois de um período de crise, todos clamam pela volta do normal e, até como sentido de autodefesa, a pessoa para de olhar o número de mortes. Cansadas, tristes, chegam à conclusão de que a vida tem de seguir, daí o termo novo normal. Estamos vivendo a normalidade dentro da anormalidade"

Para o psiquiatra Daniel Martins de Barros, professor da Universidade de São Paulo (USP) e colunista do Estadão, os brasileiros estão normalizando os óbitos. "Não estou minimizando as mortes por covid, mas todo dia no Brasil morrem mais de três mil pessoas por causas diversas. São 100 mil óbitos, mais ou menos, por mês no País. É normal que as pessoas morram. O susto da covid, o desespero que ela trazia, não era pelas mortes na sociedade", aponta. "O grande susto era o jeito que as pessoas morriam, sem condições para serem atendidas por falta de vaga na UTI, então morriam dentro de casa. Era o medo porque aconteceu em alguns lugares de pessoas morrerem em casa, por medo de sair, porque não tinham assistência, etc."

Poder da imagem

No caso da pandemia, explica, a notícia das mil mortes é apenas um número. "Você não vê aquilo acontecendo, como os destroços de um Boeing, das Torres Gêmeas (atentado em Nova York, de 2001)", exemplifica.

Romano define a educação como elemento fundamental para que a sociedade reaja de forma evoluída mesmo diante de uma tragédia. "Se você é educado para reagir de maneira mais simpática, tende a rejeitar a criminalidade que está dentro de você. Como disse (o filósofo grego) Platão, temos de ensinar aos jovens a diferença entre a caça aos animais e ao ser humano. Se não tiver lei, educação e ciência, você está em estado da natureza, um devorando o outro."

Situação no País, com dados do consórcio da imprensa e do ministério (recuperados)

Total de mortes : 90.188

Média móvel de mortes (7 dias): 1.043

Novos casos detectados em 24h, até 20h de quarta-feira, 29/7: 70.869

Novos registros de mortes em 24h, até 20h de quarta-feira, 29/7: 1.554

Total de testes positivos: 2.555.518

Número de recuperados*: 1.787.419

O Ministério da Saúde informou, no início da noite desta quarta-feira, que o Brasil contabilizou 1.595 óbitos e mais 69.074 pessoas infectadas pelo novo coronavírus. Com isso, o total de óbitos é de 90.134 e 2.552.265 casos confirmados pelo coronavírus. O número é diferente do compilado pelo consórcio de veículos de imprensa principalmente por causa do horário de coleta dos dados.

José Maria Tomazela

Fonte:https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/por-que-ha-tantos-indiferentes-em-relacao-ao-coronavirus,92b357a4be21da128cb67e70dd55e555bgvpaokk.html


quarta-feira, 29 de julho de 2020

LIDE COM AS DIFICULDADES DE FORMA HONESTA E CUIDADOSA


E bem sei eu, Deus meu, que tu provas os corações, e que da sinceridade te agradas; eu também na sinceridade de meu coração voluntariamente dei todas estas coisas; e agora vi com alegria que o teu povo, que se acha aqui, voluntariamente te deu.
1 Crônicas 29:17

Deus Se agrada da honestidade (1Cr 29:17). Se buscarmos honestamente a verdade, a encontraremos. A honestidade vencerá a longo prazo. Lidar honestamente com as dificuldades significa que não as negamos nem distorcemos as evidências, mas lidamos com elas de maneira imparcial. É muito melhor admitir honestamente que não temos uma resposta satisfatória para uma dificuldade do que distorcer as evidências para torná-las mais ajustáveis à nossa opinião. Respostas superficiais não resistirão ao teste do escrutínio e lançarão uma sombra sobre nossa credibilidade. Uma mentira piedosa é talvez a mais destrutiva de todas, porque lança uma sombra de dúvida sobre o caráter de Deus e Sua Palavra e põe em cheque até a nossa própria integridade. Se ignorarmos a honestidade na busca por respostas, mataremos nossa consciência e colocaremos em risco nossa vida espiritual. Por fim, estaremos em perigo de não valorizar a verdade, a ponto, talvez, de até sermos incapazes de distinguir a verdade da falsidade. Mas a honestidade traz consigo uma bênção: estabelece confiança com as próprias pessoas a quem queremos conquistar pela verdade da Bíblia. A honestidade é a base de todo relacionamento pessoal saudável. A honestidade deve ser associada ao cuidado. Ela espera e não se apressa em tirar conclusões precipitadas, com base em informações limitadas. A honestidade fará tudo que for necessário para avaliar cuidadosamente as evidências disponíveis.

