Portanto, amados, enquanto esperam estas coisas, empenhem-se para serem encontrados por Ele em paz, imaculados e inculpáveis. 2 Pedro 3:14
O ano
era 1845. Duas embarcações partiram da Costa Britânica em direção ao gelado
Ártico. A expedição era liderada por John Franklin, oficial da Marinha Real do
Reino Unido e explorador experiente. Ele já havia feito outras três viagens
semelhantes, mas aquela seria a mais importante. No entanto, nada saiu como
planejado. Os navios nunca voltaram, e todos os 133 tripulantes morreram.
A história
diz que a viagem deveria durar cerca de três anos. Havia suprimentos, mas o
carvão que levaram só era suficiente para duas semanas. Enquanto faltava
combustível, sobrava entretenimento. Eles levaram uma biblioteca com mais de
mil volumes, instrumentos musicais e jogos de tabuleiro. Não havia roupas
próprias para o frio. O único traje disponível era o uniforme da Marinha.
Inexplicável. A certa altura da viagem, o mar gelado invadiu o convés, congelou
a água ao redor do leme, e o navio ficou preso no meio do oceano.
Os
marinheiros começaram a sair dos navios com seus uniformes de gala, alguns
pertences e quase nenhuma esperança de resgate. Você consegue imaginar a cena
de desespero? Foram encontrados, nos cinco anos seguintes, os restos da
expedição espalhados pelo mar congelado. Muitas perguntas ainda permanecem sem
resposta diante dessa estranha história. A principal delas talvez seja: Como
homens tão experientes partiram para uma viagem de tamanha magnitude estando
tão despreparados?
E quanto a
nós? Se a vida espiritual pudesse ser interpretada como uma grande travessia,
será que estaríamos levando o essencial em nossa embarcação? Será que temos
feito o devido preparo? Infelizmente, muitas vezes o que se vê é uma incrível
contradição em nossa experiência de fé. Declaramos estar de passagem por aqui,
mas, às vezes, nossa bagagem denuncia algo bem diferente. Professamos que nosso
destino é o Céu, mas o que levamos parece dizer que gostaríamos de ficar aqui
para sempre. Muito tempo conectados, pouco tempo ajoelhados. Muito acesso a
notícias, pouco estudo da Palavra. Muitas postagens, pouco testemunho. Muita
diversão, pouca consagração.
Enquanto
estivermos em nossa viagem rumo ao Céu, que as pessoas ao nosso redor vejam que
nossa marca é a pureza e a consagração.
Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/preparo-2/
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