“Vendo a mulher que a árvore era boa para se
comer, agradável aos olhos e árvore desejável para dar entendimento, tomou-lhe
do fruto e comeu e deu também ao marido, e ele comeu” (Gn 3:6).
É posssível pensar que a indústria publicitária obteve seu exemplo
paradigmático de como vender seus produtos a partir da história do Éden. O
diabo apresentou o fruto da árvore proibida de maneira a criar em Eva o desejo
de querer mais do que ela já possuía, e fazê-la pensar que precisava de algo de
que realmente não necessitava. Genial! A queda de Eva é uma demonstração dos
três passos que cada um de nós toma quando cai na cobiça: Ver, querer e pegar.
A cobiça pode ser um pecado silencioso. Assim como a luxúria, ela se
esconde por trás do véu do nosso corpo. Mas quando finalmente produz frutos, é
devastadora! Ela pode prejudicar relacionamentos, deixar cicatrizes em nossos
queridos, e nos esmagar com a culpa depois.
Deixe a cobiça emergir, e ela passará por cima de qualquer princípio. O
rei Acabe viu a vinha de Nabote, desejou-a, e ficou aborrecido até que sua
esposa, a rainha Jezabel, matou Nabote por causa da vinha (1Rs 21). Acã não
pôde resistir quando viu uma capa, prata e ouro. Ele então os cobiçou e tomou-os
para si (Js 7:20-22).
A cobiça é, por fim, apenas uma outra forma de egoísmo.
A cobiça é, por fim, apenas uma outra forma de egoísmo.
“Se o egoísmo é a forma predominante do pecado, a cobiça pode ser
considerada a forma predominante do egoísmo. Isso é sugerido de maneira
impressionante pelo apóstolo Paulo. Ao descrever os ‘tempos difíceis’ da
apostasia final, ele retratou o egoísmo como a origem prolífica de todos os
males que predominarão, e a cobiça como seu primeiro fruto. ‘Pois os homens
serão egoístas, avarentos, jactanciosos, arrogantes’ [2Tm 3:2]” (John
Harris, Mammon [Mamon], Nova York: Lane & Scott, 1849, p.
52).
Fonte: https://mais.cpb.com.br/licao/vejo-quero-pego/
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