terça-feira, 28 de julho de 2020

O DIA EM QUE CHOREI


Eu não chorei quando o médico disse para mim e para o meu marido que Kristi, nossa filha de dois anos, tinha – como suspeitávamos – uma deficiência mental.
Vamos, chore”, aconselhou gentilmente o médico. “Chorar ajuda a prevenir dificuldades emocionais sérias”.
Apesar de a imensa dor que eu sentia, não consegui chorar naquele momento, nem durante os muitos meses que se seguiam. Quando Kristi já tinha idade para ir à escola, nós a matriculamos no jardim de infância do colégio do nosso bairro. Ela estava com sete anos.
Eu achei que fosse chorar no dia em que a deixei naquela sala cheia de crianças de cinco anos. Fiquei na escola, vendo Kristi passar horas e horas brincando sozinha, uma criança “diferente” no meio de outras 20. Senti um aperto enorme no coração, mas nenhuma lágrima saiu de meus olhos.
Com o passar do tempo, coisas positivas começaram a acontecer com Kristi e seus colegas de classe. Quando se vangloriavam de suas proezas, os colegas de Kristi sempre tinham o cuidado de elogiá-la: “Kristi escreveu todas as palavras certas hoje.” Ninguém acrescentava que os exercícios dela eram mais fáceis do que os dos outros. Os avanços de Kristi eram registrados com alegria pela turma.
Foi no segundo ano de Kristi na escola que ela enfrentou sua experiência mais desafiante.O grande evento do final de ano era uma competição, o ponto culminante das atividades de educação física. Kristi estava muito atrás da turma em coordenação motora. Meu marido e eu temíamos aquele dia.
No dia do evento, Kristi fingiu que estava doente. Eu fiquei extremamente dividida, tentada por um lado a deixá-la em casa, mas também consciente de que seria importante para ela vencer o medo. Com um nó na garganta, levei uma Kristi pálida e relutante até o ônibus da escola e me preparei para assistir à competição.
Sentada no meio dos outros pais, sentia meu coração bater forte. Quando chegou a vez de Kristi, eu entendi o que a preocupava. Sua classe estava dividida em times de revezamento. Com suas reações desengonçadas, hesitantes e lentas, ela, com certeza, iria prejudicar o seu time.
No entanto, a apresentação foi correndo bem, até a hora da corrida de sacos. Cada criança tinha que entrar em um saco na linha de partida, pular até a linha de chegada, e fazer o caminho de volta sem sair do saco. Observei minha filhinha em pé, perto do fim da sua fila de companheiros, com uma aparência assustada.
Mas, quando se aproximou o momento de Kristi participar da corrida, ocorreu uma troca de lugares em seu time. O menino mais alto da fila foi para trás de Kristi e segurou-a pela cintura. Dois outros meninos ficaram um pouco à frente dela. Quando chegou a vez de Kristi, aqueles dois meninos pegaram o saco vazio e o abriram. O menino mais alto suspendeu Kristi e a colocou suavemente dentro do saco. Uma menina à frente de nossa filha pegou-a pela mão e a sustentou brevemente, enquanto Kristi recuperava o equilíbrio. E então lá foi ela, pulando, sorridente e orgulhosa.
Em meio às aclamações dos professores, colegas e pais de alunos, eu me afastei lentamente, agradecendo a Deus por aquelas pessoas calorosas e compreensivas que tinham tornado possível para a minha filha deficiente agir como seus semelhantes.
E então, finalmente, eu chorei.
Meg Hill

segunda-feira, 27 de julho de 2020

HISTÓRIA ILUSTRATIVA


Meu pai sempre esteve pronto a ajudar os que tinham fome. Ele era um evangelista que viajou a vários lugares para realizar reuniões de avivamento. As viagens eram caras, e o dinheiro que possuíamos era suficiente apenas para as necessidades básicas. Um dos problemas era a maneira como as igrejas pagavam os pastores e evangelistas naquela época. Os pastores recebiam salário durante o ano inteiro, mas os evangelistas eram pagos somente quando trabalhavam. Por conseguinte, a renda de meu pai cessava abruptamente durante os feriados do Dia de Ação de Graças, do Natal, das férias de verão ou de qualquer período em que ele precisasse descansar.
Talvez tenha sido por isso que o dinheiro era escasso quando ele ficava em casa. Mas isso não impedia meu pai de ser generoso. Eu me lembro de vê-Io partir para falar em uma igreja pequenina e voltar para casa dez dias depois. Minha mãe o recebeu com entusiasmo e perguntou sobre o avivamento. Ele sempre se empolgava ao falar desse assunto. Nessas ocasiões, minha mãe o deixava falar e, depois, perguntava sobre o dinheiro.
As mulheres têm a mania de preocupar-se com essas coisas. “Quanto eles lhe deram?”, ela perguntou. Tenho gravada na memória a expressão de meu pai, quando ele sorriu e olhou para o chão. “Eu...”, ele gaguejou. Minha mãe afastou-se e o encarou. “Ah, já entendi. Você devolveu o dinheiro novamente, não?” “Myrtle, o pastor de lá está atravessando um momento difícil”. Seus filhos necessitam de muita coisa. Fiquei com o coração partido. Os sapatos das crianças estão furados na sola e, numa dessas manhãs frias, uma delas foi para a escola sem agasalho. Achei que devia deixar com eles os 50 dólares que recebi.
Minha boa mãe olhou atentamente para ele por alguns instantes e sorriu. “Se Deus pediu a você que fizesse isso, tudo bem.” Após alguns dias, o inevitável aconteceu. A família Dobson ficou completamente sem dinheiro. Não havia reservas para lançarmos mão. Foi então que meu pai nos reuniu no quarto para passarmos alguns momentos em oração. Eu me lembro daquele dia como se fosse ontem. Ele orou em primeiro lugar. “Oh, Senhor, tu prometeste que, se fôssemos fiéis contigo e com teu povo em tempos de bonança, não te esquecerias de nós em tempos de necessidade. Temos tentado ser generosos com aquilo que nos deste, e agora estamos implorando tua ajuda.” Um menino muito sensível de dez anos, chamado Jimmy, observou e ouviu atentamente o que se passou naquele dia. “O que vai acontecer?”, ele pensou. “Será que Deus ouviu a oração do papai?” No dia seguinte, um cheque inesperado de 1.200 dólares chegou pelo correio. Verdade! Foi assim que aconteceu, não apenas uma, mas várias vezes. Eu vi o Senhor devolver a meu pai tudo o que ele deu aos outros. Não, Deus não fez de nós uma família rica, mas minha fé nos tempos da juventude aumentou consideravelmente. Aprendi que não podemos exceder a Deus em generosidade.
Meu pai continuou a agir da mesma maneira durante a meia-idade e depois dos 60 anos. Eu me preocupava querendo saber como ele e minha mãe sobreviveriam após a aposentadoria, porque o dinheiro era escasso e não podia ser poupado. Se meu pai conseguisse muitos dólares, com certeza os distribuiria aos necessitados. Eu me perguntava como eles viveriam com a ninharia que era paga aos pastores e evangelistas jubilados. Como viúva, minha mãe recebia apenas 80 dólares e 50 centavos por meu pai ter trabalhado 44 anos na igreja.
Certo dia, meu pai estava deitado na cama, enquanto minha mãe se vestia. Ela olhou para ele, e ele estava chorando. “O que houve?”, ela perguntou. “O Senhor acabou de falar comigo”, ele respondeu. “Você quer me contar o que Ele falou?”. “Ele me falou sobre você”. Minha mãe pediu-lhe que contasse qual foi a mensagem do Senhor. Meu pai disse: “Foi uma experiência estranha. Eu estava deitado aqui pensando em muitas coisas. Não estava orando nem pensando em você quando o Senhor me disse: Eu vou cuidar de Myrtle”. Nenhum deles entendeu a mensagem, deixando-a guardada na lista das coisas imponderáveis.
Cinco dias depois, meu pai teve um ataque cardíaco de grandes proporções e faleceu após três meses. Aos 66 anos de idade, aquele homem bondoso cujo nome eu levo, descansou em Cristo, a quem ele amou e serviu durante todos aqueles anos. Foi emocionante testemunhar a maneira como Deus cumpriu sua promessa de cuidar de minha mãe. Mesmo quando ela estava sofrendo em fase terminal com Parkinson e necessitando de constantes cuidados a um custo astronômico, Deus a sustentou. A pequena herança que meu pai deixou a sua esposa multiplicou-se nos anos após sua partida. Foi suficiente para pagar tudo o que ela necessitou, inclusive os incessantes cuidados de que precisava. Deus também esteve com ela de outra maneira, carregando-a e protegendo-a em seus braços até o dia em que a levou consigo. Em suma, meu pai nunca chegou perto de exceder a generosidade de Deus!
James Dobson

