Porque os vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos não sabem coisa nenhuma, nem tampouco terão eles recompensa, mas a sua memória fica entregue ao esquecimento. Eclesiastes 9:5
Alguns dos argumentos modernos mais populares para “provar” a teoria da imortalidade natural da alma são as experiências de quase morte. Em seu livro, Vida Depois da Vida: O que acontece quando uma pessoa morre? Uma pesquisa séria e impressionante do fenômeno da sobrevivência à morte física (Rio de Janeiro, RJ: Editorial Nórdica, 1979), Raymond A. Moody Jr. apresentou os resultados de seu estudo de cinco anos acerca de mais de cem pessoas que experimentaram “morte clínica” e foram reanimadas. Essas pessoas afirmaram ter visto um ser de luz amoroso e caloroso antes de voltarem à vida. Isso tem sido considerado “prova incontestável da sobrevivência do espírito humano depois da morte” (contracapa). Muitos outros livros promovem a mesma ideia (veja a lição 2).
Por que os relatos bíblicos de ressurreição não falam sobre uma existência consciente enquanto as pessoas ressuscitadas estiveram mortas? 1Rs 17:22-24; 2Rs 4:34-37; Mc 5:41-43; Lc 7:14-17; Jo 11:40-44
Todas as experiências de quase morte relatadas na literatura moderna são de pessoas consideradas clinicamente mortas, porém não mortas de fato, em contraste com Lázaro, que estava morto havia quatro dias e cujo cadáver estava apodrecendo (Jo 11:39). Os que ressuscitaram nos tempos bíblicos jamais mencionaram qualquer experiência de vida após a morte, seja no paraíso, no purgatório ou no inferno. Esse é um argumento do silêncio, mas está de pleno acordo com os ensinamentos bíblicos sobre o estado inconsciente dos mortos!
Mas e as experiências de quase morte? Se aceitarmos o ensino da inconsciência dos mortos (Jó 3:11-13; Sl 115:17; 146:4, Ec 9:10), restarão duas possibilidades principais: ou se trata de uma alucinação psicoquímica natural sob condições extremas, ou pode ser uma experiência enganosa sobrenatural satânica (2Co 11:14). O engano satânico poderia ser a explicação, porque, em alguns casos, as pessoas afirmam ter falado com parentes mortos! Contudo, pode ser uma combinação dos dois fatores.
Portanto, é crucial nos apegarmos à Bíblia, independentemente das experiências que contradizem a Palavra, sejam essas experiências nossas ou de outras pessoas.
As EQMs muitas vezes vêm com o selo de aprovação científica. O que isso nos ensina sobre o cuidado que devemos ter até mesmo com o que a “ciência” supostamente “prove”?
Fonte: https://mais.cpb.com.br/licao/enganos-do-tempo-do-fim-2/#licaoSegunda
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