quarta-feira, 30 de novembro de 2022

OS SANTOS NO PURGATÓRIO

 Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem. 1 Timóteo 2:5

A Igreja Católica Romana defende que os mortos que não merecem o inferno, mas que ainda não estão prontos para o paraíso, podem ter seus pecados purgados no purgatório e então ascender ao paraíso. Seus sofrimentos no purgatório podem ser reduzidos pelas orações e penitências dos entes queridos, bem como por outros atos em favor dos mortos.

O Catecismo da Igreja Católica é explícito sobre o purgatório: “Os que morrem na graça e na amizade de Deus, mas não de todo purificados, embora seguros da sua salvação eterna, sofrem depois da morte uma purificação, a fim de obterem a santidade necessária para entrar na alegria do céu. [...] A Igreja recomenda também a esmola, as indulgências e as obras de penitência a favor dos defuntos” ([São Paulo: Edições Loyola, 2022], p. 290, 291).

Leia Eclesiastes 9:10, Ezequiel 18:20-22 e Hebreus 9:27. Como essas passagens refutam a teoria do purgatório?

O dogma do purgatório combina a noção pagã de um inferno ardente com a prática pagã de orar pelos mortos. Esse dogma é inaceitável para os que creem nos seguintes ensinos bíblicos: (1) os mortos descansam inconscientemente nos túmulos (Ec 9:10); (2) a justiça de um ser humano não pode ser transferida a outro ser humano (Ez 18:20-22); (3) nosso único Mediador é Jesus Cristo (1Tm 2:5); e (4) a morte é seguida pelo juízo final, sem nenhuma segunda chance de arrependimento (Hb 9:27).

Uma implicação ainda mais séria é como a teoria antibíblica do purgatório distorce o caráter de Deus. “A obra de Satanás desde sua queda é representar mal nosso Pai celestial. Ele sugeriu o dogma da imortalidade da alma. [...] A ideia de um inferno que queima eternamente foi produção de Satanás; purgatório é sua invenção. Esses ensinamentos falsificam o caráter de Deus, como se Ele devesse ser considerado severo, vingativo, arbitrário e que não exerce o perdão” (Ellen G. White, Manuscript 51, 10 de dezembro de 1890). Em vez de mortos adormecidos, que aguardam a volta de Cristo, essa visão diz que eles estão no purgatório, sofrendo até que alguém os tire dali.

O que erros como o purgatório ou o tormento eterno nos ensinam sobre a importância da doutrina? O que acreditamos é importante, e não apenas em quem acreditamos?

Fonte: https://mais.cpb.com.br/licao/as-chamas-do-inferno/#licaoQuarta

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