domingo, 26 de julho de 2020

GRATIDÃO


Deem graças em todas as circunstâncias, pois esta é a vontade de Deus para vocês em Cristo Jesus. 1 Tessalonicenses 5:18

Há alguns anos, uma rádio da cidade de São Paulo distribuiu adesivos para carros que diziam: “Já fui assaltado!” No tempo em que vivi em São Paulo, vi o carro de vários irmãos com aquele adesivo. Em resposta a isso, um pastor perguntou a uma grande igreja por que os membros não adesivavam seus carros com a frase: “Já fui abençoado!”
Muita gente gosta de enfatizar o negativo. Alguns se aproximam dos outros dizendo: “Tem um problemão aí!” E nem sempre a coisa é tão grave assim. Às vezes nos preocupamos com alguma coisa que está nos faltando, como dinheiro para pagar contas, roupa para ir a uma festa, o último lançamento em tecnologia, etc., mas não percebemos que temos muitas coisas pelas quais agradecer.
Comece a enumerar as bênçãos de sua vida e perceberá que tem motivos de sobra para louvar. Cultivemos o hábito de olhar para o que temos em vez de só ver para aquilo que não temos. Como cristãos, somos mais abençoados do que a média das pessoas. Mesmo enfrentando dificuldades, contamos com a maravilhosa presença de Deus que nos acalma com paz e esperança.
Precisamos aprender a agradecer pelas coisas simples da vida e reconhecer tudo o que o Senhor tem feito por nós. Repita para si mesmo cada manhã: “Sou muito abençoado!”
Conta-se que, em sua infância, Blaise Pascal entrou em casa ofegante e disse:
Papai, Deus fez um milagre em minha vida hoje!
O que Deus fez, filho? – perguntou o pai.
Estava andando a cavalo, caí e não me machuquei.
Deus fez um milagre ainda maior por mim hoje, filho. Andei a cavalo e não caí!
Precisamos ser gratos não apenas pelos atos extraordinários de Deus em nosso favor, mas também pelas coisas lindas que Ele faz em nosso dia a dia. As bênçãos são tantas que não dá para contá-las. Devemos ser gratos por tudo.

sábado, 25 de julho de 2020

DESTAQUE: 125 ANOS


No dia 15 de junho, a primeira igreja adventista do Brasil comemorou seu 125o aniversário. A congregação fundada em 1895 por dez famílias de imigrantes alemães em Gaspar Alto, no município de Gaspar (SC), continua ativa até hoje. Para marcar a data, foi lançado o site oficial da comunidade pioneira (acesse bit.ly/3fxb1UD). Agora, além do museu que fica ao lado do prédio da igreja, será possível fazer um tour pelo acervo virtual, que reúne informações e fotos históricas. A novidade foi apresentada durante uma celebração on-line que contou com a participação de descendentes dos pioneiros e do pastor Ted Wilson, líder mundial dos adventistas.

