Dirige os meus passos, conforme a Tua palavra; não permitas que nenhum pecado me domine. Salmo 119:133, NVI
No dia 15 de dezembro de 2017, sofri uma escoriação pequena e insignificante no dedo médio da mão direita. Sangrou um pouco por alguns segundos e parou rapidamente. Sete dias depois, em 22 de dezembro, acordei com aquele pequeno e “insignificante” ferimento causando estragos em meu corpo. Meu dedo médio estava inflamado, muito inchado e extremamente dolorido. Eu não havia protegido o pequeno ferimento da exposição a bactérias – na verdade, nem pensei nisso.
No dia 24 de dezembro, eu estava na sala de emergência de um hospital local precisando de antibióticos orais. No dia 26 de dezembro, meu médico receitou um antibiótico mais forte, mas na noite de quarta-feira, 27 de dezembro, com calafrios percorrendo meu corpo, fui internada no hospital local, tratada com antibióticos intravenosos e com uma cirurgia da mão agendada para o dia seguinte.
O pequeno e “insignificante” arranhão que sofri em 15 de dezembro tornou-se o portal de bactérias para a infecção instalada na articulação do meio do meu dedo. A cirurgia era necessária para limpar a articulação e aliviar a pressão perigosamente alta que restringia o fluxo sanguíneo para a área, que poderia causar lesões permanentes ou a morte daquele dedo por falta de oxigênio. Seis meses depois daquele pequeno ferimento, meu dedo ainda não estava completamente curado. Ainda estava dolorido e inchado, eu não conseguia dobrá-lo completamente e precisei de fisioterapia para recuperar seu funcionamento normal.
Essa experiência me lembra da gravidade do pecado, os “pequenos” pecados em minha vida que parecem insignificantes: uma mentirinha inocente contada para me proteger de revelar uma verdade que não quero que seja conhecida – ou fofoca, in- veja ou malícia no meu coração. Embora não sejam considerados pecados hediondos como o adultério, abuso sexual infantil ou o assassinato, eles ainda podem infeccionar, tornar-se habituais, multiplicar-se e separar-me de Deus. Eles podem restringir o crescimento espiritual e levar à morte eterna.
Ellen G. White escreveu no livro Caminho a Cristo, p. 24: “A ‘luz verdadeira, que alumia a todo homem que vem ao mundo’ (Jo 1:9), ilumina também os secretos escaninhos da alma, e as coisas ocultas das trevas se põem a descoberto”. Eu frequentemente invoco o Espírito Santo, minha Luz, para iluminar e erradicar esses “pequenos” pecados do meu coração e me levar a uma intimidade mais profunda com Deus.
Terry Roselmond-Moore
Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/pequeno-mas-devastador/
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