“Portanto, amem os estrangeiros, porque vocês foram estrangeiros na terra do Egito” (Dt 10:19).
É difícil imaginar como, mesmo em seus tempos áureos, sob o reinado de Davi e Salomão, a nação de Israel tenha sido tão abençoada por Deus e ainda assim tenha oprimido os pobres, desamparados e fracos entre eles.
“Portanto, visto que pisam os pobres e deles exigem tributo de trigo, vocês não habitarão nas casas de pedras lavradas que construíram, nem beberão o vinho das belas videiras que plantaram. Porque sei que são muitas as suas transgressões e que são graves os pecados que vocês cometem. Vocês afligem os justos, aceitam suborno e rejeitam as causas dos necessitados no tribunal” (Am 5:11, 12).
“O Senhor entra em juízo contra os anciãos do seu povo e contra os seus líderes. Ele diz: ‘Foram vocês que arruinaram esta vinha. O que roubaram dos pobres está na casa de vocês’” (Is 3:14).
Perguntas para consideração
1. Os israelitas precisavam se lembrar de que haviam sido “estrangeiros” no Egito. Por isso, deveriam tratar os estrangeiros e marginalizados como desejariam ter sido tratados quando estiveram na mesma situação. Essa verdade se relaciona com o evangelho, que liberta do pecado pelo sangue de Jesus? De modo paralelo, o que Jesus fez por nós deve impactar nossa maneira de tratar os outros, em especial os desamparados?
2. Podemos observar o sábado, entender a verdade sobre a morte, o inferno, a marca da besta e assim por diante. Isso é bom. Mas de que serve tudo isso se tratarmos os outros de maneira desagradável, oprimirmos os fracos e não fizermos justiça quando julgarmos uma situação? Por que devemos ser cuidadosos para não pensar que apenas saber a verdade é tudo o que Deus exige de nós? Isso é uma armadilha?
3. Que papel a fé deve ter em nos ajudar a entender os chamados “direitos humanos”?
Fonte: https://mais.cpb.com.br/licao/os-estrangeiros-no-meio-de-voces/
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