TEMPOS INCERTOS


COMO ACHAR CERTEZA NESTE MUNDO DE INCERTEZAS

Em 1927, o físico alemão Werner Heisenberg criou um conceito que ficou conhecido como “princípio da incerteza”. Segundo esse pilar da mecânica quântica, é impossível calcular com precisão, ao mesmo tempo, a posição e a velocidade de um objeto. A partir daí, os físicos sempre tiveram muita certeza sobre a incerteza e incerteza sobre a certeza!
Em 1977, exatos 50 anos depois, o economista canadense John Kenetth Galbraith escreveu um livro intitulado A Era da Incerteza, nome também de uma série de TV. Nessa obra, em que analisa o pensamento econômico, ele contrastou as grandes certezas do século 19 com as incertezas do século 20. Os economistas também já não tinham tanta convicção sobre os caminhos a seguir.
Na teoria da probabilidade, o conceito de incerteza é sempre levado em conta. Por isso, palavras como “possível”, “provável” e “plausível” são muito utilizadas e, no fundo, querem dizer apenas que não há certeza absoluta. Entre as fontes de incerteza estão falta ou excesso de informação, modelo usado para a medição, evidências conflitantes, mudanças rápidas, ambiguidade e a crença do observador.
O fato é que o mundo está cada vez mais envolto em incertezas, com um novo capítulo acrescentado recentemente. Além das incertezas pessoais, temos hoje as psicológicas, sexuais, sanitárias, sociais, econômicas e políticas. Tudo ficou imprevisível. Mesmo com ferramentas mais potentes para tentar ler a realidade e decifrar o futuro, o caminho parece enevoado. A própria teologia tem sido abalada pelas incertezas. Por isso, a vida se torna mais arriscada.
No entanto, a maioria das pessoas busca certezas. Muitas delas mudam sua filiação religiosa e seus hábitos para ter mais segurança emocional. Afinal, precisamos de identidade, uma visão, um rumo. A certeza dá a sensação de controle. E, se alguns indivíduos têm certeza demais, outros têm de menos. É por isso que, no fogo cruzado da polarização, os radicais são vírus da incerteza que tentam criar certezas à força.
Hoje, mais do que no passado, as pessoas têm que viver e expressar sua fé num ambiente que mistura certeza e incerteza. Mas podemos avançar com fé, que é “a certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos que se não veem” (Hb 11:1). Com “a plena certeza da esperança” (Hb 6:11), “em plena certeza de fé” (Hb 10:22), nos aproximamos do trono de Deus, que controla o Universo.
Podemos ter certeza porque, mesmo em tempos de incerteza, Jesus estará conosco todos os dias até o fim (Mt 28:20). O Espírito Santo é a presença pessoal Dele em nosso coração. Em seu livro De Servo Arbitrio (A Escravidão da Vontade), escrito em 1525 em resposta a Erasmo de Rotterdam, Martinho Lutero argumentou que a religião não é uma simples questão de conjectura: “O Espírito Santo não é cético, e as coisas que escreveu em nossos corações não são dúvidas nem opiniões, mas asserções mais seguras e certas do que toda a experiência e a própria vida” (The Bondage of the Will [Baker Academic, 2012], p. 70).
Ao ler a matéria de capa desta edição (Revista Adventista, Julho/20), que trata da incerteza, deixe Deus construir convicções em você. Nossa fé não elimina a incerteza nem os riscos, mas cada um de seus ensinos e símbolos aponta para a certeza. Crer em Deus é um risco calculado para tempos de certeza, mas principalmente de incerteza.
MARCOS DE BENEDICTO é editor da Revista Adventista

sexta-feira, 24 de julho de 2020

SOB A LUZ DE DEUS


Pois em Ti está a fonte de vida; graças à Tua luz, vemos a luz. Salmo 36:9

Apreciar, interpretar e entender o significado de obras de arte nem sempre é uma tarefa simples. Às vezes, é preciso que se tenha conhecimento da perspectiva, ideias e ponto de vista do autor, a fim de entender o que ele quis expressar em um quadro, por exemplo. Lembro-me de ter lido, tempos atrás, um relato sobre um grupo de estudantes que foi levado por uma professora a um museu de arte. A certa altura da visita, algumas alunas pararam interessadas em analisar detalhadamente um belo quadro pintado a óleo. Pareciam confusas e sem entender a beleza da obra. Percebendo a perplexidade delas, a professora chamou-as, levou-as a um lugar específico da sala e explicou: “Meninas, este é o ponto a partir do qual o pintor deseja que olhemos aquele quadro.” Dali, as alunas puderam captar toda a beleza da pintura que não tinham conseguido ver quando estavam bem perto dela.
Muitas vezes, o quadro da vida se torna obscuro, tornando-se difícil de ser entendido e apreciado por observadores limitados como nós. Isso acontece quando em meio a dificuldades e problemas não conseguimos ver a mão do supremo Artista aplainando vales, nivelando planícies, contornando obstáculos, harmonizando contrastes, gravando na tela uma história possível de ser entendida somente do ponto de vista da eternidade. É a partir de Seu plano para nós que Deus espera que apreciemos a tela da existência.
A vida inteira deve ser orientada e observada do ponto de vista de Deus. Desse ângulo é possível ver e entender muito do que nos afeta aqui e agora. Davi captou essa percepção quando, em meio à maldade que o cercava, sentiu a bondade de Deus e entendeu que Ele tem tudo sob controle, protegendo os fiéis e punindo os ímpios.
Sendo Deus a Fonte de luz, sob Seu brilho podemos ver a luz da verdade, da esperança, da confiança e da certeza quando tudo nos parece confuso e escuro. Não é sob a ótica embaçada de nosso entendimento ou de nossas filosofias humanas, mas apenas sob o reflexo da luz divina que podemos ter iluminados todos os detalhes que nos deixam perplexos diante da vida.
Na luz de Deus, pela fé, mesmo hoje podemos antever o acabamento do quadro que Ele está recriando em nós, graças à Sua ação redentora, com retoques às vezes dolorosos, mas necessários. Em oração, busquemos essa luz, enquanto nos submetemos às mãos modeladoras do grande artista.

quarta-feira, 22 de julho de 2020

O SÁBADO E A CRIAÇÃO


Jesus disse: “O sábado foi estabelecido por causa do homem, e não o homem por causa do sábado” (Mc 2:27)

O sétimo dia, o sábado, está sob fortes ataques na sociedade secular e nas comunidades religiosas. Esse fato pode ser visto nos cronogramas de trabalho das corporações mundiais; na tentativa de mudança do calendário em muitos países europeus, designando a segunda-feira como o primeiro dia da semana e o domingo como o sétimo dia; e na recente encíclica papal sobre mudança climática, que chama o sétimo dia, o sábado, de “sábado judaico” e incentiva o mundo a observar um dia de descanso para reduzir o aquecimento global (Papa Francisco, Laudato Si', Cidade do Vaticano, 2015. Disponível em: http://w2.vatican.va/content/francesco/pt/encyclicals/documents/papa-francesco_20150524_enciclica-laudato-si.html).
Leia Gênesis 2:1-3; Êxodo 20:8-11; Marcos 2:27; Apocalipse 14:7. Como a compreensão da semana da criação está ligada ao quarto mandamento? Qual é a relação disso com as três mensagens angélicas?
A Bíblia diz: “E, havendo Deus terminado no dia sétimo a Sua obra, que fizera, descansou nesse dia de toda a Sua obra que tinha feito” (Gn 2:2). Muitos criacionistas enfatizam a obra de Deus durante os seis dias da criação, mas deixam de reconhecer que ela não terminou no sexto dia. Ignoram que a obra terminou quando Ele criou o sábado. Por isso, Jesus disse: “O sábado foi estabelecido por causa do homem, e não o homem por causa do sábado” (Mc 2:27). Jesus fez essa declaração autoritativa porque Ele criou o sábado como sinal e selo eternos da aliança de Deus com Seu povo. O sábado não era somente para o povo hebreu, mas para toda a humanidade.
Gênesis indica três coisas que Jesus fez depois de ter criado o sábado. 1. Ele “descansou” (Gn 2:2), dando-nos um exemplo divino de Seu desejo de descansar conosco; 2. O Senhor “abençoou” o sétimo dia (Gn 2:3). Na narrativa da criação, os animais foram abençoados (Gn 1:22), Adão e Eva também foram abençoados (Gn 1:28), mas o único dia especificamente abençoado foi o sétimo; 3. Deus “o santificou” (Gn 2:3).
Nenhum outro dia na Bíblia recebeu essas três designações. Contudo, essas três ações foram repetidas no quarto mandamento, quando Deus escreveu com o próprio dedo e apontou para a criação como o fundamento para o sábado (Êx 20:11).

terça-feira, 21 de julho de 2020

#34


O genial escritor mineiro Guimarães Rosa escreveu o conto “A terceira margem do rio” [1]. Ele narra as peripécias de um pai que diz adeus à família e embarca numa canoa que fabrica. Não atravessa o rio, mas fica “naqueles espaços do rio, de meio a meio, sempre dentro da canoa, para dela não saltar, nunca mais.” As aflições da família e dos amigos, as insistências para o pai voltar e as tentativas de diálogo, nada o demovem da decisão de permanecer nas águas. A canoa seria a terceira margem para aquele pai? Falar de margens é falar de rios.
Quantas margens têm um rio? Por ter resposta óbvia, a pergunta exige reflexão que inclua o sentido do rio: um constante ser e fluir de significação. Águas a fluírem mostram que o sentido nunca é fixo. O sentido não tem limites; nossa percepção, sim. O rio é uma forma de pensamento: é preciso estar e é preciso fluir. Sempre que interpretamos, estamos em réplica. Construímo-nos de modo newtoniano. Mas é possível constituir uma terceira forma de pensar. Instável? Sim, assim como as águas de um rio que, por isso mesmo, têm força capaz de refazer as fortalezas das margens. Não são as margens que limitam o rio. É o rio que determina as margens. Se o rio para, passa a ser lagoa. A mente estagna, morrem as ideias, a fala, o pensamento, e limita o sentido e a vida.
É necessário sempre buscar novos sentidos; receber os novos que são os que se foram e voltaram renovados, porque o leitor nunca é o mesmo. A vida é agora. E o agora é constituído do ontem. Mas é inédito. Todas as nossas ideias já foram pensadas, “roubadas” de nós. Por isso são sempre novas quando as reconquistamos. Como o filho pródigo que aceita ser amado e passa a ser um novo filho, mais bonito, posto que com anel, sandálias e novas vestes. É preciso festejar porque uma nova ideia velha foi ressignificada.  O ciclo dos rios revela isto: fluir, desembocar, evaporar, precipitar. As águas que vemos de um rio são sempre as mesmas; são sempre outras.
Nada novo debaixo do sol. Mas as grandes reformas que mudaram o mundo exigiram nova forma de pensar, pesquisar e agir, pois as velhas águas, um dia, voltam a precipitar. Que ideias Martinho Lutero, Mahatma Gandhi e Nelson Mandela defenderam? A antiga liberdade. A novidade está em romper as ideias cristalizadas. Essas personalidades avançaram a uma terceira margem dos sentidos. Já sobrevoou a maior bacia hidrográfica do mundo? Os rios da Amazônia revelam que as margens são tantos quantos braços tiverem um rio. Por isso os rios amazônicos são pujantes, desejáveis e imperiosos; não se limitam às duas margens do rio que desenhamos no jardim de infância.
Tudo isso dá vertigem? Paulo também a teve tanto que, após seu chamado, ficou pela Arábia, Damasco e Tarso [2] por três anos, recompondo-se de uma nova ideia, nova interpretação. Ele pensava somente assim: judeu com direito à salvação; gentio, à perdição. Duas margens limitadoras da graça salvadora. A terceira margem era: gentio com direito à salvação.
Assim, a terceira margem é o terremoto que causa a ousadia de expressar o pensamento que, ainda que seja velho, dito, é novo para quem o profere. Quando a  visão de mundo definido por duas margens newtonianas [3] não nos ajudam a viver bem, então está na hora da terceira margem que também não garante a felicidade. A descoberta, por isso, é nova sempre. É preciso tempo para passar o enjôo, reequilibrar e avançar.
Afonso Ligório Cardoso
[1] ROSA, Guimarães. A terceira margem do rio. In:___Ficção completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1995. P. 409 – 413.
[2] Gálatas 1:17-18
[3] WHEATLEY, Margareth. Liderança e a nova ciência: descobrindo a ordem num mundo caótico. São Paulo: Cultrix, 2006.

segunda-feira, 20 de julho de 2020

LOUVAR COM ALEGRIA


Prestem culto ao Senhor com alegria; entrem na Sua presença com cânticos alegres. Salmo 100:2

O Salmo 100 é um dos salmos que eu gostaria de conhecer a melodia. É um convite ao louvor. O salmista fala de uma adoração cheia de alegria. Ele usa a palavra alegria três vezes para enfatizar que Deus é feliz e deseja adoradores alegres. Esse é um salmo que revigora a alma.
Shakespeare disse: “O coração alegre está disposto o dia inteiro, mas o coração triste se cansa no primeiro quilômetro.” A jornada cristã é longa e cansativa, mas podemos cantar enquanto caminhamos. Se estamos seguros de que a vida que Jesus oferece é a mais feliz que existe, então deveríamos ter sempre um hino em nossos lábios.
Você pode não saber cantar bem, mas, se foi salvo por Jesus Cristo, o louvor alegre será uma realidade em sua vida. Encontre uma pessoa que foi transformada e você achará um adorador feliz. O louvor é a resposta adequada de quem reconhece o que Deus fez em seu favor.
A palavra louvor significa elogio, exaltação e reconhecimento sincero. Louvar é uma forma de expressar a Deus o quanto Ele é maravilhoso. Você conhece alguém que possa fazer o que Deus faz? No Salmo 100, Davi diz que “Ele nos fez” (v. 3). Ele nos criou e redimiu. Quem mais poderia fazer isso por nós?
Deus é maravilhoso, não é? Não existe ninguém como Ele. Nem nos Céus nem na Terra. “Ele é bom, e o Seu amor leal é sincero”, diz o salmista (v. 5). Cada vez que expressamos nosso amor e admiração por Ele, estamos em atividade de louvor. Há muitas maneiras de fazer isso. A oração é um meio de dizer a Ele que O amamos, e o estudo da Bíblia é uma forma preciosa de demonstrarmos o que sentimos por Ele. Cantar é uma forma artística de louvar o nome de Deus.
Em geral, quando a igreja se une em adoração, o elemento do louvor musical está presente. Nessas reuniões, a alegria é a marca distintiva. Afinal, o próprio Deus pergunta: “Com quem vocês Me compararão? Quem se assemelha a Mim?” (Is 40:25). Abra seu coração em louvor. Permita que a alegria do Céu invada sua vida e adore o Senhor com coração feliz e satisfeito.

domingo, 19 de julho de 2020

EXPLORANDO DEUTERONÔMIO 6


Que todas estas palavras que hoje lhe ordeno estejam em seu coração. Ensine-as com persistência a seus filhos. Converse sobre elas quanto estiver sentado em casa, quando estiver andando pelo caminho, quando se deitar e quando se levantar. Deuteronômio 6:6, 7

É comum ouvirmos dizer que estamos vivendo tempos difíceis neste mundo, e esse, realmente, é um fato inegável. A família, por exemplo, tem sofrido todo tipo de ataques. Nesse contexto, o grande alvo têm sido os filhos. Percebem-se cada vez mais jovens que, desnorteados, se entregam às paixões mundanas, à vida dissoluta. As drogas têm invadido os lares trazendo discórdia entre pais e filhos. Diante da gravidade desse cenário crítico, precisamos nos levantar em favor dos nossos filhos.
Depois que minha filha, Heloísa, nasceu, passei a pesquisar mais os textos bíblicos que me orientassem quanto à educação de filhos. Foi então que me deparei com Deuteronômio 6. Nesses versos, Deus me apresentou uma metodologia de ensino singular para o meu papel na educação espiritual da minha filha.
Inicialmente pude concluir que Deus estava me conferindo uma ordem que ficou evidente nas palavras do verso 6: “que hoje lhe ordeno”. A seguir, notei que as admoestações descritas ali eram destinadas aos pais. O texto é claro quando, no início do verso 7, Moisés diz: “Ensine-as com persistência a seus filhos”. Não podemos terceirizar essa responsabilidade à igreja. O que nossos filhos aprendem lá, com certeza, é importante, mas não podemos contar somente com esses ensinos. Também não podemos delegar essa atividade aos avós e aos parentes. Eles podem ajudar nesse processo, porém o texto é claro ao delegar aos pais a tarefa de ensinar.
Por último, entendi que é necessário ensinar minha filha o tempo todo. Percebi que o culto doméstico é importante e que as idas à igreja também são; porém, não são o bastante. Os ensinamentos bíblicos devem ir além das paredes da igreja e de casa. Eles devem ser incluídos no cotidiano. A partir dali, passei a compreender que preciso encontrar maneiras de incorporar orientações divinas em atividades comuns do dia a dia, enquanto passeamos, brincamos ou até mesmo lavamos a louça.
Hoje temos mais uma oportunidade para pedirmos ajuda. Temos um Deus maravilhoso que está muito interessado na salvação dos nossos filhos. Vamos nos levantar suplicando forças a Ele para seguirmos as orientações descritas em Deuteronômio 6. No cenário caótico no qual vivemos, criar filhos que desenvolvam uma fé pessoal e nutrida por Jesus é a maior necessidade.
Samara Vieira Siqueira da Rocha

sábado, 18 de julho de 2020

DEUS É QUEM SABE


Em vez disso, devíeis dizer: Se o Senhor quiser, não só viveremos, como também faremos isto ou aquilo. Tiago 4:15

Sempre há pessoas queixando-se de que “a vida não é justa”. Mas sob que critérios o julgamento que leva a essa conclusão é feito? Os critérios humanos? Os divinos? No primeiro caso, há sempre a motivação da vontade própria, de ideais particulares, das más escolhas e de outros aspectos que não raramente dão aos nossos projetos um leve colorido egoísta e certa tendência ao esquecimento de Deus. Se uma pessoa se fecha em si para elaborar seus planos e alimentar sonhos, se utiliza erradamente o livre-arbítrio nas escolhas que faz e colhe maus resultados como consequência natural, é o caso de se perguntar: “Onde está a injustiça da vida?” Afinal, a toda semeadura segue-se a colheita correspondente.
No segundo caso, o dos critérios de Deus, será que a declaração de que a vida não é justa não questionaria Sua justiça? Ele sabe o que faz, mesmo quando o que desejamos não é exatamente o que recebemos. Todos os feitos de Deus na natureza, assim como em nossa vida, dão “testemunho do cuidado paternal de nosso Deus e do desejo que Ele tem de tornar Seus filhos felizes” (Ellen White, Caminho a Cristo, p. 10). Infelizmente, porém, muitas vezes nos esquecemos disso e tomamos a vida nas próprias mãos. Refletindo sobre isso, Elizeu Lira escreveu: “Estamos sempre fazendo planos e mais planos, sem levar em conta o preenchimento de nossos mais fortes clamores interiores por Deus, mas a Bíblia é clara e precisa como um ‘feixe’ de raio laser: Nada sabemos do futuro” (A Ilusão de Avatar e a Realidade do Céu, p. 31).
Por isso, Tiago dirigiu o conselho de hoje a seus leitores, incluindo nele a advertência quanto ao caráter imprevisível da vida: “Vós não sabeis o que sucederá amanhã. Que é a vossa vida? Sois, apenas, como neblina que aparece por instante e logo se dissipa” (v. 14). Mais inesperadamente do que imaginamos, tudo pode mudar. Mesmo assim, não precisamos viver aterrorizados por essa possibilidade. Para nossa segurança presente e futura, precisamos nos curvar à soberania do Pai, único meio de verdadeiramente desfrutar a vida, seja celebrando a conquista de nossos ideais, seja conservando a paz, a confiança e a esperança Nele quando tudo for escuridão. Ele sempre tem preparado uma farta mesa de bênçãos. Em algum momento, nos aproximaremos dela para nos fartarmos. Com Ele, sempre teremos razões para louvar, hoje e amanhã, assim como foi no passado.

sexta-feira, 17 de julho de 2020

A BATALHA DA ADORAÇÃO


Pois a batalha não é de vocês, mas de Deus. 2 Crônicas 20:15

Você conhece a história da batalha vencida pelos cantores? Ela é narrada na Bíblia em 2 Crônicas 20. Foram informar ao rei de Judá que um exército enorme atacaria seu povo. A reação de Josafá ensina que notícia ruim se combate com oração, jejum e confiança em Deus.
Quando o povo se reuniu, o rei se levantou diante da congregação e fez uma oração fervorosa: “Não sabemos o que fazer, mas os nossos olhos se voltam para Ti” (v. 12). Todos, grandes e pequenos, até mesmo os bebês de colo participaram daquele culto. Rasgaram o coração diante do Senhor, e a resposta de Deus veio por intermédio de um homem chamado Jaaziel, que garantiu que o Senhor lhes daria a vitória sem que eles precisassem disparar uma única flecha. Então, os cantores começaram a louvar o Senhor. Em resposta, o Senhor entrou pessoalmente no combate em favor de Seu povo. Os inimigos lutaram entre si, e o povo de Deus venceu sem guerrear.
Quer saber como enfrentar uma batalha impossível? Inicie com adoração. Quando a adoração começa, a batalha termina. Quando você louva no meio das dificuldades, o inimigo fica confuso.
Eu sei de uma coisa: todas as vezes em que o povo de Deus ora e jejua, o Eterno libera Seu poder sobrenatural em favor dele. E, quando o povo de Deus se reúne coletivamente com o mesmo propósito de adoração, Deus converte o ataque do inimigo em bênçãos para Seu povo. Tudo o que Josafá encontrou no campo de batalha foram cadáveres. As bênçãos foram tantas que eles levaram três dias para recolher os despojos.
Depois dessa grande vitória, Josafá e o povo retornaram para Jerusalém e se dirigiram diretamente ao templo adorar o Senhor. Eles louvaram antes, durante e depois da batalha. Foi uma vitória extraordinária! Se Deus pode fazer isso por uma nação, imagine o que pode fazer por você! Ele pode mudar a situação se você “se humilhar e orar”. Ele pode ajudá-lo em Sua batalha pessoal.
A adoração é uma arma poderosa nesse conflito final. Não devemos querer nada que não venha das mãos de Deus, mas devemos querer tudo o que Deus tem para nós.

quinta-feira, 16 de julho de 2020

UMA TERRA PLANA?


Ele é o que está assentado sobre a redondeza da Terra, cujos moradores são como gafanhotos; é Ele quem estende os céus como cortina. Isaías 40:22

É comum a crença de que muitos no mundo antigo pensavam que a Terra fosse plana. No entanto, a maioria das pessoas, por várias razões, entendia que a Terra era redonda. Mesmo assim, ainda hoje, alguns alegam que a Bíblia ensina que a Terra é plana.
Leia Apocalipse 7:1; 20:7, 8. Qual é o contexto desses versos? Eles ensinam o conceito de uma Terra plana?
João, o autor desses textos, escreveu uma profecia do fim dos tempos, descrevendo os quatro anjos do Céu “em pé nos quatro cantos da Terra, conservando seguros os quatro ventos” (Ap 7:1). Ele repetiu a palavra “quatro” três vezes para ligar os anjos aos quatro pontos cardeais.
Em suma, ele apenas usou linguagem figurada, como fazemos hoje quando dizemos, por exemplo, que “o Sol está se pondo” ou que o vento “veio do oriente”. Insistir em uma interpretação literal de textos proféticos quando o contexto indica uma ideia figurativa de norte, sul, leste e oeste, é tirar essas passagens do contexto e fazê-las ensinar algo que não ensinam. Afinal, quando Jesus disse: “Porque do coração procedem maus desígnios, homicídios, adultérios, prostituição, furtos, falsos testemunhos, blasfêmias” (Mt 15:19), Ele não estava falando sobre fisiologia, nem do coração humano literal. Jesus usou uma figura de linguagem para defender um argumento moral.
O que Jó 26:7-10 e Isaías 40:21, 22 ensinam sobre a natureza da Terra? A Terra está suspensa no espaço e é redonda. Em Jó 26:7, a Terra foi descrita como estando suspensa no espaço: “Ele estende o norte sobre o vazio e faz pairar a Terra sobre o nada.” A Terra é “um círculo” ou esfera (Jó 26:10). Isaías 40:22 declara: “Ele é o que está assentado sobre a redondeza da Terra, cujos moradores são como gafanhotos; é Ele quem estende os céus como cortina.”
Coloque-se no lugar dos que viveram há milhares de anos. Com base nas evidências, você estaria convencido de que a Terra se move ou de que ela permanece imóvel? Acreditaria que ela é plana ou redonda?

terça-feira, 14 de julho de 2020

A Ponte Sobre o Abismo


"O homem foi originalmente dotado de nobres faculdades e de uma mente equilibrada. Era um ser perfeito e estava em harmonia com Deus. Seus pensamentos eram puros e seus desejos eram santos. Mas, por causa da desobediência, sua mente se tornou pervertida e o egoísmo suplantou o amor. Por causa da transgressão, sua natureza tornou-se tão enfraquecida  que ele, por sua própria força, não mais conseguia resistir ao poder do mal". (C.A. pág. 16).

          Desde sua criação, o ser humano é considerado como a "máquina" perfeita. Isso não sou eu quem digo, mas sim, médicos, cientistas, religiosos, etc, e isso tem sua verdade. Deus ao criar os céus, terra, mar e as fontes das águas e tudo o que neles há, disse que tudo era bom. Simplesmente por esse fato já deveríamos crer, mas há outras evidências que constatam tal afirmação.

          A Bíblia diz em Genêsis 3:8, que quando o Homem e Mulher ouviram a voz do Senhor Deus, esconderam-se da presença dEle entre as árvores. Toda a pureza e mente equilibrada que tinham se dissipou, tudo devido à transgressão. A partir de então, criou-se um "abismo" entre o ser humano e Deus. 

          Sabe-se que abismo é uma profunda cavidade, um precipício e que, raramente, não há nada que ligue uma extremidade à outra. Quando alguém cai em abismo no sentido literal é quase certo que o indivíduo não escape com vida. Trazendo este pensamento para o lado espiritual, não é muito diferente. 

          Quando nos afastamos de Deus, criamos esse abismo e possivelmente nos jogamos no precipício, muitas vezes devido ao fracasso, por achar que a luta não vale a pena, pelo simples fato de perder a esperança, ter a fé abalada, mas para tudo isso acabar basta fazer uma única coisa: Clamar. "Das gloriosas altura, ouviu-se a voz divina numa mensagem de conforto e esperança". (Caminho a Cristo. p. 19). Dessa maneira, clamando, é que foi revelado à Jacó o que poderia suprir a necessidade de seu coração: Um Salvador. E o mesmo acontece com você.

          Cristo Jesus é o único meio de comunicação entre Deus e o homem. Ele fez a conexão entre a humanidade caída, fraca e desamparada e a fonte do poder infinito. Ele é a Ponte sobre o abismo. É o que te tira desse mais profundo abismo e te leva para Sua maravilhosa luz.

Se entregue a Jesus todos os dias e ganharás o galardão que Ele te dará.





Anderson Souza